domingo, 26 de janeiro de 2020

Brasil tem potencial de crescer 5% a 6% ao ano

 

O que vou escrever aqui, não vai agradar nem um pouco os renomados articulistas econômicos do País.  A grande maioria deles são ventríloquo dos analistas dos bancos de fomentos internacionais como o FMI, o BID e o BIRD.  Os nossos, tem medo de ousar em defender os seus pensamentos, sobretudo quando estes são divergentes daqueles dos organismos internacionais.  Os nossos articulistas tem medo de endossar a política econômica do Paulo Guedes e a política monetária do Campos Neto, por medo ou desconhecimento das ideias liberais defendidos por ambos. 

Os notáveis articulistas econômicos brasileiros estimam o crescimento do País ao redor de 2,5%, enquanto este que escreve este blog, estima o crescimento do País entre 3% a 3,5% para o ano corrente.  O País que está em processo de saída de mais longo período de depressão, desde aquele vivido em 1929, não tem guarida dos articulistas que queiram arriscar o prognóstico otimista.  Preferem os mesmos seguir os números apresentados pelos organismos internacionais, por prevenção.  Digamos que eles, os renomados articulistas econômicos, estão com "um pé atrás". 

O crescimento econômico de qualquer país, depende da atmosfera que se cria em torno da política econômica e política monetária.  Depende também, do resultado obtido pela credibilidade da equipe econômica, leia-se Paulo Guedes e Campos Neto.  Uma adequada política econômica baseada em rígida política fiscal e uma acertada política monetária do Banco Central, o País apresentou no final de 2019, números imagináveis.  A inflação controlada ao redor de 4%, o déficit primário de R$ 80 bilhões, a taxa básica de juros de 4,5% ao ano, são números de fazer inveja a muitos países em desenvolvimento.  

O Brasil tem ainda muitos desafios a vencer.  O número de desempregados, desalentados, nem-nem e subempregados ainda continuam no patamar de 50 milhões de trabalhadores, enquanto o número de trabalhadores formais, com carteira assinada, não passa de 33,6 milhões.  O número de inadimplentes no SPC e no Serasa ultrapassam 62 milhões, para uma força de trabalho de cerca de 110 milhões, é um número assustador.  Tudo isto é resultado da depressão que o País viveu desde 2014.   O desafio a vencer é muito grande, ainda.  

Não se tira um País doente que está na UTI - Unidade de Terapia Intensiva, "de repente".  O Brasil terá que passar necessariamente pelo CTI - Centro de Tratamento Intensivo.  Aprovada a reforma da Previdência em 2019, ainda há muito que fazer.  O Brasil precisa urgente de uma reforma tributária que diminua a carga de impostos que a população paga.  Há também um enorme desiquilíbrio fiscal entre a União, estados e municípios.  Há que ter um novo "pacto federativo" para definir exatamente a tarefa de cada ente federado.  Tudo isto vai passar por discussão no decurso de 2020. 

Com adequada política econômica e uma política monetária consistente, o País precisa crescer a uma taxa de 5% a 6% ao ano, se pretende eliminar o "fosso" que separa dos países desenvolvidos.  A equipe comandada pelo Paulo Guedes e pelo Campos Neto tem todo o credencial para conduzir o País a um novo ciclo de desenvolvimento, comparável ao período do governo militar. Às duras penas, o Brasil está aprendendo a conviver com a economia do mercado, sem se afastar do regime democrático.  

Brasil tem potencial de crescer 5% a 6% ao ano, nas próximas décadas.  Só assim, o Brasil sairá da condição de um país emergente e ser um País que vai liderar o mundo ao lado de países como Estados Unidos, Alemanha, Japão, Russia e China. 

Ossami Sakamori  

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Greta é dona da verdade absoluta?


De quando em quando, aparecem "agenda" para ser discutido em Fórum Econômico Mundial, realizada anualmente em Davos na Suíça, promovido por entidade privada, sem fins lucrativos, fundada pelo professor Klaus Martin Schawab, um professor da administração na Suíça.  Agenda escolhida para este ano, foi o aquecimento global.  É um fórum que todos querem tirar a sua "lasquinha" ou o proveito próprio para "aparecer" na grande imprensa mundial.  É um fórum para "massagear" o ego de muitos que não tem espaço nos fóruns promovidos pelas entidades setoriais de peso, como OCDE, FMI e BRICS.  

Seja como for, o tema deste ano foi o "aquecimento global" de forma genérica, sem se aprofundar pelo lado científico.  Se no passado, o tema era o "buraco do ozônio", o centro do tema parece ter sido, o "desmatamento" da Amazônia.  O ícone da Fórum foi a pirralha da Greta, uma menina Sueca de classe média alta, que nunca viu uma cena como a do topo.  Pois a Greta não teve que catar lixo para fazer um trocado para a sobrevivência da família.  

Pelo lado da ciência, o aquecimento ou esfriamento global depende, sobremaneira da radiação solar, que muda de tempo em tempo, sem precisar exatamente qual é o ciclo.  O planeta terra já teve o ciclo glacial e não sabe precisamente se estamos entrando em ciclo de aquecimento.  Cada ciclo ocorre num espaço de tempo medido em centenas de milhões de anos.  Os cientistas afirmam que há mudança na inclinação do planeta Terra.  Há evidência de que a Lua está se afastando da Terra.  O ser humano é nada no tempo e no espaço.  

Voltando ao Fórum Econômico Mundial. O que afirmei antes, confirmo.  As estrelas do Fórum de 2020, foi a pirralha da sueca Greta, o obscuro ex-vice presidente dos Estados Unidos, o Al Gore.  A imprensa global mostrou em destaque a aparição do príncipe do Reino Unido, o Charles, indicado sucessor da Rainha Elizabeth, falando sobre o aquecimento global.  Cada um massageando o seu ego e a imprensa mundial dando destaque ao Fórum Econômico Mundial, repito, um evento privado.  

A grande imprensa brasileira, não deu destaque para a afirmação de um cientista brasileiro que chamou atenção ao fato sobre a ocorrência de um ciclo de 10 anos, a cada 100 anos. que há um esfriamento global em 0,5º C.  E que este ciclo de 10 anos começa em 2020.  Não estou a endossar as tais afirmações, mas o fato é que vejo muita gente brincando de Deus, tanto os defensores da teoria do aquecimento global tanto quanto dos afirmadores de ciclos de esfriamento do globo terrestre.

De concreto aos olhos vistos, vejo que há gente vivendo dos "lixões" e dos "lixos recicláveis". Enquanto o mundo aplaude a Greta, o príncipe Charles e o ex-vice presidente Al Gore, o planeta vive à beira de colapso com os plásticos jogados nos oceanos, que está matando a indústria da pesca, um dos principais fontes de alimentação do ser humano. O tema do aquecimento global parece que veio para esconder a triste realidade do mundo, onde milhões vivem sem sequer alimentação, o mínimo necessária para a sobrevivência.  

Enquanto o "holofote" da imprensa mundial recai sobre o aquecimento global, esquecemos que 2 bilhões de seres humanos está vivendo abaixo da linha da pobreza absoluta.  

Ossami Sakamori

domingo, 12 de janeiro de 2020

Brasil, ame-o ou deixe-o !


Hoje, vou escrever sobre a situação do Brasil no contexto da economia mundial, em linguagem e números que os articulistas econômicos, os considerados "bons", apresentam em "meias palavras".  Quando se fala em macroeconomia, os articulistas econômicos, via de regra, comentam os temas, isoladamente, sem indicar para que lado vai.  No entanto, no conjunto, o País ainda vive momento de extremo cuidado.   O Brasil é como um doente que estava na UTI - Unidade de Terapia Intensiva, desde 2015, que foi para CTI -Centro de Terapia Intensiva no final de 2019.  Depois de longo período de "depressão econômica", a pior dos últimos 100 anos, o País parece caminhar para o crescimento econômico sustentável ao longo do tempo. 

Os números ainda são alarmantes.  Enquanto o PIB de 2019, que só deve fechar em meado deste ano, deve terminar ao redor de US$ 1,750 trilhão, enquanto que o País já marcou o PIB ao redor de US$ 2 trilhões no passado recente.  Para piorar a situação, o endividamento público  líquido saltou para US$ 1,036 trilhão ou R$ 4,25 bilhões, ou ainda equivalente a cerca de 60% de tudo que o Brasil produz em um ano.  No entanto, há uma pequena luz no final do túnel.  O Banco Central estabeleceu a taxa básica de juros Selic em 4,5% ao ano, a menor taxa histórica dos últimos 20 anos. 

Na política econômica, o ministro Paulo Guedes, tenta conter os gastos públicos, com reformas estruturantes na estrutura do governo federal.  Com a reforma previdenciária e venda de parte das estatais, como a reserva de petróleo do pré-sal, diminuiu o "déficit primário" para algo como R$ 80 bilhões, e, 2019, enquanto a previsão inicial era de R$ 139 bilhões.  Para o ano de 2020, espera-se a reforma tributária como principal bandeira do governo federal.  Com a privatização de algumas empresas estatais e aumento de arrecadação em função do crescimento econômico esperado de 3% a 3,5%, o Brasil, enfim deverá eliminar o nefasto "déficit primário" em 2020.  Isto não significa que o País vai eliminar o "déficit nominal", aquele que engloba o pagamento de juros da dívida pública. 

Na política monetária, com inflação controlada ao nível de 4% ao ano e com dólar flutuando entre R$ 4 a R$ 4,50, o Brasil deverá melhorar sua nota na classificação de riscos, melhorando a perspectiva de novos investimentos produtivos.  Os investimentos especulativos estão deixando o País, diminuindo a Reserva cambial, de US$ 375 bilhões em 9/1/2019 para US$ 356 bilhões em 9/1/2020.  Os números nada preocupa o Banco Central.  O "saldo médio" do Brasil ainda está muito alto, até em função da melhora do cenário da economia, com perspectiva positiva de crescimento econômico para os próximos anos.  

Enfim, podemos concluir que o Brasil voltou a ocupar o cenário internacional como um dos "players" importantes, apesar de ser vendedor de produtos primários e comprador de produtos acabados, igual como tempos da colônia portuguesa.   Uma mudança de postura do governo, dos empresários e do povo brasileiro, se fazem necessários para o Brasil voltar a ser uma grande Nação. 

Brasil será, novamente, orgulho de todos brasileiros, além de ser tão somente, os "bons" em futebol e carnaval.  Brasil tem tudo para ser exportador de produtos industrializados e ser também, "centro de excelência", comparável aos países do primeiro mundo.  Para que isto possa acontecer, o povo brasileiro deve abandonar o síndrome do "cachorro mago".

Brasil, ame-o ou deixe-o!

Ossami Sakamori


sábado, 4 de janeiro de 2020

Paulo Guedes e Campos Neto, os timoneiros do Brasil


O petróleo subiu no mercado mundial, devido ao ataque americano ao núcleo terrorista do Irã, no território Iraque.  O barril de petróleo, do tipo Brent, fechou em US$ 68,66, com ligeira alta em relação ao dia anterior.  O índice Bovespa operou durante o dia em ligeira queda e a cotação do dólar teve uma ligeira alta.  Não vejo grande mudança no cenário político mundial e nem vejo iminência de uma guerra convencional ou mesmo mudança significativo no cenário econômico e financeiro mundial.  No front interno, a economia mostra sinal concreto de retomada da atividade econômica, com indicadores apontando para  crescimento do PIB de 2020, entre 3% a 3,5%. 

O fato é que, a politica econômica do ministro da Economia, Paulo Guedes, com o "rígido" controle  dos gastos públicos, não fugindo um milímetro sequer da LDO de 2019 e com reforma da Previdência aprovada pelo Congresso Nacional, devolveu confiança aos investidores institucionais, tanto especulativo como produtivos.  A sinalização do Paulo Guedes é de que nos próximos anos, o Ministério da Economia vai perseguir o equilíbrio das contas públicas, eliminando o persistente "déficit primário" ou o "rombo fiscal".  A sinalização está sendo importante para a volta do capital estrangeiro no País, sobretudo para o investimento no setor produtivo.    

Por outro lado, o presidente do Banco Central, Campos Neto, oriundo do conglomerado financeiro Santander, vem adotando política monetária com determinação e maestria.  A inflação está controlado no patamar de 4% ao ano e a taxa básica de juros Selic em 4,5%, a menor da série histórica.  O Banco Central está administrando a moeda americana no perseguindo a "paridade" com o mercado financeiro internacional, entre R$ 4 a R$ 4,50.  Tanto a taxa de juros Selic como a cotação do dólar não deve alterar significativamente no decorrer deste ano.  Creio que, no decorrer do ano, o Banco Central vai flexibilizar o depósito compulsório das instituições financeiras para injetar os recursos no setor produtivo.  O depósito compulsório, junto com a taxa básica de juros Selic e a desvalorização do real, serão instrumentos eficazes para perseguir o crescimento do PIB de 2020, no patamar entre 3% e 3,5%, previsto por este blog.   

Paulo Guedes e Campos Neto, espero, continuarão sendo os timoneiros da economia do Brasil para o ano de 2020.  

Ossami Sakamori