sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Um bom fim de ano!

 


Praticamente, hoje é último dia útil do ano e véspera de adentrar ao período de um novo governo, o do Presidente da República, Lula da Silva, PT/SP, recém eleito.  Com espanto do aparato policial, todo efetivo da Secretaria de Segurança do DF e da Polícia Federal de Brasília, cerca de 8 mil, nunca dantes visto numa cerimônia de posse de um Presidente da República, sobretudo em se tratando de figura que, em tese, reúne "popularidade" perante a população.   Atiradores de elite estarão posicionados em pontos estratégicos para abater qualquer ameaça ao novo Presidente da República.  Ainda, assim, segundo a grande imprensa, foi recomendado ao Lula da Silva, o uso de colete de bala.  Este é o clima que envolverá a transmissão de cargo, querendo ou não, que acontecerá na primeira hora do dia 1º de janeiro de 2023. 

         Tirando o "clima de guerra", entre os apoiadores do Jair Bolsonaro e do Lula da Silva, para os pobres mortais como eu e milhões de pessoas que compõe a população brasileira, numa nova estimativa do IBGE de 208 milhões de indivíduos, estarão mais preocupados com o quadro da economia do País para o próximo ano, diante do quadro mundial de estagflação, um quadro de estagnação somado ao de inflação alta.   A economia global, no que o Brasil está inserido, é de continuidade da situação da economia global, com inflação alta e baixa demanda.   O Brasil é um país que depende muito do mercado externo, tanto na importação de insumos tecnológicos ou na exportações de commodities, sobretudo de minérios de ferro e de produtos agrícolas, portanto, o desempenho do País depende mais do mercado externo do que do mercado interno.  

        No front interno, até que o novo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explique bem o que seria o seu "arcabouço fiscal" ou um novo termo dado à sua "âncora fiscal" que pressupõe que ele esteja se referindo à "política fiscal", o mercado financeiro e os empresários de grande porte que produzem maior parte das riquezas ao País, vão adiar os investimentos importantes até que se saiba o que exatamente quer o acadêmico e ministro Fernando Haddad.  Na prática, o novo ministro da Fazenda, pediu ao atual ministro da Economia, a não renovação da isenção tributária por parte do Paulo Guedes, numa clara demonstração de que o Fernando Haddad virá com o voraz apetite de arrecadar impostos.   Há sinalizações de que haverá, também, a tributação sobre os dividendos para reforçar caixa para pagamento de novos encargos aprovados pela PEC da Transição.   

          No entanto, devida a condição excepcional do Brasil, o ano de 2023 deverá terminar com o crescimento econômico de no mínimo 2% e a taxa básica de juros Selic aos níveis atuais, de 13,75%, já observada no último trimestre de 2022. 

          Para todos vocês que acompanha este blog, desejo um  bom final de ano e  ano cheio de esperança para o próximo!

           Ossami Sakamori

            

quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

O discurso populista e a prática do Lula da Silva

 


Duas coisas me intrigam, com relação à troca de comando do País, se é que vai haver dentro da normalidade democrática.   O silêncio do atual Presidente da República, Jair Bolsonaro, PL/RJ e do aparato bélico para a posse do recém eleito, Lula da Silva, PT/SP.  

          O silêncio do Presidente da República que deixa o governo que deixa a Presidência, que já teve precedentes na recente história republicana.  O exemplo semelhante que me lembro, foi do Presidente Jânio Quadros que deixou a Presidência, com uma carta renúncia endereçada ao Congresso Nacional e tomou destino ignorado.   E, o segundo exemplo, foi do Presidente João Figueiredo, que não querendo passar a faixa presidencial para o seu sucessor José Sarney, MDB/MA, saiu pela portas do fundo, sem nenhum comentário.   João Figueiredo, para quem não se lembra, foi o último Presidente da República, um General da ativa, do regime militar, indicado pelo Alto Comando do Exército e referendado pelo Congresso Nacional. 

            Outro fato que me incomoda, só de imaginar, é a forma como é tratado a posse do Presidente da República, Lula da Silva, recém eleito por, segundo TSE, cerca de 52% dos eleitores.   Era de se esperar uma data festiva para o Partido dos Trabalhadores e para o próprio Lula da Silva, que se tornou elegível por manobra jurídica, de anulação da condenação decorrente "ladroagem" aos cofres públicos, especificamente, aos da Petrobras, na 13ª Vara Federal de Curitiba.   Explico: Em linguagem de leigo, o processo que teve a condenação confirmado pelo TRE da 4ª Região e confirmado pelo STJ, foi anulado com alegação de jurisdição.  Desde então, o processo de "ladroagem" passou a correr, na primeira instância da Justiça Federal do DF, começando do "zero".  É provável que o crime de "ladroagem", confirmado anteriormente, deverá cair em prescrição.  

         Deixando o julgamento do processo penal, de ladroagem de dinheiro público,  agora, correndo na Vara Federal do DF, o que me chama atenção é o aparato policial para garantir a segurança da posse do Presidente  Lula da Silva, recém eleito, no próximo dia 1º de janeiro, marcado para às 14 horas.  Serão mobilizados cerca de 8 mil agentes de segurança do governo de Distrito Federal e agentes da Polícia Federal e se necessário mais 15 mil militares que compõe a Força de Nacional de Segurança Pública.   No período da posse, serão proibido o posse de armas para cidadãos que tem o seu direito assegurado pela lei.  

          O que não entendo é esse aparato policial, nunca dantes vistas na posse de um Presidente da República, sobretudo do Lula da Silva que se acha o "pai dos pobres", o "salvador da pátria" dos 60 milhões de brasileiros famintos, segundo ele próprio afirmou na campanha eleitoral que o consagrou vencedor, segundo TSE.  Lula da Silva tem medo da população que o elegeu?

       Apenas, lembrando que no tempo de paz, o ainda Presidente da República, Jair Bolsonaro, PL/RJ, reuniu em manifestações pacíficas, no dia da Independência do Brasil, cerca de 400 mil brasileiros, na mesma esplanada dos Ministérios, vestido de cores da bandeira do Brasil.   Diga-se de passagem, sem nenhum aparato policial requerido pelo novo Presidente Lula da Silva para sua cerimônia de posse.  Lembrando ainda que o Jair Bolsonaro tomou posse no Hospital devido a facada que levou na sua campanha presidencial.  

         Uma coisa é certa, a equação matemática não está fechando: O discurso populista e a prática do Lula da Silva.  

                  Ossami Sakamori     

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Meu muito obrigado ao Jair Bolsonaro!


O ainda Presidente da República Jair Bolsonaro, não vê hora de deixar o comando do Palácio do Planalto e retirar-se da residência oficial da Presidência, o Palácio da Alvorada, onde permaneceu por 4 anos na condição do cargo que ocupa até a meia noite do dia 31 de dezembro.   Oficialmente, independente de receber ou não a faixa presidencial, à partir do dia 1º de janeiro do próximo ano, a poucos dias,  o Lula da Silva, assume como novo Presidente da República, conforme Constituição da República determina.  

            Jair Bolsonaro, segundo a grande imprensa, deve se despedir dos seus assessores e ministros e apoiadores mais próximo, no final da tarde de hoje, ainda, no Palácio da Alvorada.  Não se espera nenhum pronunciamento para a população que o apoiou durante os anos duros da pandemia e consequências econômicas devido à guerra da Ucrânia e Rússia.  Amanhã, segundo a grande imprensa, Bolsonaro, ainda na condição de Presidente da República, deve viajar para Flórida, nos Estados Unidos, no resort do ex-presidente americano republicano Donald Trump.   Deve viajar de avião presidencial da FAB, ainda, na condição de Presidente da República, sem previsão de retorno ao Brasil.

      Da minha parte, como um comentarista em macroeconomia, durante os 4 anos, teve em maior parte minha aprovação nas medidas macroeconômicas tomadas por seu ministro da Economia, Paulo Guedes, em conformidade com a teoria liberal da linha do pensamento do professor Milton Friedman da Universidade de Chicago.    Da pessoa do Presidente da República, vou lembrar do estilo "militar" nos seus atos pessoais, como as motociatas com os seus fieis seguidores.  


       Finalmente, quero dizer ao ainda Presidente da República, Jair Bolsonaro, meu muito obrigado, pela lição de tentar romper com as forças políticas dos vendilhões da República e de ter mostrado ao povo brasileiro que o País ainda tem tudo a ser conquistado.   

          Desejo ao mesmo tempo, ao Jair Bolsonaro, sua esposa Michelle e à filha Laura, um feliz é próspero Ano Novo!

              Ossami Sakamori

               

terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Nevasca nos Estados Unidos

 

Os Estados Unidos estão tomados com nevasca, a maior dos últimos 40 anos, contabilizando mais de 50 vítimas fatais em decorrência da tempestade de neve.  No extremo oriente, ainda no hemisfério norte, a nevasca castiga a península japonesa causando morte ao menos 17 pessoas, até ontem.  

     A realidade mostra um quadro oposto ao dos ambientalistas de plantão, como a Greta Thunberg, uma estudante sueca que notabilizou-se pela denúncia contra mudança climática, numa situação inversa do que se apresenta, hoje.  Greta Thunberg e alguns ambientalistas alertavam, a poucos anos, sobre aquecimento global, ao contrário do que está ocorrendo, hoje, no hemisfério norte.  


          O fato é que o planeta Terra tem tamanho de grão de areia, comparativamente ao Sol, que teria tamanho de uma bola de futebol.  A Terra gira em torno do Sol, recebendo energia positiva e uma tempestade magnética que atrapalha os meios de comunicação.  E, o Sol faz parte da Galáxia cuja distância se mede em ano luz.  Dentro deste contexto, a influência humana, negativa ou positiva, em mudanças climáticas é tão insignificante que seria como brincar de Deus, tentar alterá-las.  

            A natureza humana, sempre, se fez assim.  Aparecem pessoas que se acham os "donos do mundo", uns querendo dominar os outros, como que querendo brincar de Deus.  Todos querem ganhar a notoriedade no seu tempo.  O mundo está cheio deste tipo de gente, mas o planeta Terra e o sistema solar segue o seu curso, independente de quem faz parte dele.    

            E, finalmente, a nevasca no hemisfério norte, está castigando muitos os países que são carentes de fornecimento do gás russo, bloqueado que foi pelo conflito entre Ucrânia e Rússia.   Isto nos deixa lição de que a humanidade terá que viver sem conflitos, se ainda quer continuar existir no planeta Terra.

             Ossami Sakamori


domingo, 25 de dezembro de 2022

10 meses de guerra entre Ucrânia e Rússia

 


Há 10 meses afirmei que o conflito entre Ucrânia e Rússia iria causar a crise econômica global, maior do que da crise hipotecária de 2008, em decorrência da quebra do Lehman Brothers nos Estados Unidos.   Pois, infelizmente, o quadro que se apresenta é pior do que se possa imaginar, além de não ver para os próximos meses o fim da guerra entre os dois países.  

               Vocês se lembram que dois dias após a invasão russa aos territórios ocupados da Ucrânia, a União Europeia alijou a Rússia da compensação financeira SWIFIT do sistema bancário internacional.   No entanto, o bloqueio econômico contra Rússia, acabou terminando em tiro no pé para os europeus.  Enquanto perdura o bloqueio econômico, a Rússia encontrou a saída para o bloqueio econômico fazendo intercâmbio comercial, incluindo petróleo e gás, com a China e Índia, seus vizinhos.  Putin faz, também, parceria com o Irã, para fornecimento de mísseis conhecidos como "drones balísticos", de alta precisão.  

         Na última semana, o presidente Zelensky fez uma visita aos Estados Unidos na tentativa de ter o fornecimento de "drones balísticos" de alta precisão, semelhante aos dos iranianos.   A viagem do Zelensky serviu, também, para pedir socorro financeiro para enfrentamento da guerra e da posterior reconstrução do país, num montante que, segundo a imprensa internacional, poderá ser de até US$ 40 bilhões.             Enquanto isto, Putin já deu cidadania russa para a população dos territórios ocupados, conforme mapa acima, fornecendo passaporte russo e permitindo livre trânsito dos "ucranianos" das províncias ocupadas ao território russo.   Concomitante ao passaporte russo, a população da zona ocupada, recebeu conversão da moeda ucraniana pelo rublo russo.   Desta forma, fica cada dia mais distante a devolução do território ocupado pela Rússia.   E... a guerra deve continuar por longo tempo.  

        Os últimos movimentos do Putin foram as explosões "propositais" dos gasodutos, para deixar cada vez mais difícil a situação energética na Zona de Euro e Reino Unido.  Alguns países da Zona de Euro, diante da situação, estão fazendo contrato de fornecimento de gás liquefeito, com os árabes do Oriente Médio, por via marítima, transportados em navios tanques.   Com a entrada de inverno, os europeus estão sofrendo com a falta de gás russo, que eram importados via gasodutos terrestres e marítimas.  

          Enquanto não houver solução do conflito Ucrânia x Rússia, os países da Zona de Euro e Reino Unido vão continuar com a atual situação, a de estagnação e inflação, somados, denominado de "estagflação".  O resultado é que a crise econômica da Europa, somado à inflação acima da média dos Estados Unidos e crescimento abaixo da média dos últimos anos da China, o mundo global vai continuar, no próximo ano, 2023, no meio do redemoinho da crise econômica global.   

        Dentro do contexto global, por mais que tenha a boa vontade e com as suas âncoras fiscais, o novo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vai encontrar muita dificuldade em fazer o Brasil na bonança de crescimento econômico, com inflação contida nos patamares atuais.

           Ossami Sakamori 

sábado, 24 de dezembro de 2022

Feliz Natal !

Crédito da imagem: Capitalist

Hoje é véspera de Natal, dia de nascimento de Cristo para os cristãos católicos e evangélicos.  Para demais crenças, é o dia de conciliação com as pessoas mais próximas e de amigos do dia a dia, comercial ou profissionalmente.

            Desejo para os assíduos amigos deste blog, recentes e antigos, um feliz Natal junto dos seus familiares e amigos!    E, o trenó do Papai Noel, lhes entregue os mais desejados  presentes no próximo ano, cheio de alegria e esperança!

               Feliz Natal !

               Ossami Sakamori 

                        

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Se cuida, ministro Fernando Haddad !

 


Ao contrário do que afirma o novo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o novo governo, a do recém eleito Presidente Lula da Silva, não vai encontrar o "rombo fiscal" de R$ 50 bilhões, no resultado fiscal de 2022, do governo do Presidente Bolsonaro, como afirmara anteriormente.  Ao contrário do "rombo fiscal" ou o "déficit primário", que vem desde a crise econômica/financeira da Presidente Dilma em 2014/2015, o Presidente Bolsonaro vai entregar o Governo com o "superávit primário" ou a "sobra de caixa" do resultado primário em R$ 34 bilhões, pela última estimativa.   

            

          O gráfico acima mostra a evolução das contas públicas do Governo federal, demonstrando claramente, os sucessivos déficit primários ou o rombo fiscal, com o déficit primário acentuado no ano de 2020, o ano da pandemia Covid-19.  De lá para cá, o ministro da Economia Paulo Guedes, do governo do Presidente Bolsonaro, vem tomando medidas econômicas que resultou na reversão da situação de "rombos ficais" ou "déficit primários" citados pelo novo ministro da Fazenda, o Fernando Haddad.   O resultado das contas fiscais de 2022 é o primeiro "superávit primário" desde o desastre da política econômica da Presidente Dilma Rousseff, PTB/MG.   

           Ontem, foi aprovado pelo Congresso Nacional o PEC da Transição proposto pelo Presidente Lula, recém eleito, no valor de R$ 145 bilhões, adicionais à LDO de 2023, aprovada em julho deste ano.   Vai ser um desafio para o novo ministro da Fazenda em manter o "superávit primário" em 2023, apesar do aumento de gastos adicionais proposto pela Transição do Governo federal.   Ao invés de 26 ministérios, o Fernando Haddad terá que conter o apetite de novos 38 ministros do organograma do governo Lula, além de administrar os novos gastos propostos e aprovados pelo Congresso Nacional.

          Como acadêmico que ele é, o professor Haddad que inventa os novos termos para o mercado financeiro, como "âncora fiscal" ou "arcabouço fiscal", que confundem os leitores leigos, mas nada mais do que a repaginação da "política fiscal" ou da "política econômica".   Os jornalistas da área econômica, já estão adotando os novos termos, só não sei dizer se os analistas econômicos globais entenderão os termos do ministro Fernando Haddad.    

         Enfim... O ministro da Fazenda, Fernando Haddad mentiu ao dizer que herdará o rombo fiscal de R$ 50 bilhões do governo anterior.   Bem ao contrário, o novo governo deverá receber do governo anterior, com um superávit primário, sobra de caixa, acima de R$ 30 bilhões e vai gastar R$ 145 bilhões a mais do que estava previsto na LDO/2023, aprovada em julho passado.  Eu, como simples cidadão brasileiro, só torço para que o novo ministro Fernando Haddad tenha "pulso firme" para não cair no encanto da administração pública, preocupado em criar novos termos na velha macroeconomia. 

            Ossami Sakamori

                 

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Troca troca entre Arthur Lira e Lula

 

Ontem,  o PEC da Transição, como ficou conhecido o Projeto de Emenda Constitucional que aumenta os gastos do Governo federal em R$ 145 bilhões, para o primeiro ano do Governo Lula, que se inicia no próximo dia 1º de janeiro.  Muitos políticos consideraram como capitulação do Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, à vontade do Presidente Lula, recém eleito.   Ledo engano, o Presidente da Câmara dos Deputados fez o seu jogo político, com vistas à permanência dele como Presidente da Câmara dos Deputados, na próxima legislatura que começa no dia 1º de fevereiro do ano que vem.

            O Presidente Lula, tinha apresentado proposta de PEC da Transição a vigorar durante o seu período de governo que só termina, em tese, no dia 31 de dezembro de 2026.   Com redução do prazo de vigência, o Presidente eleito terá que manter um bom relacionamento com o Arthur Lira e aceitar as constantes negociações, incluído nela a Presidência da Câmara do Deputados, à partir de fevereiro do próximo ano.   

           Ontem, mesmo, ainda na atual legislatura, o Presidente da Câmara conseguiu vitória expressiva com a aprovação do PEC da Transição com mais de 360 votos dentre 513 deputados.  Para aprovação do PEC seria necessário 308 votos ou a maioria absoluta de votos.   Com a aprovação do PEC com duração  de um ano, o Presidente Lula, terá que renegociar a renovação do PEC, todos os anos.   A cada ano uma nova negociação, provavelmente com o mesmo Arthur Lira, que deverá ser reeleito Presidente da Câmara na nova legislatura.  

           Além da notícia da aprovação do PEC - Projeto de Emenda Constitucional, uma outra inusitada foi dada pelo futuro Ministro da Justiça que destituiu do então indicado, ontem, a chefia do Polícia Rodoviária Federal, por ter "descoberto" um comentário do indicado sobre apoio aos atos do "Lava Jato", em que o seu chefe, Lula da Silva, foi objeto de condenação e prisão.  Foi nomeado, então, um novo Diretor Geral do órgão, um seu amigo, lotado no Departamento em Maranhão. 

              Uma outra novidade, noticiado pela grande imprensa é que o Vice-Presidente da República, Geraldo Alckmin irá assumir o Ministério da Indústria e Comércio, em função da desistência do então convidado, Josué Gomes, filho do José de Alencar, vice-Presidente na gestão anterior do Presidente eleito Lula da Silva.  Geraldo Alckmin, PSB, certamente vai ocupar a "cota" do Partido na divisão de poderes do Governo Lula.   E, está cotado para ocupar o Ministério dos Portos e Aeroportos, outro membro do PSB, o Márcio França.  

            Voltando ao assunto do comentário inicial, a relação Arthur Lira x Lula da Silva,  não se pode afirmar quem está comendo na mão de quem.  São coisas da política, a troca/troca favores entre diversos grupos políticos.  

               Ossami Sakamori 

             

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

O rombo fiscal do ministro Fernando Haddad


O novo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vai ter que engolir a fala que fez do atual governo, o do ainda Presidente Jair Bolsonaro, de que deixou um "rombo", que é a forma como se trata o "déficit primário" do Governo federal.  Para falar a verdade, o novo ministro da Fazenda, nem deve saber de que o mercado financeiro trata o "déficit primário" como sendo o "rombo fiscal".   Déficit primário é a maneira técnica de se referir ao dinheiro que falta ao Governo federal para pagar as contas, após a arrecadação de impostos e diversas contribuições ao Tesouro Nacional.  

         Como foi mostrado na matéria de ontem, a falta de conhecimento do novo ministro da Fazenda é imperdoável para um administrador de finanças públicas, cujo volume de gastos do Governo federal se aproxima de R$ 3 trilhões.  Eu disse, trilhões, sem considerar o pagamento de juros da dívida pública.   Para mostrar a complexidade do tema, o País está apresentando "déficit primário" constante desde a pior crise econômica/financeira dos últimos 100 anos, do governo Dilma Rousseff, também do próprio Partido dos Trabalhadores.  

            Por outro lado, ontem, foi aprovado em primeiro turno, a PEC da Transição, um gasto de R$ 145 bilhões, não previsto na LDO de 2023, aprovado pelo Congresso Nacional em julho último. O valor representa bancar a Bolsa Família, uma nova denominação do atual Auxílio Brasil.  O PEC ainda libera os R$ 23 bilhões, em investimentos, em substituição ao Orçamento Secreto barrado pelo STF. 

          Diante das novas despesas proposto pelo Governo Lula, recém eleito, é seguro afirmar que a Execução Orçamentária de 2023, deverá apresentar o "rombo fiscal" ou o "déficit primário", expressivo, salvo se for criado uma nova "âncora fiscal" do Haddad, que nada mais que um nova "política fiscal", com aumento de carga tributária, com criação ou aumento nas alíquotas de contribuições.   Esclarecendo, a criação de um novo imposto, só poderá entrar em vigor no exercício seguinte, ou seja em 2024, portanto não tem mágica a fazer.   A nova "âncora fiscal" do Haddad, certamente passará pela contribuição aos dividendos e uma possível volta do CPMF, uma contribuição sobre toda movimentação financeira, incluído sobre o PIX, se quer evitar um novo "rombo fiscal".   

           Só falta o novo ministro da Fazenda afirmar que a culpa do "rombo fiscal" do governo Lula é do Jair Bolsonaro.  O novo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não mostra firmeza diante dos desafios que o País requer, sempre, procurando um culpado para situação que a ele compete resolver.  

                Ossami Sakamori


terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Ministro Fernando Haddad é incompetente!

 

Estamos mal de um novo Ministro da Fazenda!  Ontem, assisti numa emissora de TV, um pequeno trecho da fala do Fernando Haddad, o novo ministro da Fazenda do governo Lula, que tomará posse no dia 1º de janeiro.   Ele anunciou que o Governo Lula vai herdar um "rombo fiscal" do governo anterior, como se fosse uma novidade no mundo macroeconômico.  O termo "rombo fiscal", muito utilizado por mim, para se refere ao "déficit primário" do Governo federal.   Da maneira dita pelo novo ministro, ao leigo pode parecer que houve roubalheira ou alguma irregularidade nas contas do governo precedente, o do Jair Bolsonaro.  Passo a expor.

          O rombo fiscal ou o déficit primário foi inaugurado pelo governo do Partido dos Trabalhadores, especificamente, o da Dilma Rousseff, PT/MG.   A, então, Presidente Dilma tentou escamotear ou esconder o "rombo fiscal" com contabilidade criativa, no que foi pego pelo Tribunal de Contas da União.  A operação de tentar esconder o "rombo fiscal", que o novo ministro, Fernando Haddad, tenta esconder, causou ao País, a pior crise econômica e financeira  dos últimos 100 anos.  Para maior ilustração e ver com os próprios olhos, a evolução dos déficits primários que eu costumo chamar, também, de "rombo fiscal", segue o gráfico que representa as contas públicas do Governo federal.


         Vocês podem notar que no ano de 2020, o gráfico apresenta um "déficit primário" significativo.  Explico. No ano de 2020, devido à pandemia Covid-19, houve paralização total da economia e com "Orçamento de Guerra" tentou-se a retomada da economia, o que levou  o País a um déficit primário ou o "rombo fiscal" como quer denominar o novo ministro da Fazenda, a uma cifra astronômica de R$ 745,3 bilhões.  No ano seguinte, 2021, o déficit primário ou o rombo fiscal, terminou em R$ 35,9 bilhões.   A boa notícia é que no último trimestre deste ano, deverá haver um pequeno "superávit primário", que é o dinheiro que sobra após fazer a conta do total de receita menos o total de despesas, sempre, no âmbito do Governo federal.

         Diante do que foi dito, a crise econômica financeira, vem desde o governo desastrado da Dilma Rousseff, do próprio Partido dos Trabalhadores, ao qual pertence o novo ministro da Fazenda.   O novo ministro da Fazenda é criador de termos novos como "âncora fiscal", que suponho, estar se referindo a uma alguma medida de natureza fiscal.   A âncora fiscal é uma sofisma utilizado pelo Fernando Haddad para "enganar" aos menos avisados, que ele deve estar querendo dizer sobre o "aumento de impostos" com um termo enigmático de "âncora fiscal". 

        Em tempo: Os juros da dívida pública do Governo federal, não entra no cômputo do "déficit primário".   Quando soma os gastos com os juros da dívida pública, de estonteante R$ 5,8 trilhões, líquidos, o nome que se dá é "déficit nominal".   Há muito tempo que o País não se discute sobre a necessidade de "superávit nominal" para abater o capital da dívida pública do País.  

          Para completar o raciocínio sobre o "rombo fiscal" ou o "déficit primário", do novo ministro da Fazenda, o que o novo governo, o do Lula da Silva, propõe num novo PEC de Transição, o número que deve terminar em "gastos extras" de R$ 145 bilhões, aumenta mais ainda, o "rombo fiscal" na sua própria administração à frente do Ministério da Fazenda. 

         Um ministro da Fazenda que descobriu "de repente" que o País se encontra numa situação de seguidos "déficits primário", inaugurado pelo seu próprio PT em 2014/2015, me causa preocupação com condução da política econômica do novo Governo federal, pelo novo ministro da Fazenda, incompetente!  

            Ossami Sakamori

 




segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Rodrigo Pacheco quer a parte dele !

 


Nada como um dia atrás do outro.  Rodrigo Pacheco, PSD/MG, resolveu colocar uma pedra no sapato do Presidente Lula, PT/SP, recém eleito.  Ele se sentiu alijado no processo de escolha dos Ministérios do Governo Lula.  Nenhum dos seus diretos aliados foram aquinhoados com cargos no primeiro escalão.  Todos nomeados, só na palavra, por enquanto, porque a nomeação será feita à partir do dia 1º de janeiro, após o Presidente eleito ter a caneta de nomeação, "com tintas".  Por enquanto, é apenas ensaio de futurologia.  Tudo pode acontecer até lá ou poderá não acontecer nada.  

          O Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, diante da situação narrada acima, resolveu não colocar o seu prestígio no Senado Federal, até que Presidente Lula, vá conversar com ele, no "pé do ouvido", para propor a tradicional "troca-troca" entre os políticos.   Cresceu o olho do Presidente do Senado, após a possível indicação do aliado do Presidente da Câmara dos Deputados no cargo de Ministro da Saúde, um cargo de peso dentro da estrutura do Governo federal.   Já fiz comentário em matéria precedente, sobre o acordo entre o Arthur Lira e Presidente Lula.

              Rodrigo Pacheco resolveu segurar a Lei das Estatais, que seria flexibilizada para atender as indicações dos aliados do Presidente Lula, recém eleito, para os cargos nas poderosas estatais, como Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Correios, Dataprev e outras estatais de menor relevância.   O pano de fundo é a exigência de "quarentena" e a exigência de novos dirigentes terem de passar pelo crivo das "Compliance" das estatais.   São dezenas de companheiros do Presidente Lula aguardando pelos cargos em Estatais, com remunerações altíssimas, compatíveis com a responsabilidade dos cargos.   

           Passando o assunto para o novo Congresso Nacional, com maioria nas mãos do novo "Centrão", os partidos que deram apoio ao atual Presidente da República, Jair Bolsonaro, o preço da barganha poderá ser maior ainda.   Novos capítulos sobre o tema deverão estar a caminho.   Tudo que foi dito por mim, nesta postagem, poderá terminar em uma enorme "pizza", como está sendo a "acomodação" dos companheiros na estrutura do Governo federal.

            Ossami Sakamori

domingo, 18 de dezembro de 2022

Rui Costa, chefe da Casa Civil

 


As notícias para o mercado financeiro não são nada boas.  Com nomeação de novos ministros, no total de 37, diferente de 38 que eu tinha comentado ontem e revogação parcial ou total da Lei das Estatais, mostra a clara delineação da política econômica do Governo Lula.   Na minha percepção, uma haverá uma guinada de 180° na política econômica que o País vinha praticando até então, com um breve período, 2014/2015, de total irresponsabilidade fiscal do governo da Dilma Rousseff, PT/MG.  Vamos lembrar que a ex-Presidente Dilma, é fundadora do PT junto com o Lula.

        Antes, porém, quero comentar que o "homem forte" do Governo Lula, recém eleito, será o Ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa, ex-governador do Estado da Bahia ao contrário do que tinha afirmado antes.  Se depender dele, Rui Costa, a política econômica, apesar dele ser do mesmo PT, teria um viés liberal, com parcerias públicas/privadas em muitas ações do Governo federal.  Há grande chance de ver a queda de braços entre os petistas históricos como o Aloisio Mercadante, PT/SP e os neoliberais como o do Rui Costa, Ministro Chefe da Casa Civil, à partir de 1º de janeiro.   

         No meio do caminho, vai ficando o Fernando Haddad, novo Ministro da Fazenda, a quem compete executar os Orçamentos da União, agora, incluídos o valor do PEC de Transição, que está sendo aprovado pelo Congresso Nacional.   Cabendo ao Ministro da Fazenda em conjunto com o novo Ministério de Planejamento, a elaboração da anunciada "Reforma tributária", para tentar equilibrar o Orçamento Público federal, compatibilizando a receita com os novos gastos públicos.  Como não existe milagre na macroeconomia, haverá aumento de carga tributária no País.

        Diante dos fatos, até pode ser que eu tenha que comentar sobre as consequências da briga, no sentido de pensamento, entre o Rui Costa e o Fernando Haddad.   A queda de braça entre ambos, certamente, vai causar retrocesso na política econômica do País, diante de uma conjuntura econômica global totalmente desfavorável, pelo menos para os próximos anos.    

             Ossami Sakamori


sábado, 17 de dezembro de 2022

Muitas dúvidas sobre a economia no governo Lula

 


A cada dia que passa, está ficando mais difícil escrever este blog.  Foi no dia 15 de fevereiro de 2012, portanto há mais de 10 anos que resolvi abrir este blog, um espaço oferecido, gratuitamente, pelo Google, para combater a administração petista.   Eleito como novo Presidente da República, Lula da Silva, PT/SP, imaginei que ele Lula e seus comparsas tivessem mudado de propósito, a de dar comida para os 30 milhões de pobres e miseráveis, segundo o "mote" da campanha petista nas últimas eleições, ao invés de atender a fome dos "companheiros".   Ledo engano, não vai ter picanha nos finais de semana para os pobres.  Os objetivos são totalmente distintos daqueles prometidos na campanha eleitoral.

              A grande imprensa noticia que, o novo governo, o do Lula, terá ao menos 38 ministérios para acomodar os seus apoiadores, os antigos e os novos.  Se considerar que para cada ministério tem um Secretário Executivo, o time ficar maior ainda, serão ao menos 76 pessoas do considerado "primeiro escalão" do governo.   Ainda assim, falta espaço para acomodar os novos e antigos amigos.   Para atender os companheiros, e então, vai extinguir ou simplesmente revogar a Lei das Estatais e acabar com "Complience", para dar cargos de Diretoria nas estatais, como a Petrobras, Correios, Dataprev, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e outras estatais que não me vem a memória, para os companheiros sem mínima qualificação, senão a de roubalheira explícita.   Serão mais cinco dezenas de diretores com salários de dar inveja para qualquer executivo da iniciativa privada.   Somando tudo, serão mais de 120 pessoas, compadres do novo Presidente da República.  

           Os nomes vão desde, Camilo Santana, PDT, que irá comandar o Ministério da Educação e da Simone Tebet, MDB, que espera receber o comando de algum ministério importante.   A Simone Tebet quer o Ministério da Integração Regional que deverá sofrer um desmembramento, para atender os outros companheiros na fila de espera.   Segundo a grande imprensa, o Luiz Marinho, PT/SP, ocupará o Ministério do Trabalho, o que acho justo.  

            E, finalmente, a ex-presidente Dilma Rousseff, PT/MG, deve ocupar a  Embaixada de Argentina para junto com o futuro embaixador de Venezuela, que terá sua Embaixada reativada, promover os objetivos do Foro de São Paulo.   Quem estará no comando do Ministério de Relações Exteriores, é o ex-ministro da mesma pasta na administração da Dilma Rousseff, o atual embaixador da Croácia, Mauro Vieira.  Como prêmio à sua dedicação nas eleições, o atual ministro do STF e do TSE, Ricardo Lewandowski, deverá ser aquinhoado com a Embaixada de Paris.

           


          

        Alguns dos meus amigos, leitores deste blog, me chamam atenção de que coloco minhas opiniões com viés político, contra PT.   Infelizmente, a política econômica anda de mãos dadas com a política partidária com ideologia, ou de esquerda ou da direita.  Na política econômica, tenho opinião, exatamente, ao contrário do Partido dos Trabalhadores.  Eu sigo exatamente a cartilha do do professor Milton Friedman, Nobel da Economia, do Chicago University.   

           Enfim, a economia do Brasil será colocado à prova, com a administração petista do Presidente Lula, recém eleito.  Como brasileiro que sou, só me resta desejar que o País encontre o seu caminho de desenvolvimento, esquecido no tempo, desde a crise econômica/financeira da administração petista de 2014/2015.   Será que o Lula e o PT se redimiram dos malfeitos do passado?   O povo espera pelo melhor, sempre!

             Ossami Sakamori 

             

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

PEC de Transição deverá ser aprovado em R$ 145 bilhões!

 

O PEC da Transição, que autoriza o Poder Executivo a ampliar os gastos públicos em relação ao LDO de 2023, aprovado pelo Congresso Nacional em julho passado, deverá ter aprovação na Câmara dos Deputados na próxima terça-feira, dia 20.  O Senado Federal tinha aprovado à toque de caixa, mas está "travado" na Câmara por ordem do deputado Arthur Lira, PP/AL.   Uma vez, aprovado com modificações na Câmara dos Deputados, volta para o Senado referendar as modificações feitas pela Câmara dos Deputados.

           Um projeto de Emenda Constitucional, como é o caso do PEC da Transição necessita de maioria absoluta, 308 votos, para sua aprovação.  O Arthur Lira já a tem e usa como "barganha" com o Presidente Lula, recém eleito, para impor algumas condições.  A conversa entre ambos, Lula e Arthur Lira, só eles sabem, mas a conversa ao pé do ouvido ecoa pelos corredores da Câmara dos Deputados.

         Arthur Lira, segundo a grande imprensa, impôs ao Presidente Lula, duas condições.  A primeira condição é atrapalhar uma eventual interferência do senador Renan Calheiros, MDB/AL, seu desafeto político.   A segunda condição é conseguir nomeação do seu aliado político, deputado Elmar Nascimento, União/BA, para Ministério da Saúde ou Ministério de Minas e Energia.  


         Feito a barganha,  o PEC da Transição deverá ser aprovado na Câmara dos  Deputados com algumas modificações e deverão ser referendadas pelo Senado Federal.   De qualquer maneira, o Rodrigo Pacheco, PSD/MG, que já faz parte da base de apoio do Presidente Lula, deverá aprovar as modificações feitas pela Câmara dos Deputados, sem restrições.   Na nova configuração, o PEC da Transição deverá ser aprovado com o valor global de R$ 145 bilhões, o valor a ser acrescido ao LDO de 2023.  

            Para quem tem muitos anos de janela, como eu tenho, os acordos políticos fazem parte da essência da política, nacional e internacional.   Os acordos políticos, no Brasil, muitas vezes, ultrapassam, também, pelos crivos informais da Suprema Corte, que mais parece uma casa de mulheres não tão republicanas.  

            Ossami Sakamori

              

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Josué Gomes, o novo ministro da Indústria e Comércio

 

O empresário Josué Gomes da Silva deverá ser o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do governo Lula, recém eleito, Presidente da República.  Ele ocupava, até ontem, o cargo de presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.  Na fase da campanha eleitoral, a FIESP se posicionou contra o atual Presidente da República, Jair Bolsonaro.  Ele é mineiro de nascimento, segundo ele, mora em São Paulo há 34 anos e é filho do José de Alencar, mineiro e Vice-Presidente do Lula nos dois período do governo entre 2002/20010.

           Josué Gomes, como é conhecido, é um dos herdeiros do já falecido José de Alencar e donos da Coteminas de Montes Claro, uma grande e tradicional indústria têxtil de Minas Gerais.   Tempo e dinheiro tem de sobra para se dedicar à nova incumbência na administração pública.  

            Na atual administração, a do Jair Bolsonaro, a função de interlocução com os empresários do setor industrial e comercial era do Ministro da Economia, Paulo Guedes.  O Paulo Guedes, traduzia os reclamos do setores produtivos do País, em medidas de impacto tributário e creditício.  Com responsabilidade da função, agora, de interlocução com os setores industriais e comerciais, sem ter a "tinta na caneta", receio que o novo ministro não terá espaço para alavancar o desenvolvimento industrial do País, que vem perdendo espaço, há décadas.

          Resta a mim, um simples comentarista, desejar sucesso na função ao novo ministro e esperar que ele tenha ousadia de propor mudanças necessárias para o crescimento industrial e tecnológico demandado pelos novos tempos.   Caso contrário, o Brasil continuará sendo tão simplesmente fornecedor de commodities.  

           Ossami Sakamori

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Lá vem um novo aumento de carga tributária!

 


O novo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicado pelo Presidente da República Lula da Silva, vai nomear o economista Bernardo Appy Gomm, mais conhecido apenas como Bernardo Appy, para comandar a reforma tributária, a suposta "âncora fiscal" do novo ministro da Fazenda.  Vamos analisar o que significa a nomeação do novo auxiliar do ministro da Fazenda.  

         Bernardo Apy, segundo pesquisa que fiz, foi mentor da proposta de reforma tributária, em tramitação no Congresso Nacional, a PEC 45/2019, apresentado pelo deputado federal Baleia Rossi, MDB/SP, que altera o Sistema Tributário Nacional.  O indicado já presidiu o Conselho de Administração do Banco do Brasil e fez parte do Confaz - Conselho Nacional de Política Fazendária.  Entre 2003 e 2008 comandou a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda no governo Lula.  Currículo, ele tem. 

        Segundo informações na grande imprensa, o economista indicado pelo novo ministro da Fazenda, "poderá", eventualmente, no meu entender, ampliar a reforma tributária com um novo imposto, o IVA - Imposto do Valor Agregado, que é uma proposta mais ampla do que simples tratamento que se dará ao ICMS e ISS, atualmente, cobrado na ponta do consumo.   Ainda, para o economista indicado é necessário contemplar um gatilho para "blindar" Estados e municípios de uma eventual perda de arrecadação com projetos em andamento no Congresso Nacional, o que significa em outras palavras, um aumento de impostos.  

           A âncora fiscal (sic) do novo ministro Fernando Haddad que deverá ser implementado pelo economista Bernardo Appy, poderá ser ampla, na minha opinião, como implantação do IVA ou mesmo simples equalização do ICMS para um novo formato de impostos e não será uma coisa fácil.   Para se ter ideia, a unificação do ICMS dos combustíveis feito pelo atual governo, Jair Bolsonaro, houve uma perda estimado em R$ 124 bilhões aos Estados, segundo estimativa feita pelos governadores.  

           No Brasil, com muitos anos de "janela", toda reforma tributária feita até hoje, redundou em "aumento de carga tributária".   E, sempre tem os "jabotis" que dificultam a vida dos contribuintes.  Não duvido muito que,  com a nova "âncora fiscal" não venha ser criado um novo CPMF ou imposto sobre transações financeiras para financiar a Bolsa Família, como um "jaboti".  

      Vamos ficar atento à nova "âncora fiscal" da dupla Appy/Haddad, que certamente virá com um novo aumento de carga tributário no Brasil.

              Ossami Sakamori


terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Aloizio Mercadante no BNDES

 


Sem nenhuma surpresa, a grande imprensa dá como certa a indicação do professor, economista, ex-deputado federal e ex-senador da República, Aloizio Mercadante para presidência do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, sob  guarda chuva do novo Ministério da Fazenda.  O mercado financeiro não gostou muito da indicação, pela falta de experiência do professor Mercadante, nos tratos com o mercado financeiro e sem qualquer experiência anterior em alguma instituição financeira.    
          O economista e político Aloisio Mercadante é de pessoa de confiança do Presidente da República, recém eleito, Lula, PT/SP e foi um dos coordenadores da equipe de transição do novo governo, que se dará início no dia 1º de janeiro próximo.  Na hierarquia do Governo federal, ficará sob a subordinação do poderoso Ministério da Fazenda, sob comando do Fernando Haddad.   
          No seu currículo consta que ele foi, também, fundador e artífice do Foro de São Paulo, sob comando do Lula da Silva. O que, no minha visão de comentarista econômico, me leva a lembrança, sobre os malfeitos no BNDES no governo PT incluindo as obras financiadas para os países latino-americanos, com aval do Governo federal.  As tais obras foram financiadas pelo governo Lula foi para consolidar a liderança do Lula na esquerda da América Latina.   Neste momento, a Argentina com a grave crise econômica, espera ansiosamente a posse do Presidente Lula para ajudar resolver a sua maior crise econômica das últimas décadas.
      Há também, indicação de que os bancos oficiais vinculados ao Governo federal, como BB, CEF e Bancos de Desenvolvimentos Regionais deverão ficar sob o comando do novo e poderoso ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
        A essa altura, este simples comentarista, só tem a desejar sucesso aos novos indicados, frente as novas responsabilidades e desafios, como um simples cidadão e contribuinte brasileiro.   

            Ossami Sakamori

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Haddad e suas âncoras fiscais

 

OK, você venceu, Lula!  Hoje, é dia de diplomação do Lula ao cargo de Presidente da República de todos nós, sejam negros, brancos, mulheres, homens e pessoas que não se enquadram a nenhuma classe/gênero nominados.  À partir do dia 1º de janeiro do próximo ano, 2023, Lula é Presidente da República de 220 milhões de brasileiros e para os que aqui adotaram como segunda pátria.   Assim sendo, é importante para a população saiba para que lado o Brasil vai caminhar, se é para esquerda socialista ou direita liberal.   O recém  eleito Presidente Lula, vai ganhar adesão aos feitos do seu governo conforme a orientação da sua política econômica e social, creio.  Espero e desejo que o Lula governe para todos brasileiros acima referenciados.  

        A população, em sua maioria, não está muito preocupado com matizes ideológicos, quer sejam da direita ou da esquerda.  O povo quer saber do seu salário ou da sua renda do mês, que dê conforto e segurança para a família.   Brasil está cansado de ver gente sendo assaltado nas ruas e pessoas morrendo da violência urbana.   O povo quer educação de boa qualidade e saúde pública digna de um ser humano.   E, a força de trabalho quer seu emprego ou um pequeno negócio para sustento da família.  O Lula da Silva, Presidente da República, que será empossado hoje, prometeu na sua campanha eleitoral, atender os anseios da população.  

           O Lula nomeou para o ministro da Fazenda, a principal pasta de qualquer governo, um acadêmico e professor Fernando Haddad.   No seu currículo não consta, nenhum feito notável ou qualquer tese acadêmico que clareiem o seu pensamento macroeconômico.   O recém indicado ministro da Fazenda, vem com o uso de uma nova ou pouca usada terminologia da macroeconomia, a "âncora fiscal", que certamente, ele quis dizer da "política fiscal" ou mesmo a "política econômica".   Não se sabe exatamente o que Haddad quer se referir, se a "âncora fiscal" será uma medida pontual com impacto fiscal ou ele está se referindo a uma nova política econômica do governo Lula. 

          O mercado financeiro e em especial os dirigentes de grandes corporações, que sustentam o Governo federal com pesada carga tributária, querem mesmo é saber da política econômica do novo governo Lula, se terá viés socialista ou viés neoliberal ou mesmo uma "âncora fiscal" alicerçado em teoria liberal moderno do Nobel em Economia, professor Milton Friedman.  Os agentes econômicos tem mede ser "cobaia", mais uma vez, de uma teoria mal formulada. 

            Fernando Haddad, professor emérito da USP, vamos combinar a "linguagem" do mundo econômico/financeiro antes de começar debater sobre a nova ou velha política econômica do Presidente Lula, vamos?

             Ossami Sakamori

domingo, 11 de dezembro de 2022

Se cuida, Lula !

 


Está havendo uma grita geral sobre a falta de dinheiro na estrutura do Governo federal, segundo noticia da grande imprensa, sobre os reclamos da equipe de transição do governo recém eleito Lula, PT/SP.  Isto é lugar comum na política brasileira, as críticas sobre administração passada, até para tentar ressaltar o brilho da equipe recém nomeada.   Chega-se afirmar que há "rombo fiscal", que nada mais é do que o "déficit primário", que é o dinheiro que falta para cobrir as contas previstas no Orçamento do Governo federal, como se fosse igual a ladroagem do seu tempo.  

        Fala-se em "rombos" na área de educação e saúde pública e nos programas de auxílio aos mais pobres do País.  O rombo que se fala não é roubalheira como quer passar a imagem, se referindo a falta no dinheiro público para custeio e manutenção de diversos programas do Governo federal.  Não será num passe de mágica que o governo Lula vai resolver os tais ditos "rombos", uma  vez que o Orçamento do Governo federal está limitado aos gastos de 2016, corrigido monetariamente até o ano presente (2022).   Que, diga-se de passagem a Emenda 95 que limita os gastos públicos foi aprovada para sair da maior crise econômica financeira que o País viveu nos últimos 100 anos em 2014/2015.  

     Convém lembrar, também, que a crise financeira acima citada foi motivado pela administração incompetente da Presidente Dilma Rousseff, PT/MG, no que culminou em seu impeachment, do mesmo partido do recém eleito Presidente Lula.   Nem o Presidente da República recém eleito, não tem "moral", o suficiente, para ditar as boas regras de uma administração pública, até porque o próprio Presidente Lula foi condenado pelo crime de corrupção passiva, confirmado em última instância.  Embora, o processo de condenação fosse anulado, mas não o inocentou, na jurisdição do TRF da 4ª região, o processo foi remetido para jurisdição do TRF da 1ª região, para começar do "zero".  

       A tática é de uma guerrilha urbana.  Ataca-se o inimigo pelos "malfeitos" que eventualmente foram praticados, sem ao menos mostrar comprovação, para se prevenir das possíveis práticas não tão republicanas no governo que iniciará no próximo dia 1º de janeiro.   E, a minha rotina continua, desde que criei este blog, em 2012, fazendo as críticas e elogios necessários independente dos governantes de plantões. 

           Ossami Sakamori 

sábado, 10 de dezembro de 2022

Tudo pela picanha do Lula !

 


Assistindo a fala dos novos ministros do governo Lula, PT/SP, recém eleito, é voz corrente a reclamação pela falta de verbas para executar os programas do governo, cantado a "quatro ventos" pelo Lula durante a campanha presidencial que o levou vencedor do pleito.   O Lula foi eleito, sabendo das regras fiscais em vigor, portanto, não tem o que reclamar de de uma eventual falta de verbas.  

     As regras fiscais, Emenda Constitucional 95, foram estabelecidas em dezembro de 2016, exatamente para sair da maior crise econômica e financeira do País dos últimos 100 anos, que viveu, exatamente no governo da presidente Dilma, PT/MG.  Lula, que não é nenhum inocente, pelo contrário, sabe que qualquer país do mundo, um Presidente da República, deverá ou deveria ser o primeiro a submeter às regras fiscais, além de outras obrigações previstas na Constituição, sob pena de sanções previstos.   

         A equipe de transição do governo, indiciou a necessidade de  despesas extra teto dos gastos públicos previstos na Emenda 95, e propôs o PEC de Transição, uma Emenda Constitucional que autoriza gastos extraordinários além do "teto dos gastos públicos".   Lula, negociou com o Congresso Nacional, porque uma Emenda Constitucional necessita de maioria absoluta de votos em cada casa legislativa.  Enfim, o PEC da Transição, PEC 32/2022, libera R$ 145 bilhões fora do teto, pelo prazo de dois anos.   

          Ainda, assim, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicado pelo Lula, quer arrecadar mais dinheiro com a anunciada nova "âncora fiscal", através de reforma tributária, com o objetivo de ter mais dinheiro, para atender a "gastança" do Lula, Presidente da República, recém eleito.  Os novos gastos, só serão possíveis com uma novo PEC que sobreponha à Emenda 95 ou derrubar esta sob qualquer pretexto.  

          Para quem tem mínima noção de macroeconomia, sabe que os gastos extraordinários, além daquele já previstos, causa inflação e um "déficit primário" interminável, com consequente aumento da dívida pública do Governo federal, que hoje, ultrapassa os R$ 5,8 trilhões, o dobro do que Governo federal gasta por ano.   Os gastos extraordinários, além do que arrecada, está sendo financiado pelo aumento do endividamento do Governo federal.  

           Gastança desenfreada do governo Lula, sem nenhuma dúvida, sob ponto de vista macroeconômica, vai levar o País a uma situação vulnerável, mais do que está, hoje.   E como de costume, o Lula vai colocar a culpa nos seus antecessores, incluído Dilma, que foi sua ministra nos dois períodos do seu governo e Presidente da República por sua indicação.   Agora, o Lula quer ver a Dilma longe do holofote e faz de conta que não a conhece.

      Tudo pela "picanha" nos finais de semana para os beneficiário da Bolsa Família, a nova denominação do Auxílio Brasil do atual governo.  

             Ossami Sakamori

               

sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

O dinheiro não cai do céu, Fernando Haddad !

 


Hoje, dia 9 de dezembro, sexta-feira, é um dia importante para o mercado financeiro ou deveria ser em qualquer país do mundo, minimamente, responsável.  No entanto, Lula da Silva, PT/SP, Presidente da República, recém eleito, vai indicar Fernando Haddad, PT/SP, para o Ministério da Fazenda, a pasta mais importante do Governo federal.  O anúncio deverá feito, ainda nesta manhã.   

        Acontece que o indicado para assumir  o Ministério da Fazenda, Fernando Haddad é advogado, professor e político como seu currículo, sem afinidade com o assunto que passará a tratar à partir do 1º de janeiro.  Haddad foi prefeito da cidade de São Paulo, como seu currículo mais importante, cujo mandato à frente não foi muito feliz, não se reelegendo.  Foi também, candidato derrotado à Presidência da República em 2018, concorrendo com o atual Presidente da República, Jair Bolsonaro, PL/RJ.   

          Fernando Haddad já manifestou recentemente que criará uma "âncora fiscal", sem dizer exatamente o que significa o seu "novo" pensamento macroeconômico.  O fato concreto é que o futuro ministro da Fazenda, vai encontrar as contas púbicas, a do Governo federal, com "déficits primários" seguidos, desde a pior crise econômica do País, em 2014/2015, no que terminou com o impeachment da Presidente da República, Dilma Rousseff, PT/MG.  Para quem não tem familiaridade com os termos da macroeconomia, o "déficit primário" é o dinheiro que falta para cobrir as despesas do Governo federal, excluindo os juros da dívida pública do Governo federal, que já ultrapassa R$ 5,8 trilhões, descontado Reserva cambial.   

           Não tem milagre que possa resolver a precária situação financeira da Governo federal.  A âncora fiscal que o futuro ministro da Fazenda se refere, deve ser um conjunto de medidas para cobrir o "déficit primário" ou o "rombo fiscal".  Esse conjunto de medidas, passa obrigatoriamente pela revogação de renúncias fiscais, que é sinônimo de aumento da carga tributária.   Não sendo suficiente, a âncora fiscal do novo ministro da Fazenda, passa pela tributação de dividendos, acima de um determinado valor, uma verdadeira bitributação, já que as companhias que distribui os dividendos já pagou todos tributos e encargos pertinentes às suas atividades econômicas, produtivas.  

           A âncora fiscal do Fernando Haddad, futuro ministro da Fazenda, a ser indicado pelo Lula da Silva, deverá incluir, caso seja insuficiente as medidas anteriores, a contribuição do tipo do CPMF que deverá incidir sobre movimentação financeira, incluída as do PIX.  Esta última tributação, não foi dito por ele, Fernando Haddad, mas, certamente, está no "cardápio" do futuro ministro da Fazenda.  A contribuição conforme legislação vigente, entra em vigor em 90 dias após a aprovação pelo Congresso Nacional.  

        Resumindo: a âncora fiscal do novo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nada mais é do que mais um aumento da carga tributária.   O dinheiro não cai do céu... 

         Ossami Sakamori

      

terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Brasil é quintal dos Estados Unidos

 


O Lula da Silva, PT/SP, recém eleito Presidente da República, encontrou-se num hotel em Brasília com o emissário do Presidente Joe Biden, Democratas, para tratar de uma viagem aos Estados Unidos, logo após a diplomação pelo TSE, previsto para o dia 12, antes da sua posse como Presidente da República, no dia 1º de janeiro.  Protocolarmente, é uma visita informal do Lula da Silva para tratar de assunto não divulgado com o Presidente americano, no meu entender, para tratar de assunto de interesse aos EEUU, antes que os  chineses tomem a dianteira, já que o Lula da Silva é identificado ideologicamente mais com a República Popular da China.

        A notícia é propalada como um especial deferência do Joe Baden para com o Lula da Silva.  E o próprio Lula Presidente da República, recém eleito, se considera "o cara" do Presidente americano, numa demonstração de total subserviência ao homem mais poderoso do mundo, o Presidente americano.  Em termos chulos, podemos dizer que um beija pé de um analfabeto funcional ao presidente do país com 1/4 de PIB do mundo.  

           Para quem não tem noção da política e da economia mundial, numa reunião internacional realizada em 1989, conhecido com o de "Consenso de Washington", que visou propalar a política econômica neoliberal com intensão de combater as crises e misérias dos países subdesenvolvidos, sobretudo os da América Latina.  Curiosamente, o Consenso de Washington, recomendava a disciplina fiscal e reduzir as dívidas públicas, evitando assim os impostos inflacionados. 

       Existe ainda, o desejo dos Estados Unidos de estabelecer base  militar denominado de Extra OTAN, uma vez que a OTAN é um braço armado dos Estados Unidos na Europa, desde fim da II Guerra Mundial.  A base Extra OTAN seria como um "enclave" dentro do território, no caso brasileiro, para abrigar os mísseis balísticos de longo alcance.  Não seria a primeira base Extra OTAN na América do Sul, mas, com certeza, se o Brasil aceitar, vai se parecer cada vez mais como o "quintal" dos Estados Unidos.   Seria como escancarar a subserviência do Brasil aos Estados Unidos.  

        Resumindo, o Lula da Silva, age como um menino bobão que vai correndo ganhar pirulito do Joe Baden.  Quem sabe, o atual poderoso Presidente dos Estados Unidos, o chamem, também,  de "o cara", para deleite do Presidente brasileiro.

         Ossami Sakamori