terça-feira, 31 de janeiro de 2023

A Amazônia é nossa!

 

O Brasil se comporta, novamente, como país de segunda grandeza no mundo.  Isto foi demonstrado com a visita do Primeiro Ministro da Alemanha, Olaf Scholz, em passagem pela América do Sul.  Veio acompanhado da ministra da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento da Alemanha, Svenja Schulze, no seu périplo que se estenderá à Argentina para selar o acordo União Europeia e Mercosul.  

      O objetivo do Primeiro ministro da Alemanha é tentar concluir o acordo de cooperação econômica entre União Europeia e Mercosul, com devida urgência, uma vez que a economia da Zona de Euro está em profunda depressão, após o bloqueio econômico e exclusão à compensação bancária da Rússia, devido ao conflito Ucrânia e Rússia.  União Europeia procura uma saída para a estagflação com novos mercados, como o da América do Sul, com urgência!

         Como gesto de boa vontade para com o Brasil, a ministra da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento da Alemanha, anunciou a liberação de uma doação, de cerca de 200 milhões de euros, equivalente a cerca de R$ 1,1 bilhão a ser designado em ações ambientais no Brasil nos próximos 100 dias.  Dentro deste valor, 35 milhões de euros vai para Fundo Amazônia e 31 milhões de euros para os estados da Amazônia para ações de proteção da floresta amazônica.   Ainda, 29,5 milhões de euros vai para apoio ao fundo garantidor de eficiência energética para pequenas e médias empresas e 5,37 milhões de euros para projetos de eficiência para fomente de energias renováveis e indústrias no setor de transportes.

         Pelas cifras anunciadas com pompas, no Palácio do Planalto, conclui-se que os países do primeiro mundo, incluindo a Alemanha, consideram o Brasil como um país do "terceiro mundo", como dantes.  Para se ter ideia do volume de recursos anunciados, basta comparar com o potencial "déficit primário", dinheiro que falta para cobrir despesas do Governo federal, deste ano, está estimado em R$ 200 bilhões.  Ao povo brasileiro, dá-se a impressão que Europa vai resolver o problema ambiental do País, mas é um ledo engano.   

         Na minha visão, a preservação ambiental do planeta é de todos, maa a preservação da floresta da Amazônia legal e cerrados do centro oeste é dever do povo brasileiro.  O cuidado com o meio ambiente no conceito mais amplo do ESG - Enviorement Social Governance, é mais do que um dever do País e sobretudo é dever do Governo federal e obrigação da sociedade como um todo.   

           Enfim, a Amazônia é nossa!   

           Ossami Sakamori

      


segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

A aventura econômica do Lula !

 


Os leitores deste blog, inaugurado em 15 de fevereiro de 2012, ainda no governo Dilma, PT/MG, devem estar esperando o meu posicionamento sobre o governo do Presidente Lula, especialmente no campo da macroeconomia ou sobre a política econômica do novo Governo.   Já estamos no fim de janeiro, a completar um mês de mandato, dá para perceber a orientação que ele, Lula, dá ao seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com pouca formação acadêmica sobre a macroeconomia.   É bem provável que o novo ministro da Fazenda, tenha conhecimento da aventura que está se metendo. 

          Sobretudo pelas últimas declarações do Presidente Lula, uma no campo externo, voltadas ao presidente argentino e outra para os governadores dos estados e somado à crítica sobre a condução da política monetária do Banco Central, me faz acreditar que o novo Presidente da República incorre no mesmo erro cometido pela Presidente Dilma, a de gastança desenfreada sem nenhum respaldo à uma política econômica e monetária do Governo, que, em princípio deveria ser aprovado pelo Congresso Nacional.   

           O Orçamento fiscal para este ano, já acrescido do valor aprovado pelo PEC de Transição de R$ 145 bilhões, o Governo federal tem à sua disposição cerca de R$ 3 trilhões em 2023 ou R$ 3.000.000.000.000,00, já aprovado pelo Congresso Nacional.   Além do Orçamento do Governo federal, estão disponíveis os recursos dos bancos de fomento como BNDES, Banco do Nordeste, Banco da Amazônia e Fundo Constitucional Centro Oeste, além dos financiamentos via bancos oficiais como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.   Estarão, também, disponíveis os recursos para investimentos da Petrobras e dos Correios e outras estatais como a Embratur, investimentos que pode alcançar algumas dezenas de R$ bilhões, fora do Orçamento Público federal.

          Pelas declarações do ministro da Fazenda e da ministra do Planejamento, denota-se a despreocupação com os gastos públicos, sem observância do Orçamento Público aprovado pelo Congresso Nacional.  O próprio ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na sua primeira entrevista, aventou a possibilidade de um "déficit primário" ou o "rombo fiscal" de R$ 100 bilhões a R$ 200 bilhões, acima do Orçamento Fiscal aprovado de R$ 3 trilhões.   Lembrando, também, que no Orçamento Fiscal não estão incluído o pagamento de juros da dívida pública, via Tesouro Nacional, próximo de R$ 6 trilhões, já comentado na matéria anterior.  

           Presidente da República, Lula da Silva, quer lançar  um novo programa do governo, à semelhança do PAC - Plano de Aceleração do Crescimento, implementado no segundo período do governo Lula, sem ter dinheiro em caixa, fora do Orçamento Fiscal aprovado pelo Congresso Nacional, em última análise, com o Tesouro Nacional financiando o "déficit primário", pagando juros de 13,75% ao ano.   

          Conforme o volume de gastos públicos com o "déficit público" crescente, o País afunda cada vez mais, comprometendo o crescimento sustentável ao longo do tempo.   O Brasil com o Presidente Lula não sairá de uma verdadeiro "tobogã" de "aventura", que levará o povo brasileiro ao pedregulho ao invés de piscina  d'água.   Preparem-se, que a alegria de gastos públicos desenfreados vai trazer mais sofrimento para a população a curto prazo. 

             Ossami Sakamori        

           

domingo, 29 de janeiro de 2023

Brasil fechou o ano de 2022 com "superávit primário" de R$ 54 bilhões

 

O Governo federal registrou "superávit primário" de R$ 4,427 bilhões em dezembro, o sexto maior para o mês na série iniciada em 1997, conforme divulgado nessa sexta-feira (27) pelo Tesouro Nacional.  Assim, o Governo federal registrou um "superávit primário" em 2022, de R$ 54,086 bilhões, o que não ocorria desde a crise econômica/financeira de 2014 do governo Dilma Rousseff, PT/MG.  O gráfico acima é apenas ilustrativo, porém, reflete a trajetória das contas do Governo federal.

          O "déficit primário" é o dinheiro que falta para pagar as contas do Governo federal, exceto juros da dívida pública federal e da amortização do endividamento do Governo federal.  Em 2022,  a dívida pública federal, líquida, apesar do pequeno "superávit primário", em cerca de 6,02%, fechou o ano de 2022 em R$5,951 trilhões.  Não, não é bilhões!  A dívida pública da União ou do Governo federal mede-se em trilhões ou seja:  R$5.951.000.000.000,00.  Haja espaço para tantos zeros!

           O histórico do "superávit primário" em 2022, vai ser estatística fora da curva, apesar de 2022, ter sido "ano de eleições", o Presidente Bolsonaro, seguiu rigorosamente recomendações do ministro da Economia, Paulo Guedes.  No sentido oposto, o governo do Presidente Lula com o seu ministro da Fazenda Fernando Haddad, ainda não fechou a previsão dos gastos de 2023 e já prevê um "déficit primário" entre R$ 100 bilhões a R$ 200 bilhões, mesmo contando com a reoneração dos combustíveis à partir de março.  

     Através de noticiário da grande imprensa, tenho acompanhado as promessas feitas pelo Presidente Lula aos governadores e aos 37 ministros do seu governo apesar de "déficit primário" previsto.  O número definitivo da Previsão Orçamentária de 2023, que deverá sofrer crivo do novo Congresso Nacional, está sob encargo da professora e advogada Simone Tebet do Ministério da Planejamento.   A minha previsão é que o ano de 2023, deverá fechar com um "déficit primário" ou o "rombo fiscal" ao redor de R$ 200 bilhões.   O "déficit primário" é coberto com emissão de títulos da dívida pública, pelo Tesouro Nacional, pagando a taxa básica de juros Selic de 13,75% ao ano.  

        Por outro lado, mesmo faltando dinheiro para pagar contas do Governo federal, o Presidente Lula prometeu financiar obras do gasoduto para a Argentina ao amigo Alberto Fernandes, via BNDES, com aval do Governo federal, enquanto a malha de gasodutos no País está esperando investimento e ou financiamento.   Bem feito para nós, povo brasileiro, que elegeu para Presidente da República, um analfabeto funcional. 

            Ossami Sakamori 

    

sábado, 28 de janeiro de 2023

O novo Congresso Nacional



Waldemar Costa Neto, presidente do PL, continua fechado com o ex-Presidente Jair Bolsonaro, mais do que nunca.  Faz movimentação para dar um "espaço" para ele no partido que preside.  Na ideia do presidente do PL, independente de ser ou não candidato à Presidência em 2026,  o ex-Presidente vai ocupar lugar de destaque na liderança do PL.  Não só Jair Bolsonaro, mas a Michelle Bolsonaro vai ocupar posição de destaque no PL. E, a Michelle vai fazer périplo pelo País para fortalecer as mulheres do PL, segundo Waldemar Costa Neto.

          No Congresso Nacional, o PL junto com os partidos da coligação nas eleições de 2022 farão bloco expressivo na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.  O que está ainda em disputa é a Presidência do Senado Federal, atualmente, nas mãos do Senador Rodrigo Pacheco, PSD/MG.   A  Presidência da Câmara dos Deputados já está, praticamente, fechado com o deputado Arthur Lira, PP/AL.



            Waldemar Costa Neto, PL/SP, sem mandato, junto com o deputado Arthur Lira, PP/AL articulam os votos dos Republicanos, para fazer maioria no Senado Federal para fazer do senador Rogério Marinho, PL/RN, o Presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional.  Desta forma, os partidos de oposição ao governo do Presidente Lula uma "barganha" mais cara para aprovação de medidas de interesse do Governo.   O País ganha com a nova cara do Congresso Nacional.    
          
          Ossami Sakamori
           



sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Os foliões da República!

 


Difícil acreditar, mas aconteceu.  Segundo informações do Banco Central do Brasil houve erro nas estatísticas do mercado de câmbio do próprio BC, na apuração desses dados, desde outubro de 2021.   O fluxo de conta corrente com o exterior, passou de uma entrada de US$ 9,574 bilhões para uma saída de US$ 3,233 bilhões.  O assunto é de extrema gravidade, porque diz respeito a credibilidade do País no exterior.  Diz a nota do BC, que o erro foi de mero US$ 1 bilhão ao mês, no período revisado.  

             A divulgação foi feita pelo  chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, um funcionário do segundo escalão da Instituição, que tem o dever de cuidar da política monetária do País.  O funcionário em questão, nem é indicação do novo Governo, uma vez que o Banco Central é independente do Governo federal, como acontece em todos os países democráticos  do mundo.  A notícia não guarda viés político, diz respeito à credibilidade do Banco Central.

           Desde a sua indicação, Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil, tenho elogiado a condução da política monetária do País, dando a relativa estabilidade à moeda brasileira, frente ao dólar, sobretudo com a política de juros básicos, Selic, das dívidas do Tesouro Nacional.  No meio de uma eleição tumultuada, o BC conseguiu manter a inflação próximo à meta de 4,5% ao ano.   No entanto, o que ocorreu, sobre o registro de fluxo de capitais, mexe com a credibilidade não só do BC, mas sobretudo do País.   Se fosse num país desenvolvido, o Presidente do Banco Central se demitiria ou no mínimo viria ao público "assumir" a culpa pelo erro, grosseiro, cometido pelo funcionário do segundo escalão.  

          Como o Brasil é ainda Brasil, terra do carnaval, que após quarta-feira de cinzas tudo será esquecido.  Assim como ficou  esquecido os empréstimos à Venezuela e Cuba do BNDES, da gestão do atual Presidente Lula, inadimplentes, que foram liquidados com o dinheiro do Tesouro Nacional.  Para completar a lambança com o dinheiro do povo brasileiro, o Presidente Lula prometeu financiar o gasoduto para os argentinos, num "gesto de amizade", com o dinheiro do BNDES, tal qual como dantes.  

          Carnaval está chegando e tudo isto vai para debaixo do tapete ou vai virar cinzas, junto com foliões da República.

           Ossami Sakamori

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Estados Unidos mandarão tanques para Ucrânia!

 

A notícia internacional de hoje dá destaque ao envio de 45 tanques modernos pela Alemanha (14) e Estados Unidos (31) ao território da Ucrânia, nos próximos dois meses.  A desculpa que faltava para o Presidente Putin justificar a invasão na Ucrânia do lado oriental, em especial nas 4 províncias, há mais de onze meses.   Putin, sempre alegou que por detrás da Ucrânia estava a cobiça da OTAN de incluir a Ucrânia na Organização, fazendo fronteira direta com a Rússia. 

       Há exatamente 11 meses, no dia 26 de fevereiro de 2022, escrevi neste blog: Notícias internacionais anunciam "o isolamento dos bancos russos ao sistema de compensação bancária Swift", como se fosse notícia que merecesse o rodapé da página.  Não, não é.  O Swift é um sistema de compensação criado em 1973, com sede na Bélgica, que interliga 11 mil bancos e instituições financeiras em mais de 200 países e é fiscalizado pelo Banco Nacional da Bélgica, o Banco Central belga, em parceria com outros importantes bancos centrais.   A medida anunciada, no meu entender, é um tiro no pé do presidente Biden e vai ter desdobramentos imprevisíveis no sistema financeiro mundial.  

       Chamei atenção naquela matéria, também, que: "O bloqueio do Swift dos bancos russos, hoje, dia 28, poderá ser o início da maior crise financeira mundial, talvez, maior do que a crise financeira mundial, que iniciou com a quebra do Banco Lehman Brothers, em 2008" É exatamente isto que está acontecendo na Zona de Euro, com reflexo no desempenho da economia global, de ocidente a oriente. 

          O envio de tanques modernos e potentes dos Estados Unidos e da Alemanha à Ucrânia, vai marcar uma nova fase da guerra entre aqueles países e a Rússia.   Exatamente, é o que o Presidente Putin esperava desde o início do conflito.  O Putin quer confronto com os  potentes "drones" importados do Irã, capazes de destruir os tanques da OTAN em poucas horas.   Para o Presidente da Ucrânia, ator de profissão, é prato cheio para ficar ainda mais "famoso" interna e externamente.  Aqui como lá, os Presidentes da República pensam tão somente nas "suas popularidades" e pouco se importam com a situação econômica do povo dos seus países.   O povo que se lixem!

           Ossami Sakamori

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Entenda a nova moeda SUR

Presidente Lula ficou louco da cabeça.  Em linguagem popular podemos dizer que Lula "não bate bem da cabeça".  Presidente Lula, em viagem a Buenos Aires, prometeu criar uma moeda alternativa para ambos países, Brasil e Argentina, denominado de "Sur", que em espanhol significa "Sul".  De princípio, "Sur" seria usado para transações comerciais e financeiras entre dois países, que no devaneio do Presidente Lula seria, no futuro, uma moeda única no âmbito do CELAC - Comunidade Latino Americano e Caribenho, incluído Venezuela e Cuba.  

           No imaginário dele, de um analfabeto funcional, seria um sonho, repetir na comunidade latino-americano e caribenho, a repetição da criação do "Euro" na Comunidade Econômica Europeia.   Para quem não se lembra, o "Euro" foi criado com iniciativa da Alemanha, com moeda forte, o Marco alemão e com adesão da França acatando a substituição da sua moeda, o Franco francês, para consolidarem a posição de 3ª economia do mundo, atrás, apenas dos Estados Unidos e China.   A ideia da criação da moeda "Sur" só vinga na cabeça de um analfabeto funcional, pelo menos em macroeconomia.   Nem mesmo ou muito menos, o seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad, soube explicar o que seria a moeda comum "Sur", que contaria, talvez com a garantia da Reserva cambial do Brasil, conquistada às duras penas pelos sucessivos governos, pós Lula.

           O mais triste para o povo brasileiro foi o anúncio do Lula da volta de financiamento para os países da CELAC, as obras de infraestrutura naqueles países, como fez no Lula 1 e Lula 2, via BNDES, com aval do Tesouro Nacional.   Só para conhecimento, dos empréstimos anteriores, a Venezuela e Cuba, honrados com construção de metrô de Caracas e Porto Maciel, estão inadimplentes, tendo que o Tesouro Nacional pagar o BNDES os tais empréstimos, na condição de avalista das operações.  Nem é preciso lembrar que as principais obras financiadas pelo Banco de fomento brasileiro foram construídos em "parceira" com a Odebrecht, envolvida em maior escândalo de corrupção no País, em conluio com o atual Presidente, o mesmo Lula da Silva.  

           Apenas, quero lembrar que os problemas do País é muito maior que o "devaneio" do Presidente Lula, de criar uma nova moeda.  O Brasil não consegue sequer fechar as suas próprias contas, com "déficit primário" persistente desde a quebra do Governo federal na gestão do então presidente Dilma, PT/MG, no período 2014/2015.   

              Haja paciência para ficar ouvindo histórias de Papai Noel, distribuindo presentes para pobres da América Latina, evidentemente, com o "nosso dinheiro" !

                Ossami Sakamori

              

terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Americanas III, o penúltimo capitulo

 


É triste ver acontecer no País uma recuperação judicial como a da Americanas, uma das maiores lojas de departamentos do País.  Ainda mais triste, saber que os homens mais ricos do País, considerados os ícones pelos empresários  brasileiros são os artífices da tamanha safadeza.  Os donos da Americanas, que detinha ou detém cerca de 1/4 das ações da Companhia, praticaram fraude contábil para enganar os investidores de ações, minoritários, cerca de 3/4 das ações da Companhia.    Nessa última semana, a Americanas entrou com pedido de "Recuperação Judicial" da Companhia na Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.  

             O pedido de Recuperação Judicial é um instrumento legítimo para qualquer empresa utilizar-se dela para superar dificuldades momentâneas no fluxo de caixa.   Durante a semana, os noticiários apontam e os próprios administradores, de até então, confirmam a "maquiagem" no balanço da Americanas, que qualquer analista de ou consultoria seriam e são capazes de levantar.   Os grandes bancos do País, ignoraram ou confiaram em auditorias contratadas pela própria Americanas e injetaram cerca de R$ 19 bilhões, segundo imprensa noticia, sem garantia real, por dolo ou incompetência. 

           Para um leigo entender, a Americanas apresentava no seu balanço, os valores de contratos de empréstimos aos bancos, pelo valor histórico, imagino de há 20 anos, sem acréscimo dos valores, corroído pela inflação do período, em linhas gerais.  Os bancos credores indicaram, um novo CEO da Companhia, o principal executivo de um dos bancos credores.   O diretor nomeado, uma espécie de "interventor informal", de um dos bancos credores, ficou uma semana na Americanas e pediu demissão, após constatar a fraude com seus próprios olhos.  O próprio diretor, se demitiu da direção do Banco e mudou-se para Espanha.  

       Estou a escrever esta matéria para informar aos pequenos acionistas da Americanas, em número que ultrapassa 100 mil e para os acionistas dos grandes bancos, credores da Americanas.   Declino de citar nome das instituições financeiras e nem das pessoas envolvidas para assegurar as suas integralidades.  Há que haver "socorro" a estas instituições financeiras, por meio de Fundos próprios para estas situações, sob supervisão do Banco Central do Brasil, sem o que é difícil conter a disseminação dos efeitos Americanas. 

          A história da Americanas está apenas começando... Vem "coisa feia" nos próximos 30 dias e apertem os cintos quem está envolvido diretamente com o Americanas/ Bancos.

              Ossami Sakamori

segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

O desafio para o governo Lula

 

No início do ano, sobretudo, os empresários de qualquer porte e de qualquer atividade, quer planejar o rumo vai direcionar  as suas atividades industrial, comercial e de serviços, para o ano que se inicia, o de 2023.  Isto acontece no mundo todo, do leste a oeste e de norte ao sul.  As empresas globais, estabelecem suas políticas comerciais, focadas no crescimento econômico global e em especial do país em que está estabelecido.  O Fórum Econômico Mundial de Davos deu pistas para o futuro da economia global para governos dos países e empresas possam planejar o rumo dos seus negócios.

           A Comunidade Econômica Europeia, que, no conjunto configura como 3ª economia do mundo, prevê crescimento econômico de 2,7%, segundo previsão do Banco Central da Zona de Euro.  Segundo Fitch, uma das agências de classificação de riscos, os Estados Unidos devem ter o crescimento do seu PIB em 0,5% para o ano de 2023.  Ainda, segundo Morgan Stanley, a previsão de crescimento do PIB chinês para 2023 é de 5,6%, ligeiramente acima do número apresentado na última previsão.     

    Quanto a previsão de crescimento do Brasil para este ano, até  este momento, 23 de janeiro, é de completa incerteza, sobretudo por falta de indicativos do Ministério da Fazenda e do Ministério do Planejamento.  Por enquanto, os discursos da equipe do Presidente Lula é de total desencontro entre os próprios membros da equipe econômica.   Os primeiros números de referência estão sendo definidos, nestes últimos dias.  Por exemplo, o novo salário mínimo de R$ 1.302,00 e piso nacional do magistério, já foram anunciados como líquidos e certos.   

           A dificuldade de estabelecer meta de crescimento do Brasil está em saber exatamente a definição das metas do Orçamento Público do Governo federal.  De pronto, sabemos que haverá, mais uma vez, o "déficit primário", ou o dinheiro que falta para cobrir os gastos do Governo federal em 2023 que é de R$ 3,190 trilhões, segundo as falas iniciais do ministro da Fazenda.  

        Se o próprio Governo federal  não tem os números fechados, é exigir demais que a inciativa privada façam o seu planejamento, sem saber ao menos os "novos encargos" ou aumento de impostos e ou contribuições, em estudos no Ministério da Fazenda e no Ministério do Planejamento, que deverão ser definido até o final do mês de abril.   Certamente, no novo pacote do Governo federal, deverá vir com a volta da oneração sobre combustíveis.  A volta da oneração dos combustíveis será insuficiente para cobrir o "rombo fiscal" ou o "déficit primário" previsto.   Desta forma, o País está cada vez mais longe de ser incluído na OCDE ou o Clube dos mais ricos do planeta.  

          Para o Brasil que necessita de investimentos diretos e indiretos de investidores estrangeiros, precisa mostrar o "cadastro bancário" do País com o "superávit primário" ao invés de "déficit primário".  O País precisa mostrar aos bancos e investidores internacionais, a sua capacidade de solvência ou de pagamentos, caso contrário é o caminho do default ou a insolvência.  

        O gráfico acima, embora incompleto, mostra que o Brasil está nesta situação de penúria desde a quebra do País em 2014/2015, na gestão do Partido dos Trabalhadores, comandada pela Presidente Dilma Rousseff e mostra também o "déficit primário" em 2020, decorrente da pandemia Covid.  Não adianta o Presidente Lula, em viagem ao Buenos Aires, tentar mostrar o seu projeto de recriação do CELAC, uma associação dos países da América Latina e Caribe, todos em dificuldade para fechar as próprias contas.       

         Para o Presidente Lula fica o desafio de superar o desempenho das contas do Presidente Bolsonaro de 2022, que apesar da pandemia do Covid em 2020, o Brasil deverá apresentar o "superávit primário" de R$ 34 bilhões, o primeiro resultado positivo desde crise econômico de 2014/2015 do governo PT, a da Presidente Dilma Rousseff.

            Ossami Sakamori         

domingo, 22 de janeiro de 2023

Eu, apenas, quero chegar na minha estação!

 


O que vou escrever, hoje, não é nenhuma novidade no campo literário.  O mesmo tema já foi objeto de pessoas que, com bastante habilidade, em retratou cada momento ou cada situação.   Cada um de nós, desde os mais humildes ou até os que se acham o centro do universo, o seu universo particular ou do universo coletivo.  Mas, somos apenas os meros passageiros desse maravilhoso trem da vida, apesar de tudo.

          Eu sou, você é e nós somos, os ocupantes de assento nesse trem, que segue ao seu destino, muitas vezes, com repentina mudança dos percursos.   Cada um ou cada uma das pessoas que embarca ou desembarca, em cada estação, tem o seu destino planejado, imaginando que o seu trem está a conduzir no percurso normal.   Alguns passageiros se acham os donos do vagão ou do próprio trem e querem expor as suas próprias vontades aos demais passageiros.  Muitas vezes, embarcam os verdadeiros palhaços que querem chamar atenção de todos, para satisfazerem os seus próprios egos.  É o trem da vida!

           Da última fileira de bancos, observo o comportamento de cada passageiro que embarcam e desembarcam.  O vagão de passageiro é como universo particular de cada um: social, político ou econômico.  O vagão guarda uma certa semelhança com a própria sociedade que vivemos.  Cada passageiro ou passageira, tem mensagem a transmitir, muitas vezes, sem que os outros percebam.  Outros se acham os "donos do vagão", como se fosse ele pertencer apenas a ele próprio.    

           As únicas verdades são que, você está naquele trem para, apenas, chegar ao estação que você escolheu.  Em cada estação, você observa as novas figuras embarcando e os rostos já familiares vão desembarcando, cada um expondo o rosto de tristeza ou de alegria.  Os palhaços são os passageiros que, como você, está apenas esperando chegar ao seu destino.

       Enquanto isto, o trem da vida continua parando de estação em estação, embarcando e desembarcando alguns "palhaços" da sociedade, que se deleitam como se fossem os próprios "salvadores da pátria" para enganar os passageiros, com suas pirotecnias, por simples prazer de se achar o "dono do mundo", já que não é de fato.    

     Qualquer semelhança com a vida real é apenas coincidência!  Esta história escrita diversas vezes, de diversas formas, por diversas pessoas,  apenas retrata a realidade que o nosso País vive, entra novo governo, sai governo antigo.   E, eu, apenas, quero chegar na minha estação! 

           Ossami Sakamori

  

sábado, 21 de janeiro de 2023

As despesas do Governo federal, que você paga!

 


Há 20 dias no governo, Presidente Lula não tem o Orçamento do Governo federal deste ano, 2023, definitivamente, fechado.  Provisoriamente, administra ou faz gastos baseado no Orçamento aprovado pelo Congresso Nacional, ainda na gestão do Presidente Bolsonaro, aprovado no mês de dezembro do ano passado, com acréscimo de R$ 145 bilhões ao LDO de 2023, atendendo solicitação da equipe de Transição e sancionado no último dia 17.  O fato é que o Presidente Lula fez reforma na estrutura do Governo federal com 37 ministérios, com desmembramento de alguns deles, ainda não considerada no Orçamento Fiscal sancionado.

          O fato concreto é que, para atender as promessas da campanha do Presidente Lula, tem ao seu dispor, o Orçamento Fiscal no valor de R$ 2.039.069.631.663,00 com o acréscimo do Orçamento da Seguridade Social no valor de  R$1.152.568.257.238,00, cujo valor total de despesas está previsto em R$ 3.190.637.888,901,00.  Foi, sancionado, concomitantemente, o valor de R$ 2.010.264.256.580,00 para refinanciamento ou rolagem da Dívida Pública Federal.  

           Na prática, o Governo federal deve ou precisa arrecadar ao menos R$ 3,191 trilhões para não gerar o pernicioso "déficit primário", que os sucessivos Governos vem apresentando desde a crise financeira de 2014/2015, do governo Dilma Rousseff, PT/MG.    A este valor já está incluído as despesas aprovadas pelo PEC de Transição no final do ano passado, 2022.   A rolagem da dívida pública, tem estimativa de R$ 2,101 trilhões, será acrescido ao montante  bruto da dívida do Governo federal.  

        Não consta do Orçamento, as despesas decorrentes da reforma ministerial, ainda não aprovada pelo Congresso Nacional, que passa de 26 para 37 ministérios, que deverá ser aprovadas pelo Congresso Nacional, em fevereiro.  Até lá, o Ministério da Fazenda, vai fazendo a "contabilidade criativa", cobrindo as despesas dos novos ministérios com a verba do antigo que originou os novos.  Cabe à nova ministra do Planejamento, Simone Tebet, apresentar a configuração do novo ministério com, concomitante, com as despesas oriundas destes desmembramentos.  

           Só espero que, a prometida "âncora cambial" ou o "arcabouço fiscal", prometidos pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de déficit primário "zero", não venha acompanhado de criação de novos impostos, já comentado por mim em matérias anteriores.   Que as novas mordidas do leão, Receita Federal, seja leve!

          Enquanto, isto, o Presidente Lula se prepara para périplo internacional, começando pelo Buenos Aires, Montevideo, Washington, Lisboa e terminando em Pequim, para "ensinar" aos dirigentes desses países como se administra um país como o Brasil com dimensão continental e cerca de 220 milhões de habitantes.   Um belo exemplo para o mundo global, um país considerado como 10ª economia do mundo, governado por um analfabeto funcional e um advogado com "sólida" formação na macroeconomia.    

         O comentário de hoje, é porque acordei com bom humor, no meio de tantas situações bizarras enumeradas acima.  

         Ossami Sakamori

 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

Caso Americanas II

 

Volto ao assunto da Americanas, por se tratar de uma empresa cujo faturamento é maior que muitos estados  da federação e também por se tratar de uma loja de departamento com filiais nas principais cidades brasileiras.  Ontem, a Americanas conseguiu na 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro o acatamento do pedido de Recuperação Judicial.   A dívida total da Companhia é de R$ 44,3 bilhões, sendo R$ 19,5 bilhões junto ao sistema financeiro, segundo o pedido já deferido pelo Juiz da 4ª Vara Empresarial.   

         A Americanas comunicou ao mercado, nessa segunda-feira, que contratou a consultoria Rothschild & Co para atuar como interlocutora da Companhia para a renegociação da dívida, ao nível Brasil e internacional.   A Americanas afirmou em fato relevante à CVM - Comissão de Valores Mobiliários, por ser empresa de capital aberto, que "reforça seu compromisso na busca de uma solução de curto prazo com os seus credores".  No entanto, é um comunicado de praxe.  A solução não virá no curto prazo.  O prazo normal para "recuperação judicial" é de dois anos, prorrogável e deve ser aprovado pela Assembleia dos credores. 

          O processo de recuperação judicial é longo e doloroso, porque os credores terão que abrir mão de seus direitos líquidos e certos por um abatimento no montante das suas dívidas e ainda alongar o prazo de pagamento, conforme proposição feita pela Americanas ao Administrador Judicial, sob supervisão da contratada da companhia, a consultoria Rothschild & Co, que, por coincidência, é uma empresa americana, que nada tem a ver com a companhia Americanas.

        No caso de fechamento de algumas lojas, os funcionários, num total de 44 ml, terão prioridade no recebimento de seus créditos trabalhistas.  A segunda prioridade é o pagamento de tributos, municipal, estadual ou federal.   Os empréstimos concedidos à Americanas com garantia real, terão suas prioridades garantidas pelas próprias garantias.  Os credores quirografários, os que não fazem parte deste rol de credores, ficarão na última prioridade, isto, se ainda sobrar algum recurso para pagar.  Em tese, os donos já conhecidos, as maiores fortunas do País, não serão chamadas para assumir as dívidas da Americanas, onde não tem os avais pessoais.  Certamente, estes vão continuar morando próximos do Davos, Suíça.  

       Os investidores da Americanas (amer3), já sofreram perdas de R$ 12,00 do dia 11/1/2023 para R$ 1,75 de ontem, 19/1/2023.  Conforme o desdobramento, comparando com as grandes empresas que entraram em Recuperação Judicial, as ações deverão ficar abaixo de R$ 1, nos próximos dias.  

             Ossami Sakamori


quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Fernando Haddad, o capitão do Titanic

 


Amanheci preocupado com o rumo da economia do País.  A crise financeira das empresas, que eu mesmo alertei na matéria há, exatamente, dois anos, A Ford é apenas ponta do iceberg, está sendo exposta nos noticiários da grande imprensa, neste início do ano.   Nesta semana, houve o anúncio da quebra das Americanas, uma grande loja de departamentos, ícone há décadas no País.  E, durante a semana que estamos a passar, a grande imprensa noticiou o fechamento de fábrica da Toyota, a única filial da marca no exterior e outras tantas indústrias de tradição no País.  

           O País tem problema estrutural, de longa data e não foi o ministro da Economia, Paulo Guedes, o Posto Ipiranga que deu solução para tudo.  Muitas coisas ficaram no terreno de boas intensões, até por conta da pandemia Covid em 2020.  O primeiro e grande problema, no meu entender, deu inicio com a quebra do Estado brasileiro em 2014/2015, considerado como a pior crise econômica/financeira dos últimos 100 anos.  O País nunca mais pode gerar o "superávit primário" ou o dinheiro excedente após o pagamento das contas ordinárias do Governo federal, exceto juros da dívida pública.   Se o Brasil vive, desde 2014, tomando dinheiro emprestado do mercado financeiro para pagar as contas ordinárias, imagine o pagamento de juros da dívida pública, que ascende a R$ 2,8 trilhões, que estão sendo acumulado ao longo deste tempo.  

         O novo governo, o do Presidente Lula, solicitou ao Congresso Nacional, mesmo sabendo da pindaíba ou a carência de recursos, o acréscimo de R$ 145 bilhões ao valor da LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2023.  Desta forma, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está previsto um "déficit primário" ou o "rombo fiscal" de R$ 100 bilhões, isto sem contar com o acréscimo de despesas decorrentes ao acréscimo do número de ministérios que passaram de 26 para 37.  

            O ministro da Fazenda, Fernando Haddad e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foram ao Fórum Econômico Mundial de Davos, "vender o novo Brasil" do governo do PT.  Expuseram o esforço do Governo Lula em acabar com a fome de 120 milhões de brasileiros nesta condição e acabar com o "déficit primário" ainda neste ano, 2023.  Ministro Haddad, cobrou aos dirigentes da OCDE a aceleração do processo de ingresso do País no Organismo, iniciado ainda na gestão do Paulo Guedes, no que foi respondido que a condição primeira era que o país cumprisse a regra básica e fundamental, exigência do Organismo, que é geração do "superávit primário".  O País desconhece a palavra "superávit primário" desde 2014, do Governo Dilma, PT/MG.  

           De volta ao Brasil, o Fernando Haddad, vai debruçar-se em zerar o "déficit primário", com fórmula clássica de aumento de arrecadação ou seja via aperto na arrecadação e ainda, a criação de novos impostos ou contribuições, a fórmula clássica de administração pública.   Cortar gastos, nunca!  

          O País assemelhar-se a um grande iceberg, retifico a frase para:  O Brasil mais parece um Titanic à deriva, prestes a colidir com um imenso iceberg.  E, o capitão do Titanic se chama Fernando Haddad.

          Ossami Sakamori  

quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

A âncora fiscal do Haddad será uma nova Contribuição

 


A âncora fiscal do Fernando Haddad, ministro da Fazenda do Governo Lula, já teria um desenho pronto e vai se chamar CVA - Contribuição sobre o Valor Agregado ou qualquer nome semelhante, cuja ideia original é do novo Secretário da Política Econômica do Ministério da Fazenda, o Bernardo Apy.  Como não poderia ser diferente, a nova Contribuição, segundo o meu entendimento, vem para cobrir o "déficit público" potencial de R$ 100 bilhões, dito na primeira entrevista do novo ministro da Fazenda à grande imprensa.  

        A nova Contribuição deverá passar passar pelo crivo e aprovação do Congresso Nacional, logo na abertura da legislatura, no dia 1º de fevereiro, com trâmites nas duas casas do Congresso Nacional.   A referida medida deverá ser em forma de Contribuição para entrar em vigor ainda neste exercício, uma vez que os Impostos só poderão entrar em vigor no exercício seguinte, ou seja, em 2024.   O governo do Presidente Lula tem pressa na sua aprovação para cobrir o rombo potencial decorrente do PEC de Transição de R$ 145 bilhões e o aumento das despesas decorrentes do "inchaço" da estrutura do Governo federal que passou de 26 ministérios para 37 ministérios.  

           Para o setor produtivo, segundo o ministro da Industria e Comércio, Geraldo Alckmin, também, Vice Presidente da República, serão extintos o IPI, Imposto de Produtos Industrializados, para compensar o setor produtivo com o advento da nova Contribuição, cujo nome provisório, estou considerando como sendo CVA.  A nova Contribuição deverá ser de 1% sobre movimentação financeira de cada CNJP nas contas bancárias e nas transações de mercadorias e serviços a ser definido pela lei.   Nem mesmo os pagamentos em PIX devem ficar de fora da nova Contribuição.

        Espero que a nova Contribuição seja amplamente debatido pelo Congresso Nacional e pelos setores produtivos do País, antes da sua implantação, já que não vejo outra forma de cobrir o "rombo fiscal" ou o "déficit público", conforme explanado acima, sem o sacrifício da população.   

              Ossami Sakamori

         

terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Piso salarial de professores passa para R$ 4.420,55

 

Uma boa notícia para professores e professoras.  Ontem, o ministro da Educação, Camilo Santana, PDT/CE, anunciou o novo piso salarial dos professores que passará do atual piso de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55.  A portaria ainda carece de publicação no Diário Oficial da União para entrar em vigor.

          A lei do piso salarial dos professores foi sancionada em 2008 e estabelece que o reajuste deve ser feito anualmente, no mês de janeiro de cada ano.  Em 2022, o reajuste foi de 33,24%.  Convém lembrar que o  piso salarial dos professores é definido pelo Governo federal, mas, quem paga os salários da educação básica são as prefeituras e governos estaduais.

     Os professores do ensino superior, cada entidade mantenedora estabelece o salário do seu quadro de pessoal. Os professores das Universidades Federais com dedicação exclusiva, o salário inicial é de R$ 8.400,00.  Lembro-me que na condição de professor na UFPR, com dedicação parcial, recebia algo como dois salários mínimos.   Creio que o meu salário como professor assistente, equivalia a de um pedreiro ou pouco mais, sem menosprezar os profissionais da construção civil.   

            Por outro lado, no final do ano passado, no apagar das luzes, o Congresso Nacional aprovou o reajuste do Presidente da República e do vice-Presidente em 50%, passando o salário para R$ 46.400,00.   Também, o salário dos ministros do STF receberão o mesmo salário do Presidente da República, de  R$ 46.400,00, escalonado em 4 parcelas, até o final do ano.  O impacto fiscal destes reajustes já incluído no Orçamente Fiscal de 2023, será de R$ 2,5 bilhões.   Não estão incluído nos salários dos citados os diversos benefícios como auxílio saúde e auxílio moradia, sem contar com às refeições servidos invariavelmente com "lagostas" e outras iguarias.  

       O Presidente da República tem à sua disposição o Palácio da Alvorada para sua moradia e a Granja do Torto para descanso nos seus "extenuantes" serviços no Palácio do Planalto.   O Vice-Presidente, tem à sua disposição o Palácio do Jaburu para sua moradia.  As estruturas dos Palácios citados, exceto um timaço de funcionários da União à disposição, são pagos pelos "cartões corporativos", conforme polêmica criada nos últimos dias.   O Presidente Bolsonaro teria gasto no período do seu mandato, R$ 26 milhões e o Presidente Lula no seu último período do governo, R$ 56 milhões, valor corrigido para hoje. 

             Para a maioria da população, o salário mínimo, antes previsto de R$ 1.320 passou para R$ 1.302, para com a sobra, fazer os churrasquinhos nos finais de semana.  

              Ossami Sakamori

            

segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

O novo salário mínimo de R$ 1.302

 


O Governo Lula voltou atrás com referência ao valor do salário mínimo, que da promessa de R$ 1.320,00 passou a ser o valor exato de R$ 1.302,00.  O novo valor do salário mínimo reflete nas aposentadorias e, também, nas contribuições para o INSS.  Como muitos contratos são indexados ao valor do salário mínimo, é preciso estar atentos a outras contribuições e benefícios que tomam como referência o salário mínimo.   

           Até que haja as novas resoluções da Receita Federal, a isenção da retenção do Imposto de Renda sobre salários permanece em R$ 1.903,98, contrariando a isenção prometida na campanha eleitoral de isentar até o limite da renda de até R$ 5.000,00.  Se depender do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a Tabela de Imposto de Renda não deverá sofrer alterações, contrariando a promessa de campanha do Presidente Lula.  

          Assim como, a isenção da contribuição para PIS/Cofins sobre os combustíveis, estendida até o final de fevereiro, a pedido do ministro Haddad ao ministro Paulo Guedes, deverá voltar à alíquota anterior.  Isto significa que à partir de 1º de março, os combustíveis deverão ser onerados em 3,65% com reposição de tributos, na saída das Refinarias.  Isto vai mexer no bolso dos que possuem veículos e aos usuários do transporte coletivo.  

           Tudo isto tem o lado positivo e lado negativo.  O lado positivo é que o novo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está mais preocupado com o potencial déficit primário ou o rombo fiscal de R$ 100 bilhões no final do exercício de 2023.  O lado negativo é que as promessas de campanha, para ganhar eleições, estão sendo quebradas sem o menor pudor.

             Ainda, para os leitores deste blog, não estranharem os novos termos usados pelo Fernando Haddad, como "âncora fiscal" ou o "arcabouço fiscal", não são mais do que a política fiscal do Governo federal.   Amanhã, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estará dando conferência no Fórum Econômico Mundial de Davos aos ministros de Fazenda de diversos países e aos grandes empresários globais.  Espero que o nosso ministro de Fazenda, explique adequadamente as novas terminologias aos experts da economia mundial.

          Fernando Haddad, para a nossa sorte, segue, em linhas gerais a cartilha do Paulo Guedes, contrariando às promessas de campanha do Presidente Lula.  

           Ossami Sakamori


domingo, 15 de janeiro de 2023

Brasil é de todos nós!

 


Infelizmente, vamos ter que admitir que somos os únicos otários, os bobos da corte, no episódio que culminou com a invasão dos Palácios que compõe os três poderes da República Federativa do Brasil.   E, continuamos acreditando nas versões parciais apresentadas pela grande imprensa.  Segundo a grande imprensa, no último domingo, foi tentado o "golpe de Estado" no País.  Quem opina é um cidadão brasileiro que viveu os momentos cruciais do verdadeiro golpe de Estado, em 1964.

          Antes de tudo, não estou a defender quem promoveu as invasões e depredações ao patrimônio público, inadmissíveis, num regime democrático. Pelo contrário, classifico-os como vandalismo, orientado ou não por um grupo político ou militar, que cabe aos órgãos de segurança e judiciário desvendar, sob rigor da lei penal brasileira.   Usando os chavões que são utilizados pelos meios de comunicação, no que concordo:  O estado democrático de direito deve ser preservado.  

          Na condição de perito judicial, alguns fatos me chamou a atenção, no triste episódio que o País viveu no último domingo, dia 8, no que descrevo para consideração dos leitores deste blog:

          1. A ABIN, órgão de inteligência do Governo federal, que não pertencente a nenhum grupo político, 24 horas antes do triste episódio, deu alerta aos órgãos de segurança do Governo federal, incluído o GSI - Gabinete de Segurança Institucional que cuida especificamente da segurança pessoal do Presidente da República; 

         2. A ABIN teria mandado informe, sigiloso e importante para o órgão de segurança do Distrito Federal e também para o Ministério da Justiça, claro do atual governo, para providências cabíveis;

           3.  A grande imprensa já sabia antecipadamente sobre o movimento que culminou com a invasão de prédios públicos, o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF.  O fato é que, a divulgação da imagem do movimento, por coincidência, começou exatamente, no rompimento de barreiras da Polícia Militar do DF, feito por menos de duas dezenas de soldados.   O informe da ABIN teria vazado somente para a grande imprensa ou o informe era de domínio público?

            4.  Apesar dos informes da ABIN, com conhecimento do Ministério da Justiça e do GSI, nenhum órgão de segurança foi acionado preventivamente, como para reforçar a segurança do Congresso Nacional, Palácio da Alvorada e no STF.  Pelo que foi noticiado pela imprensa, no Palácio de Planalto encontravam apenas 12 guardas, num contingente de 1.570 homens e mulheres que compõe a Guarda Presidencial;

       5.  Mesmo sabendo dos informes da ABIN e ao GSI, o Presidente da República, foi ao compromisso oficial em Araraquara, SP, no domingo, dia 8, dia incomum para visita protocolar a uma cidade, que acontece normalmente nos dias de semana.  Coindidência ou  não o prefeito de Araraquara, SP, Edinho Silva, PT/SP, deverá deixar a Prefeitura da cidade para ocupar um Ministério no novo Governo.  O Presidente da República, Lula da Silva, acompanhou o triste episódio da invasão do Palácio do Planalto, num gabinete de crise, montado naquela cidade, acompanhado do prefeito daquela cidade.   A ausência do Presidente da República, na Capital federal, avisado que foi pelo ABIN e pelo GSI sobre a possível invasão dos Palácios do Governo, é um perfeito "álibi" para livrá-lo de um eventual culpa pela falta de providências sobre segurança do Palácio do Planalto. 

          6. Com muito atraso, foi determinado ao Ministério do Exército a desocupação do pátio onde se concentrava os manifestantes e seus ocupantes, algumas centenas de pessoas, para serem indiciados como "golpistas" (sic).  Neste episódio, faltou uma manifestação pública sobre as invasões do Palácios do Planalto, o ministro da Defesa e nem os comandante do Exército, que abrigou os manifestantes por período longo, sob sua complacência. 

           7. A conclusão que chego, até na condição do perito judicial que presta serviços ao TJ/RJ, houve complacência e ou negligência dos próprios responsáveis pela segurança dos Palácios invadidos.  Como sempre, quem "paga o pato" são pessoas sem nenhuma qualificação e nenhum cargo na Esplanada dos Ministérios.  

         


         Que o episódio vivido, nunca mais se repita, com ou sem complacência dos que ocupam os cargos públicos de relevância, seja quem for, o Presidente da República ou qualquer membro dos órgãos de segurança da Esplanada dos Ministérios.  E, que os verdadeiros responsáveis, seja ele de que matiz ideológico for, sejam punidos com rigor da lei.  E que os bagrinhos do "golpe" sejam soltos, imediatamente.

         Ossami Sakamori


sábado, 14 de janeiro de 2023

Atrás da quebra das Americanas

Infelizmente, com muita tristeza, vou comentar sobre a situação econômica/financeira da Lojas Americanas ou simplesmente Americanas.  Para quem não sabe, as Lojas Americanas, junto com outras lojas como Casas Bahia ou Lojas Riachuelo, faziam parte das primeiras lojas de Departamentos do País, muito antes de novo estilo de venda de varejo através de Shopping Centers tomarem grande fatia do comércio varejista no País.   

          O Executivo das Americanas, veio ao público declarar que a empresa está com contabilidade inconsistente em R$ 20 bilhões.  Só para o sistema bancário, segundo grande imprensa, deve cerca de R$ 16 bilhões.  E, já avisou aos credores que está preparando o calote oficial que é a Recuperação Judicial.  O CEO ou o Chefe Executivo da Companhia está demissionário após o anúncio da "quebra" da Companhia, com ações listados na Bolsa de Valores.  Claro, antes do anúncio, no segundo semestre do ano passado, o CEO da Companhia teria vendido cerca de R$ 280 milhões em ações da Americanas, recebidas como prêmios na Companhia, de forma lícita e legal. Quem fez o anúncio é o novo CEO da Americanas.  O ato, no entanto, configura "inside information" ou informação privilegiada do CEO que lucrou com a venda  que, certamente, estará sob crivo da CVM.    Este filme já vimos em outras ocasiões em uma outra empresa de renome nacional, a JBS, portanto, para mim, o anúncio não constitui nenhuma novidade ou surpresa.

           Na semana passada, a grande imprensa, também, noticiou o fechamento de uma grande fábrica do grupo Guararapes, no Ceará, no setor de tecidos e confecções.   O grupo Guararapes é dona, também, de uma outra rede de lojas, a Riachuelo, com estrutura empresarial e financeira bastante sólida.  Apenas, estou dando destaque ao fechamento da fábrica, que dispensou centenas de colaboradores, sem fazer nenhuma crítica ao grupo empresarial com atuação forte no Nordeste.  

           Esta semana, houve também, o anúncio de fechamento da fábrica da Toyota, a única fábrica da Companhia no exterior, segundo a Companhia.  Há dois anos, escrevi matéria sobre o fechamento de uma outra montadora, a Ford, sob o título, A ponta do iceberg .  Sai governo, entra governo, a situação econômica/política do País não muda.   Desde primeiro dia deste ano, o Brasil tem um novo Presidente da República, o velho Lula,  que pertence ao mesmo partido, o PT, que quebrou o País em 2014/2015, sob o comando da Dilma Rousseff, PT/MG.   Os empresários no País, na minha opinião, são os verdadeiros heróis que enfrentam a carga tributária uma das mais altas do mundo, com adversidades burocráticas confusas e muitas vezes intransponíveis.  

          A quebra das Americanas é apenas o início de uma série de "quebra" das empresas brasileiras, com dívidas federais em discussão no âmbito, somente no Carf, em mais de R$ 1 trilhão, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.  O suposto "golpe de Estado" engendrado pelo ex-Presidente da República, está sendo usado pelo atual Presidente da República, como "cortina de fumaça" para esconder a real situação do País.

             Ossami Sakamori

                

sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

Lá vem a bomba fiscal do Haddad !

 


Frustrou-se, ontem, quem esperava ouvir do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o Plano Econômico do governo Lula, após 30 dias de governo de transição e há 12 dias da posse no Governo federal.  O mercado financeiro e setor produtivo brasileiro esperavam, pelo menos, um novo "arcabouço fiscal" ou a política econômica e fiscal do novo Governo para orientar o destino de suas empresas.   No entanto, nem a nova ministra de Planejamento, Simone Tebet, soube dar uma luz para os jornalistas econômicos que se encontravam no local.

             Nas suas divagações sobre a política econômica e fiscal do Governo Lula, Fernando Haddad deixou a entender que haverá um novo pronunciamento no futuro próximo, sem detalhar a data certa, possivelmente nos próximos 60 dias.   Ele, ministro da Fazenda, Fernando Haddad, parecia mais preocupado em participar do Fórum Econômico Mundial de Davos, junto com ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para mostrar a nova cara (sic) do Brasil.  Vamos aos pontos que ministros Haddad e Simone Tebbet disseram na entrevista coletiva:  

            1. Que, ainda não tem política fiscal de 2023, fechado.  Ainda depende de coletar dados dos novos ministérios para elaborar o novo "arcabouço fiscal" ou a nova política fiscal.  Não souberam dizer também, quais seriam "as âncoras fiscais" ou os fundamentos econômicos para o Orçamento Fiscal definitivo de 2023;  

          2. Que os novos ministros têm apenas a "vaga ideia" de que o Orçamento Fiscal de 2023 deverá ter um "déficit fiscal", já incluído as despesas aprovados referente ao PEC de Transição, de R$ 145 bilhões. Estima-se o déficit fiscal, segundo os ministros, em 1% do PIB ou ao redor de R$ 100 bilhões, num primeiro "chute" deles;  

      3. A isenção do PIS/Cofins sobre combustíveis, que foi prorrogado à pedido da Equipe de Transição, deverá terminar no final da MP, efetivamente, em  28 de fevereiro próximo, voltando a tributação normal, encarecendo o preço dos combustíveis na bomba; 

     4. Que as decisões tomadas no âmbito do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais - Carf, cujo número de membro é em paridade entre Governo federal e iniciativa privada, em caso de decisão vir a ser empate, a decisão favorecerá ao Governo federal.  O objetivo é aumentar a arrecadação do Governo federal, cujo estoque de dívida em discussão está próxio de R$ 1 trilhão, segundo Haddad;  

      5. Que os recursos do PIS/Pasep que, atualmente, é destinado ao Fundo de Amparo ao Trabalhador para custeio de seguro desemprego e outros benefícios previstos, deverão passar para o Tesouro Nacional.  Não se sabe quem vai financiar o atual seguro desemprego, com a perda da fonte de financiamento.

         6. Que a nova ministra do Planejamento, Simone Tebet, vai levantar as necessidade de recursos dos novos ministérios criados pelo Governo Lula.  Não foi dito pela nova ministra donde virá este dinheiro extra para cobertura destas despesas.   Com certeza absoluta, a Emenda 95 de 2016, será letra morta, de longe!

          7. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou a transferência do atual Coaf subordinado ao Banco Central do Brasil, que passará para a supervisão do Ministério da Fazenda.  Na minha visão, o Ministério da Fazenda vai "bisbilhotar" a movimentação financeira das empresas e empresários, com fins de coibir sonegação fiscal.

       A conclusão que se chega é que o "rombo fiscal" anunciado por ambos ministros, de cerca de R$ 100 bilhões, está subestimado para atender tantas demandas prometidas pelos ministros do Presidente Lula, neste início do governo.  Com certeza absoluta, a política fiscal definitiva, a ser anunciada nos próximos meses, deverá vir com o aumento de carga tributária.   Lá vem a "âncora fiscal" ou a "bomba fiscal" do Haddad, nos próximos meses.   Aguardar para ver!

              Ossami Sakamori 

        

quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

Brasil é de todos nós!

 


Quando se quer esconder os próprios defeitos, mostre primeiro os dos inimigos.  Os últimos episódios deploráveis, noticiados no mundo inteiro, só expôs o País ao ridículo e confirmando quão subdesenvolvido somos.   Foi, segundo informações da grande imprensa, atos de vandalismo anunciados.  O principal órgão de informação do Governo federal, a ABIN - Agência Brasileira de Inteligência fez alerta com antecedência sobre a possibilidade de atos violentos no domingo passado.  A depredação do Palácio do Planalto poderia ter sido evitado se o Batalhão da Guarda Presidencial, com 1.750 efetivos, estivessem cumprindo suas funções.  

         Feito a ressalva sobre os atos criminosos e sobre a ineficiência dos órgãos de segurança do Governo federal, vamos, hoje, comentar o resultado prévio da economia em 2022, que é minha área.   Segundo o IBGE, o IPCA ou o índice de inflação oficial, do ano foi de 5,79%, ligeiramente superior à meta do Banco Central para o ano passado, de 5%.  O índice de inflação do Brasil apresentado se equipara à inflação oficial dos Estados Unidos e dos países da Zona de Euro e Reino Unido.  Os números mostram os acertos do Ministério da Economia, sob comando do Paulo Guedes e uma política monetária eficaz, sob responsabilidade do Campos Neto, presidente do Banco Central.   Registre-se para que os números positivos de 2022, não sejam "roubados" pelo Governo Lula.

          Na outra ponta, o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) revisou a projeção de crescimento da economia brasileira de 2,8% para 3,1% em 2022.  Nem é preciso dizer que o índice de crescimento econômico do Brasil, é maior do que principais economia do mundo global, que andam em situação de "estagflação", estagnação somado à inflação.  Credite-se o bom desempenho à equipe do Ministério da Economia, sob comando do Paulo Guedes.     

         Fica o registro para que o governo do Presidente Lula, alegue que pegou o Brasil quebrado.  Pelo contrário, os números acimas mostram um quadro de economia em crescimento sustentável, entregue pelo Governo anterior para o atual Governo.  E, sob patrocínio do Governo anterior, o Congresso Nacional, aprovou, também, o PEC de Transição, um Orçamento adicional ao previsto no LDO, aprovado em julho de 2022, num montante de R$ 145 bilhões que servirá para atender as novas demandas do governo do Presidente Lula. 

         Espero, que do episódio ocorrido no último domingo, não se repita nunca mais, e que a partir de agora, o contingente da Guarda Presidencial cumpram o seu dever, cuidando do patrimônio público, sobretudo do Palácio do Planalto, símbolo do poder da República Federativa do Brasil.   

         Brasil é de todos nós!

         Ossami Sakamori