domingo, 31 de maio de 2020

O povo brasileiro é como gado à espera de abate...


Ao observar a trajetória e o comportamento do Presidente da República Jair Bolsonaro, veio à lembrança de que há certa semelhança no comportamento entre o atual e o presidente Jânio Quadros.  O Jânio foi o vigésimo segundo presidente do Brasil, que governou o País entre 31 de janeiro de 1961 e 25 de agosto do mesmo ano.  Antes de ser Presidente da República, Jânio tinha sido governador do estado de São Paulo e ganhou notoriedade pela sua maneira de "combater" a corrupção, comportamento típico desde tempos imemoriais.   Quando vejo o comportamento "tosco" do presidente Bolsonaro e o seu jeito de governar o País me veio a lembrança do ex-presidente.

Jânio Quadros se elegeu com votação expressiva, baseado em bandeira ultra "conservadora", como inusitada proibição de "briga de galo" ao uso de "biquíni".  Com o mesmo estilo de discurso se elegeu o presidente Bolsonaro, como sendo "conservador" e "evangélico".  O Presidente da República prometeu, no discurso de posse, governar para todos brasileiros, independente da crença de cada um, tal qual fez o Jânio Quadros, que se elegeu prometendo "combate" à corrupção no País.  Um bom "slogan" para se eleger.   

O Presidente da República, percebeu que o discurso de "extrema direita" não é suficiente para mantê-lo no cargo.   Nos últimos dias, tem dedicado o seu tempo, para fazer "coligações" que impediriam o pedido de "impeachment".  O pedido de "impeachment" só viabiliza com voto de 2/3 de votos dos deputados.  O alvo do assédio foi o "Centrão", um amontoado de partidos políticos que sempre esteve ao lado do sucessivos governos, sempre, a troco de "toma lá, dá cá". São eles: PL, PP, PSD, PR e outros.  Sim, são os mesmos partidos que estiveram no "centro" das operações Lava Jato.  Certamente, é um custo político muito alto para quem se elegeu combatendo a corrupção.    

Voltando ao ex-presidente Jânio Quadros, as últimas revelações suas, demonstraram que a "carta renúncia" encaminhada ao Congresso Nacional no dia 25 de agosto de 1961, era uma forma de pressionar, para ganhar o poder "absolutista".  Deu no que deu, o Congresso Nacional, da época, simplesmente, "aceitou" o seu pedido de renúncia, culminando com a posse do vice-presidente João Goulart.  Bem, o restante da história vocês já sabem, veio o golpe militar de 1964.  

Infelizmente, o Brasil fica sempre à mercê da vontade de "líderes da ocasião", que prometem mudanças radicais na maneira de governar o País, sejam eles de "esquerda" ou de "direita".  O erro está em esses "novo líderes" incorporarem as suas "vontades" próprias, na tentativa de se tornarem um novo "messias" ou um novo "salvador da pátria".  Cada novo líder, vem com o seu "cercadinho" próprio, excluindo demais "cercadinhos".  É um verdadeiro "confinamento político" na época do "confinamento sanitário".  

O povo brasileiro, no qual me incluo, nada mais é do que gado à espera do abate, na fila do matadouro. 

Ossami Sakamori
   

sábado, 30 de maio de 2020

Não haverá intervenção militar no País


Não haverá intervenção militar no sentido como querem entender muitos brasileiros.  Volta e meio, o assunto vem à baila quando a "crise política" se exaspera acima dos limites da "civilidade".  É recorrente a citação do Artigo 142 da Constituição da República.  Se instado a fazer ou ocorrer a "intervenção" ao pé da letra, convocada pelo Presidente da República, como prevê a Constituição, certamente os comandantes das Forças Armadas "jogarão" as suas armas no chão.   

Basicamente, o Artigo 142 da Constituição Federal regulamenta o papel das Forças Armadas e sua constituição, composta por Aeronáutica, Marinha e Exército.  São instituições nacionais permanentes, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República.  É o Artigo que estabelece qual é o papel constitucional das Forças Armadas, sua função e as vincula ao comprometimento à ordem constitucional vigente. Nada mais e ponto final. 

Para não ter nenhuma dúvida, o General Augusto Heleno e o General Hamilton Mourão, emitiram uma nota em conjunto reafirmando que "não haverá intervenção militar".  Vamos lembrar que o General Heleno é chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, nomeado ao cargo pelo Presidente Jair Bolsonaro.  O General Hamilton Mourão é vice-presidente da República eleito que foi na mesma chapa do Presidente Bolsonaro.  O General Hamilton Mourão é o substituto legal e direto, numa eventual vacância do cargo do titular.  

Sinto muito que o assunto "Intervenção militar" esteja ocupando espaços valiosos das mídias sociais e também da grande imprensa, enquanto o País deveria estar discutindo sobre a "coronavírus", que já ceifaram a vida de quase 30 mil brasileiros e não estamos vendo ainda um "final do túnel" da pandemia "coronavírus".   Igualmente, é preocupante, ainda, não ter o "Plano de saída" da crise econômica decorrente da "coronavírus".   O que temos até o momento é um conjunto de medidas que vai do "auxílio emergencial", um conjunto de oferta de crédito para empresas e diversas outras formas de subsídios.  

O conjunto de medidas já anunciadas já comprometeu cerca de R$ 800 bilhões, um pouco a mais ou um pouco a menos, do Orçamento Fiscal de 2020, que serão financiadas com emissão de Títulos da Dívida Pública do Tesouro Nacional.  A conta "Orçamento de Guerra" está ainda em aberto, não sabendo exatamente como vai terminar no final do exercício de 2020.  E ainda falta, o "Plano de Saída" para enfrentar a depressão causada pela "coronavírus".

Com gigantesco problema criado pela "coronavírus", ver o Presidente da República engalfinhar-se com membros de demais poderes da República, que juntos deveriam formar uma administração pública, compatível com os desafios a enfrentar, na minha opinião,  é um total desrespeito à dignidade do povo brasileiro.  Eu que já convivi com o "regime militar de 64" e sucessivos governos civis, incluído o de um presidente autoritário, o "caçador de marajás", vejo no rosto do atual presidente da República, o revesamento do rosto de diversas figuras que se diziam ser o "salvador da pátria" no decurso dos meus 52 anos de engenheiro e de professor.     

Não haverá "intervenção militar" no País.  Acredito que o meu Brasil não é republiqueta de 5ª categoria, tal qual a Venezuela ou Afeganistão.   E, ponto final !

Ossami Sakamori

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Paulo Gudes e o Plano de saída da coronavírus


Até que enfim, o ministro da Economia, Paulo Guedes prometeu numa videoconferência, realizada ontem, com os empresários, o anúncio do programa de geração de empregos em 30 ou 40 dias.  Contou na videoconferência que o "auxílio emergencial" trouxe ao conhecimento do governo 38 milhões de brasileiros que jamais haviam tido uma carteira de trabalho.  Antes tarde do que nunca.  Este blog vem cobrando, sistematicamente, do ministro da Economia, o "Plano de saída" para a crise econômica devido a pandemia "coronavírus".  

Paulo Guedes, ministro da Economia, dizer que o "auxílio emergencial" trouxe ao conhecimento do governo, que ele pertence, um grande contingente de desempregados e sub-empregados "não considerado" pelo governo para sua formulação da sua política econômica de longo prazo é uma verdadeira afronta.  Nem sou articulista econômico e  muito menos agente público responsável pela formulação da política econômica do governo, mas, sistematicamente, venho chamando atenção do número de trabalhadores em situações vulneráveis.  

O número de desemprego divulgado pelo Caged do Ministério da Economia, está longe de ser o número real de desempregados e subempregados no País.  O número apresentado é uma bela ficção científica.  Estão fora deste número, os desalentados (desempregados que nem saem à procura de trabalho), os nem-nem (pessoas adultas que nem trabalha e nem estuda),  os desempregados recebendo o seguro desemprego e finalmente os que tem trabalhos informais (os biscateiros).  Este contingente soma outros tantos milhões, que agora revelado com o "auxílio emergencial", em 38 milhões.  Infelizmente, eu estava com a razão.  Errei por pouco em número, que eu estimava em 40 milhões nos meus estudos macroeconômicos.  Os que acompanham este blog, sabem do que estou a falar.

Demorar mais 30 a 40 dias para apresentar o "Plano de saída", pelo o ministro Paulo Guedes, que tem o corpo técnico muito preparado, é uma uma "eternidade". Este "Plano de saída" já devia estar pronto há pelo menos um mês.  A solução "mágica" do Ministério da Economia ao que parece, será a "Carteira Verde-Amarela" que é um contrato de trabalho "não regido" pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).  A ideia da Carteira Verde-Amarela é incorporar o 13º salário e o FGTS ao pagamento mensal de salários.  É mais ou menos como extinguir o 13º e o FGTS, que são benefícios que não existem nos Estados Unidos, por exemplo.

Espero que o "Plano de saída" da "coronavírus", não seja mais um plano "tapa buraco" representado pelas diversas formas de "subsídios", que até hoje, terá consumido entre R$ 350 bilhões a R$ 500 bilhões do Orçamento Fiscal.  Melhor dizendo, este "rombo fiscal" está apartado do Orçamento Fiscal ordinário previsto na LDO para 2020.   O dilema do Paulo Guedes é continuar sendo um "liberal da Universidade de Chicago" ou um "neoliberal" ao estilo do renomado professor John Keynes.  

Paulo Guedes está com dilema angular: ser ou não ser "neoliberal", é um novo desafio.

Ossami Sakamori




quinta-feira, 28 de maio de 2020

Brasil tem 50 milhões de desempregados e sub-empregados


O Brasil fechou 860 mil empregos formais no mês de abril, segundo Caged - Cadastro Nacional de Empregos e Desempregados do Ministério da Economia.  O resultado é a diferença entre as contratações e demissões, que somaram, respectivamente 598 mil e 1,459 milhão.  O número é o pior para um mês em toda a história histórica medida pelo governo desde 1992.  A pior situação, até então, foi registrado em dezembro de 2008, com 695 mil demissões.  Coincidência ou não, foi em 2008 que abateu o pico da crise financeira mundial, a "hipotecária".

Para quem está chegando agora, o Caged - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados foi criado como registro permanente de admissão e dispensa de empregados para aferir o desemprenho do mercado de trabalho, com fins de dar subsídio ao governo afim de estabelecer a sua política econômica.  O critério usado no Caged é o mesmo utilizado nos países do primeiro mundo como nos Estados Unidos e em outras economias do primeiro mundo.  

Segundo o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério de Economia: "As empresas simplesmente pararam de contratar".  Ainda, o Ministério da Economia revela que há ainda 8,3 milhões de empregos mantidos pelo programa de suspensão de contratos e ou a redução da jornada de trabalho e salário.  Sem um bem definido "Programa de saída" da crise devido a "coronavírus", será difícil manter este contingente de trabalhadores nos seus respectivos postos de trabalho.   Prevê-se, sem que haja novos e efetivos programas, que este contingente de trabalhadores vão subtrair do número de trabalhadores formais estimado, hoje, em cerca de 33 milhões com carteira assinada.

O governo está distribuindo "auxílio emergencial" para cerca de 38 milhões de trabalhadores informais, que estão fora de qualquer estatística oficial.  Certamente, os novos desempregados anunciados ontem, vão engrossar o número de trabalhadores informais, que agora somado, vai chegar no seu ápice, em 50 milhões de desempregados e subempregados, o que equivale a cerca de 45% da força de trabalho do País.  

Portanto, o "buraco está mais para baixo".  Mas os governos de plantões, que ocupam o Palácio do Planalto, fingem que o número de desempregados está ao redor de 12 milhões, o que soma como "piada de mal gosto".   A conta não fecha por questões "semânticas" e de "interpretação" dos números frios da estatística.  Os números são apresentados à imprensa e aos formadores de opinião, "maquiados", conforme a conveniência de cada ocasião.  

O governo mente sobre o número de desempregados.

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Ossami Sakamori







quarta-feira, 27 de maio de 2020

Brasil merece ter um chefe da Nação estadista



É triste ver que a "política de baixo clero" predomina no meio da grave crise econômica em que o País atravessa, decorrente sobretudo da "depressão econômica" que assola o Brasil, desde o impeachment da presidente Dilma e agravada com os efeitos da epidemia "coronavírus".  Uma cena deplorável a assistir todos os dias, em que os altos escalões da República, incluído o Palácio do Planalto, o STF e o Congresso Nacional se digladiam às vistas do povo brasileiro, com exposição "ao vivo" e "a tempo todo" pela grande imprensa.   

Os principais atores que influenciam ou que poderiam influenciar na política econômica do governo, sobretudo o Ministério da Economia e o Congresso Nacional, se preocupam tão somente em "fazer bonito" perante o seu "confinamento eleitoreiro", pouco importando com o futuro do País.  Enquanto isso, os empresários, os micros, os pequenos, os médios e os grande, esperam por uma "definição clara" por parte do Ministério da Economia do que poderá ser a política econômica do pós "coronavírus".  

Até o presente momento, as medidas tomadas pelo Palácio do Planalto são medidas "tapa buraco", necessárias para o primeiro momento da crise, mas não são suficientes para enfrentamento da pior "depressão econômica global" e em particular do País, devido a "coronavírus".  A pandemia "coronavírus" veio no pior momento para o Brasil.  O País já vivia a pior "depressão econômica" dos últimos 100 anos, antes da "coronavírus", um atraso em termos relativos de cerca de 15%, até então, perante as economias do primeiro mundo, incluído China.  O efeito da "coronavírus" ainda não foi quantificado, mas espera-se uma queda do PIB de 2020 em 15%, na melhor das hipóteses, o que será adicionado ao atraso anterior já mencionado.

Enquanto o Presidente Jair Bolsonaro engalfinha-se com o presidente da Câmara e com os "governadores não alinhados" com a sua política de enfrentamento da epidemia "coronavírus", o povo brasileiro fica à mercê da própria sorte. Os sofridos empresários que contribuem com uma das mais altas taxas de impostos do mundo, até o momento, foram aquinhoados tão somente com os "subsídios" de diversas formas.  O Palácio do Planalto e muito menos o ministro Paulo Gudes da Economia, apresentaram até este momento um "Plano econômico" de saída da epidemia "coronavírus".  

Sem um "Plano econômico" de saída, concreta e detalhada, o fosso que separa o Brasil da economia global será aumentado, não mais em 15%, mas algo como 30%, em relação aos países do primeiro mundo.  Infelizmente, o Brasil se aproxima cada vez mais do Burundi, ao invés de se aproximar dos países da União Européia e outros países desenvolvidos do Planeta.  

Infelizmente, somos obrigados a admitir que o Brasil foi e continua sendo governado por sucessivos presidentes da República, que estão longe de ser um ou uma "estadista", pelo contrário governado por chefes da Nação que classifico como "medíocres".

Brasil merece ter um chefe da Nação à altura da sua verdadeira vocação econômica e política.  

Ossami Sakamori  

terça-feira, 26 de maio de 2020

O rombo fiscal de 2020 ultrapassará R$ 1 trilhão


A Caixa Econômica pagou R$ 65,5 bilhões de "auxílio emergencial", correspondente a primeira e segunda parcelas, segundo o presidente da Instituição.  Desse total, R$ 27,3 bilhões foram pagas aos trabalhadores informais e o restante aos inscritos em diversos programas sociais do governo, incluído os do Bolsa Família.  Grosso modo, o desembolso do governo federal nesse programa emergencial será de R$ 100 bilhões.   O Ministério da Economia já manifestou desejo de estender o programa por mais um período, sem precisar o período e nem o valor de cada parcela a serem estabelecidos.   

Por outro lado, o governo federal já aprovou o desembolso para "socorrer" os estados e municípios, cujo montante total, considerado no programa a postergação de pagamento de parcelas vencidas e vincendas junto à União, bancos estatais e financiamentos devidos a organismos de fomentos nacionais e internacionais, que tem aval do governo da União, cujo valor ultrapassa R$ 120 bilhões.  O valor exato ainda é motivo de debate e definição entre Ministério da Economia, estados e municípios. 

O Ministério da Economia aprovou, ainda, financiamentos subsidiados aos micros e pequenos empresários, via instituições financeiras oficiais.    O Ministério da Economia aprovou igualmente subsídio para grandes empresas, num programa de manutenção de empregados, cujo valor não está bem especificado.   Esses programas, não tem ainda o valor conhecido, uma espécie de "cheque especial" sem limite.  O montante exato só vamos conhecer no final de adesão dos empresários ao programa. 

O fato é que, até o momento, o desembolso previsto devido a diversos programas devido a "coronavírus", está estimado em valor que gira entre R$ 350 bilhões e R$ 500 bilhões, numa espécie de cheque em branco para Ministério da Economia para gastar onde quiser.  O montante de socorro a diversos segmentos da economia, corre por conta do "Orçamento de Guerra", apartado do Orçamento Fiscal de 2020.  O providencial "Orçamento de Guerra" ou cheque em branco, não está fechado ainda.  É a tal da conta que sabe como começa mas não sabe como termina.  

Concomitantemente à providência acima, o Ministério da Economia prepara uma emenda à LDO de 2020, devido a perda de arrecadação previsto para o ano, num montante  aproximado de R$ 350 bilhões.  O "déficit primário" ou o "rombo fiscal" antes da "coronavírus" já estava previsto em R$ 124 bilhões, que somado à estimativa de perda de arrecadação será de aproximadamente R$ 474 bilhões, na primeira estimativa.  A perda de arrecadação poderá ainda ser maior do que o previsto, sendo assim, o "déficit primário" de 2020, orçamentário, poderá ultrapassar R$ 500 bilhões.

O montante do "déficit primário" devido ao Orçamento Ordinário somado ao "déficit primário" devido ao Orlamento de Guerra, até esse momento, tem previsão de chegar ao mínimo em R$ 1 trilhão.  Comumente, o "déficit primário" é conhecido como "rombo fiscal".  Não tem como enganar, no final de 2020, a dívida do Tesouro Nacional ultrapassará R$ 5 trilhões ou grosso modo US$ 1 trilhão.  O "déficit primário" de 2020, equivale a possível economia de 10 anos, na Reforma da Previdência no ano passado.  

A essa altura, considero que a bandeira da economia liberal ao estilo da Universidade de Chicago, levantada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, é um total afronta à inteligência da população brasileira.  Guedes não é mais um "posto Ipiranga", como ele próprio se refere.  Paulo Guedes pratica economia ao estilo "neoliberal", no que não discordo totalmente.   Intervenção por intervenção, faria uma mais seletiva, que poderia levar o Brasil ao crescimento econômico para eliminar o "fosso" que separa o País dos países do primeiro mundo.  

O rombo fiscal de 2020 ultrapassará R$ 1 trilhão.


Ossami Sakamori  


segunda-feira, 25 de maio de 2020

Presidente "casca grossa" é demais da minha conta!


Tenho dado apoio ao presidente da República Jair Bolsonaro na maioria das suas iniciativas, inclusive a última de cooptação do "Centrão" ao seu governo, para viabilizar importantes projetos da Nação.  No entanto, a sua maneira "tosca" de agir me incomoda como cidadão brasileiro.  Ao assistir o vídeo da reunião de 22 de abril último, onde ele usa "palavrões" de mais baixo calão, em reunião formal com o quadro de ministros e presidente de bancos estatais, me deixou "estupefato" e de certa forma "indignado".  Sem nenhuma dúvida, faltou ao Bolsonaro a "postura" de um presidente da República de uma grande Nação.  

Ontem, o Presidente Bolsonaro, utilizou-se do helicóptero presidencial para sobrevoar a esplanada do ministério, transmitido ao vivo pelas principais emissoras de televisão, ao que parece foi para assistir a manifestação convocada pelos militantes e seguidores.   Duvido muito que o presidente Trump dos Estados Unidos ou a primeira ministra Angela Merkel utilizasse do helicóptero do Estado para conferir a sua popularidade.  Certamente, naqueles países do primeiro mundo, uma aventura dessa seria motivo de debate acalorado no Congresso ou no Parlamento.  

Como pode ver na foto do topo, o número de manifestantes não foi expressivo.   Até ouso a afirmar que foi um "gato pingado".  O povo brasileiro pode ser ignorante, mas não é otário.  A grande maioria da população se sentiu "usado" pelo Presidente Bolsonaro, pelo uso da máquina pública para satisfazer o seu desejo e capricho pessoal.  O repetido gesto do presidente Bolsonaro em "tomar café no bar da esquina" e "comer um pastel qualquer", já foi utilizado intensamente por um outro presidente populista, o Jânio Quadros.  Este último, já sabemos que renunciou ao cargo.

Este estilo populista do Presidente Bolsonaro, não condiz com a extensão territorial e população, que coloca o Brasil dentre 8 países mais destacado do mundo.   Ser um "tosco" é uma coisa, outra coisa é ser um "casca grossa".  Brasil merece um PR mais "lapidado".  Ainda há tempo para mudança de postura do Presidente Jair Bolsonaro ou ele pode optar em sair pela porta dos fundos do Palácio do Planalto, como alguns já o fizeram, antes.   

Presidente "casca grossa" é demais da minha conta!

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Ossami Sakamori





domingo, 24 de maio de 2020

Paulo Guedes é um "neoliberal".



No meio da briga entre o Presidente da República Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, passa batido a discussão sobre a situação fiscal do País, devido a "coronavírus".   Passa batido, também, a mudança de posicionamento do ministro da Economia, Paulo Guedes, defensor da teoria liberal do Milton Friedmann, para  colocar em prática a economia intervencionista do professor John Keynes.  Não sou declarado defensor da ideia dos "Chicago' boys" e nem contrário à teoria keynesiana.  Apenas, chamo atenção da postura "dúbia" entre a teoria e a prática do ministro da Economia, Paulo Guedes.  Nada mais.

Antes da "coronavírus", o Congresso Nacional aprovou LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias para o ano de 2020, com o "déficit primário" ou o "rombo fiscal" de R$ 124 bilhões.   Com a queda de receita fiscal devido a "coronavírus", o Congresso Nacional está para aprovar o adicional do "déficit primário" de R$ 348 bilhões, para que o governo da União não fique "à descoberto" diante da LDO, como aconteceu com a presidente Dilma Rousseff em 2014, que redundou em "impeachment".   Este adicional, não se refere às despesas proveniente do efeito "coronavírus", mas tão somente para cobrir as despesas ordinárias previstas na LDO para 2020.

Convém esclarecer que as despesas oriundas da pandemia "coronavírus", "não previstas na LDO de 2020", está sendo financiado com emissão de títulos do Tesouro Nacional, para cobrir as diversas formas de programas, tais como o "auxílio emergencial" de R$ 600,  o socorro aos estados e municípios, um conjunto de socorro para empresas manterem o emprego e várias formas de financiamentos subsidiados às empresas do setor produtivo.   A conta das despesas, ainda não está totalmente fechada, porém já se sabe que vai estar entre R$ 350 bilhões a R$ 500 bilhões.  A estas despesas extras deu-se o nome de "Orçamento de Guerra" que será apartado do "Orçamento Fiscal",  um verdadeiro cheque em branco para equipe do Paulo Guedes usá-lo como e quanto quiser.   Com cheque em branco, até eu administro a crise da "coronavírus".  

Nem precisa ser renomado economista para saber que as despesas consignados no "Orçamento de Guerra" é uma verdadeira "intervenção" do Estado na economia, seguindo exatamente a teoria do John Keynes e que se distancia cada vez mais da teoria liberal do Milton Friedmann.  Nada contra as medidas "neoliberal" do "ultra liberal" ministro da Economia, Paulo Guedes, o posto Ipiranga do PR.   Se eu estivesse no seu lugar, seria muito mais intervencionista do que o ministro da Economia, diante de uma "hecatombe" na economia global.  

Paulo Guedes é um "neoliberal" e ponto final.


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Ossami Sakamori

sábado, 23 de maio de 2020

Jair Bolsonaro é o PR que merecemos tê-lo.


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Ontem, no final do dia, assistimos o vídeo de uma reunião de ministério do Presidente da República, Jair Bolsonaro, realizado no dia 22 de abril último, objeto de "prova" do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, de um processo aberto pela PGR e que tem como relator o ministro Celso de Mello do STF.  O processo corre no STF, porque o PR tem foro privilegiado.  Nada a comentar sobre o aspecto jurídico do teor do diálogo mantido naquela reunião, porque a minha formação é exatamente no campo oposto, o de ciências exatas.  No entanto, tenho muito a comentar sobre o aspecto formal da referida reunião.  Fiquei, deveras, espantado e atônito pelo baixo calão das palavras ditas naquela reunião ministerial.

Convenhamos, o Presidente da República utiliza, eu não sabia até então, palavras que ofendem a qualquer um de nós, mesmo no meio masculino.  Há que considerar que a ministra Damaris se achava na reunião.  Pastora que é, Damaris deve ter ficado ruborizada.  Muitos palavrões foram utilizados pelo PR, maioria se convergiam à região genital masculino e feminino.  Eu já fui presidente de uma entidade filantrópica por alguns anos, mas não me lembro de ter usado um único palavrão em reuniões formais.  Qualquer função social ou pública, deve obedecer a liturgia do cargo, no mínimo, creio eu.

No dia 24 de março passado, postei um Desagravo ao presidente Bolsonaro, quando este foi atacado pela grande imprensa, pela sua maneira "tosca" de comportamento e de fala.  O problema do PR é o "cercadinho" do Palácio da Alvorada, onde verbaliza todas "merdas" possíveis que vem à sua cabeça.  O PR se elegeu assim.  O PR sabe que essa maneira "tosca" e "grossa" de falar que o mantém com alta popularidade.   O PR, em resumo, tem a cara do povo.  O povo brasileiro é exatamente como PR é, não porque quer, mas por absoluta falta de oportunidade de educação.  Basta ver que 55 milhões de brasileiros são analfabetos funcionais, que mal placa de sinais sabem ler ou fazer uma pequena conta de dividir.  

Assim sendo, o Jair Bolsonaro é exatamente o Presidente da República que merecemos tê-lo, "tosco" e "grosso".

Ossami Sakamori

  

sexta-feira, 22 de maio de 2020

O quadro da economia real no Brasil


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O termômetro do desempenho da economia no Brasil sempre foi a indústria automobilística.   Isto acontece desde a abertura de fábricas no País pelas multinacionais do setor automotor, a começar pela Volkswagen do Brasil que instalou a fábrica em 23 de março de 1953, no bairro de Ipiranga, em São Paulo, com apenas 12 empregados.  Desde então, a indústria automobilística tem sido o termômetro do desempenho da economia do País.   Com o prenúncio da brutal recessão devido a coronavírus, a indústria automobilística tem emitido sinais de alerta para os empreendedores em geral.   

Para segurar a indústria automobilística no País, o governo brasileiro está oferecendo créditos via BNDES, para reforçar os seus caixas.  Bom para eles.  No entanto, segundo o presidente da Fiat-Chrysler, no mês de abril, houve queda de 90% na venda.  A fábrica Fiat-Chrysler, segundo o seu presidente espera redução entre 40% a 50% no terceiro trimestre.  Ainda, segundo o presidente da multinacional, o setor de veículos deve retroceder cerca de 15 anos no Brasil.  Vamos apenas lembrar que faz parte da indústria automobilística, as empresas de porte médio que fornecem componentes, "exclusivamente" para as montadoras. 

Os demais setores da indústria no País deve seguir a mesma trilha da indústria automobilística, salvo algumas exceções, como fornecedoras dos setores essenciais à população, como saneamento, energia elétrica e telecomunicações.  O setor público, União, estados e municípios, devem manter o seu quadro de empregados, obedecendo à legislação pertinente ao setor público.  Não haverá demissões no setor público.

O setor rural deverá estar em alta nos próximos meses devido, sobretudo, à desvalorização do real, apesar da redução de consumo de alimentos em nível global.  No entanto, há que observar que, mesmo os setores primários como agricultura e mineração deverão sentir o impacto da retração de consumo global.   O setor aéreo e o setor de turismo sofrerão, igualmente, o impacto da "recessão mundial", com menos dinheiro no bolso de cada cidadão do mundo.  

Cabe a cada um dos empreendedores, micros e pequenos, ver em que contexto (acima) se insere, para tomada de decisão sobre "o que fazer" com suas empresas.  A opção é sua!

Ossami Sakamori


quinta-feira, 21 de maio de 2020

Paulo Guedes: Ser ou não ser, eis a questão!


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Ministro da Economia, Paulo Guedes, quer dar prioridade à criação da carteira de trabalho "verde amarela", uma versão simplificada das leis trabalhistas, com redução de encargos que incidem sobre as empresas que geram empregos.  O projeto já estava em estudos desde ano passado, para ser votado pelo Congresso Nacional, neste início deste ano.  A "coronavírus" atrapalhou o cronograma de discussão e votação da alteração importante nas leis trabalhistas.  Mas, continua apenas no horizonte a discussão sobre o plano de saída da "coronavírus".

Segundo a grande imprensa, a equipe do Ministério da Economia está debruçada, ainda nos subsídios creditícios às pequenas e médias empresas, as mais afetadas pela retração de consumo devido a "coronavírus".  Está, também, em estudo a possível extensão do "auxílio emergencial" para o segundo semestre.  Paulo Guedes, ensaia, mais uma medida "tapa buraco", a velha fórmula utilizado em tempos passados, as "frentes de trabalho", para criar empregos temporários para população de baixa renda. 

Até em função deste blog, tenho ouvido queixa de pequenos empresários, sobre a dificuldades encontradas em obter os empréstimos de emergência, em tese, destinados às micro e pequenas empresas.   Paulo Guedes prometeu empréstimo subsidiado à grande parcela das empresas do País, no entanto se esbarra nas exigências feitas pelos bancos oficiais para concessão destes créditos.  Isto tudo, parece que vai "morrer na casca" como acontece com muitos projetos neste País.  Se os empréstimos ofertados cumprem os efeitos desejados, não importa muito para equipe econômica.  O que importa para Paulo Guedes é que "a sua parte" foi feita, a de oferta de créditos subsidiados, para ficar bem na "foto", não importando muito se os pequenos empresários estão sendo atendidos.   

Em matéria anterior eu disse que sem medidas robustas, de "intervenção na economia", o Brasil vai ter o seu Produto Interno Bruto diminuído em 15% no ano de 2020.  Vamos lembrar, também, que o País está em "depressão" desde 2015, o mais longo período de estagnação dos últimos 100 anos.  Não tem outra saída, senão o Estado brasileiro fazer uma "forte intervenção" na economia, contrariando a teoria basilar, a da "economia liberal", do ministro da Economia, Paulo Guedes.  

Paulo Guedes: Ser ou não ser, eis a questão!

Ossami Sakamori


quarta-feira, 20 de maio de 2020

O posto Ipiranga não está mais tão Ipiranga!


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Paulo Guedes está no caminho errado.  O governo anuncia socorro ao setor elétrico, mediante financiamento subsidiado decorrente da defasagem de tarifas, via BNDES, num montante ao redor de R$ 5 bilhões.  Esse filme já vi, em 2012, quando o governo Dilma, deu desconto na tarifa de energia elétrica coberto com recursos públicos, para manter a sua popularidade em alta.  O PR ganhou eleições com o seu "posto Ipiranga" pregando a economia liberal da Chicago University.   Ledo engano. O Paulo Guedes sempre fez parte do mercado financeiro, não produtivo.  O ministro da Economia foi gestor financeiro, antes de assumir o Ministério da Economia, beneficiário da política econômica do Henrique Meirelles, um ex-banqueiro.  

O programa "auxílio emergencial" implementado pelo Guedes como instrumento de saída da crise econômica devido a "coronavírus", nada mais é do que extensão do "Bolsa Família", inventado no governo FHC e ampliado no governo Lula.  A ajuda financeira para os estados e municípios num volume nunca dantes visto, com objetivo de cobrir "rombos" devido a queda de arrecadação dos impostos, é mais um "benesse" do Paulo Guedes, contrariando a teoria da economia liberal.  Guedes anuncia a cadas semana, auxílio emergencial para empresas, com recursos do Tesouro Nacional.   Enfim, não se sabe em quanto anda o "rombo" fiscal.  Nem a equipe econômica sabe em quanto anda o desembolso de variados subsídios, estimado entre R$ 350 bilhões a R$ 500 bilhões.   O "rombo fiscal" ou o "déficit primário" enumerado fica debitado no "Orçamento de Guerra", apartado do "Orçamento Fiscal" de 2020.   A essa altura, a teoria liberal do professor Milton Friedman já foi para o "lixo" faz algum tempo.

O que me espanta, não é propriamente o estímulo fiscal enumerados acima durante a pandemia "coronavírus", mas sim a "ausência" de um plano de saída da pior depressão desde 1929.  Os empresários, o sistema financeiro e a população querem saber como será e quando será implementado o "Plano Marshal", tão citado pelo ministro Paulo Guedes.  O mercado financeiro está "de lado", e o setor produtivo está a espera do "plano de saída" da pior crise econômica devido a uma pandemia "coronavírus".  

O posto Ipiranga não está mais tão Ipiranga!

Ossami Sakamori  

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Não há plano de saída para "coronavírus"


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O ministro da Economia, Paulo Guedes, acredita que a partir de agosto será possível dar início ao plano de retomada do crescimento econômico, caso não seja necessário prorrogar as medidas de isolamento social, após o próprio governo estimar a queda do PIB em 4,70%, a maior queda dos últimos 100 anos.  A afirmação do ministro serve apenas como "recado" desalentador ao setor produtivo, uma tentativa frustrada de manter espírito altivo diante do cenário "desolador" provocado pela "coronavírus".  

O fato é que a pandemia "coronavírus" está em "curva ascendente", sem perspectiva de sair da fase aguda nos próximos dias.  A minha previsão, baseada no histórico de outros países do hemisfério norte, é que o pico da curva só vai acontecer no mês de julho e o número de vítimas fatais ultrapassar 50 mil.  As várias formas de isolamento social, o "lockdown" ou qualquer outra forma de "isolamento social", em nada muda a perspectiva da economia após agosto. 

O ministro da Economia Paulo Guedes, até o momento, gastou entre R$ 350 bilhões a R$ 500 bilhões, para atender o programa "Auxílio emergencial", a transferência para estados e municípios, o programa de incentivo à manutenção do emprego e o financiamento subsidiado para micro e pequenas empresas.  Os programas de socorro, um "tapa buraco", está sendo financiados com emissão de títulos do Tesouro Nacional acrescido ao "déficit primário", apartado daquele previsto na LDO de 2020.  O "déficit primário" decorrente da "coronavírus" é denominado de "Orçamento de Guerra", um verdadeiro "cheque em branco" para Paulo Guedes usá-lo onde e como quiser.  

Segundo Paulo Guedes, a equipe econômica quer retomar a agenda "pró-mercado nos próximos dias, que inclui as privatizações, concessões, medidas de desburocratização e socorro financeiro às empresas do setor produtivo, via bancos de fomento.  Este cardápio de medidas já estava previsto antes da crise provocada pela "coronavírus".  No meu entender, as medidas planejadas e anunciadas pelo Ministério da Economia é  hipossuficiente para retomada da crescimento econômico, no mínimo, nos níveis anteriores ao da pandemia "coronavírus".  

Vou aguardar uma luz no final do túnel em relação a epidemia "coronavírus" no País, para propor um "plano econômico de saída", extremamente diverso da "vaga ideia" que o ministro Paulo Guedes tem apresentado ao setor produtivo, nas suas últimas falas.  Nestas horas, sinto a falta de um verdadeiro ministro de Planejamento que foi o economista Roberto Campos, avô do atual presidente do Banco Central.   

Desta forma, continua a afirmar: Não há plano de saída para "coronavírus".

Ossami Sakamori






domingo, 17 de maio de 2020

Os três mosqueteiros do Presidente Bolsonaro


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grande imprensa trabalha para alijar o presidente Jair Bolsonaro do posto de Presidente da República.  Basta ler ou assistir noticiários de grande imprensa para chegar à conclusão que acabo de mencionar.  O presidente Bolsonaro tem praticado declarações desastrosas com o seu jeito "grosso" de fazer a política.   O PR sempre foi assim, desde época da campanha presidencial.  E o povo, a grande maioria da população, o elegeu sabendo da sua personalidade, um tanto "tosco", na minha avaliação.

O nosso PR, sempre foi assim, desde a época que foi deputado federal.  E o povo sabe também que o PR praticou a "rachadinha" quando no exercício do cargo de deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro.   Os que convivem com o presidente Bolsonaro, há quase 3 décadas, sabem que o atual Presidente da República passa vista grossa às "rachadinhas" que praticam os seus filhos políticos.   Enfim, o povo o elegeu ciente das suas qualidades e defeitos.

Entre todos defeitos, um grande mérito o Presidente Bolsonaro tem.  Ele sabe em quem e quem confiar.  Nomeou para o próximo dele, o chefe da Casa Civil, Braga Netto, ex-chefe do Estado Maior das Forças Armadas, para comandar a máquina pública.  Convidou para o posto de ministro-chefe da Secretaria do Governo, o general Ramos, até então, comandante do II Exército para articulação política.   Pois os dois generais do Palácio do Planalto, em conjunto com o general Heleno, para o Gabinete de Segurança Institucional mantém o tripé da estabilidade política institucional.   


Com os "3 mosqueteiros" em defesa do PR, creio muito difícil derrubar o Bolsonaro numa eventual tentativa de "impeachment", apesar das últimas "desastradas" demissões de ministros de importantes pastas.   Enfim, tirem os cavalos da chuva os que pensam o contrário.

Os três mosqueteiros garantem a estabilidade do Presidente Jair Bolsonaro frente ao governo da República.

Ossami Sakamori

sábado, 16 de maio de 2020

Haiti é aqui !


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Estou, há mais de 70 dias, em "isolamento social" voluntário.  Acredito que muito de vocês estejam na mesma situação que me encontro.   Sem muito o que fazer, porque os meus clientes estão, também, em "quarentena".  O Brasil está, literalmente, parado.  As lojas estão fechadas e as indústrias também.  Os noticiários de TV por assinaturas, em todas línguas, só noticiam sobre a pandemia "coronavírus".   O bom de tudo isto é que aprendi termos novos como confinamento vertical, confinamento horizontal, isolamento social, "lockdawn",  cloroquina, etc.  Por outro lado, vejo o "engalfinhamento" diário entre o Presidente da República e os governadores dos estados da federação, na disputa pelo "protagonismo" sobre pandemia que está ceifando milhares de vidas.  Cada um usa, da sua maneira, o número de mortos pela "coronavírus" para viabilizar os seus projetos políticos.

O Brasil anda frequentando noticiário internacional, não como  protagonista do "bom exemplo", mas pelas notícias negativas sobre o "enfrentamento" da "coronavírus".  As soluções que o Palácio do Planalto e os governadores disputam entre si são sobre a liberação ou não da atividade econômica do País e sobre os "protocolos" de atendimento hospitalar da pandemia.  Estas disputas são vistos pela população "ao vivo" pelas TVs.  É uma verdadeira baixaria, uma troca de ofensas entre si.  

Diante da atual situação, lembrei-me da matéria que escrevi há mais de 8 anos, no período do governo Dilma, sob o título: Haiti é aqui ? Naquela oportunidade, falei sobre a semelhança das mazelas sociais entre o país do caribe e o Brasil.   A situação do País, depois de alguns anos e com sucessivas mudanças de governo, em nada mudou.   A população de baixa renda, sobretudo aquela que ocupa as "favelas" de grandes metrópoles, continuam sendo apenas massas de manobra, um verdadeiro "confinamento eleitoreiro" de políticos de diversas matizes, com vistas às eleições de 2022.

O Brasil só muda de patamar de desenvolvimento econômico e social se os "políticos de plantões" pararem de se engalfinhar e resolver debruçar-se num projeto de desenvolvimento do País, econômica e socialmente sustentável.   Enquanto isto não acontece ...   

Haiti é aqui !

Ossami Sakamori


sexta-feira, 15 de maio de 2020

Curitiba enfrenta a "coronavírus" com sobriedade.


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Enquanto os políticos, em nível nacional, engalfinham-se, o prefeito Raphael Greca de Curitiba administra uma cidade com 1,8 milhão de habitantes e área de 432 Km2, com eficiência, num ambiente de pandemia "coronavírus".   O resultado é considerado satisfatório.  Até ontem, dia 14, o número de casos da "coronavírus" somava 805 casos confirmados, 31 casos de vítimas fatais e 593 pessoas recuperados da epidemia.  Enquanto em todo território nacional somava mais de 14.000 mortes devido a pandemia "coronavírus". 


Segundo a secretaria de saúde de Curitiba, até ontem, 110 pessoas ocupavam leitos de UTIs, exclusivos para casos respiratórios, o que significa uma taxa de ocupação de pouco mais de 40%. Curiosamente, Curitiba, situado no planalto com altitude média de 850 metros, é conhecida como capital do estado mais frio do País.  E, também, conhecido com alta incidência de gripes comuns devido ao alto índice de umidade do ar, comuns no período de inverno.  

Curitiba adotou o "isolamento social" como todas capitais brasileiras, sem rebeldia às recomendações científicas, adotadas em todo o mundo.   O povo curitibano sofre com o efeito da "coronavírus", tanto quanto qualquer cidade, mas o povo leva em conta o "interesse coletivo", o que vem a facilitar a governança da cidade.   A solidariedade está implícita nos costumes do povo curitibano. 

Sem querer ser bairrista, se todos prefeitos de grandes cidades adotassem o mesmo "padrão de atendimento" em épocas normais, a epidemia "coronavírus" pudesse ser enfrentado com maior eficiência e menor perda de vidas.  Há que se pensar, antes dos políticos se engalfinharem "em cima" dos mortos devido a pandemia. 

Curitiba enfrenta a "coronavírus" com sobriedade.

Ossami Sakamori 

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Economia: Um segundo semestre perdido !



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Secretaria da Política Econômica do Ministério da Economia divulgou ontem, dia 13, projeção de queda do PIB em 4,7%.  A previsão anterior era alta de 0,02%.  Na conta do Ministério da Economia, cada semana de "isolamento social" impediu o País de produzir R$ 20 bilhões em riquezas.  Com atraso em relação à minha opinião, a equipe do Paulo Guedes prevê a economia entrar na "UTI", com atividades paradas e comprometendo o "bem estar" da população à partir de segundo semestre. 

Segundo a equipe do Paulo Guedes, se a situação continuar como está, isto é, com "isolamento social", as pequenas e médias empresas, que representam 80% dos postos formais de trabalho, poderão dispensar cerca de 5 milhões de empregados.  Prevê a equipe econômica do Ministério da Economia de que a continuar a situação da pandemia por mais tempo, muitas dessas empresas fecharão as portas ou entrarão em Recuperação Judicial.  

Outra preocupação do Guedes é que não haverá dinheiro disponível no Tesouro Nacional para "renovar" as políticas emergenciais de socorro às empresas e manter o "Auxílio emergencial" para os trabalhadores informais, a continuar o atual "isolamento social".   Este blog já noticiou que o governo da União já comprometeu entre R$ 350 bilhões a R$ 500 bilhões do Orçamento Fiscal de 2020, com o "Orçamento de Guerra", além do "déficit primário" que já estava previsto na LDO.  O Ministério da Economia nem tem ainda a ideia do "déficit primário" deste ano.   Paulo Guedes tem ao seu dispor "cheque em branco", mas ainda nem tem ideia como usá-lo.

A situação se agrava ainda mais se considerarmos que a "depressão econômica", a pior desde 1929, não é apenas no Brasil, mas atinge o mundo globalizado.   Desta forma, agora reforçada pelos dados do Ministério da Economia, o segundo semestre será um semestre perdido, a não ser que aconteça algum milagre.

Ossami Sakamori