sábado, 29 de abril de 2017

Brasil sofre do síndrome do cachorro magro...


O povo brasileiro sofre "síndrome do cachorro magro". Toda vez que faço crítica ao governo Temer aparece alguém me dizer se eu quero a volta do PT. Esta visão distorcida do fato demonstra que o povo brasileiro, em geral, não enxerga mais o futuro, mas lembra-se apenas do passado. Certamente de um passado sofrido. O povo perdeu a capacidade de olhar para frente, para o futuro. O povo brasileiro, enxerga como única alternativa do futuro, uma eventual volta do passado. Isto, eu considero como "síndrome do cachorro magro".

Este mesmo povo esquece, no entanto, que o governo Temer é continuidade do governo do PT. Temer foi vice-presidente da Dilma por longos 5 anos e 5 meses. Temer teve possibilidade de não acompanhar a Dilma na chapa que os elegeram em 2014, respectivamente aos cargos de presidente e vice-presidente da República. Temer faz parte do PMDB que é parceiro inseparável de qualquer partido que esteja no poder. Não adianta Temer querer separar a sua figura da chapa que o elegeu. 

Temer é PMDB. Não adianta querer separar o partido do presidente da República ao do PT e do PSDB, pois a estes partidos serviram por longos 17 anos no poder. À essa altura do campeonato, querer separar a figura do Temer da figura da Dilma soa-me como "cuspir no prato que comeu". O partido do Temer, PMDB, está envolvido até o pescoço com as ladroagem que ocorreram nos 13 anos do governo PT. Não gosto de pessoas que "cospem no prato que comeu".

A prova de que o governo Temer é continuidade do governo do PT é a manutenção da chefe da equipe econômica do governo, o mesmo Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central do Brasil nos 8 anos do governo Lula da Silva. A manutenção da maior parte dos ministros da Dilma no poder é outra evidência da continuidade. Pior, o governo Temer vem dando prioridade, como fez sucessivos governos neoliberais, aos investidores especulativos em detrimento ao setor produtivo do País. 

Voltando ao assunto do "síndrome do cachorro magro". Quando defendo a mudança no rumo do País, sobretudo na área econômica e monetária, estou exatamente indo no sentido contrário da "manutenção" da política econômica perversa dos sucessivos governos neoliberais. A visão distorcida sobre minhas falas, mostra claramente que o povo brasileiro está tão sofrido que qualquer crítica ao atual governo, enxerga como a volta ao passado ou a volta ao governo do PT.  Isto é "síndrome do cachorro magro"! 

Ao contrário do que muitos consideram, a minha crítica à política econômica e monetária do governo Temer tem finalidade de estimular a mudança do paradigma. Nas próximas eleições, as de 2018, defendo ardorosamente a mudança da política econômica e monetária que vise o "desenvolvimento sustentável" do País, privilegiando o setor produtivo em detrimento ao setor especulativo. 

O novo presidente da República a ser leito em 2018, não precisa carregar "ideologia" no peito. O novo presidente da República, preferencialmente, não seja da "extrema direita" e nem tão pouco da "extrema esquerda". O povo brasileiro já sofre do "síndrome do cachorro magro". O povo não quer saber de "ideologias". O povo quer saber de renda para pagar as contas no final do mês. Basta que o novo presidente da República escolha como setor preferencial o setor produtivo em detrimento do setor especulativo. Só isso, nada mais que isso!

Para governar o País não precisamos de "salvadores da pátria", nem dos auto denominados de "extrema direita". O País precisa de um presidente "probo" e medianamente capacitado para comandar a economia do País, rumo ao "desenvolvimento sustentável". Resumindo, o novo presidente da República deve combater a corrupção em todos os níveis do governo e que não seja um alienado ou "neófito" em macroeconomia. 

Vamos deixar o "síndrome do cachorro magro" e olhar para a frente, de preferência com "farol de milha" e fazer uma boa escolha do futuro presidente da República. Nada mais.

Ossami Sakamori


quinta-feira, 27 de abril de 2017

A vitória no Senado foi a vitória das redes sociais

Senadora Ana Amélia Lemos

Surpreendentemente, o plenário do Senado Federal aprovou a lei conhecida como de abuso de autoridade, por 54 votos a favor e 19 votos contra. Do texto final foi retirado pelo relator senador Roberto Requião artigo que criminalizava os juízes, procuradores e polícias pelos prática de atos considerados como de interpretação de leis ou a "hermenêutica". 

Mais surpreendente foi a aprovação em primeiro turno do "fim do foro privilegiado" para crimes comuns, de agentes públicos dos três poderes da República, permanecendo com o foro, somente, os chefes dos três Poderes da República, quais sejam: presidente da República, presidente da Câmara, presidente do Senado e presidente do STF. A proposta foi aprovada com votos de 75 senadores e nenhum voto contra. Correu rumor de que o Senado Federal antecipou a uma possível decisão sobre o tema pelo STF. 

O resultado, no à vista do meu ponto, deveu-se à intensa movimentação da população nas redes sociais, sobretudo no Twitter e no Facebook.  Aproveito para parabenizar os meus amigos e companheiros das redes sociais das quais participo. Representando os meus amigos das redes sociais, dedico minha homenagem a uma das dedicadas ativistas das redes, a @mariamcastanha . Através dela quero parabenizar e homenagear todos e todas pessoas que contribuíram com a vitória de ontem no Senado Federal. 

Da parte dos senadores e senadoras que apoiaram a aprovação das leis que atendem os reclamos da população, a senadora gaúcha @anaamelialemos, que foi a brava guerreira que fez grande trabalho de articulação sobre seus pares no Senado Federal. Em nome dela, dedico minhas homenagens a outros senadores que se engajaram na aprovação das leis que geraram muita polêmica.

O fato é que a maioria dos senadores estavam com um olho voltado ao painel de votação e outro nas eleições do próximo ano, qual seja a renovação dos mandatos parlamentares. Como eu afirmei na rede social, muitos dos senadores, com exceções honrosas como do  senador @AlvaroDias_, agem como "camaleão", isto é, agem de acordo com o "interesse do momento". 

A importância das redes sociais, "quase desacreditadas", sob intensa "censura oculta", voltou a funcionar pleno vapor como da vez que fez-se presente no movimento do "impeachment da Dilma".  

Vitória no Senado Federal foi a vitória das redes sociais. 

Ossami Sakamori


sábado, 22 de abril de 2017

Há luz de vela no final do túnel.



Atendendo o pedido da leitora deste blog, a Hortência, vou discorrer sobre o meu prognóstico da economia brasileira para os próximos três meses. Após quase 30 meses de sucessivos indicadores negativos, ao que parece, a economia está a bater no fundo do poço nos próximos trimestres. Porém, vamos com muita cautela para não tomar o prognóstico ao pé da letra. Explico o porque, na sequência. 

Ironicamente, o primeiro  indicador positivo vem do lado da inflação. A inflação dos últimos 12 meses aponta para número abaixo de 4%. Digo ironicamente porque a queda de inflação é provocada pela imposição de taxa de juros reais Selic, a mais alta dentre 40 maiores economias do mundo. Banco Central do Brasil utiliza a receita ortodoxa dos organismos internacionais de fomento como o FMI, ao pé da letra. Os juros reais altos atendem aos interesses dos agiotas nacionais e internacionais, e isto só serve para facilitar a "rolagem" da dívida pública do governo federal. 

Os juros reais altos interessam aos agiotas nacionais e internacionais, mas aumenta o "endividamento público", que no futuro breve, estaremos pagando o preço do "equívoco da política econômica". Os juros reais altos, também, inibem os investimentos nos setores produtivos da economia. O resultado é o número de desempregados e desalentados que ascendem a 25 milhões de trabalhadores brasileiros. Isto é o preço, imediato, que pagamos para estabilizar a inflação nos patamares civilizados. 

Nas próximas reuniões do Copom, o Banco Central deverá votar pela redução de juros nominais dos atuais 12,25% para patamar de 10% ao ano nas próximas duas reuniões. Se a inflação estabilizar em torno de 3% ao ano nos próximos meses, o Banco Central deverá reduzir os juros para patamar de um dígito (menos de 10% ao ano). Ainda assim, a taxa de juros reais do Banco Central do Brasil continuará sendo a mais alta taxa do mundo. Isto é muito preocupante!

Pode ser e creio que vai ser, o indicador de referência para investidores institucionais do setor produtivo, não mais seja a taxa de juros reais Selic, mas poderá ser o índice de inflação, uma das menores dos últimos anos. Vamos lembrar que o Plano Real de 1994 foi instituído para o País ter moeda estável. Perseguir inflação próximo da estabilidade, é colocar a moeda "real" na verdadeira trajetória projetado como verdadeiro objetivo.

Apesar de reformas estruturantes serem feito a "meia sola", as da previdência e trabalhistas, ainda assim, corrige a trajetória do crescimento dos gastos públicos e facilita a abertura de novas vagas de emprego. Isto pode venha a ser um ponto positivo para a volta de investimentos produtivos no País. Tem um ditado que diz que "gato rescaldado tem medo de água fria". Vamos dizer que os investidores institucionais estão com "dois pés" atrás. A volta de confiança, certamente, não acontecerá de uma hora para outra, após pior "depressão" dos últimos 100 anos. 

Hortência, podemos dizer que após a aprovação das reformas da previdência e trabalhistas, previsto para acontecer até o fim deste semestre, o País deverá retomar, timidamente, aos investimentos nos setores produtivos. Vamos lembrar, também, Hortência, de que o mercado consumidor está com 60 milhões de inadimplentes dentre população economicamente ativa de 105 milhões de trabalhadores será o principal óbice para aceleração do crescimento. 

Somados a tudo isto, Hortência, o governo Temer não tem nenhuma credibilidade, sobretudo porque abriga na sua equipe ministerial, nada menos que 8 ministros envolvidos na Operação Lava Jato, direta ou indiretamente. O povo aprendeu a repudiar os governos corruptos, felizmente. 

Podemos dizer, então, que há uma luz tênue no final do túnel, a luz das velas. Que Deus dê esperança ao povo brasileiro, tão sofrido pelos sucessivos "desgovernos", incluído o atual. 

Ossami Sakamori




sexta-feira, 21 de abril de 2017

Brasil continua estagnado!


Há cerca de um mês, presidente Temer comemorava a criação positiva de empregos no mês de fevereiro, após meses seguidos de perdas de empregos.  O número positivo era sazonal. O Ministério do Trabalho anunciou ontem que o País perdeu 63.624 postos de trabalho no mês de março. Para minimizar os dados, o ministro do Trabalho prevê dados positivos no mês de abril, em curso.

O governo Temer aposta "todas fichas" nas reformas de previdência e trabalhista. Com as reformas estruturantes espera estabilizar o "rombo" ou "déficit primário" dos orçamentos fiscais.  Esta situação de "rombo" nos orçamentos fiscais vem desde 2014, ano que foi "pedalado" para o ano de 2015. Isto é tudo o "pano de fundo", a desculpa para a "depressão". 

As reformas estruturantes por si só não leva ao crescimento econômico sustentável. O governo Temer está muito mais preocupado com sua credibilidade no mercado financeiro internacional para atrair "capital especulativo", indispensável para continuar financiando a explosiva dívida pública federal. Brasil é o país que paga os maiores juros reais dentre 40 maiores economias do mundo, para poder rolar a sua dívida pública. O capital especulativo não traz capital pelo potencial do País, mas apenas e tão somente para auferir os juros mais altos do mundo. 

Voltando ao assunto dos indicadores econômicos, os principais articulistas econômicos e a grande imprensa, fazem coro com o governo Temer e arrisca em diagnóstico temerário sobre a situação econômica do Brasil. Tecnicamente, qualquer indicador econômico, incluindo o número de criação de emprego, só é possível considerar como "tendência" quando confirmar em dois trimestres consecutivos. Eu disse, dois trimestres e não dois meses! O resto é conversa fiada!

Da forma como foi explicado aqui, o crescimento de número de empregos ou crescimento do PIB, só vai configurar como "tendência" quando houver números positivos no segundo e no terceiro trimestre deste ano, porque o primeiro trimestre já se configurou negativo. O resto é soltar "rojões" antes do tempo. Os investidores institucionais diretos, aqueles que investem em plantas industriais, só vão retomar os investimentos a longo prazo quando configurar a situação de crescimento. Não adianta o presidente Temer querer "enganar" os investidores institucionais com pé no chão. No máximo, vai continuar enganando a grande imprensa "moucos" e alinhados com o "governo". 

Medidas para crescimento sustentável do País, há. Tenho indicado a saída para situação de crise no meu blog, com algum economês, no blog Brasil Liberal Já!.   Infelizmente, a grande imprensa e articulistas econômicos "concordam" com o "release" distribuído pelo Palácio do Planalto. A Rede Globo o reproduz fielmente e o restante da mídia vai atrás, infelizmente.

O que mais preocupa é o "alinhamento automático", também, dos empresários de peso e pelo mercado financeiro especulativo. Eles se parecem mais aos "meninos gazeteiros" das aulas fundamentais da economia. Enquanto isto...

Brasil continua estagnado!

Ossami Sakamori
@SakaSakamori3




quinta-feira, 20 de abril de 2017

Entenda o Caso Banco Panamericano.



Segundo Estadão, o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pediu abertura de uma fiscalização sobre Banco Central por autorizar, entre 2009 e 2010, a compra de uma fatia do Banco Panamericano pela Caixa Econômica Federal.  Apesar de iniciativa do MPF ser positiva, o assunto vai morrer na casca.  Explico o porque.

O Banco Central à época já tinha conhecimento do rombo do Banco Panamericano devido a uma fraude financeira de R$ 4,3 bilhões no seu patrimônio.  Estranho é a Caixa Econômica Federal ter comprado 49% das ações ordinárias com direito a voto e 21 % de ações preferenciais pagando pelo "mico" nada menos que R$ 740 milhões, diretamente ao Senor Abravanel (Silvio Santos).  

Como pode uma instituição financeira oficial ter pago R$ 740 milhões, num banco com passivo descoberto de R$ 4,3 bilhões?  Uai, vocês não entenderam?  Isto se chama estelionato, conhecido como 171.  Pior, o estelionato foi praticado em conjunto entre o governo do Lula e o empresário conhecido como Silvio Santos.  

Não adianta, depois de decorrido quase 5 anos (em 2014),  o MPF pedir fiscalização no Banco Central sobre o 171 praticado entre Lula e Silvio Santos.  As investigações devem demorar mais 5 anos e se identificado os culpados, bagrinhos de segundo escalão do BC, até o MPF mande abrir o inquérito policial sobre o 171, vai levar outros 5 anos.  Tudo deve andar no passo de tartaruga até o julgamento final e eu com 70 anos hoje, não poderei ver o resultado da condenação do Lula e do Silvio Santos.  Pode ser que eles, também, não sejam mais habitantes deste mundo.

O que vem depois disso é que muito mais espantoso.  No mês de janeiro de 2011, portanto já no governo da Dilma, o grupo BTG Pactual do menino empresário André Esteves, comprou a parte do do Silvio Santos por R$ 450 milhões, para ser novo sócio da Caixa Econômica Federal no Banco Panamericano.  BTG Pactual não assumiu nenhuma dívida do Silvio Santos.  Portanto, o Silvio Santos embolsou na venda da sua parte do "banco podre" nada menos que R$ 1,190 bilhões. 

Tudo esquema 171, montado pelo Lula e Silvio Santos e depois concretizado pela Dilma.  O Banco Panamericano para sair da situação de insolvência, fez empréstimo junto ao Fundo Garantidor de Crédito (entidade montado pelo sistema bancário) no montante de R$ 1,5 bilhão, na operação de transferência de controle acionário do Silvio Santos para o BTG Pactual.  Este aporte do FGC veio somar ao desembolso de R$ 2,5 bilhões efetuado antes da transferência do controle acionário.

A operação 171 foi montado "dentro" do Palácio do Planalto, quando o Silvio Santos, foi fazer convite de participação no seu programa "Teleton".  Para todos os efeitos, a visita do Silvio Santos ao Palácio do Planalto foi para levar o convite. A viabilização da parte técnica da operação foi feito pelo diretor do Banco Central e o Silvio Santos, na residência do dono do SBT, em São Paulo.  Curiosamente, esta reunião, na residência do Silvio Santos ocorreu 3 dias antes do anúncio da compra do Banco Panamericano pelo menino André Esteves do BTG Pactual.

Eu é que tenho muitos anos de janela, já vi muitas histórias parecidas, neste e em outros governos, envolvendo sempre empresários "tipo".  Tudo faz ligação, neste caso também.  A venda de 50% do maior ativo da Braspetro, subsidiária da Petrobras, sem licitação, foi também para o BTG Pactual, confirmando mais uma vez que há um grande esquema de quadrilha que tem ramificações em todos os poderes da República.  

O povo está a exigir mudança no rumo do País. O povo quer um novo presidente, comprometido com "probidade".  O povo quer ver governo "competente" para administrar o suado dinheiro passado para os gestores públicos.  Estou a esperar o comprometimento dos novos postulantes da República, porque o esquema Lula & Dilma, não dá mais!

Tem razão, o Silvio Santos, colocar mordaça na Rachel Sheherazade, para não "meter o pau" no governo Dilma. Silvio Santos está coberto de razão: Não se cospe nunca no prato que se serviu.  Quem levou uma bolade de R$ 1,190 bilhão pelo "mico" tem mesmo que respeitar os companheiros de esquema, o Lula & Dilma, estelionatários de carteirinha.

Esta matéria foi escrita e publicada em 2 de agosto de 2014, portanto há quase 3 anos! 

Ossami Sakamori

domingo, 16 de abril de 2017

Brasil, ame-o ou deixe-o!

Os desbravadores do país: os bandeirantes

Brasil vive crise de identidade. Vamos analisar apenas à história recente da República, para podermos chegar a alguma conclusão. O período mais recente da democracia no país começou em 21 de abril de 1985 com a posse do presidente José Sarney. Desde então, sucessivas crises políticas e econômicas marcaram a história do país. Brasil é um país com potencialidade, mas sem esperança. 

Brasil vive hoje, uma republiqueta de quinta categoria. O país é motivo de "chacota" no mercado financeiro internacional e "piada" no meio diplomático. O Brasil conseguiu, com recente episódios da Operação Lava Jato, o título de "país mais corrupto do mundo". Sem contar que estamos ocupando as piores colocações no IDH - Índice de Desenvolvimento Humano. Brasil é feito de muitos "derrotados". Desejo que o leitor não esteja fazendo parte deste "vis" seres humanos. 

No campo econômico, o Brasil está em "estado de depressão", o pior dos últimos 100 anos. O país continua sendo uma colônia, exportador de "matérias primas" e importador de "produtos industrializados". O Brasil é importador de produtos agrícolas como tomate para industrialização, trigo, feijão preto e importador de café do Vietnam. Brasil não consegue sair dos 2,5% do comércio mundial, disputa a 9ª posição em PIB. Indicadores vergonhosos para um país que ocupa 5º lugar em extensão territorial e 5º lugar em população. 

Todo este atraso em relação aos maiores países do mundo é justificado pela péssima qualificação das pessoas que decidem sobre o destino do país. Brasil abandonou a monarquia para se tornar república, mas os verdadeiros condutores da política brasileira pertencem a "velha oligarquia" ou os "fantoches" destes.  Brasil não passa de colônia do primeiro mundo. Saiu do jugo dos portugueses, mas continua "dependente" dos países do primeiro mundo e das grandes potências emergentes como a China. 

Os políticos brasileiros são bons em retórica. Eles bradam em torno de ideias abstratas como "comunismo" ou "socialismo". Os principais influenciadores dos pensamentos aproveitam a "ignorância do povo" para vender suas ideias ultrapassadas "contra o Foro de São Paulo" ou "contra idéias bolivarianas". Nada disso é tema atual. Tudo isto não passam de "chavões", também, nos meios acadêmicos brasileiros. Todas estas ideias ultrapassadas florescem por "modismo" ou por "pura ignorância". Isto, ainda é recorrente nas redes sociais. 

O principal instrumento para dominação da população é o "populismo". O "populismo" mantém o povo na "ignorância" para vender o "assistencialismo" com o dinheiro do próprio povo. Para o completo domínio dessa "massa" ignorante é conveniente que não se dê educação, saúde pública ou a própria segurança pública. O povo com educação, com saúde pública atendida e segurança pública nas ruas, não mais atenderiam as "promessas de campanha", que são as mesmas há décadas.

As frases chavões como "Estado democrático de direito" ou "Direitos Humanos" não podem faltar nos "ideários" dos "manipuladores" da política brasileira. Os políticos brasileiros, na sua maioria, não tem tendências ideológicas. A maioria dos políticos sofre do síndrome da "cleptomania". Distribuição de terras gratuitas ou oferecer três refeições por dia para população ignorante e faminta funcionam há décadas. Os terrenos são férteis para os "salvadores da pátria", de qualquer matiz ideológica.

Fazem parte do "curral eleitoral" ou o "chiqueirinho", os 55 milhões de analfabetos funcionais, os 25 milhões de desempregados e sub-empregados, os 60 milhões de pessoas inadimplentes no comércio, os 13 milhões de famílias que depende do Bolsa Família. Para este "chiqueirinho", os discursos "populistas" de políticos caem como "uma luva".  Esse "curral eleitoral" funcionou e continua a funcionar para os "saqueadores" da república, sejam eles da esquerda ou da direita. É conveniente para as "facções criminosas" manter a atual situação, a do "curral eleitoral", a da pobreza absoluta. São estes "currais eleitorais" que elegem os mandatários máximos do país. 

Por outro lado, está em desuso o pensamento republicano, que é bem mais simples do que possa imaginar. Podemos resumir em "livre pensamento e de expressão", "direito de comércio e de lucros" e "direito de propriedade". Estes direitos fundamentais da democracia, embora simples, poderiam servir de "motor" para "mobilidade social" e alternativa o atual modelo de "assistencialismo". É um projeto de "mudança" que poderá ser difundido nas redes sociais. É a mudança do "paradigma". Brasil não precisa de "arroubos" para o rumo do desenvolvimento sustentável.  

Na "nova cara" do Brasil, não precisa de "salvador da pátria", nem tão pouco "políticos da direita" para colocar em prática o "novo modelo". A nova república precisa apenas de gente medianamente inteligente que queira "construir" o país ao invés de "dilapidar" o país. A nova república precisa de gente simples que tenha paixão pelo país. Para colocar o país nos eixos é mais simples do que se possa imaginar. Basta "vontade política" para transformar o Brasil num país que toda população sintam o orgulho de morar nele. 

Brasil não precisa de "fazedor de milagres". Brasil precisa de gente simples, que não procuram "holofotes" para se projetar. Brasil precisa de políticos com amor pelo país. Só quando o Brasil tiver homens desprovidos de vaidades e interesses pessoais alcançará o grau de desenvolvimento compatível com a extensão territorial e a população. Enquanto isto não ocorre, o Brasil será sempre a "chacota" do mundo e apresentando os piores indicadores sociais e econômicos. 

Após viver tantas desgraças, o Brasil precisa de pessoas com paixão pelo país. Vale lembrar um antigo refrão: "Brasil, ame-o ou deixe-o". 

Ossami Sakamori
@SakaSakamori3


sexta-feira, 14 de abril de 2017

Itáu Unibanco, uma bomba de R$ 25 bilhões!


O Banco Itaú livrou-se de uma bomba, a mãe de todas elas. Na segunda feira última, dia 10/4/2017, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, o CARF, decidiu em favor do Itaú Unibanco, um processo em que a Receita Federal cobrava pagamento de tributos ligados à fusão do Banco Itaú com o Unibanco, em 2008.

O auto de infração foi feito em junho de 2013, no valor de R$ 18,7 bilhões, acrescido de multa e juros. Em valores atualizados para hoje, abril de 2017, daria cerca de R$ 25 bilhões. 

Segundo o Banco Itaú, desde o recebimento do auto de infração pela Receita Federal, o maior banco privado do País, considerou como remoto o risco de perda no procedimento fiscal objeto da multa, pelos seus advogados e auditores externos. O grupo Itaú Unibanco não tinha feito até o último balanço, previsão da perda do valor no seu balanço, referente ao valor da multa. 

Muito estranho é a coincidência do momento da decisão. A decisão do CARG ocorre, justamente, no meio da quebra do sigilo das gravações das delações premiadas da Odebrecht, conhecidas como "Lista do Fachin". A Lista do Fachin se refere aos parlamentares que receberam as propinas da Operação Lava Jato. A bomba do Itaú Unibanco ficou nas segundas páginas da grande imprensa. 

Esquema perfeito para camuflar a decisão favorável ao maior grupo financeiro em desfavor da Receita Federal do Brasil. Pela decisão da CARF, o Banco Itaú Unibanco vai deixar de recolher aos cofres da União cerca de R$ 25 bilhões. O Tesouro Nacional não vai poder mais contar com a receita extra.

O que estranha é que a decisão do CARF, subordinado ao Ministério da Fazenda, ocorre justamento no momento em que o titular do Ministério é o Henrique Meirelles, um grande acionista do Banco Itaú Unibanco e quando o presidente do Banco Central é o Ilan Goldfajn que foi diretor do grupo financeiro até à véspera da indicação ao maior posto na área monetária do País. Ambos agem sob a batuta do presidente Michel Temer. 

Vale lembrar, também, que uma das principais acionistas do grupo Itaú Unibanco, a Neca Setúbal, na campanha presidencial de 2014, apoiou ostensivamente à campanha da Marina Silva. Isto fica apenas como registro. Pelo jeito o grupo Itaú Unibanco apostou em todas fichas em 2014. 

O valor envolvido é como "maior bomba de todas elas". A decisão ocorre no momento de fragilidade do governo Michel Temer, em que é delatado no esquema de propinas da Odebrecht. O presidente Temer está protegido pela "imunidade" do cargo de presidente da República, até o final do mandato em 31 de dezembro de 2018, em todas suspeitas que por ventura venham ocorrer. 

Que cada um tire as suas próprias conclusões!

Ossami Sakamori



quinta-feira, 13 de abril de 2017

Lista do Fachin é uma hecatombe!

Crédito da imagem: Veja
As gravações dos depoimentos dos donos e funcionários da Odebrecht foram ao ar nas principais emissora de televisão do País, ontem, após liberação delas pelo ministro Edison Fachin, relator do processo Lava Jato no STF. Coloco aqui as principais conclusões sobre a Lista do Fachin. 

O primeiro sobre o ex-presidente Lula. Entre vários depoimentos, o que chamou atenção é que a empresa Odebrecht reservou na conta corrente "Amigo", administrado pelo Antonio Palocci, o "italiano" da operação estruturada da empresa. Disse o Marcelo Odebrecht: "Eu combinei com Palocci. A gente sabia que ia ter demandas de Lula, a questão do Instituto, para outras coisas. Vamos pegar e provisionar uma parte deste saldo e aí botamos R$ 35 milhões num saldo amigo, que é Lula, para uso que fosse orientação de Lula”. Isto teria acontecido com o Lula com mandato e sem mando de presidente da República. O Instituto Lula diz que as doações foram legais e que foram emitidos notas fiscais, como que emissão de notas fiscais "esquentasse" o dinheiro sujo da propina. 

Crédito da imagem: Estadão
Sobre a Dilma, o delator Marcelo Odebrecht disse que tinha proximidade com a ex-presidente a ponto de ter reunião semestral no Palácio do Planalto, para tratar de "agenda" da sua empresa. Os encontros teriam durado entre duas a quatro horas, no recinto do Palácio. Fora destes encontros de "agendas", o ex-presidente do grupo Odebrecht teriam encontrados com Dilma em vários eventos desta, permitindo uma rápida troca de palavras sobre o andamento dos assuntos em andamento. 

Por outro lado, o patriarca da maior empreiteira do País, Emílio Odebrecht, revelou que a Dilma era responsável pelo favorecimento da empresa Tractebel-Suez em licitação para construção da Usina Hidrelétrica de Jirau em Rondônia. Só para lembrar, a empresa Tractebel tem ligação com a empresa que vendeu à Petrobras a polêmica Refinaria de Pasadena, em Texas, Estados Unidos, aprovado pela Dilma no Conselho de Administração da Companhia. 

Crédito da imagem: Estadão

E finalmente, em depoimento gravado, o ex-presidente da Odebrecht Engenharia Industrial Márcio Faria da Silva, disse que participou do encontro que se deu no escritório político do presidente Temer, em São Paulo, para tratar da contribuição ao PMDB. A contribuição se referia ao contrato de manutenção de ativos sucateados da Petrobras em nove países do mundo, no valor de US$ 825 milhões. 

Segundo o delator, o aguardavam na reunião os deputados Henrique Alves, PMDB/RS e Eduardo Cunha, PMDB/RJ. A reunião, segundo o Márcio Faria, era para que o Michel Temer, então vice-presidente da República e presidente do PMDB "abençoasse" o pagamento das propinas para o PMDB. A propina que era de US$ 40 milhões, foram destinados 4% para o PMDB e 1% para o PT. Os recursos do PT seriam para os senadores Delcídio do Amaral, PT/MS à época e Humberto Costa, PT/PE. O delator lembrou-se de que o presidente Michel Temer ocupava a cabeceira da mesa de reunião. 

Eu tenho dito que aqui neste blog que o Palácio do Planalto é sede da "facção criminosa" que tomou conta do País. As delações se referem apenas a um grupo empresarial. Este blog já fez inúmeras matérias sobre outros grupos empresariais como a BTG-Pactual, OGX e JBS/Friboi, que foram favorecidas pelos sucessivos governos do PT. Estas empresas tinha mesmo acesso e afinidade do grupo Odebrecht com os ocupantes do Palácio do Planalto, de antes e de hoje. 

O começo da faxina começa com a Lista do Fachin, mas não será a única. Estão na fila de espera as mais 25 delações sigilosas da própria Odebrecht e de outras empreiteiras da Petrobras. Como tudo isto vai terminar não sabemos ainda. 

Por enquanto, a Lista do Fachin é uma hecatombe!

Ossami Sakamori


terça-feira, 11 de abril de 2017

Para prefeito João Dória

Imagem: BBC

Estimado prefeito João Dória,

O que me traz aqui é uma reclamação de comerciantes da sua cidade sobre problemas crônicos que todo estabelecimento comercial da cidade de São Paulo que possui há décadas.  Os referidos não tem canal de comunicação adequadas para os seus pleitos, prefeito Dória.

Diz a subscritora, deste conteúdo, que "são problemas dificílimos de resolver", pois muitos estabelecimentos comerciais em São Paulo não possuem Alvarás de funcionamento. Ao contrário do que a grande imprensa costuma falar, isso não é desvio, infração ou má fé do comerciante, mas das sub-prefeituras que não veem vantagem em liberar. 

Um grupo de comerciante se juntou em uma reunião no Sindicato patronal, mas a reunião acabou terminando em discussão e muito bate-boca. Diz a subscritora de que o Sindicato também não tem interesse nenhum em ajudar os comerciantes. Pelo contrário, qualquer queixa do comerciante resulta, invariavelmente, quando o assunto atinge "sub-prefeituras" e Sindicato, no dia seguinte ter fiscal batendo na sua porta. Diz a subscritora: Foi o que aconteceu após reunião "bate-boca" no Sindicato, houve "batida" em estabelecimentos. 

Supõe a subscritora de que, tanto interesse em "não resolver" o problema pelas "sub-prefeituras", o assunto em tela tenha acobertamento dos vereadores de cada bairro. No meu ponto de vista, o deste humilde blogueiro, de que isto tudo é "herança maldita" da administração "petista". Há um costume adotado pelas sucessivas administrações. 

Senhor prefeito João Dória, sabemos pela imprensa da sua pretensão aos cargos maiores do Estado e da República. Não bastam feitos que rendem espaços na mídia, para melhorar a sua imagem de "bom gestor", há que olhar também para os problemas dos humildes e pequenos contribuintes dessa maravilhosa cidade, a "nossa Sampa", mesmo que estas intervenções não rendam a "mídia".

Eu mesmo e a própria subscritora desta breve missiva, colocamo-nos à sua disposição para ajudar a resolver os problemas dessa maior cidade da América Latina. Com certeza, orgulho de todos nós.

Com respeito e admiração!

Ossami Sakamori

Cláudia Maria Buosanti









@cacal_santi





quinta-feira, 6 de abril de 2017

Brasil está em colapso financeiro!



Estamos a assistir situação do nosso País que só se viu no governo Collor de Mello. A política econômica e monetária do governo Temer, comandada pelo ministro da Fazenda Henrique Meirelles e pelo presidente do Banco Central Ilan Goldfajn, está asfixiando o setor produtivo brasileiro. A esta situação descrita podemos descrever como "efeito dominó", onde um setor da economia vai arrastando o outro para o mesmo destino. Pior, arrastando para o "buraco". 

Com a queda nas vendas, o setor de serviços deixam de pagar os grandes atacadistas e estes ficam inadimplentes com o setor industrial. As indústrias pequenas e médias não tem mais dinheiro para deixar o parque industrial "rodando". As grandes indústrias não fazem mais encomendas. Salvam-se apenas alguns setores que tem como clientes o mercado externo. O caos se instalou. Isto o governo não divulga. Só dão destaques aos números que interessam ao Planalto.

O modelo da política econômica e monetária adotado pela equipe econômica é "recessivo". O Brasil está nesta posição de estado "recessivo" por sua própria "escolha". O mercado interno que era alvo do governo Lula, não tem mais espaço. O índice de pessoas adultas inadimplentes está em torno de 60 milhões, o que equivale a cerca de 40% de toda população adulta ou quase 60% da força do trabalho. O número de desempregados e desalentados ultrapassam os 25 milhões de trabalhadores. Não há medidas de estímulo ao consumo que faça efeito dentro deste quadro "recessivo". Sem consumo, as indústrias, simplesmente, param. Indústrias parando criam-se mais desempregos. 

O efeito sentido nos últimos meses, é a absoluta falta de circulação de moeda no comércio. O setor de serviços, incluindo o comércio, está no "vermelho". As portas do comércio de rua estão fechando. As pequenas indústrias estão fechando. As médias indústrias estão com capacidade instalada ociosa. Esta situação faz com que o dinheiro circule menos. O quadro é assustador! Não estou exagerando!

A falta de circulação de dinheiro, em última análise, faz com que o governo federal, os governos estaduais e os municípios arrecadem cada vez menos. O País está caminhando celeremente para uma verdadeira "falência" do Estado. O governo federal não se preocupa com a situação caótica da perda de arrecadação. As emendas constitucionais proveniente da PEC 241, possibilitam, sem autorização do Poder Legislativo, o governo cobrir o "rombo" ou o "déficit primário" com emissão de títulos da dívida pública. A aprovação das Emendas Constitucionais do final do ano passado, foi de caso pensado, prevendo esta situação. 

Se não houver mudanças na política econômica e na política monetária, o estado de "depressão" continuará. Em continuando a "depressão", já um período mais longo dos últimos 100 anos, o País como um todo, exceptuando o governo federal, está em "colapso financeiro".  

Ossami Sakamori


domingo, 2 de abril de 2017

O futuro do Brasil, você decide!

Crédito de imagem: Estadão

Se eu fosse um brasilianista, veria o País com mesmos olhos, porém, escreveria de uma outra forma. Quem mora aqui, as palavras terão que ser medidas para que os reflexos das escritas não tragam consequências. O Brasil não existe como uma nação civilizada e democrática.  Brasil não passa de um território dominado por "facções criminosas". Tal qual "enclaves" de grandes cidades, quem não faz parte das "facções criminosas"  precisa de muita ousadia para "opinar", porque as "represálias" virão.  

O Estado brasileiro tem uma Constituição que regula o funcionamento das Instituições da República. A Constituição prevê o funcionamento do Estado em três poderes da República, qual seja, Executivo, Legislativo e Judiciário. A separação dos "poderes" está prevista na Constituição da República para "garantir" o funcionamento da "democracia" ou o dito "Estado democrático de direito".  Infelizmente, os preceitos constitucionais são letras mortas no Brasil.  Explico na sequência. 

O que se vê hoje, sobretudo após a ascensão do Partido dos Trabalhadores no governo, é uma verdadeira "usurpação" dos poderes da República. Os parlamentares e partidos políticos "engalfinham-se" para ocuparem espaços nos três poderes da República, "custe o que custar", a "qualquer preço".  Exatamente como que acontece nas favelas das grandes cidades, as "facções criminosas" tomaram os principais postos nos três poderes da República.  

A baixaria da briga entre "diversas facções" são exposta ao público pela imprensa nacional, com grande destaque. Há troca de ofensas para preenchimento de cargos públicos em três esferas da administração pública. Um "bate boca" em público, com "gestos" e "palavrões" que recheiam a grande mídia nacional. O linguajar desceu ao mais baixo nível: "suruba por suruba, suruba geral". Nem é preciso lembrar que "suruba" é "sexo grupal", uma verdadeira "troca, troca" entre participantes. É o que fazem entre os membros das "facções criminosas" nos poderes da República. 

Como que "capitão do mato", um senador da República, de "dedo em riste", desafia o presidente da República, quando se trata de nomeação de seu afilhado político em cargo importante em um poder da República. O presidente da República, como que qualquer chefe da "facção criminosa" de uma favela, em represália, nomeia para aquele cargo o "desafeto" do primeiro. É uma briga para deixar qualquer chefe de uma "facção criminosa" do tráfico de drogas, "envergonhados".

Se eu fosse brasilianista como um "Olavo" ou um "Diogo" diria que o Brasil está dominado pelo Foro de São Paulo ou que todos males do País está no Lula. Como não sou brasilianista como eles são, não me é permitido descer a qualquer nível. Um reles cidadão como eu, que tampouco tem o "foro privilegiado" não posso usar das "bravatas" para me posicionar. E o povo gosta de "bravatas"! O povo quer "um macho" na presidência do País, como que um "extrema direita" fosse solução para todos os problemas do País. É a moda do momento. Nem será a "extrema direita" que trará solução para o País. Chega de experiências!

Felizmente, o Brasil é uma grande pátria. O Brasil é provido de energia, minério, petróleo, agricultura, pecuária, ventos, sol e grande extensão de fronteiras azuis e verdes. Não há no mundo um país que reúna todas condições que o País tem, que permitiria o "desenvolvimento sustentável". Talvez, toda esta riqueza faz com que as "facções criminosas" se revezam nos três poderes da República para "dilapidá-la". Não temos saída? Temos saída, sim. A própria história nos mostra que o Brasil tem solução. 

Não será por falta de gente competente que o Brasil não vai para o rumo do desenvolvimento sustentável. Brasil já produziu presidente que já empolgou a nação como o Juscelino Kubitschek.  Brasil já teve um grande economista , o Roberto Campos no Planejamento. Brasil já teve um grande professor na Fazenda, o Mário Henrique Simonsen. Felizmente, o Brasil é celeiro de pensadores e formuladores de políticas sociais e econômicas. Felizmente ou infelizmente, estas pessoas competentes não aceitam participar das "facções criminosas" para dar novo rumo ao País. 

Com "dedo em riste", com "bravata", protegido pelo "foro privilegiado", os ditos representantes do povo preferem "brigar" por lugares dentro das "facções criminosas" que se revesam nos três poderes da República, há muito tempo. Pior, "engalfinham-se", para manterem-se no poder. As "facções criminosas" preparam medidas e leis que os "eternizam" nos poderes da República.  Enquanto isso...

Enquanto isso, o povo brasileiro, impotente e em silêncio, vai ao "corredor da morte", tal qual é o destino do boi num frigorífico. O Brasil está numa encruzilhada. Há que "extirpar" de uma vez por toda as "facções criminosas" dos poderes da República para tentar devolver "esperança" para o povo sofrido. Ou continuamos republiqueta de quinta categoria, vergonha para todos nós.  


Há que romper o "silêncio das nossas consciências" para mudar o rumo do País. O problema brasileiro é meu, mas é seu, também! 

Você decide!

Ossami Sakamori


sábado, 1 de abril de 2017

JBS/Friboi e o nosso dinheiro!

Crédito da imagem: Estadão

O juiz federal Vallissney de Oliveira da 10ª Vara de Brasília, segundo a grande imprensa, determinou o afastamento do empresário Joesley Batista das presidências dos conselhos da J&F e da Eldorado Celulose. Joesley Batista é presidente também da JBS, conhecida pelas marcas Friboi e Seara. JBS faz parte ainda da lista de frigoríficos suspensos pelo Serviço de Inspeção Federal, o SIF, na Operação Carne Fraca. 

O menino Joesley Batista, marido da ex-âncora do SBT Ticiana Villas Boas, gozava de trânsito irrestrito no Palácio do Planalto nos governos do Lula da Silva e da Dilma Rousseff. Como este blog denunciou e depois foi confirmado pelo TSE, o grupo econômico JBS foi o maior financiador da campanha presidencial da chapa Dilma/ Temer. O menino Joesley Batista, com vistas a possibilidade de Aécio Neves ser vencedor da eleição presidencial de 2014, foi também o maior doador da campanha do Aécio.


Vamos lembrar que o menino Joesley Batista e o menino Eike Batista foram "escolhidos" como "players" pelo Lula da Silva. Embora tendo mesmo sobrenome os dois meninos não tem nenhum parentesco. O menino Joesley Batista é goiano como o ministro da Fazenda Henrique Meirelles e tem muita proximidade funcional. O ministro foi, até ser nomeado ministro da Fazenda, principal consultor do grupo JBS, que tem em seu portfólio o Banco Original. 

Curiosamente, o Banco Original do grupo JBS/Friboi é patrocinadora do programa "Faustão" da Rede Globo. As marcas "Friboi" e "Seara" ficaram conhecidas pelos atores globais Tony Ramos e Fátima Bernardes da Globo. As carnes Friboi, também, ficaram conhecidas pelo cantor Roberto Carlos, um vegetariano, segundo más linguas. Por questão comercial, o menino Jesley Batista vem sendo poupado pela imprensa por ser um dos maiores clientes da Rede Globo e de outros veículos de comunicação.

O controle acionário da empresa JBS pertence a FB Participações e Banco Original, ambos da família Batista, com 44,35%. O BNDES Participações e Caixa Econômica Federal detém  26,24% e minoritários, que incluem Fundos de Pensão das estatais, com o restante 29,41%. O Lula da Silva e seu presidente do Banco Central Henrique Meirelles foram os responsáveis pela "ascensão" do grupo JBS. Se as "quedas" de todos vão ocorrer, não temos certeza, ainda. 

Segundo ONG Contas abertas, o grupo JBS tem junto ao BNDES, financiamentos a juros subsidiados, em valores originais, cerca de R$ 12,8 bilhões. Sendo que neste valor não inclui a participação acionária do BNDESpar. Totalizando o desembolso do governo através do BNDES, em investimentos e financiamentos, em valores corrigidos, ultrapassam R$ 20 bilhões. O valor de mercado da JBS ontem, dia 31/3/2017, estava valendo cerca de R$ 27,38 bilhões. Isto mostra a total fragilidade do grupo econômico do menino Joesley Batista. 

Tal qual OGX doutro menino Batista, o Eike, o grupo JBS do menino o Jesley caminha para situação nada confortável. Ambos Batistas tem em comum o "padrinho" nas suas aventuras com o dinheiro público, o ex-presidente da República Lula da Silva. Conta também com o apoio explícito do atual presidente da República Michel Temer e do atual ministro da Fazenda Henrique Meirelles. O menino Jesley Batista, apesar de medidas tomadas pelo juiz federal Vallissney de Oliveira tem portas abertas no Palácio do Planalto. Jesley anda de jatinho e iate comprado com dinheiro subsidiado do "suado dinheiro público". 



Outras matérias ligadas ao grupo JBS/Friboi poderão ser encontradas por meio de "buscas" neste blog.

Ossami Sakamori