Ontem, mandei um plano econômico alternativo para saída da brutal recessão econômica que está por vir ou que já estamos vivenciando. O documento foi enviado para Palácio do Planalto, mas se vai ser aproveitado ou não, são outros quinhentos. O documento está datado de 26 de junho, antes mesmo de saber da notícia que acabo de ler e assistir nos principais meios de comunicação. Nem é necessário ser um grande articulista econômica para ver o tamanho de "buraco" que o Brasil se meteu, em parte pela pandemia "coronavírus", mas sobretudo pelo "inchaço" da máquina pública. Estamos no mesmo caminho do outrora Grécia.
O governo anunciou o resultado primário do mês de maio, incluindo as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central. Somente no mês de maio deste ano, o "déficit primário" foi de R$ 126,6 bilhões contra R$ 14,7 bilhões no igual mês do ano passado. A explicação é óbvia: O aumento do "rombo fiscal" ou o "déficit primário" se deve ao aumento de despesas combinado com a perda de arrecadação.
Vamos apenas lembar que o "rombo fiscal" ou o "déficit primário" para o ano de 2020, previsto na LDO é de R$ 124,1 bilhões. Pois, o País conseguiu abrir um "buraco" no mês de maio, do tamanho do "rombo fiscal" previsto para o ano todo. A notícia ruim é que ainda temos 7 meses para terminar o ano. A minha previsão é que o Brasil termine com o "déficit primário" ao redor de R$ 1 trilhão, como fiz referência no meu Plano de saída para o "coronavírus".
Enfim, o Brasil fecha o mês de maio com o "rombo fiscal" de R$ 124 bilhões, anualizado, isto vai terminar em cerca de R$ 1 trilhão. É mole?
Ossami Sakamori