Amazônia é nossa! Perito Judicial Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Foi professor da Escola de Engenharia da UFPR. Macroeconomia e política.
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
PETROBRAS EM SINAL DE ALERTA, NOVAMENTE.
Os preços dos contratos futuros de petróleo fecharam em alta em Nova York e em Londres nesta quarta-feira, impulsionados pela queda das reservas de petróleo nos EUA e pela publicação da ata da última reunião do Fed (Federal Reserve, banco central americano), que indicou a possibilidade de novas medidas de estímulo à economia no curto prazo. Fonte: Folha.
O WTI (petróleo intermediário do Texas, na sigla em inglês) para entrega em outubro subiu US$ 0,42, para US$ 97,26, na Nymex (New York Mercantile Exchange). Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte, também para entrega em outubro, fechou com ganho de US$ 0,27, a US$ 114,91. Fonte: Folha.
A alta do petróleo verificado nos últimos dias no mercado internacional, aliada ao estímulo de economia americana previsto pelo Fed, coloca a Petrobras numa situação cada vez mais complicada, uma vez que a presidente Dilma, quer de qualquer maneira segurar o preço dos combustíveis até o encerramento do segundo turno das eleições municipais. Enquanto isto a Petrobras vai contabilizando o prejuízo decorrente da falta de "paridade" dos preços internacionais com ao do mercado interno.
Como já foi dito por mim, por diversas vezes, a Petrobras está sendo usado como um dos instrumentos da política econômica do governo, no caso para segurar a inflação. Houve uma pequeno aumento dos combustíveis no mês de junho deste ano, uma parte compensado com diminuição da Cide. Aquele aumento não cobriu a defasagem do custo que segundo analistas do mercado estava em cerca de 15%. De junho para cá, o preço do petróleo no mercado internacional subiu quase 10% em dólares, donde se conclui que a defasagem do preço dos combustíveis na bomba está próximo de 25% , hoje.
Seguramente, após o segundo turno das eleições municipais, o preço dos combustíveis na boma sofrerá aumento significativo de preço sob pena de não o fazendo, colocar a Petrobras numa situação de geração de caixa num patamar incompatível e perigoso para dimensão da Companhia. Enquanto isto, quem paga o pato são os acionistas minoritários da Petrobras e também os contribuintes porque em última análise a Companhia pertence ao controle da União Federal.
Petrobras em sinal de alerta!
Ossami Sakamori, 68, engenheiro civil, foi prof. da UFPR
e-mail: sakamori10@gmail.com
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