terça-feira, 30 de junho de 2020

O buraco do Brasil será de R$ 1 trilhão em 2020


Ontem, mandei um plano econômico alternativo para saída da brutal recessão econômica que está por vir ou que já estamos vivenciando.  O documento foi enviado para Palácio do Planalto, mas se vai ser aproveitado ou não, são outros quinhentos.  O documento está datado de 26 de junho, antes mesmo de saber da notícia que acabo de ler e assistir nos principais meios de comunicação.   Nem é necessário ser um grande articulista econômica para ver o tamanho de "buraco" que o Brasil se meteu, em parte pela pandemia "coronavírus", mas sobretudo pelo "inchaço" da máquina pública.  Estamos no mesmo caminho do outrora Grécia.  

O governo anunciou o resultado primário do mês de maio, incluindo as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central.   Somente no mês de maio deste ano, o "déficit primário" foi de R$ 126,6 bilhões contra R$ 14,7 bilhões no igual mês do ano passado.  A explicação é óbvia: O aumento do "rombo fiscal" ou o "déficit primário" se deve ao aumento de despesas combinado com a perda de arrecadação.  

Vamos apenas lembar que o "rombo fiscal" ou o "déficit primário" para o ano de 2020, previsto na LDO é de R$ 124,1 bilhões.  Pois, o País conseguiu abrir um "buraco" no mês de maio, do tamanho do "rombo fiscal" previsto para o ano todo.  A notícia ruim é que ainda temos 7 meses para terminar o ano.  A minha previsão é que o Brasil termine com o "déficit primário" ao redor de R$ 1 trilhão, como fiz referência  no meu Plano de saída para o "coronavírus".  

Enfim, o Brasil fecha o mês de maio com o "rombo fiscal" de R$ 124 bilhões, anualizado, isto vai terminar em cerca de R$ 1 trilhão.  É mole?

Ossami Sakamori

domingo, 28 de junho de 2020

Brasil vai iniciar a vacina contra "coronavírus" no mês de dezembro de 2020


Infelizmente, a grande imprensa não dá destaque à notícia mais importante do dia de ontem, dia 27 de junho.  A grande imprensa está de "bico" com o presidente da República.  Lá na página interna do Estadão , encontrei matéria com informações relevantes para à população, que vive momentos de apreensão sobre a pandemia "coronavírus".  O governo do presidente da República, Jair Bolsonaro, anunciou o acordo de cooperação com a Universidade de Oxford e o Laboratório AstraZeneca para produção no território brasileiro a vacina de prevenção à Covid-19, que é a denominação técnica da "coronavírus". 

A primeira etapa do contrato prevê que o País irá produzir 15 milhões de doses de vacinas, em dezembro deste ano, 2020 e mais 15 milhões no mês de janeiro de 2021.  A fabricação ficará por conta da Bio-Manguinhos da Fiocruz e o investimento previsto para produção do total de 100 milhões de vacinas incluindo todas fases, o investimento poderá chegar a US$ 288 milhões.

Segundo a Fiocruz, os primeiros lotes, serão para atender os grupos prioritários que são idosos e pessoas com comorbidades.  Comprovada a eficácia com os primeiros lotes e o registro da vacina efetivado no Brasil, haverá produção e vacinação para mais 70 milhões de doses de vacina.  Como não sou da área médica, vou restringir as informações somente ao que interessa à população.  Não adianta vir com argumentações contrárias, porque, este não é foro próprio e nem estou preparado para respondê-las.

Brasil vai iniciar a vacina contra "coronavírus" no mês de dezembro de 2020.

Ossami Sakamori

sábado, 27 de junho de 2020

Extensão do "Auxílio emergencial" será de R$ 500, R$ 400 e R$ 300.


Está praticamente fechado a continuação do "Auxílio emergencial" do programa de enfrentamento do efeito "coronavírus" na economia brasileira entre PR e Paulo Guedes.  Segundo a grande imprensa, o novo pacote será em 3 parcelas desiguais, uma de R$ 500,00, uma de R$ 400,00 e uma terceira de R$ 300,00, assim como já tinha sido anunciado anteriormente pelo ministro Ramos da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos.  

Há uma disputa política, o engalfinhamento desnecessário, entre o presidente da República e o presidente da Câmara dos Deputados.  Este último, propõe a extensão do atual "Auxílio emergencial", de R$ 600,00 por mais dois meses.  Há uma clara disputa política entre o Jair Bolsonaro e o Rodrigo Maia, sobretudo depois que o presidente da República começou fazer aliança política, "toma-lá, dá-cá", com os partidos que compõe o Centrão.  

O fato é que a extensão do "Auxílio emergencial" vai custar aos cofres públicos, gastos extras ao redor de R$ 60 bilhões, não previsto na LDO de 2020.  A despesa vai entrar na conta do "Orçamento de Guerra", que nem sabemos em quanto termina.  Só sabemos que a conta se aproxima celeremente do R$ 500 bilhões.   Somado este "rombo fiscal" ao "rombo fiscal" que já constava da LDO de 2020 e a perda de arrecadação dos impostos federais, o "déficit primário", que é dinheiro que falta para cobrir os gastos do governo, será de R$ 1 trilhão em 2020.  Com isto, o endividamento do Tesouro Nacional vai ultrapassar 100% do PIB, que é um número preocupante.  

Desse jeito, é fácil governar o País.  Vai "inventando" a conta e paga com o "endividamento público", via emissão de Títulos do Tesouro Nacional, ou o "Tesouro Direto" para os simples mortais.  O jogo é bruto.  E ainda tem articulistas econômicos achando que o Brasil está "bombando" na economia global.  Ledo engano!  Brasil caminha celeremente no rol de "fichas sujas" do mundo.

Extensão do "Auxílio emergencial" será de R$ 500, R$ 400 e R$ 300.

Ossami Sakamori

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Decotelli é o novo ministro da Educação!


Carlos Alberto Decotelli da Silva ou simplesmente Decotelli, foi nomeado, ontem, dia 25 de junho, como ministro da Educação pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.   Ele substitui o Abraham Weintraub, polêmico por sua posição ideológica de "direita" e de sua atitude pessoal inadequado à função de um ministro.  O ex-ministro foi renomeado Diretor do Banco Mundial, de onde tinha saído para ocupar a posição de ministro, até desrespeitar os ministros do STF.  A falta de diálogo com os interlocutores da educação, também, foi uma das causas que gerou desgaste à sua atuação no Ministério.

Ao contrário do antecessor, o ministro Decotelli, 67 anos, vem com a proposta de "diálogo".  Na sua primeira entrevista aos repórteres no Ministério, fez questão de afirmar a sua disposição de : dialogar, dialogar, dialogar.   Decotelli é oficial de reserva da Marinha, professor da FGV e ex-presidente do FNDE do próprio Ministério da Educação.  Ele preenche o requisito de "conservador" e ser também um "negro" no quadro de Ministério.  Ironicamente, o seu antecessor, tinha revogado a resolução de "cotas raciais" para ingresso nas universidades públicas federais.

Decotelli tem o estilo de um paizão, pelo que pude perceber nas sua primeiras falas, um estilo próprio que inspira confiança aos seus interlocutores.  Tenho certeza de que o novo ministro da Edução vai enriquecer o quadro de ministros que compõe o governo do presidente da República Jair Bolsonaro.  Ponto para o PR!

Decotelli é o novo ministro da Educação!

Ossami Sakamori

quinta-feira, 25 de junho de 2020

PIB do Brasil em 2020 deverá recuar R$ 1 trilhão!


No meio ao "repique" da epidemia "coronavírus" nos Estados Unidos, ao contrário de que afirmava o ex-ministro de Saúde, Henrique Mandetta, da existência de apenas um "pico" de curva de vítimas fatais.  No meio de notícia ruim, o Fundo Monetário Internacional faz uma nova projeção do PIB do Brasil.  Ontem, o FMI apresenta recuo de 9,1% no PIB de 2020.     

Este blog, baseado no fechamento de diversas atividades comerciais em todo o  País, além de redução da jornada de trabalho dos principais setores industriais, como as montadoras de veículos automotores, carro chefe do setor industrial, fiz previsão de recuo do PIB de 2020 para 15%.  A redução do PIB só não é maior porque o agronegócio que representa cerca de 20% do PIB, mantém no mesmo nível de atividade de 2019.  O que contribui também para manter a redução do PIB no patamar indicado por mim, se deve aos gastos do setor público que manterem-se inalterado até pela imposição de lei que não permite demissão de funcionários públicos.  O fato é que os governos, em todos os níveis, continuam gastando a mesma coisa, apesar da recessão e consequente sacrifício dos contribuintes.    

Voltando ao "repique" do "coronavírus" apresentado nos Estados Unidos, após o fim do "lockdown", bem ao contrário do que apregoava o presidente Trump, o "pico" do "coronavírus" já teria passado.  Até então, a "ciência" e a "medicina", previa a curva como um "n".  No entanto, a curva da pandemia "coronavírus" está apresentando como um  "m".  Se ocorrer o mesmo fenômeno no Brasil devido ao distensionamento gradual das atividades econômicas, o efeito da pandemia está longe de estar "sob controle", apregoado pelo governo da União e dos governos locais.  

Desta forma, mantenho a minha previsão de recuo da atividade econômica no Brasil de 2020, em 15% do PIB.  Grosso modo, o recuo do PIB em 2020, em valores absolutos, vai além de R$ 1 trilhão.  

Ossami Sakamori

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Bolsonaro terá que sair do "limbo".


Mais uma vez, o País entra em compasso de espera, no meio da crise econômica que se abateu devido a pandemia "coronavírus".  Desta feita é devido a briga de espaço político disputado entre os 3 Poderes da República.  As vaidades dos protagonistas,  dos membros do Supremo Tribunal Federal, do presidente da República e dos presidentes do Senado e da Câmara, estão tornando o País sem rumo sob ponto de vista da política macroeconômica.   Nessa briga entre os poderes da República, a grave crise econômica está ficando fora da agenda de prioridades.  

Nem me lembro como começou o "engalfinhamento" entre os membros dos 3 Poderes.  Creio que a origem de tudo vem da vaidade pessoal de cada membro dos Poderes da República.  Para ganhar o "holofote" da grande imprensa, cada personagem, já nominada, quer avançar sobre o "quadradinho" do outro, tal qual "briga de moleques" da rua.  Lembro-me como era a briga entre os grupos rivais, à época de guri.  Riscava uma linha no chão e chamava o outro para ver quem avançava antes.   É exatamente isto que acontece em Brasília, capital da República.  Os engalfinhamentos não se referem à diferença de substâncias, mas sim, tão somente disputa de vaidades pessoais.

O presidente da República, esquece que ele ocupa o posto que é o topo do pirâmide de Poderes da República.  Esquece o PR que se elegeu com 55 milhões de votos, depositados pelas pessoas que "confiaram" na mudança da postura política de um governante.   Esquece o presidente da República que ele está incumbido de governar o país para todos brasileiros, sejam eles, ricos ou pobres, negros ou brancos, homens ou mulheres, adultos ou crianças.  Quando o PR se dirige aos "seus apoiadores", no "cercadinho" do Palácio da Alvorada, divide o País no meio:  "nós e vocês", se torna preocupante. 

No meio da crise econômica que se abateu no País, onde a União já "queimou" entre R$ 350 bilhões a R$ 500 bilhões, do dinheiro que nem tem, para socorrer e auxiliar pessoas e empresas, sem ainda sequer apresentar o "Plano de saída" da crise econômica da "coronavírus", ainda assim, ficar brincando de sair do seu "quadradinho" para avançar no "quadradinho" do outro, mostra a falta de "postura de estadista" do presidente da República.  

A grande imprensa, dá conta de que o presidente da República encontra-se na "corda bamba", sob pena de, em não mudando a postura, estar sujeito a "perda de mandato".  Creio que, ainda há tempo do presidente da República Jair Bolsonaro, mostrar à população que está no posto para governar o Brasil, não só para "os seus apoiadores", mas para "todos os brasileiros". 

Bolsonaro terá que sair do "limbo".

Ossami Sakamori


segunda-feira, 22 de junho de 2020

Economia. Há uma luz no final do túnel


O  presidente do grupo Fiat Chrysler (FCA) para Brasil e America Latina, o italiano Antonio Filosa, recém transferido do comando da Fiat na Argentina, anunciou a retomada da produção das unidades no Brasil, em 50%, após a paralisação devido a pandemia "coronavírus".   Antes, a Mercedes Benz do Brasil tinha anunciado a manutenção de produção de suas fábricas, também, em 50%.  Ao que parece, o setor automobilístico está se movendo na mesma direção.  Menos pior para o Brasil. 


Segundo a entrevista que eu assisti na CNN Brasil, Antonio Filosa, vai manter a retomada da produção mesmo sem ter certeza da retomada da demanda nos níveis históricos.  Sem dizer explicitamente, o presidente da Fiat Chrysler queixa-se da falta de um "Plano de saída" da paralisação da economia devido a "coronavírus".  Ele e outros capitães das indústrias concordam com o meu pensamento de que não há "Plano de saída" para a grave crise econômica que se abateu no País.

Pelo sim, pelo não, a indústria automobilística representa cerca de 20% do todo setor industrial.  As montadoras e fornecedoras de peças tem sido "motores" da economia brasileira como um todo, daí a importância de saber como anda o setor.   Conforme depoimento, por falta da clareza de política econômica para enfrentar a depressão econômica, um "Plano de saída", a empresa italiana liga o motor da sua produção no "compasso de espera".  

O ministro da Economia, Paulo Guedes, parece ter perdido o ímpeto de "abrir a economia", como era a sua intenção de implantar a economia ao estilo do professor Milton Friedman da Universidade de Chicago. A pandemia "coronavírus", parece ter atacado o Paulo Guedes.  Guedes defende hoje a teoria "neoliberal" do John Keynes.  Paulo Guedes, parece não estar preocupado com a retomada da economia via setor produtivo, mas via programas de proteção social, com a sua nova invenção, a Rede Brasil, que vai deixar de "inveja" aos governos do pretérito passado.

De qualquer forma, há uma luz no final do túnel.

Ossami Sakamori       

domingo, 21 de junho de 2020

Ditadura militar, nunca mais!


Fala-se muito em "intervenção militar" como se fosse a "solução" para a "crise política", de hoje, entre os 3 Poderes da República.  Poucos vivenciaram a "ditadura militar", termo pouco usado hoje em dia.  Hoje em dia, a denominação usual é, no máximo, "regime militar".  Os próprios militares não querem mudar a "expressão" para tentar apagar da história brasileira, o regime político de "exceção".  Esta matéria vai para o crivo da Agência Brasileira de Inteligência, a antiga Serviço Nacional de Informação.  No entanto, creio ser minha "missão", esclarecer alguns fatos não tão explorados pela imprensa.  

No dia 31 de março de 1964, pela manhã, a população brasileira viu os "tanques" do Exército nas ruas.  Antes da data, ninguém imaginava que o Exército desse o "golpe militar", termo que ficou conhecido no meio universitário.  Eu acabara de me matricular, em fevereiro de 1964, na Escola de Engenharia da Universidade Federal do Paraná.   Eu iria fazer naquele ano, 20 anos.  Vim de família humilde, filho de agricultores, do interior do Paraná e talvez, por isso, levei algum tempo para "cair a ficha".

Pois, havia sido implantado a "ditadura militar" no País, para substituir o governo "populista" do João Goulart.  No período inicial da "ditadura militar" era considerado "anos de chumbo", com remoção do Presidente da República e "intervenção" no Congresso Nacional.  Foram feitas modificações na Constituição da República para "legitimar" o "regime militar" no poder.  Alguns de nossos colegas de Universidade foram para a "militância" contra a "ditadura militar".  Os que foram para militância tinha estrutura econômica familiar "classe média alta".  Os estudantes pobres, não tinham tempo para a "militância", porque tinham que trabalhar para o seu próprio sustento.  Era a realidade da época.

Lembro-me que, os "militantes", eram levados a prestar depoimento e serem "fichados" no DOPS - Delegacia de Ordem Política e Social, sem nenhum mandado de quem quer que fosse a "autoridade".   E estes eram julgados pela "Justiça Militar".  Eu mesmo fui testemunhar "a favor" de alguns amigos nos processos que corriam, apenas porque tinham participados da "reunião de Ibiúna".   Isso era a "ditadura militar", período que não tenho boa lembrança como brasileiro e por isso mesmo, repudio a volta da "ditadura militar".  

O presidente da República, Jair Bolsonaro, invoca a intervenção militar, baseado no Artigo 142 da Constituição Brasileira.  A intervenção militar previsto no Artigo 142 prevê restabelecimento da "lei e ordem" no sentido de segurança  pública da população, que já vem sendo implementado em algumas situações.  É esperteza dos "militantes" de hoje, confundir a "intervenção militar" com a "ditadura militar".  Uma coisa, uma coisa... Outra coisa, outra coisa!

Se houver a volta da "ditadura militar", não será via Artigo 142 da Constituição, mas será por via da "força coercitiva" do Alto Comando do Exército, sem ouvir os poderes constituídos da República.   O mapa da "ditadura militar", se houver, será por via dos Comandos Militares, conforme a lista abaixo.   Apenas, se lembrem de que um General não bate continência para um Capitão.

Comando MilitarQuartel-generalJurisdição
Brasão do Comando Militar da Amazônia.jpg Comando Militar da Amazônia (CMA)Manaus (AM)12.ª Região Militar[64]
CMNBrazil.png Comando Militar do Norte (CMN)Belém (PA)8.ª Região Militar[64]
CMNE.png Comando Militar do Nordeste (CMNE)Recife (PE)6.ª, 7.ª e 10.ª regiões militares[64]
CMO - 2.png Comando Militar do Oeste (CMO)Campo Grande (MS)9.ª Região Militar[64]
CMP.png Comando Militar do Planalto (CMP)Brasília (DF)11.ª Região Militar[64]
CML.png Comando Militar do Leste (CML)Rio de Janeiro (RJ)1.ª e 4.ª regiões militares[64]
CMSE.png Comando Militar do Sudeste (CMSE)São Paulo (SP)2.ª Região Militar[64]
DistCMS.jpg Comando Militar do Sul (CMS)Porto Alegre (RS)3.ª e 5.ª regiões militares[64]

Não foi fácil escrever o período obscuro da história política brasileira, no entanto, achei no dever de lembrar que o combate à "esquerda" brasileira, poderá ser feito via "formadora de opinião", como venho fazendo desde fevereiro de 2012, auge do governo petista, à época com 77% de aprovação pela população.   Pergunto: Onde estavam os atuais "estrelas" da direita, quando a Dilma estava com popularidade em alta?    Pois, eu já estava na "trincheira" contra os governos corruptos da Dilma e Lula e já estou "velhinho" para ficar na militância.  Mas... a minha espinha dorsal continua a mesma...

Ditadura militar, nunca mais!

Ossami Sakamori

sábado, 20 de junho de 2020

O Brasil deveria ser de todos nós!


O presidente da República, Jair Bolsonaro, nunca esteve numa situação tão delicada, em termo de apoio popular, como se encontra hoje.  O seu jeito singular de verbalizar o seu pensamento, sem nenhuma preocupação com as consequências, tem sido o motivo principal para colocá-lo no pior nível de apoio popular, nesse período inicial do exercício frente ao cargo máximo da República.  Há um clima de "terrorismo" contra as pessoas que pensam e agem de forma diversa ao do presidente da República.  As pessoas tem "medo" de verbalizar as suas opiniões.    

O presidente da República parece não ter conta de que governar o País com 210 milhões de habitantes, com diversidade ética, sócio-cultural e condições econômicas tão desiguais, não é como fazer política para os eleitores do seu "quintal" político, a cidade do Rio de Janeiro e nem tão pouco o Brasil é composto apenas de "seus apoiadores", do seu "cercadinho" sócio, cultural, religioso e ideológico.  O Brasil não é composto apenas de "evangélicos", "caminhoneiros", "ruralistas", "militantes da direita radical" e de "generais reformados".   O Brasil é muito maior do que possam imaginar os políticos de plantões.  

Da maneira como se comporta o presidente da República, dá-se a impressão de que o presidente da República governa apenas para os segmentos da população preferenciais.  De acordo com as pesquisas realizadas pelos diversos institutos de pesquisa, esses segmentos representam cerca de 35% da população.  O presidente Bolsonaro ao dirigir-se tão somente aos eleitores do seu "cercadinho", coloca o restante da população, os 65%, na "oposição" ao seu governo.   Quero lembrar apenas, que o presidente Bolsonaro, no dia 1º de janeiro de 2019, prometeu governar para "todos brasileiros", o que não vem sendo cumprido com a devida acuidade.

Não, não tem importância, que os seguidores do "cercadinho" quiserem me colocar como "inimigo" do presidente da República.  O importante é que, os "asseclas" do presidente da República saibam que o Brasil não é composto apenas de "evangélicos", de "direita", de "ruralistas", de "caminhoneiros", de "militares" e de militantes da "direita".  O Brasil é dos pobres e ricos.  O Brasil é dos evangélicos, dos católicos, dos que praticam crenças afro-brasileiros e de todas outras crenças religiosas.  O Brasil é dos militares e dos civis, sem colocar em "pedestal" determinadas "castas" de brasileiros.    

O "cercadinho" do presidente da República, enfim, só tem "divido" o País.  O Brasil deveria ser de todos nós!

Ossami Sakamori 


sexta-feira, 19 de junho de 2020

Chamem o Meirelles!


Mais uma bobagem da equipe econômica do Paulo Guedes, ministro da Economia, a de criar um plano econômico que deverá ser submetido ao Congresso Nacional, que será denominada "âncora fiscal", nada mais, nada menos que estabelecer um novo "teto do endividamento público".  A medida tem a mesma cara do "teto dos gastos públicos" do Henrique Meirelles.  O objetivo é mostrar ao mercado internacional que o governo do presidente Bolsonaro é um governo sério, tal qual fez o ministro da Economia do Michel Temer, Henrique Meirelles.  

A ideia da equipe do Paulo Guedes é mostrar ao mercado internacional de capital de risco e de investimentos, de que o governo do presidente da República Jair Bolsonaro continua empenhado em "ajuste fiscal" ou diminuir o "rombo fiscal".  Como medida de atenuação da crise econômica devido a pandemia "coronavírus" o Tesouro Nacional já tem gasto estimado, entre R$ 350 bilhões a R$ 500 bilhões, que terão o nome de "Orçamento de Guerra".  Aos gastos que serão consignados como "Orçamento de Guerra", apartado do Orçamento Fiscal de 2020, deve somar o "déficit primário" de R$ 124 bilhões, previsto no Orçamento Fiscal de 2020, além da "perda de arrecadação" devido à pandemia "coronavírus", previsto em cerca de R$ 350 bilhões relativamente ao LDO de 2020.  Grosso modo, o total de "rombo" de 2020, será de R$ 1 trilhão.  Atualmente, o rombo fiscal é coberto com emissão de títulos da dívida do Tesouro Nacional atrelado à taxa básica de juros Selic.  

Devido ao rombo gigantesco exposto acima, faz com que a dívida pública da União, se aproxime em 100% do PIB ou cerca de R$ 7,5 trilhões, grosso modo.  A situação fiscal do Brasil está aproximando da situação de Grécia no passado, que fez aquele País entrar em "default" ou "falência", se não fosse a nossa robusta "Reserva Cambial", próximo de US$ 375 bilhões, na média diária.  A "âncora cambial" é exatamente à partir de determinado "teto do endividamento público", o governo poder queimar a reserva cambial. A medida seria somado à vende de participações da União nas estatais, ainda não privatizadas e ou vender concessões das infraestruturas.  Chamem o Tarcísio!

A "ancora cambial", bonito de nome, nada mais do que a "queima" da "Reserva cambial" para pagar o "rombo fiscal".  Mansueto Almeida, um economista sério, está deixando a equipe econômica do Paulo Guedes, porque não quer levar a fama ou "pecha" de um mal administrador público.  Os bestalhões que permanecem no governo, estão a inventar, ainda, mais um gasto público permanente que se chama "Renda Brasil".  Haja "âncora cambial" para cobrir todos novos gastos públicos.    

Sendo assim, melhor chamar o Meirelles!

Ossami Sakamori

quinta-feira, 18 de junho de 2020

Selic de 2,25% apenas mostra o tamanho da recessão.

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O destaque da imprensa de hoje, não é sobre a nova taxa de juros básicos Selic do Copom - Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil, mas sobre a prisão do Fabrício Queiroz, o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL/RJ), que ficou conhecido como chefe da "rachadinha", dinheiro que parte do salário é devolvido para o parlamentar, prática comum em todo o País.   Voltando a taxa básica de juros Selic, o Banco Central anunciou que o Tesouro Nacional vai captar dinheiro para "rolagem" da dívida pública da União a 2,25% ao ano.  No entanto, o motivo não é de comemorações, infelizmente.

A taxa básica de juros Selic é um bom indicador para aferir a liquidez do mercado financeiro.  Até por conta da queda da atividade econômica devido a pandemia "coronavírus", há excesso de dinheiro no mercado.  O sistema financeiro, apesar da liberação de cerca de R$ 1 trilhão dos depósitos compulsórios, não está tendo demanda suficiente à oferta de crédito, em razão da garantias exigidas pelos bancos para emprestar às pequenas e médias empresas.   As grandes empresas já fizeram o uso de benefícios creditícios do governo para atravessar a pior fase da pandemia "coronavírus".

Sob o ponto de vista do número absoluto, o governo e o Banco Central comemoram o menor taxa de juros básicos Selic desde o início do Plano Real.  No entanto, a taxa básica de juros Selic, também, serve como termômetro da atividade econômica do País.  Apesar da taxa de juros bancários, em sua maioria, referenciado à taxa Selic, terem caído a um dígito ao ano,  também, mostra que o setor produtivo aplica a "sobra" dos recursos no mercado financeiro, "aguardando" a "retomada" da atividade econômica pós pandemia "coronavírus" em títulos do Tesouro Nacional.  O setor produtivo está em "stand by".

Para entender melhor, a taxa básica de juros Selic se baseia em dois indicadores importantes, a projeção da inflação e a confiança dos investidores especulativos nos títulos do Tesouro Nacional que por sua vez financia o "déficit primário" crescente e por falta de oportunidade em investimentos produtivos em razão da queda da atividade econômica, sem prazo para terminar.   O Banco Central acena mais quedas na taxa básica de juros Selic, ainda dentro do exercício de 2020.   As maiores economias do mundo como Estados Unidos, Alemanha e Japão, trabalham com taxa de juros dos seus títulos do Tesouro próximo do "0" (zero).  

Por razões expostas, não sei se comemoro ou choro com a taxa básica de juros Selic, a menor do Plano Real. 

Selic de 2,25% apenas mostra o tamanho da recessão.

Ossami Sakamori

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Jair Bolsonaro é meu presidente da República!


O presidente da República, Jair Bolsonaro, tendo em vista últimos acontecimentos, sobretudo após a demissão do então ministro da Justiça, Sérgio Moro, tem sofrido piores agruras.  Ao incentivar e dar guarida aos seus apoiadores, alguns deles um tanto radicais, tem recebido um verdadeiro "cerco" por parte dos outros poderes da República, quais sejam, o STF e o Congresso Nacional.   Há forças obscuras que querem o presidente da República fora do poder, a "qualquer custo".  Fácil para mim, seria ficar ao lado das forças contrárias, como já fiz contra a presidente Dilma em 2015.  Mas, não repetirei o mesmo gesto.  O Jair Bolsonaro, contará com o meu apoio para permanecer no cargo de presidente da República, legitimamente conquistado, até o último dia do seu mandato, 31 de dezembro de 2022.

Não, não tenho nenhuma simpatia pessoal para com o presidente da República, Jair Bolsonaro.  Pelo contrário, o PR, na minha avaliação, é um "tosco", uma pessoa de pouca "educação" no trato com as pessoas, um verdadeiro "casca grossa" no sentido próprio da palavra.  O fato concreto é que o presidente da República Jair Bolsonaro não é nenhum "estadista". Vamos lembrar que o lado "tosco", o lado "espontâneo" em se apresentar, fez com que ele angariasse os votos para sagrar-se vitorioso nas eleições de 2018.   Se o Jair Bolsonaro, tivesse mostrado um "estadista" talvez não tivesse vencido as eleições, duramente disputado contra o candidato da "frente de esquerda".  Pois, o presidente da República Jair Bolsonaro é o que é, e pronto!

Para mim, o presidente Jair Bolsonaro, é a autoridade máxima da República.  Não antes lembrar que o STF representa o Judiciário brasileiro e o Congresso Nacional representa o poder legislativo.  Cada um, no meu entender, terá que exercer o poder dentro do seu "quadradinho" ou dentro do seu "cercadinho".  As vaidades das pessoas, tanto quanto os ministros da Suprema Corte como os presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados impedem que os 3 poderes da República convivam em harmonia. Só mesmo o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, teve apoio de mais de 55 milhões de votos da vontade popular. 

Dito isto, no meio da pior crise econômica e sanitária das últimas décadas, a da "coronavírus", o Jair Bolsonaro, continua com o meu apoio para continuar exercendo o mandado de presidente da República, na forma da Constituição Federal.  Por conseguinte: 

Jair Bolsonaro é meu presidente da República!

Ossami Sakamori


terça-feira, 16 de junho de 2020

Economia. Salve-se quem puder!


Ontem, dia 15, o Secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida apresentou o pedido de renúncia ao ministro da Economia, Paulo Guedes.   Ele vai ficar no cargo até dia 31 de julho, quando assumirá o mesmo posto, o economista Bruno Funchal, atual diretor de programa da Secretaria de Fazenda do mesmo Ministério da Economia.  O demissionário secretário do Tesouro foi mais que “guardião” dos cofres do governo, mas fiador do processo de ajuste das contas públicas.  No entanto, deixa como legado ao sucessor Bruno Funchal, a perspectiva de um "rombo fiscal" ou o "déficit primário", a maior da história do País, estimado em R$ 1 trilhão para o exercício de 2020.

Nenhum "Tesoureiro" quer carregar na sua biografia um "rombo fiscal" nunca dantes visto no País.  Funcionário de carreira do IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, viu pela frente uma enorme crise econômica decorrente da pandemia "coronavírus", sem ter um "Plano de saída" definido, no estágio avançado da crise econômica que se encontra.   De quebra, vê o seu chefe, Paulo Guedes do Ministério da Economia, defender o "Renda Brasil", um programa assistencial que deixaria ruborizados os membros dos partidos de esquerda.   Mansueto assistiu e assiste ainda, o ministro Paulo Guedes, abandonar a "economia liberal" da Chicago University e pisar fundo na "economia neoliberal" adotado pelos FHC e Lula.  

Mansueto Almeida sabe, tanto quanto eu sei, que o Brasil do Paulo Guedes está sem rumo. Um nau sem timoneiro.  Desde o início da pandemia "coronavírus", o Ministro da Economia tomou várias medidas de "mitigação" ou "tapa buraco" na economia, para driblar as diversas formas de "confinamentos", mas não mostrou ainda o "Plano de saída" da pandemia "coronavírus", as medidas de estímulo à economia para sair da pior depressão desde 1929.  Sem um "Plano de saída", o povo brasileiro vai ver a economia do País "encolher" em cerca de 8% na conta do FMI ou 15% na minha conta em 2020.

A saída do Mansueto Almeida da Secretaria de Tesouro Nacional, pode considerar como "sinal de alerta" importante para os investidores e os pequenos empreendedores.  Nem mesmo a taxa básica de juros Selic, previsto em 2,25%, na reunião de amanhã, será suficiente para animar os investidores diretos e do mercado de capitais.  

Com toda sinceridade, digo: Salva-se quem puder!. 

Ossami Sakamori


segunda-feira, 15 de junho de 2020

Chega de engalfinhamentos na Praça dos Três Poderes!



Haja paciência em assistir, todos os dias, o engalfinhamento entre os chefes dos três poderes da República, via mídias sociais ou através de grande imprensa. Refiro-me ao ministro Dias Toffolli, presidente do STF, o deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados e o presidente da República Jair Bolsonaro.  Cada um quer massagear o seu "ego" e quer mostrar à população "quem manda mais".  Isto tudo ocorre, no momento em que assistimos diariamente o acréscimo de número de mortes devido a pandemia "coronavírus".  O cenário chega a ser degradante!

A atitude dos "moleques de rua", não está à altura de um País que está entre 5 maiores países em extensão territorial e em número de habitantes.  O engalfinhamento entre os poderes, as ameaças explícitas de chefes de cada um dos poderes, apenas confirma e expõe a classificação do Brasil no "fim da lista" em índice de alfabetização funcional e no índice de IDH.  Cada um esquece, que os "poderes" foram conferidos pela população, por via direta ou indireta.  Os citados cidadãos citados no preâmbulo, são "reles" cidadãos tanto quanto todos nós, a população brasileira, fora dos poderes transitórios.  

Os chefes dos três poderes, cidadãos ungido pelas urnas ou pela indicação presidencial, deveriam estar falando em "nome do povo", mas não estão.   Os três, já nominados, fazem da Praça dos Três Poderes em "arena de batalha", tal qual os gladiadores romanos no "coliseu".  Estes senhores não tem noção de que ao "digladiarem-se" em redes sociais, estão passando por "vexames" perante o mundo civilizado e reafirmando ao mundo que o Brasil continua ainda sendo um país do "terceiro mundo".

Sugiro que cada um dos atores, saiam do seus "cercadinhos"  e se dignem sentar-se à mesa, no Palácio do Planalto, para selar "de vez" o "pacto de não agressão" e tratar de assunto que é "prioridade" para nós, o reles cidadãos, a pandemia da "coronavírus" e os efeitos sociais e econômicos.  Um hora, o Brasil terá que mostrar ao mundo que merecemos participar da cúpula de qualquer organismo internacional, por merecimento.  Não por indicação dos donos do mundo, os Estados Unidos.

Chega de engalfinhamentos na Praça dos Três Poderes!

Ossami Sakamori






domingo, 14 de junho de 2020

Não haverá intervenção militar !


No meio da pandemia "coronavírus", a pior depois da "gripe espanhola", onde já ceifou mais de 42 mil preciosas vidas de brasileiros, os 3 poderes da República se engalfinham a olhos vistos, cada um querendo impor a sua vontade.   E, no meio da briga, aparecem os defensores da "intervenção militar", como se os militares fossem as únicas "castas" pensantes do País.  Invocam alguns, a luta travada contra esquerda no Brasil, como que a disputa "ideológica" fosse o único e principal agenda do País. Pergunto aos recém chegados "direitistas", onde se escondiam quando o PT estava no poder.   

Eu comecei a minha caminhada contra o PT, precisamente no dia 15 de janeiro de 2012, quando a presidente Dilma estava com 77% de aprovação pela população.  Lembro-me da época que o presidente Lula estava ainda no auge da sua popularidade.  À época, ninguém imaginava que o Lula seria condenado, duas vezes, em segunda instância.  No dia 30 de dezembro de 2012, eu disse 2012, escrevi matéria com o título: Lula é mentiroso e vagabundo!  Depois da publicação da matéria, recebi várias ameaças.  Perdi contas nas redes sociais por minha posição de direita.  Mas, permaneci firme na minha luta particular contra a "esquerda", sem alarde, exercendo tão somente o direito de ser cidadão brasileiro.

Para que a "intervenção militar", se o Palácio do Planalto está tomado pelos militares da alta patente?  O presidente da República já é um Capitão do Exército, a Secretaria da Presidência é ocupado pelo General Ramos, a Casa Civil é de responsabilidade do General Braga Neto e o Gabinete de Segurança Institucional é  comandado pelo General Heleno.  Essa configuração do Palácio do Planalto só era vista no "Regime militar" que governou o País de 1964 a 1984.  

O "engalfinhamento" entre os 3 poderes, não é por falta de apoio militar, como pode ver acima.  Falta ao presidente da República, para quem eu consignei o meu voto, a liderança que se impõe ao cargo máximo da República.  Falta ao nosso presidente da República traquejo no trato às pessoas, sobretudo aos que não usam fardas.  Falta discernimento ao nosso presidente da República de que o "poder" da República Federativa do Brasil é composto também pelo STF e Congresso Nacional, sejam eles compostos pessoas com pouca qualificação e sem nenhum pudor.  Convenhamos, também, que o presidente Bolsonaro não é nenhum "Brastemp".  E ele sabe e tem consciência disso.  Louco ele não é, pelo contrário, Jair Bolsonaro é de uma inteligência invejável e insuperável.  Chegou onde chegou pela sua coragem e mérito próprio.  

Enfim: Não haverá "intervenção militar" !

Ossami Sakamori

sábado, 13 de junho de 2020

Paulo Guedes faz-se de espelho para o presidente Bolsonaro.


Estou cada vez mais assustado com as medidas a serem tomadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, debitando à conta "pandemia coronavírus".  Fico espantado, mais ainda, com as medidas em estudo em vias de serem implementados pelo Ministério da Economia.  Paulo Guedes dá guinada à esquerda no melhor estilo ao do Senador Eduardo Suplicy, PT/SP.  Só muda o rótulo, mas os fundamentos são cópias fieis ao do senador do PT. 

Há um debate em torno da necessidade de aumentar programas de proteção social, pós pandemia "coronavírus", em razão da perda de empregos e renda por uma boa parte da população.  O programa rebatizado de "Renda Brasil" vai desde a manutenção do atual programa Bolsa Família e demais programas de transferência de renda, a manutenção do "Auxílio emergencial" a um programa de "Renda Mínima" idealizado ex-senador Eduardo Suplicy, PT/SP.  



Ao que parece, o ministro da Economia, Paulo Guedes, de um liberal de direita, à moda Universidade de Chicago, leia-se, professor Milton Friedmann, dá uma guinada de 180º na sua "ideologia liberal", ao estilo do "neoliberal" do outro professor renomado, o britânico John Keynnes.  O ministro da Economia, Paulo Guedes, pegou gosto pela "intervenção na economia", antes defendido pelo PT.  E vai além, a equipe econômica do Paulo Guedes, estuda a "taxação" de "grandes fortunas", a "bandeira" da esquerda brasileira, para financiar a "Renda Brasil" ao custo de R$ 1 trilhão/ano. 

Vamos lembrar que o ministro da Economia, Paulo Guedes, tomou posse no cargo de ministro da Economia, defendendo o "déficit primário" ou o "rombo fiscal" zero.  A ideia do então Paulo Gudes era eliminar os "déficits primários", que persegue o Brasil desde 2015, para voltar a crescer.  À época, na condição de assessor do então candidato à presidência Jair Bolsonaro, bradava a bandeira dos "Chicago boys", economistas oriundos da Chicago University, arrebanhado pelo então ditador Augusto Pinochet, no Chile. 

Paulo Guedes está cada vez mais à esquerda do PT, no melhor estilo.  No meu juízo, o ministro da Economia, ficou louco da cabeça ou talvez já estivesse desde antes, picado que foi pela "mosca da vaidade".   Aliás, o ministro da Economia está com o mesmo síndrome acometido pelo presidente da República.   

Paulo Guedes faz-se de espelho para o presidente Bolsonaro.  Já vi esse filme várias vezes na minha vida.  Boa coisa, não vai dar...

Ossami Sakamori

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Bovespa. A hora é de compra!



Com 94 dias de confinamento voluntário devido a "coronavírus", eu já não tenho mais paciência em ouvir muitas impropriedades de jornalistas e articulistas econômicos, sobretudo.   Ontem, para completar, veio a notícia sobre nomeação do "genro" do Silvio Santos como ministro das Comunicações.  Isto aqui, me refiro ao meu Brasil, está ficando como um grande programa de auditório.  Cada dia tem um palhaço desfilando no palco para deleite dos "confinados" frente a única distração que sobrou, a de assistir TV.  Estou me sentindo um verdadeiro otário, mas fazer o que?

Ontem, dia 11, feriado no Brasil, os principais mercados de ações e commodities estiveram em baixa.   Hoje, dia 12, pela manhã daqui, as Bolsas de Hong Kong e de Tókio estavam operando em baixa.   A perspectiva da Bolsa de Nova York, para hoje, é de operar em baixa, mais uma vez.  A justificativa da baixa é um eventual "repique" da "coronavírus" naqueles países.  No fundo, no fundo, tudo é motivo para "especulação".  O mercado financeiro internacional já considerava uma grande depressão, mesmo diante da notícia desta semana, a de criação de empregos nos Estados Unidos, depois de uma perda expressiva devido a "lockdown".

Enquanto isto, a economia real no Brasil, está em queda contínua.  Há articulistas econômicos que consideram a queda do PIB brasileiro em 7%, em 2020.  Eu já escrevi matéria, com previsão de queda de PIB de 2020 em 15% e não mudei ainda a minha posição.   Já estamos terminando o primeiro semestre e a epidemia "coronavírus" não mostra arrefecimento.  O País já conta, infelizmente, com mais de 40 mil vítimas fatais e não mostra nenhum sinal de recuo.  Pelo contrário, a notícia vindo de fora, dá conta de que está vindo uma "ressaca" da epidemia "coronavírus".

Hoje, o índice Bovespa deve operar em baixa significativa, acompanhando o mercado internacional.  Para quem opera no mercado financeiro especulativo, os "solavancos" fazem parte da vida.   Nesses movimentos de altas e baixas, quem perde são os pequenos "especuladores", aqueles que destinam pequenas montas de dinheiro em ações, com sonho de virar "milionário" de um dia para outro.  E, quem ganha, são os grandes fundos de investimentos.  A lógica cartesiana diz que: Se existe perdedores é porque existe ganhadores.  Os primeiros são os otários e os segundos são os espertos.

Para os investidores profissionais, digo que a hora é de compra, exatamente na baixa.   A pandemia "coronavírus" não vai se perpetuar, até porque já tem vacinas em desenvolvimento que ficará disponível no mercado já no início de mês de janeiro.   Em consequência, as ações das empresas, que até lá, não quebrarem, estarão recuperando os valores de mercado perdidos durante a pandemia "coronavírus".

Bovespa. A hora é de compra!

Ossami Sakamori


quinta-feira, 11 de junho de 2020

O rombo fiscal de 2020 será de no mínimo R$ 1 trilhão


O senador Mauro Benevides (PDT/CE) apresentou no Senado Federal projeto de lei que "desvincula" 29 fundos que ao total tinha até 31 de dezembro de 2019, um saldo de R$ 177,7 bilhões, para financiar parte das despesas relacionadas decorrentes da "coronavírus" e ou cobrir parte do "rombo fiscal" decorrente da perda de arrecadação.  Se o governo "pegar" esses recursos terá que remunerar equivalente a taxa de juros Selic mais 2,84%, que é a taxa de títulos de longo prazo.  No momento, o recurso está depositado no Tesouro Nacional sob guarda do servidor Mansueto Almeida.   

Para vocês entenderem, o Ministério da Economia já apresenta o "rombo fiscal" ou o "déficit primário" decorrente do "Orçamento de Guerra", apartado do Orçamento Ordinário da União, entre R$ 350 bilhões a R$ 500 bilhões.  O Ministério da Economia, ainda, prevê um "rombo fiscal" decorrente da "perda de arrecadação" devido a "recessão" da economia, num montante estimado em R$ 350 bilhões.  Não vamos esquecer que o Orçamento Ordinário de 2020, conforme LDO, já estava com o rombo estimado em R$ 124 bilhões.  Somando os rombos decorrentes sob várias formas, o "déficit primário" ou o "rombo fiscal" para o ano de 2020, está previsto em cerca de R$ 1 trilhão, até o momento.  

Segue a lista de Fundos que compõe R$ 177,7 bilhões: 

Fundo Nacional de Aviação Civil;
Fundo Nacional de Segurança e Educação no Trânsito;
Fundo da Marinha Mercante;
Fundo Aeronáutico;
Fundo de Universalização dos Serviços Telecomunicações;
Fundo da Defesa dos Direitos Difusos;
Fundo Naval;
Fundo Nacional de Desestatização;
Fundo para Desenvolvimento das Telecomunicações;
Fundo de Imprensa Nacional;
Fundo do Exército;
Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo;
Fundo Rotativo da Câmara dos Deputados;
Fundo Especial do Senado Federal;
Fundo do Serviço Militar;
Fundo do Ministério da Defesa;
Fundo Social, 
Fundo de Defesa da Economia Cafeeira;
Fundo Soberano do Brasil;
Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social;
Fundo Desenvolvimento das Atividades de Fiscalização;
Fundo Nacional de Desenvolvimento;
Fundo da Estabilidade do Seguro Rural;
Fundo de Garantia para Promoção da Competitividade;
Fundo Nacional Antidrogas;
Fundo de Estabilização Fiscal;
Fundo Nacional do Idoso;
Fundo Partidário;
Fundo de Garantia à Exportação.

Esse tipo de "Fundos" tem sido motivo de "cobiças" e "falcatruas" entre agentes públicos inescrupulosos e empresários espertos.   Para se ter ideia, o grupo JBS, tomou financiamento de R$ 1 bilhão do Fundo da Marinha Mercante ao juro de 1% ao ano, sem nenhum índice de correção monetária, ainda no governo da presidente Dilma.  É bom mesmo que esses fundos sejam utilizados para financiar alguma coisa nobre como enfrentamento da pandemia "coronavírus".  Pelo menos, sabemos onde está indo o dinheiro do contribuinte. 

Ainda assim, o "rombo fiscal" de 2020 será de, no mínimo, R$ 1 trilhão.  

Ossami Sakamori