O que vou escrever aqui, não vai agradar nem um pouco os renomados articulistas econômicos do País. A grande maioria deles são ventríloquo dos analistas dos bancos de fomentos internacionais como o FMI, o BID e o BIRD. Os nossos, tem medo de ousar em defender os seus pensamentos, sobretudo quando estes são divergentes daqueles dos organismos internacionais. Os nossos articulistas tem medo de endossar a política econômica do Paulo Guedes e a política monetária do Campos Neto, por medo ou desconhecimento das ideias liberais defendidos por ambos.
Os notáveis articulistas econômicos brasileiros estimam o crescimento do País ao redor de 2,5%, enquanto este que escreve este blog, estima o crescimento do País entre 3% a 3,5% para o ano corrente. O País que está em processo de saída de mais longo período de depressão, desde aquele vivido em 1929, não tem guarida dos articulistas que queiram arriscar o prognóstico otimista. Preferem os mesmos seguir os números apresentados pelos organismos internacionais, por prevenção. Digamos que eles, os renomados articulistas econômicos, estão com "um pé atrás".
O crescimento econômico de qualquer país, depende da atmosfera que se cria em torno da política econômica e política monetária. Depende também, do resultado obtido pela credibilidade da equipe econômica, leia-se Paulo Guedes e Campos Neto. Uma adequada política econômica baseada em rígida política fiscal e uma acertada política monetária do Banco Central, o País apresentou no final de 2019, números imagináveis. A inflação controlada ao redor de 4%, o déficit primário de R$ 80 bilhões, a taxa básica de juros de 4,5% ao ano, são números de fazer inveja a muitos países em desenvolvimento.
O Brasil tem ainda muitos desafios a vencer. O número de desempregados, desalentados, nem-nem e subempregados ainda continuam no patamar de 50 milhões de trabalhadores, enquanto o número de trabalhadores formais, com carteira assinada, não passa de 33,6 milhões. O número de inadimplentes no SPC e no Serasa ultrapassam 62 milhões, para uma força de trabalho de cerca de 110 milhões, é um número assustador. Tudo isto é resultado da depressão que o País viveu desde 2014. O desafio a vencer é muito grande, ainda.
Não se tira um País doente que está na UTI - Unidade de Terapia Intensiva, "de repente". O Brasil terá que passar necessariamente pelo CTI - Centro de Tratamento Intensivo. Aprovada a reforma da Previdência em 2019, ainda há muito que fazer. O Brasil precisa urgente de uma reforma tributária que diminua a carga de impostos que a população paga. Há também um enorme desiquilíbrio fiscal entre a União, estados e municípios. Há que ter um novo "pacto federativo" para definir exatamente a tarefa de cada ente federado. Tudo isto vai passar por discussão no decurso de 2020.
Com adequada política econômica e uma política monetária consistente, o País precisa crescer a uma taxa de 5% a 6% ao ano, se pretende eliminar o "fosso" que separa dos países desenvolvidos. A equipe comandada pelo Paulo Guedes e pelo Campos Neto tem todo o credencial para conduzir o País a um novo ciclo de desenvolvimento, comparável ao período do governo militar. Às duras penas, o Brasil está aprendendo a conviver com a economia do mercado, sem se afastar do regime democrático.
Brasil tem potencial de crescer 5% a 6% ao ano, nas próximas décadas. Só assim, o Brasil sairá da condição de um país emergente e ser um País que vai liderar o mundo ao lado de países como Estados Unidos, Alemanha, Japão, Russia e China.
Ossami Sakamori