Eu venho insistindo sobre a fragilidade da Petrobrás, em função de a Companhia estar sendo utilizada pelo governo Dilma, como instrumento de política monetária, em prejuízo dos acionistas minoritários e enfim dos contribuintes em geral. Fonte: Petrobrás em prejuízo, escrito por mim em 01.08.2012.
O governo insiste em manter sob controle os preços dos combustiveis, por conta das eleições municipais deste ano. O governo Dilma, quer e quer de qualquer maneira, ganhar as eleições municipais, oferecendo ao público uma falsa impressão de que o país está na plena normalidade. Fonte: a mesma fonte do trecho acima, escrito por mim em 01.08.2012.
Veja a encrenca confirmada, no dia de ontem, 03.08.2012, noticiado pelo jornal Folha de São Paulo. Os trechos que seguem seguem sem cortes, para análise mais apurada como ocorreu o prejuízo.
A Petrobras divulgou nesta sexta-feira que teve prejuízo de R$ 1,346
bilhão no segundo trimestre do ano. Segundo a empresa, a desvalorização
cambial foi determinante para as perdas. Esse foi o primeiro resultado negativo desde o primeiro trimestre de 1999, quando o prejuízo foi de R$ 1,5 bilhão.
"A desvalorização do real afetou de maneira relevante o resultado
financeiro, pelo nosso endividamento denominado em dólares, mas também
os custos dolarizados da companhia", disse em comunicado.
Além disso, lista como problemas despesas extraordinárias com poços
secos e menor exportação de petróleo fruto da menor produção devido às
paradas programadas com vistas ao aumento da eficiência e segurança
operacional. O lucro operacional foi de R$ 5,282 bilhões, 55% inferior ao registrado no trimestre anterior.
Um dos maiores impactos para o prejuízo foi o desempenho da área de
Abastecimento, responsável pelas importações de derivados (gasolina e
diesel, principalmente), que teve prejuízo de R$ 7 bilhões, contra
prejuízo de R$ 2,2 bilhões um ano antes.
O endividamento líquido da empresa aumentou em reais 29% em relação ao
final do ano passado, em decorrência de captações de longo prazo, das
reduções nas disponibilidades e do impacto da depreciação cambial de
7,8%.
Presidente Dilma, quer e quer ganhar eleições municipais, mesmo que quebre a Petrobrás. Ela é competente para manter popularidade às alturas, mas é incompetente na gestão administrativa/financeira do Estado brasileiro.
Ossami Sakamori, 68, engenheiro civil, foi prof. da UFPR
Twitter: @sakamori10
Um comentário:
"Saka", você já tinha previsto que isso aconteceria e acabou acontecendo mesmo. A Petrobrás está em sérios apuros. E o pior é que nosso povo diz que a Presidenta está fazendo um grande governo... Pobre Brasil !!!
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