quinta-feira, 30 de junho de 2016

Pnad: 11,3 milhões de desempregados!

Crédito da imagem: Estadão

A taxa de desemprego medida pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) indicou para o trimestre encerrado no mês de maio em 11,2%, significando cerca de 11,3 milhões. O número comparado com o índice do mesmo período do ano anterior representa perda de cerca de 3,2 milhões de emprego em um anoII. O número é alarmante. As perspectivas são ainda mais críticas. 

Segundo matéria do Estadão, o economista chefe da Parallaxis Consultoria, Rafael Leão, prevê o pico de desemprego do ano no mês de outubro em 13,2%, ou seja cerca de 13,3 milhões de desempregados. Nos meses de novembro e dezembro, tradicionalmente, deve se manter na estabilidade em função da contratação de trabalhadores para o Natal. O número está bem próximo do que eu fiz previsão no início do ano, de 14 milhões de desempregados para o final de 2016.

Segundo o economista, o desemprego deve continuar até o meado do próximo ano, considerando que o "fundo do poço" da crise econômica brasileira deve estabilizar-se no final deste ano, 2016. No conjunto da análise do economista, coincide com a minha, sobre o encaminhamento da situação econômica do País, sobretudo em função da política econômica neoliberal adotada pela equipe econômica do governo Temer, comandada pelo Henrique Meirelles e o Ilan Goldfajn. 

Diante do quadro, chega a ser cômico, ou até trágico, o anúncio do aumento da Bolsa Família de R$ 77 para R$ 85, feito com muita exposição em mídia, em cerimônia no Palácio do Planalto, tal qual faria Dilma se tivesse no mandato de presidente da República. Explico. Com o aumento de R$ 8 reais na Bolsa Família, só dá para comprar meio quilo de feijão para reforçar a alimentação do mês. Não sei se rio ou choro da situação. 

Nos próximos dias, estarei expondo minhas críticas à política econômica e monetária do governo Temer, com severas críticas, no meu outro blog Brasil liberal, com considerações um pouco mais detalhadas.

Para leitura, clique ~> Brasil tem futuro?

PS (9:11) : Os portugueses estão comemorando que o índice de desemprego está abaixo de 12%, pela primeira vez desde 2010. Os brasileiros estão amargando a notícia da possibilidade de índice de desemprego chegar próximo de 14% nos próximos meses. 

Ossami Sakamori















quarta-feira, 29 de junho de 2016

Lei Roubanet (rouba-né) de R$ 180 milhões.


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A Operação Boca Livre prendeu 14 pessoas envolvidas em fraudes de R$ 180 milhões na Lei Rouanet. Apenas em 2015, os incentivos fiscais relacionados à Lei Rouanet renderam "investimentos" (sic) de R$ 1,086 bilhão. O ex-ministro da Cultura dos governos Lula da Silva e Dilma afirmou que a descoberta de um esquema que fraudava o incentivo não deve tirar o foco na reforma do sistema de "fomento à cultura" (sic).

Há uma outra investigação em andamento sobre os investimentos na Lei Rouanet, pelo juiz Sérgio Moro da República de Curitiba. Somado à Operação Boca Livre, a utilização criminosa dos recursos arrecadados das empresas devedoras de Imposto de Renda, previstos na Lei, deve render muitos nomes do meio artístico. Com certeza virão muitos pobres à tona. 

Na reforma administrativa do governo Temer, que previa transferência das incumbências dos assuntos culturais para Ministério da Educação, passando para Secretaria da Cultura, não desceu redondo no meio artístico. Houve até invasão das sedes do Ministério de Cultura, até que o presidente Temer, voltasse atrás, mantendo os assuntos culturais num ministério separado, o Ministério da Cultura. Os atores Globais foram os que manifestaram contra a medida inicial do Temer, causando muita polêmica. 

Devagar, a máscara vai caindo. É certo que muitos projetos devem ter seguido as exigências legais ao "pé da letra", com projetos de acordo com as exigências da Lei e aplicações de recursos conforme previsto nos projetos submetidos ao Ministério. Não estamos aqui a generalizar as falcatruas com a utilização da Lei Rouanet, mas as investigações pelo Judiciário sobre a correta aplicação da Lei Rouanet, coloca em dúvida a forma de financiamento de cultura no País. 

Atrás da briga comprada pelos atores Globais em relação ao Ministério da Cultura e especificamente pela manutenção da Lei Rouanet, esconde um "labirinto" de corrupção que permeou o PT e sua corriola. A Lei Rounat rendeu até episódio de "cusparada" por um ator Global, um dos beneficiados, em local público. 

Lei Rouanet virou um verdadeiro Lei Roubanet  (rouba-né).

Ossami Sakamori












segunda-feira, 27 de junho de 2016

Lições a tirar do BRexit

Crédito da imagem: Estadão

O Brasil sempre errou em não fazer avaliação adequada dos fatos econômicos que ocorrem no mundo global. Mais uma vez, o governo brasileiro não tem dado atenção ao efeito BRexit na economia interna. Lembro-me do ex-presidente Lula da Silva que considerava como apenas "marolinha" a crise financeira mundial de 2008. A consequência, todos nós sabemos, com a maior recessão dos últimos 100 anos.

BRexit é "British exit" palavra simbolo que vem circulando no mundo global, que significa a saída (exit) do Reino Unido (BR) da União Européia, o bloco político econômico que compunha 28 países da Europa, dentre eles o Reino Unido. O povo britânico votou pela saída da União Européia através do plebiscito realizado na última semana. 

A União Européia reunirá esta semana para tomar medidas para absorver, o mais rápido possível, o BRexit, para que não haja acompanhamento por alguns dos 27 países remanescentes, que andam descontentes com as medidas de austeridade impostas pela União Européia. No entanto, a entrada ao bloco é bastante demorada, mas a saída também. Há que Reino Unidos aprovar leis no Parlamento para consolidar a saída oficial da União Européia. Isto não deve ocorrer antes das novas eleições convocado pelo David Cameron para o próximo mês de outubro.

Segundo a grande imprensa global, está havendo pressão política sobre Angela Merkel, primeira ministra alemã, para flexibilizar a austeridade fiscal. A austeridade fiscal vem sendo apontado pelos franceses e italianos, sobretudo, como motivo de aumento da insatisfação popular em relação à União Européia. 

Disse primeiro ministro Renzi da Itália, em nota oficial, de que o rigor fiscal ou austeridade fiscal excessivo tem levado à falta de crescimento. Acrescentou ele, que a falta de crescimento, não há trabalho. Sem investimentos, não há amanhã, completou Renzi. É um pensamento que vale para o Brasil do presente, com profunda depressão.

Fazendo paralelo com o Brasil, ganha força a alternativa de uma política econômica e monetária propostas por mim em série de matérias que venho postando no novo blog Brasil liberal . Os ajustes fiscais podem ser "deveres de casa", mas nunca podem ser propostas finais para o crescimento sustentável do País, como propõe a equipe econômica do governo Temer.

Acesse também ao blog Brasilliberal.blogspot.com .

Ossami Sakamori












sábado, 25 de junho de 2016

Senadora Gleisi, a dodói do presidente Temer.

Crédito da imagem: Globo

Com a prisão do ex-ministro das Comunicações do governo Lula da Silva, Paulo Bernardo, a senadora Gleisi Hoffmann virou "dodói" dos petistas e de parlamentares do Senado Federal. Nada disso justifica. Gleisi Hoffmann foi candidata derrotada ao governo do Paraná com recursos sujos do DNITduto. Senadora Gleisi Hoffmann é mulher do Paulo Bernardo preso na Operação Custo Brasil, na qual o marido é o principal alvo de investigação.

Os que criticam a busca e apreensão e prisão do Paulo Bernardo no apartamento funcional da senadora Gleisi Hoffmann não tem base legal. Esclareceu o Procurador da República que o mandado de busca e apreensão na residência oficial de ambos, foi direcionado exclusivamente aos objetos e pertences pessoais do investigado Paulo Bernardo. Eu penso de que as residências oficiais, seja do executivo, legislativo ou judiciário, não podem ser usados para dar guarida aos criminosos comuns ou mesmo criminosos do colarinho branco. 

Fiquei muito triste a declaração dada a grande imprensa pelo presidente Temer sobre o episódio da prisão do Paulo Bernardo. Disse o Temer: "Vi a declaração de Gleisi de que ele (Paulo Bernardo) foi detido na frente dos filhos. É um fato doloroso e eu quero lamentar publicamente a prisão dele". Melhor teria sido se o presidente tivesse calado, diante de uma operação de rotina da Polícia Federal. O Procurador da República já explicou as circunstâncias que ocorrera a prisão e busca e apreensão dos pertences do Paulo Bernardo para servir de provas na investigação Custo Brasil, em curso. 

Presidente Temer, pelo contrário, fiquei muito satisfeito com a prisão do Paulo Bernardo, que já foi objeto de denúncia deste blog no episódio do DNITduto. Ele e senadora foram beneficiários do DNITduto, que foi objeto de demissão do ministro de Transporte à época Alfredo Nascimento. 

Presidente Temer, Vossa Excelência, não sabe a dor que passa milhões de trabalhadores desempregados, sem renda, diante dos filhos sem saber o que dizer sobre os benefícios que lhes foram cortados. Presidente, está muito próximo de faltar comida na mesa para os filhos dos trabalhadores! Presidente, ver esta cena, em milhões de lares, é de cortar o coração!  Por mim, os criminosos comuns ou de colarinho branco que se lixem!

Presidente Temer, Vossa Excelência vive em outro Brasil?

Ossami Sakamori










sexta-feira, 24 de junho de 2016

Reino Unido provoca "tsunami" no Brasil

Crédito da imagem: Estadão

Hoje de madrugada, no horário brasileiro, o referendo sobre a permanência ou não do Reino Unido da União Européia, mostrou como certo a vitória dos adeptos à saída do país do bloco europeu. As principais bolsas do mundo desabaram com a notícia e a libra esterlina caía ao menor valor frente ao dólar desde 1985.

Não se sabe a extensão do estrago, mas é certo o prejuízo à União Européia que não contará com o Reino Unido no seu bloco, no momento que o bloco está fragilizado pelo reflexo, ainda, da crise econômica financeira mundial de 2008. Segundo analistas econômicos, o Reino Unido e a União Européia saíram perdedores do episódio. Vitória foi do povo britânico pela independência e soberania do Reino Unido, de certa forma perdida com a participação na União Européia.

O FMI e outros organismos multilaterais como OCDE não divulgaram, ainda, previsão do reflexo da medida aprovada pelo povo britânico, no entanto é certo que o mundo não mais crescerá a média de 3,5% nos próximos dois anos, pelo menos. O certo é que a saída do Reino Unido da União Européia provocará na mudança na geografia econômica mundial.

Com a desaceleração da economia nos próximos 2 anos, pelo menos, os principais commodities terão seus preços depreciados. Particularmente, o Brasil sofrerá o reflexo da depreciação do preço dos grãos e dos minérios, seus principais itens de exportação. A crise mundial se somará à grave crise econômica social que passa o País.

O "tsunami" vindo do hemisfério norte, colocará mais uma pedra no projeto de retomada do desenvolvimento do País. Fica, assim, imperioso que a equipe econômica acate a matriz econômica liberal exposta no e-book Brasil tem futuro?

Ossami Sakamori











quinta-feira, 23 de junho de 2016

Meirelles faz parte do "establishment".


Meirelles, o ministro da Fazenda, tem ponto em comum comigo no diagnóstico da situação econômica do País. Disse ele para grande imprensa que o cenário atual contamina o processo de funcionamento da economia, com aumento muito grande de incertezas, declínio nas decisões de consumo, investimento e contratações. Completou ele que a situação econômica é dramática, que há pátio de fábricas parados com 50% de sua capacidade instalada. 

A situação econômica do País é pior desde 1929, quando houve grande depressão americana e contaminou o mundo. A crise econômica brasileira atual, não se via há quase um século. Ainda assim, o ministro da Fazenda pede calma ao povo brasileiro. Meirelles está na contramão do crescimento imediato do País. Meirelles quer antes, tirar sangue do povo brasileiro para colocar o País no rumo do desenvolvimento.

A teoria do Meirelles é que o crescimento do Brasil só virá com o ajustes nas contas públicas. Após aprovação do PEC do teto dos gastos públicos, a equipe econômica pretende fazer reforma estruturante na área de previdência social e na área trabalhista. Feito os ajustes, ele "espera" que os investidores comecem a investir nos setores produtivos e os consumidores vão às compras.  

No meu ponto de vista, o povo brasileiro não aguenta esperar o período necessário para aprovação das medidas anunciadas por Meirelles. A expectativa do Meirelles é que o crescimento via ganho de confiança, virá naturalmente até o início do próximo ano. Até lá, o povo que tenha paciência, pensa o ministro da Fazenda Henrique Meirelles. Para o ministro da Fazenda, o povo é apenas massa de manobra. 

Eu já disse em matérias anteriores de que, diante da grave crise econômica e social que passa, não tem como colocar o País no caminho do crescimento sustentável, sem implementação "imediata" de medidas da política monetária de impacto. Não se preocupe que não é nenhum "pacote econômico". 

A âncora do crescimento deverá ser o câmbio ajustado para que os produtos primários e manufaturados ganhem o mercado externo. No quadro recessivo, com o número de desempregado, oficial, chegando próximo de 14 milhões e número de inadimplentes rompendo a casa de 60 milhões, contar com o mercado interno para o crescimento do País é não enxergar os fatos. O Banco Central deveria intervir no mercado de câmbio utilizando-se dos mecanismos já mencionados, parcimoniosamente, no câmbio, anos níveis comentados na matéria específica anterior.   

Outra medida importante para os investidores institucionais e empresários do setor produtivos voltarem a investir em suas atividades seria, além da âncora cambial, o Banco Central estabelecer a taxa básica de juros da dívida pública federal negativos, não mais juros reais positivos de 4% a 5% reais. O Banco Central deveria, acompanhando a tendência do mercado financeiro mundial, pagar taxa básica de juros "negativos". Se me fosse dado a responsabilidade da política monetária, considerando o atual quadro da economia, praticaria juros reais negativos de 0,5%. 

A primeira medida, a da âncora cambial realista, por exemplo, em níveis acima de R$ 4,20, provocaria num primeiro momento a inflação. No entanto, o dólar alto (real desvalorizado) deixaria os produtos brasileiros competitivo no mercado internacional, trazendo como resultado a criação de novos empregos.  A eterna distorção do dólar baixo (real valorizado) leva o País à dependência externa. 

A segunda medida, a prática de taxa de juros básico Selic negativa, ela isoladamente, poderia criar uma demanda indesejada, provocando a inflação.  A medida de redução da taxa de juros deverá estar acompanhada inexoravelmente do aumento de incidência de depósito compulsório das instituições financeiras, com fim de contrair a base monetária. Com a taxa básica de juros reais negativos, os investidores institucionais voltariam investir em suas atividades produtivas, criando novos empregos. 

Há dois motivos que impedem a prática das medidas propostas nesta matéria. O primeiro motivo é que o dólar alto (real desvalorizado) acaba com a "sensação de bem estar" e a "sensação do poder de compra" da populaçao. Seria, digamos, medida "impopular", que a classe política quer ver longe. 

O segundo motivo que impedem a prática das medidas sugeridas, a de redução drástica da taxa básica de juros reais, é que mexe com o setor bancário e investidores especulativos. Hoje, o setor bancário e investidores especulativos tem ganho líquido real de cerca de R$ 200 bilhões anuais, considerado o atual nível de taxa Selic. Banqueiro tomando conta da Fazenda e Banco Central é nisso que dá. 

A isto tudo, dou nome de "establishment", que é um conjunto de forças da sociedade que são os maiores beneficiários da atual política econômica. Cada um dos leitores poderia descobrir quais os setores ou as classes sociais que fazem parte deste "establishment". 

A matriz econômica liberal, proposta por mim, no e-book Brasil tem futuro? traz alternativa viável para o desenvolvimento sustentável do País. 

Ossami Sakamori



Presidente Temer, cortando a própria carne?


Presidente Michel Temer disse na posse do novo presidente do IBGE, ontem : "o PEC do teto dos gastos públicos é uma demonstração de que antes de qualquer ônus que a população possa ter com a crise econômica é preciso que se corte a própria carne". Será, presidente?

Falou o presidente de que "está segurando os gastos públicos e ao mesmo tempo está cortando 4,2 mi cargos e outros 10 mil funções gratificadas que foi tirado". Disse Michel Temer: "Nós estamos fazendo a nossa parte". É muito pouco, presidente!

Sobre o teto dos gastos públicos já mereceu meu comentário na matéria PEC dos gastos é teto ou piso? . Tudo indica que o PEC, em tramitação no Congresso Nacional, baliza o piso de gastos do que o teto. Isto não chega a ser medida voluntariosa de corte dos gastos, mas a oficialização do déficit primário de R$ 170 bilhões no Orçamento Fiscal deste ano. Presidente, oficializar rombo não é bom presságio. 

Todas medidas que estão em estudo referente a reforma da previdência, nenhuma se refere ao corte de própria carne. O ônus da reforma da previdência será arcada pelos trabalhadores, sem nenhuma dúvida. Na mesma oportunidade, o ministro chefe da Casa Civil Elizeu Padilha anunciou que está em estudo a tributação de INSS nas exportações de grãos, hoje desonerado. Presidente, mais imposto?

O governo Temer não difere de outros governos que já passaram pelo Palácio do Planalto, sempre o "corte da carne" recai para o conjunto da população brasileira, incluído os trabalhadores. Presidente, sugiro a leitura de uma matriz econômica liberal, conforme link abaixo.

Clique e leia ~~~>  Brasil tem futuro?

Presidente Temer, tem horas que é melhor se calar do que falar demais.

Ossami Sakamori







quarta-feira, 22 de junho de 2016

Meirelles: o povo que se dane!


A retomada do crescimento do País, se depender da equipe econômica do governo Temer, só vai acontecer no próximo ano. Se a população vai aguentar a atual situação até lá, são outros quinhentos. O desenho traçado pelo governo é contrário ao que venho defendendo desde a posse do Temer há mais de um mês.

Vou fazer o desenho do que pretende a equipe econômica para vocês programarem suas vidas no novo contexto. Assistindo entrevista do presidente Temer, ontem, no programa do jornalista Roberto D'Ávila, confirmou o meu ponto de vista sobre a política econômica do governo Temer. Primeiro de tudo, o presidente Temer acha a equipe econômica composta de pessoas "excepcionais". 

O Henrique Meirelles vai colocar em prática o que pretendia e não fez o ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy. O novo ministro da Fazenda Henrique Meirelles pretende fazer reformas estruturantes primeiro para depois cuidar do crescimento econômico. As reformar estruturantes que na área de previdência e na área trabalhista, ocorrerão após o afastamento definitivo da Dilma pelo Senado Federal, assim está desenhado o cronograma político.

O calendário previsto para as reformas estruturantes, com o condicionante do afastamento da Dilma, começa a tramitar no Congresso Nacional após as Olimpíadas. O debate sobre as reformas estruturantes ocorrerá no pior momento possível. A discussão se dará no meio de desemprego aproximando de 14 milhões e número de desocupados em 33 milhões dentre população de 102 milhões de força do trabalho. A aprovação das medidas deverá ocorrer próximo do final deste ano.

O que eu estou a defender é dar início ao crescimento econômico imediatamente, para melhorar o ambiente social, para num ambiente favorável, fazer as reformas estruturantes necessárias para o País crescer ao longo dos próximos anos. O desenho do crescimento imediato, mesmo sem as pré-condições de reformas estruturantes, é totalmente viável e é necessária para atender a demanda da população.

O conjunto de medidas está sendo colocado à disposição dos agentes públicos, sobretudo à equipe econômica do governo Temer, no meu novo blog ~> Brasil liberal , recém aberto. O conjunto de setores produtivos deveriam fazer a leitura da nova matriz econômica cunhada naquele blog para tentar influir nas decisões do Palácio do Planalto.

A grave crise econômica e social que passa o País, deveria fazer a equipe econômica repensar no desenho da política econômica que quer impor à população brasileira. O povo não aguenta mais conviver com tantos fatores negativos juntos: depressão, inflação e desemprego. 

No entanto, o Meirelles pensa: o povo que se dane!

Ossami Sakamori












segunda-feira, 20 de junho de 2016

Boomba! Oi Telecomunicações falida!

Crédito da imagem: Estadão

Há fortes rumores de que a Oi Telecomunicações entrará com o pedido de recuperação judicial até o final deste mês. O assunto foi matéria deste blog em 2/11/2015, antecipando o fato, com o título Oi Telecomunicações. Fato relevante . Por dever de ofício, venho acompanhando a saúde financeira da Oi Telecomunicações há algum tempo, por isso o diagnóstico antecipado sobre as pretensões da Companhia.

A Oi Telecomunicações deve ao mercado e aos processos judiciais decorrente do Plano de Expansão da Telefonia dos anos 90, cerca de R$ 65 bilhões. Deve também ao BNDES cerca de R$ 10 bilhões como empréstimo, sem contar com a participação acionária via BNDESpar. A Companhia deve também ao Banco do Brasil e CEF no montante ainda não revelado. 

A Oi Telecomunicações tenta, desesperadamente, ganhar 180 dias de prazo para com BNDES, bancos oficiais e bancos privados, para evitar a recuperação judicial. Em não conseguindo, a Companhia entrará com o pedido até o final do mês de junho. O escritório de advocacia já está contratado para entrada do pedido na Justiça, no tempo que for conveniente. Na minha análise não há solução à vista. 

A parte mais triste não é o fato de Oi Telecomunicações, do grupo Carlos Jereissati e Sérgio Andrade levarem eventual prehuízo. Na prática, o grupo de controle não perde nenhum dinheiro, porque nenhum capital próprio foi investido para conseguir a concessão no governo FHC. Pelo contrário, o grupo de controle, já tinha vendido parte do controle para a Portugal Telecom, hoje segundo maior grupo de controle, embolsando um bom naco de dinheiro.

A parte triste é que o povo brasileiro vai pagar a conta, novamente, com o rombo que deverá ser deixado pela Oi Telecomunicações junto ao BNDES, BB e CEF. A história se repete. A primeiro foi OGX, agora Oi Telecomunicações e a próxima será a JBS/Friboi. 

Por estas e outras que defendo a nova matriz econômica . O povo não aguenta mais pagar a conta da safadeza e incompetência dos gestores públicos de ontem e de hoje.

Ossami Sakamori












@ApoioTemer

A casa está caindo para Lula e Dilma


O castelo de cartas que o Lula da Silva montou em torno do Palácio do Planalto está a desmoronar. Lula da Silva não tem mais a força que tinha, quando o PT estava no poder. A casa está caindo para o Lula da Silva, Dilma e gangue do PT. As delações premiadas do Marcelo Odebrecht e dos principais executivos do grupo que operavam as ladroagens na Petrobras, no BNDES e na Eletrobras estão a revelar o desenho exato de como funciona a organização criminosa que estava no poder há 13 longos anos.


Segundo as primeiras revelações das delações premiadas reveladas pela grande imprensa, a empresa Odebrecht tinha uma contabilidade paralela especificamente para administrar as propinas oriundas das ladroagem nas empresas do governo federal.  Segundo a grande imprensa, o grupo Odebrecht tinha esquema bancário montado na Suíça para operar o dinheiro sujo da ladroagem nas empresas estatais.

É bom lembar que o Marcelo Odebrecht, em junho de 2015, quando foi preso pela Polícia Federal sob ordens do juiz federal Sérgio Moro, teria passado para o seu advogado uma mensagem cifrada de destruição dos arquivos. Pois, os tais arquivos foram descobertos, em contabilidade paralela, especificamente para administrar as propinas aos políticos de todas matizes. 

Os dois executivos e operadores das contas específicas de propinas, na Suíça, revelaram o destino destes recursos para os parlamentares e agentes do governo. A lista é extensa e está a revelar mais de 150 nomes de gestores públicos e parlamentares que se beneficiaram do dinheiro sujo da ladroagem nas estatais.

A lista completa, ainda não revelada, com certeza, contém os nomes do Lula da Silva e Dilma como beneficiários diretos ou indiretos do maior esquema de ladroagem que o País já teve conhecimento. Um gigantesco esquema não sobreviveria sem o conhecimento e mando de ambos. Pensar ao contrário é como acreditar no papai Noel.

Há intensa movimentação nos meios políticos, sobretudo pelos que fazem parte da lista de 150 parlamentares e gestores públicos, na tentativa de "melar" a Operação Lava Jato. Algumas gravações, oficiais e não oficiais estão vindo à tona e correndo as redes sociais, todas com tentativa explícita de inviabilizar a conclusão da Operação Lava Jato, que levaria aos nomes do Lula da Silva e Dilma Rousseff.

O fato é que, está cada vez mais próximo de Lula da Silva se tornar réu em processos em andamento e outros que serão abertos pelo juiz Sérgio Moro. Com certeza, a Dilma, tão logo seja cassado o seu mandato de presidente da República pelo Senado Federal tornar-se-á ré na 13ª Vara Criminal da República de Curitiba.

Economia (com economês) ~> Brasil liberal

Ossami Sakamori













domingo, 19 de junho de 2016

Brasília, a briga entre facções criminosas.


A capital federal, Brasília, virou um verdadeiro carniceiro. Há briga de facções, de um lado o governo que deixa e de outro lado o governo que assume. Há urubus nos céus da praça dos três poderes à espera de novos cadáveres. Pelo  visto, a briga entre facções ainda não terminou. Há disputa, no planalto central, de território como fazem as facções criminosas das favelas do Rio de Janeiro. Há tiroteio de todos os lados. 

O PT que governou o País nos últimos 13 anos, praticando ladroagem nos cofres públicos, desde dinheiro miúdo ao dinheiro graúdo, não quer largar o osso. A disputa é pelo espaço no governo federal, incluído as estatais para praticarem a ladroagem feito traficante de drogas. Até o armamento é pesado como do tráfico de drogas, vão desde as "pistolas automáticas" ao "ponto 100", dito por eles próprios. 

A lista de baixa de ambas facções é extensa. Elimina-se alguns líderes, mas aparecem sempre os sucessores, tal qual facção criminosa do tráfico de drogas. A diferença entre as facções criminosas do Rio e Brasília é a natureza do tráfico. Nas favelas do Rio o objeto é "tráfico de drogas", enquanto em Brasília o objeto é "tráfico de influências". 

As facções criminosas estão infiltrados nos três poderes da República, uns à favor de uma facção e outros à favor de outra facção. No decorrer da investigação da Operação Lava Jato em nível de Brasília, dá noção exata de qual facção pertence cada agente público. É dispensável nominá-los, porque a briga entre facções estão cada vez mais claras e transparentes. A briga é pela ocupação de território.

No meio do tiroteio de "armas pesadas", o prejuízo sempre sobra para o povo brasileiro. Para os abutres das facções criminosas, o povo brasileiro nada mais é do que carniça para se saciarem. 

Ossami Sakamori











sábado, 18 de junho de 2016

O Brasil está implodindo!


Brasil está implodindo! O edifício chamado Brasil, carcomido pela corrupção e ladroagem dos cofres públicos, pelo aço enferrujado pela exposição no meio de intempéries, está desabando sem chances de recuperação. Não há engenheiros ou economistas que consigam segurar o País transformado podre por seres humanos que compõem a estrutura institucional.

Não, não há chances de recuperação antes da implosão. A estrutura institucional é igual a qualquer país democrático desenvolvido, mas os seres humanos que ocupam posições não estão à altura das posições que ocupam. A Constituição da República de 1988, conhecida como Constituição cidadã, garante a normalidade democrática, no meio da implosão do País, econômica e politicamente. Isto nos deixa uma fresta de esperanças.

O Partido dos Trabalhadores, nos 13 anos de existência, aparelhou o Estado com seres humanos corruptos, sem escrúpulos, compostos por pessoas de diversas procedências partidárias. Os partidos deste gangue que tomaram conta do País só tem uma ideologia a do "benefício próprio". Para dizer claramente, a estrutura institucional, em sua boa parte é composta de pessoas que só pensam em "ostentar" com "enriquecimento ilícito". 

As notícias na grande imprensa dão conta de que os três poderes da República: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário estão "aparelhados" para dar sustentação ao "gangue" de "marginais" que tomou conta da estrutura de decisão dos três poderes da República. Os valores morais, no Brasil, destes últimos 13 anos de administração petista, virou um verdadeiro "lixo". Brasil virou "republiqueta de quinta categoria", não mais país protagonista do mundo moderno. Ao contrário, Brasil virou piada para os países do primeiro mundo. 

O idealizador do esquema da tomada e permanência do poder é do José Dirceu, hoje, preso na Complexo Médico Penal de Piraquara na região metropolitana de Curitiba. O capo, o chefe da fação criminosa, o Lula da Silva está livre e solto, arquitetando a sua volta ao poder para tornar o País refém da facção criminosa PT. 


Não menos importante ao esquema de permanência no poder está a presidente licenciada Dilma. A ex-presidente Dilma utiliza-se da estrutura do Estado para tentar permanecer no poder, defendendo-se do processo de impeachment pelos seus fieis seguidores, igualmente beneficiários do esquema de corrupção e ladroagem. 

A instância máxima do Judiciário, o STF, na maior parte do tempo, age de acordo com os interesses da facção criminosa. Não precisa ser operador de leis que fica visível o julgamento seletivo dos atos por alguns membros daquela Corte à favor da facção criminosa. Repito, por alguns membros da facção criminosa infiltrados na Corte Suprema.

O Congresso Nacional composto por 81 senadores e 513 deputados federais, age como pêndulo, uma hora à favor do gangue e outra à favor do País. A Operação Lava Jato está a revelar cerca de 150 congressistas que receberam direta ou indiretamente os benefícios do dinheiro sujo da corrupção e ladroagem. O número de parlamentares envolvidos é impressionante, 1 em cada 4 parlamentares recebeu dinheiro da propina, seja em forma de caixa 2 ou em forma de "doação oficial". Isto merece uma reflexão profunda, na estrutura dos poderes da República.

Felizmente, ainda há pessoas probas, que fazem das instituições da República a base para tentar manter a "democracia" (com destaque) no País. Os principais figuras dos defensores da democracia vem do Judiciário, o juiz Sérgio Moro e o Ministério Público Federal do Paraná. 



O País não pode deixar a responsabilidade total da restauração da moralidade e extirpação da facção criminosa que tomou conta dos três poderes nas mãos da conhecida "República de Curitiba". Há que fazer a nossa parte!

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Ossami Sakamori










sexta-feira, 17 de junho de 2016

Feijão é o novo vilão da inflação!



O novo vilão da inflação é o feijão. Já foram, antes, o tomate, e a cebola. O quilo de feijão em supermercado está custando R$ 12,50. O feijão é alimento básico para a grande maioria da população brasileira, por isso, meu comentário aqui.

O fato é que o governo Temer vem encontrando dificuldade em controlar a inflação. A inflação oficial para o mês de abril está apontando para uma alta de 0,68% no mês. O motivo já amplamente comentado aqui é a equivocada política econômica do Meirelles na Fazenda e do Ilan no Banco Central. Até parece repeteco de matéria que postei no decorrer do ano de 2012, quando abri este espaço para meus comentários sobre economia e política.

O principal equívoco é a prática de política econômica neoliberal dos últimos 13 anos, com continuidade no governo Temer. Há que se implantar uma matriz econômica liberal para tirar o País do atoleiro que se meteu. Melhor dizendo, esse atoleiro que sucessivos governos neoliberais colocaram o Brasil no atoleiro econômico. Vamos lembrar que o Meirelles foi o principal idealizador da política econômica do governo do PT. O resultado é deu no que deu. 

O equívoco dos sucessivos governos, em sua maior parte capitaneado pelo atual ministro da Fazenda Henrique Meirelles, levou o País a atual conjuntura econômica e social. Hoje, o País vive inflação oficial próximo de dois dígitos (10%), retração da economia do ano passado e deste ano próximo de 4% e número oficial de desempregados caminhando para 14 milhões no final do ano. 

O ministro da Fazenda Henrique Meirelles, desconsiderando o momento crucial como que vive o País, quer aprovar medidas estruturantes na área de previdência e na área trabalhista. As medidas, que tem efeito no longo prazo é necessária e fundamental, no entanto, para o País que se encontra no atoleiro econômico e social é inoportuno. A saída é outra. O governo Temer deveria dar prioridade na "retomada imediata" de crescimento econômico sob pena de colocar o País em situação de "pré-insolvência". O momento é de extrema gravidade! Só não quer ver, quem não quer. 

Não vejo no horizonte próximo, nas falas do ministro da Fazenda Henrique Meirelles e do presidente do Banco Central Ilan Goldfajn, qualquer mudança na política econômica neoliberal defendido por ambos. Ambos formuladores da política econômica falam apenas em "ajustes fiscais". Ajustes fiscais são apenas "deveres de casa" que são bases para qualquer política econômica tanto para os neoliberais ou para os liberais. 

Sem mexer na "política de juros" e na "política cambial", bastante enfático na matriz econômica liberal , não é possível levar o Brasil ao caminho do desenvolvimento sustentável. E ponto final ! A matéria é bastante extensa, por isso deixarei de expor aqui. Recomendo a leitura do meu e-book Brasil tem futuro? (mais de 30 mil acessos) para melhor compreensão do que estou a transmitir nesta matéria. 

Feijão é o novo vilão da inflação!

Ossami Sakamori