sábado, 25 de fevereiro de 2017

O "pacote" do José Yunes é explosivo!

Crédito da imagem: Estadão

O depoimento espontâneo do José Yunes à Procuradoria Geral do MPF vai dar desdobramento político inimaginável. O depoimento liga o advogado e amigo do presidente Michel Temer à intermediação da suposta entrega de R$ 1 milhão pelo operador do PMDB Lúcio Funaro ao presidente Michel Temer, via José Yunes, à mando do Eliseu Padilha. 

O próprio advogado José Yunes se antecipou à divulgação da delação premiada feito pelo principal executivo da Odebrecht à PGR do MPF.  O assunto se refere ao pedido de R$ 10 milhões, do presidente Michel Temer ao Marcelo Odebrecht, na residência oficial do vice-presidente, na presença do Eliseu Padilha. 

Sabe-se que, dos R$ 10 milhões de contribuições para o PMDB prometido pelo Marcelo Odebrecht, R$ 6 milhões foi entregue para a campanha do Paulo Skaf, PMDB/SP, ao governo do estado de São Paulo, em 2014. A cota de R$ 4 milhões seria destinado ao ministro da Secretaria de Aviação Civil do governo Dilma, o Eliseu Padilha.  Eliseu Padilha teria repassado da sua cota parte, um montante de R$ 1 milhão, em espécie, num "pacote", supostamente, para o presidente Michel Temer, utilizando-se o escritório do advogado José Yunes. 

Diante da declaração espontânea do José Yunes, a Procuradoria Geral do MPF deve abrir um inquérito para investigar o destino da doação "eleitoral" de R$ 10 milhões para o PMDB, por parte do grupo empresarial Odebrecht. O processo deverá ocorrer no STF por ter o ministro Eliseu Padilha, o foro privilegiado. No ditado popular, José Yunes, quer tirar o dele da "reta", antes que a "bomba" exploda no seu colo. 

O assunto veio como uma "bomba" ao presidente Temer, no momento delicado, da "dança de cadeira" dos ministros e da liderança do governo na Câmara dos Deputados. A semana que seguirá à do carnaval, o assunto José Yunes deverá ferver no Palácio do Planalto e nos bastidores do Congresso Nacional!

O "pacote" do José Yunes caiu como uma "bomba" no colo do Michel Temer. 

Ossami Sakamori

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

José Yunes é "mula involuntária" do "propinoduto" da Lava Jato

Crédito da imagem: Estadão

O tradicional jornal Estadão publica na edição de hoje, matéria sobre o motivo que levou demissão do José Yunes do cargo de assessor do presidente Michel Temer no Palácio do Planalto. Nada seria extraordinário se o assunto não envolvesse a figura do próprio presidente da República. Tudo leva a crer que ele foi intermediário da "doação caixa 2" do Odebrecht para o PMDB. 

Segundo o Estadão, José Yunes, amigo pessoal do presidente Michel Temer, admite ter recebido um "pacote de documentos" em seu escritório do doleiro e operador de propinas do PMDB, à pedido do atual ministro Eliseu Padilha. Ainda segundo Estadão, o advogado disse ter recebido o "pacote de documentos" em seu escritório de advocacia na cidade de São Paulo e que na ocasião teria conversado com o doleiro e que não o conhecia anteriormente. Posteriormente, segundo o advogado, o "pacote de documentos" fora repassado para uma pessoa que não saberia identificar, através da sua secretária.

José Nunes, segundo o Estadão, teria sido uma "mula involuntária" no episódio que motivou o seu afastamento de assessor especial do presidente da República com assento no Palácio do Planalto. Para quem não sabe, o termo "mula" é usado para a pessoa que transporta mercadoria ilícita como "drogas" para atravessar a fronteira. 

O tal "pacote de documentos" (sic) é provável que seja parte da doação do Marcelo Odebrecht prometido em reunião social no Palácio do Jaburu para campanha eleitoral do PMDB, no montante de R$ 10 milhões. Segundo a delação, R$ 6 milhões teria entregue à campanha do Paulo Skaf, PMDB/SP, para o governo de São Paulo. E o restante, R$ 4 milhões ficou ao encargo do atual ministro Eliseu Padilha indicar o seu destino. Parte do dinheiro destinado à cota do Padilha, exatamente R$ 1 milhão, teria sido entregue no escritório do advogado José Nunes. É de supor que o "pacote de documentos" continha "em espécie" R$ 1 milhão, que supostamente teria como destinatário o Michel Temer, atual presidente da República.

Desta forma, o advogado José Nunes se declara "mula involuntária" do "pacote de documentos" que teve a origem na conversa entre Michel Temer e Marcelo Odebrecht no Palácio do Jaburu. Vai ser difícil presidente Temer dar explicações sobre a ocorrência com tantas evidências.  Foi assim com a origem do dinheiro que foi comprado o Fiat Elba pelo ex-presidente Collor de Mello, supostamente com o dinheiro de sobra da campanha eleitoral. Deu no que deu, Collor foi cassado pelo Congresso Nacional. 

José Nunes é "mula involuntária" do "propinoduto" da Lava Jato.

Ossami Sakamori

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

José Serra desembarca do governo Temer!

Crédito de imagem: UOL

No mesmo dia em que o ex-ministro Alexandre Moraes, indicado pelo presidente Temer para o cargo de ministro do STF, foi aprovado pelo plenário do Senado Federal, o ministro de Relações Exteriores José Serra, PSDB/SP, pediu demissão em caráter irrevogável ao cargo de ministro de Relações Exteriores, alegando motivo de saúde. José Serra retorna ao cargo do senador da República.  

Coincidência ou não, ontem, o TSE na ação movido pelo PSDB contra o registro da chapa Dilma/ Temer, contou com um novo ingrediente, que ao meu ver é "bombástico". O relator da matéria resolveu acatar como elemento importante para sua convicção, as delações colaborativas do Marcelo Odebrecht e do casal João e Mônica Santana. Os fatos já denunciados na Justiça Federal de Curitiba, se referem ao pagamento de parte das despesas da campanha Dilma/ Temer, "no exterior". Vamos lembrar que a legislação proíbe recebimento de doações de recursos no exterior, para qualquer campanha eleitoral.

Só mesmo uma "suruba geral" (sic), poderá salvar Michel Temer, da cassação do registro da chapa Dilma/ Temer pelo TSE. Cassada a chapa, Temer perde o mandato e direitos políticos por 8 anos. A decisão de cassação da chapa Dilma/ Temer fica ilegível por 8 anos, também, a ex-presidente Dilma, que apesar de mandato cassado manteve os direitos políticos no julgamento numa sessão de "suruba geral" (sic) do Senado Federal. 

Segundo a grande imprensa, o julgamento da chapa Dilma/ Temer pelo TSE deverá ocorrer até o mês de maio deste ano. Não se tem notícia, ainda, se o novo ministro do STF Alexandre Moraes fará parte do TSE quando do julgamento da chapa pelo pleno do TSE. De qualquer forma, em sendo julgado pela cassação da chapa pelo TSE, ainda cabe recurso no STF. Na melhor das hipóteses, o recurso do processo deverá ocorrer no mês de agosto próximo. 

A grande imprensa, comercialmente, está impedido de comentar acintosamente sobre a vida de qualquer cliente. Em sendo o governo federal, o principal cliente de qualquer órgão de imprensa, por óbvio, há uma omissão generalizada de comentários que envolvem o principal mandatário do País. 

A manobra do senador José Serra, PSDB/SP, para este que escreve, mais parece um "abandono do barco à deriva", que tem grande possibilidade de submergir no meio da "suruba geral" (sic), do que pelo motivo alegado para sua demissão ao cargo de ministro de Relações Exteriores. 

Ossami Sakamori


terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Brasil está suruba geral !

Crédito da imagem: Estadão

Em reação à discussão sobre permanência ou não de foro privilegiado para parlamentares, senador Romero Jucá, PMDB/RR, líder do governo Temer no Congresso Nacional, segundo o tradicional jornal Estadão, assim reagiu: "Se acabar o foro, é para todo mundo. Suruba é suruba. Aí é todo mundo na suruba, não uma suruba selecionada".

Segundo dicionários, "suruba" é sexo grupal feito por vários homens e mulheres, numa verdadeira orgia. Segundo entendimento popular, "suruba" é uma festa feita por homens e mulheres para comemorar algum objetivo obtuso alcançado utilizando-se de muitas "sacanagens".

Está perfeita a descrição do senador Romero Jucá, senador da República Federativa do Brasil, "suruba" é o que acontece com costumes brasileiros pelos já notórios "bandidos", "corruptos", ladrões do dinheiro de cofres públicos.  "Suruba" é a relação "incestuosas" que acontecem entre nos mais altos poderes da República, incluindo neste alguns membros do Executivo, parlamentares do Congresso Nacional e alguns membros do poder Judiciário. Isto é "suruba geral" como bem disse o senador Romero Jucá.

Enquanto muitos representantes do povo nos três poderes da República fazem "suruba", uma verdadeira festança com dinheiro subtraído dos cofres públicos, o outro lado do Brasil é de doer na alma de qualquer cidadão digno. O desemprego, a falta de oportunidade de negócios para os pequenos empresários, os privilégios das grandes fortunas saltam aos olhos de cidadão mais comuns desse País. 

Nenhum cidadão do bem, não quer participar dessa "suruba" geral. Um cidadão do bem quer oportunidade de trabalho. Um cidadão do bem quer ganhar o seu quinhão com o suor do seu trabalho. Um cidadão do bem quer ser milionários correndo riscos inerentes aos negócios, muita vezes passando noites indormidas, mas sem o "suruba". A maioria do cidadão brasileiro é honesto e trabalhador. A maioria da população ganha o seu sustento com muito suor. 

"Suruba" é o que chefe da ladroagem, o Lula da Silva fazia com o dinheiro do contribuinte. "Suruba" é o que fazia José Dirceu com negociatas envolvendo os poderes da República. "Suruba" é o que Dilma fazia permitindo os seus séquitos, utilizar-se da estrutura do Estado para enriquecimento ilícito. "Surubas" são os julgamentos "direcionados" pela mais alta Corte do País. "Suruba" é o que acontece no Palácio do Planalto, hoje, com nomeação de ministros acostumados com a praticar "surubas". O nosso presidente da República deve entender muito bem da "suruba". 

Romero Jucá definiu bem a atual situação do Brasil. O País é comandado pelos praticantes de "surubas", enquanto a maioria do povo trabalha de "sol a sol" ganhando o mísero salário, que mal dá para cobrir as despesas do mês. Brasil virou um país que uns poucos andam de lanchas e jatinhos de R$ milhões, comprados com o dinheiro da "suruba", enquanto o povo anda de coletivo apinhado de gente, espremido,  durante horas, para acessar a um "trabalho" digno.

Uma hora esta "suruba" vai acabar como acabou a farra das bíblicas cidades de Sodoma e Gomorra. Não há mal que dure para sempre. O Brasil haverá de ressurgir das cinzas, após a queda dos que praticam tais atos. 

Ossami Sakamori

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Na política, quem faz, paga!



Alexandre Garcia da Rede Globo falou hoje no "Bom dia Brasil" a existência de verdadeiro "enclave" na Capital Federal. Lembrei-me que escrevi em 30 de março de 2014 matéria sobre a ocupação do Complexo de Maré pelo Forças policiais brasileiras, com o título: "Haiti é aqui!". É interessante como o mundo dá muitas voltas, mas a realidade brasileira em nada muda. Leiam a matéria até o fim e tire as próprias conclusões. 

ocupação do Complexo da Maré demorou menos de 15 minutos com participação da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, além da Marinha brasileira.  A operação teve participação de 1.180 policiais militares e 132 policiais civis com apoio de 21 blindados da Marinha. Uma cerimônia de hasteamento da bandeira nacional encerrou a tomada do complexo, segundo informou o jornal Folha.

O Complexo da Maré conta com 15 favelas e compõe de 130 mil moradores. O complexo como é denominado era dominado por duas "facções criminosas", traficantes de drogas e uma "milícia" armada.  Para quem não tem familiaridade com o termo, a milícia armada é composta pelos integrantes dos policiais militares da ativa e policiais reformados que atuam informalmente na exploração de comércio clandestino de todo tipo de serviços.

O conjunto de favelas é delimitado pela Avenida Brasil, entrada da Rodovia Dutra à cidade de Rio Janeiro, por um lado e por outro lado a Linha Vermelha que liga o Aeroporto Tom Jobim (Galeão) ao centro da cidade de Rio de Janeiro.  O conjunto, ainda é cortado por Linha Amarela que liga Ilha do Fundão, onde se localiza a UFRJ, à zona oeste da cidade.  A descrição geográfica foi feita, exatamente, para mostrar a importância e o tamanho do Complexo da Maré.

Pois, este complexo que, geograficamente, faz parte integrante da cidade do Rio de Janeiro, funciona como verdadeiro "enclave" dentro da própria cidade, sem a presença efetiva do poder público.  É como uma "cité du soleil" do Haiti, um enclave no país do Caribe, localizado dentro do próprio território brasileiro. Para quem não sabe, a "cité du soleil" é tutelada pelo Exército brasileiro à serviço das Nações Unidas (à época da matéria). 

Para confirmar a minha afirmação de que o complexo é um "enclave" dentro da cidade de Rio de Janeiro, basta ver que, com a "tomada" do Complexo, simbolicamente, foi hasteamento a bandeira brasileira, como se aquele território, pela primeira vez fizesse parte do território brasileiro. Diga-se de passagem, uma verdadeira operação de guerra, para "tomada" do território, antes pertencentes às "facções criminosas" e às "milícias armadas".

Nem é preciso explicar que este tipo de "enclave" existe por causa da "ausência completa" do poder público. Comunidade é eufemismo para descrever uma verdadeira cidade dentro de outra maior.  É fácil de constatar a ausência dos serviços públicos essenciais, como unidade de pronto atendimento à saúde pública e também unidades de ensino fundamental, assim como creches para dar suporte às mães trabalhadoras.  Além, é claro, da delegacia de polícia que será substituída por uma "delegacia de lata".

Não adianta nada a instalação das UPP, instalações provisórias de "delegacias de latas", abrigadas provisoriamente em "containers".  O poder público é incapaz de construir delegacias de alvenaria de forma definitiva, além das unidades de pronto atendimento de saúde, escolas de ensinos fundamentais, creches para crianças e demais serviços públicos essenciais à população como água, esgoto e luz.


Diante da ausência do Estado, tanto municipal, estadual ou federal, as "ocupações" de complexos, seja do Alemão, da Rocinha ou da Maré, mais cheira interesse político eleitoreiro do que propriamente atendimento efetivo à necessidade da população.  A ocupação do Complexo da Maré, parece atender à realização da Copa 2014, bem como servirá de base para campanha eleitoral da presidência da República.  

Coincidentemente ou não, a ocupação ocorre na véspera da desincompatibilização do governador Sérgio Cabral para concorrer ao Senado Federal.  O ano de 2014, também, é marcado pela tentativa de reeleição da presidente Dilma ao cargo de presidência da República.  

Há que os postulantes de mais altos cargos públicos da República tomem atitudes mais pró-ativas para inserção da população menos favorecida ao contexto da sociedade brasileira.  Não basta "delegacias de latas" espalhados pelos quatro cantos! Não basta discursos de inserção social, sem que leve os serviços públicos essenciais, de qualidade, à comunidade "pacificada". 


Acorda Sérgio Cabral !  Acorda Dilma ! O povo está de olho em cada passo de vocês!

Isto tudo foi dito em 30 de março de 2014. 

Dilma Rousseff foi eleita presidente da República em outubro de 2014  e foi "cassada" no dia 31 de agosto de 2016. O ex-governador Sérgio Cabral não se candidatou ao Senado Federal e atualmente encontra-se "preso" no Complexo Penal Bangu 9, na cidade de Rio de Janeiro. 

Ossami Sakamori

domingo, 19 de fevereiro de 2017

O Lula será preso, sim!

Reunião da Quadrilha no Palácio do Planalto

Segundo a revista Veja, um levantamento feito pelo não tão conhecido Instituto Paraná Pesquisas, feito após a morte da Marisa Letícia, se o ex-presidente Lula deveria ser preso ou não.  O resultado da pesquisa do Instituto deu "empate técnico" com ligeiro favorecimento para o "não". Isto mais parece uma pesquisa encomendada pelo PT. Quem pagou a pesquisa não foi revelado, como são feito normalmente.

Vamos direto ao assunto. À essa altura, com delações premiadas de vários empreiteiros da Lava Jato, não resta mais nenhuma dúvida que Lula é chefe da "Quadrilha" que tomou conta do Palácio do Planalto, por 13 longos anos. Independente da fase do processo, ele já responde na Justiça Federal de Brasília e de Curitiba por 5 processos. Os advogados do ex-presidente Lula "se esperneiam", mas o destino do Lula é ser, inexoravelmente, condenado em segunda instância até às eleições de 2018. 

Não vamos perder tempo, discutindo sobre as filigranas jurídicas sobre a possibilidade de absolvição do Lula da Silva em qualquer jurisdição da Justiça Federal, sejam os processos de Brasília ou de Curitiba. O fato é que Lula será condenado, em segunda instância, pela Justiça Federal. É apenas questão de tempo. Em sendo condenado na segunda instância não poderá se candidatar ao cargo eletivo pela Lei da Ficha Limpa. 

Agora, vem a "operação socorro", paga pelos aliados políticos do ex-presidente. São matérias encomendadas como esta que estamos a fazer referência. Os defensores do Lula quer dar dimensão política para uma questão criminal. Isto mais parece um "déjà vu" de um episódio de mesma dimensão e natureza ocorrido na Itália. Assim como lá, a Quadrilha daqui está "infiltrado" em todos os poderes da República. Os nomes dos membros da Quadrilha são conhecidos, só não são ditos em voz alta por medo de represálias. A Quadrilha já deixou muitas vítimas, nestes últimos 13 anos no poder.

Não resta nenhuma dúvida de que: o Lula será preso!

Ossami Sakamori



sábado, 18 de fevereiro de 2017

NI HAO!



Com o objetivo de atrair capital chinês, o governo Temer quer alterar a lei para vender terras para estrangeiros (chineses). Segundo a grande imprensa, o governo Temer quer aprovar a lei que permite ao investidor estrangeiro comprar até 100 mil hectares de terra para produção, podendo ainda arrendar outros 100 mil hectares. O tamanho da terra, os 100 mil hectares, seria maior que muitos municípios brasileiros. Para visualizar o tamanho da terra, imagine dimensão de terra de 25 km x 40 km. Isto para cada empresa estrangeira! Isto é o resultado do tão festejado  sopinha de letras: BRICS! 

O relator do projeto é o deputado Newton Cardoso Júnior, PMDB/MG. Ainda segundo grande imprensa, o relator do projeto acredita que o fim da proibição das compras de terra pelo estrangeiros podem destravar investimentos da ordem de R$ 50 bilhões. É tudo que o governo Temer quer com o objetivo único de atrair capital estrangeiro. Temer age como "cafetão" sedento de dinheiro da intermediação. Quem está com o sorriso de orelha a orelha é o presidente chinês Xi Jinping (foto acima). 

Ao mesmo tempo que o governo Temer vai permitir a compra de terras por estrangeiros, será encaminhado nos próximos dias, também, permissão do controle total de capital das companhias aéreas pelos estrangeiros. Seria como oficializar a situação de fato, porque as maiores empresas aéreas que operam no Brasil já são de estrangeiros, com dupla nacionalidade. Do ar a terra, perdemos o controle do capital nacional para estrangeiros. O Brasil vai entrar com a mão de obra, como nos tempos da colônia. 

O certo é que o Brasil nunca pertenceu ao povo brasileiro. Brasil foi e será eldorado para estrangeiros. As maiores empresas industriais do País são predominantemente estrangeiros. Mesmo as companhia "genuinamente" brasileira como a Petrobras, tem seus fornecedores predominantemente estrangeiros. Brasil não possui tecnologia de ponta. Brasil só tem dimensões de terras continentais, que agora será explorada pelos chineses. 

Infelizmente, temos piores indicadores sócio-econômicos dentre 40 maiores economias do mundo. Entregando a chave do País para Xi Jinping, quem sabe o Brasil venha ocupar um lugar de destaque na economia global. Por enquanto, estamos na "rabeira" da "rabeira". E para nossa vergonha, ocupamos o topo da lista dos países mais "corrupto" do mundo!

Por via das dúvidas: Ni hao!

Ossami Sakamori



terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Michel Temer assume o novo estilo de governar!

Crédito da imagem: Estadão

Concluo que deve ter acabado gente honesta em Brasília. Presidente Temer anunciou que "uma simples menção não pode ser modo definitivo de incriminar ou afastar do cargo. Se houver denúncia contra o ministro este será afastado provisoriamente (sic)", se referindo aos seus ministros.  Disse ainda o presidente Temer que uma vez o ministro se transformar em réu o afastamento é definitivo".  Ao afirmar tal procedimento, Michel Temer previne-se com as delações premiadas das empresas Odebrecht, Camargo Correa, UTC, OAS, Andrade Gutierrez e Mendes Júnior. 

Ao que parece, o pronunciamento é para "justificar" a manutenção do nome do ministro Moreira Franco da Secretaria Geral da Presidência, com status de ministro, enquanto o nome dele, o "Angorá", é citado 34 vezes na lista da Odebrecht.  Assim como ele, o Moreira Franco, o ministro chefe da Casa Civil do governo Eliseu Padilha está citado na delação da Odebrecht. O governo Temer está "coalhado" de nomes que fazem parte da relação de "propinas", conhecido como "Caixa 2", de uma ou várias empreiteiras da Lava Jato.

O governo Temer está na "ofensiva". O próprio presidente da República faz parte da delação da Odebrecht, que teria solicitado "doação" de R$ 10 milhões para o seu partido PMDB. Sendo que parte desse dinheiro "Caixa 2" teria sido entregue no escritório do seu amigo pessoal à mando do atual ministro chefe da Casa Civil Eliseu Padilha. 

Nada disso é novidade. A grande imprensa deu destaque aos fatos mencionados aqui. Apenas reproduzo os fatos noticiados. 

A inovação do presidente Temer é o fato de colocar um "parâmetro" para permanência ou não dos ministros dentro do seu governo. Presume-se que o critério que vale para ele, valha para seus ministros. Para o bom entendedor, quem está citado nas delações de empreiteiras da Lava Jato como beneficiários da "propina" na forma de "Caixa 2", fica no governo até que a Justiça o transforme em "réu" no processo. Até lá, os ministros continuam com o "foro privilegiado".  Segundo a grande imprensa, o STF vai decidir hoje, sobre o futuro do ministro "Angorá". 

Para o mundo civil, o procedimento do Temer seria até correto: "Qualquer pessoa é inocente enquanto não for condenado". Porém, no mundo político, em qualquer parte do mundo civilizado, os indícios de recebimento de "propinas"  é motivo para perda de funções do Executivo. No mundo desenvolvido há vários exemplos de políticos que perderam função apenas por suspeita de recebimento de "propinas" das empresas. A lista é tão grande que deixarei de citar aqui.

Michel Temer inaugura o novo estilo de governar o País. Pode ser nomeado ministro, um político que faz parte da delação premiada de empresas, que tenha participado da ladroagem do dinheiro público, desde que não seja "réu". Se a moda pega, o Palácio do Planalto poderá ter como inquilinos qualquer membro de uma facção criminosa, desde que não seja "réu". 

Michel Temer assume o novo estilo de governar!

Ossami Sakamori
@SakaBlogs <~ o próximo perfil a ser bloqueado. 




quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Palácio do Planalto é uma verdadeira latrina!



Por mais que os políticos queiram justificar que o fato de constar nome nas delações premiadas de empreiteiros envolvidos na Operação Lava Jato não quer dizer que eles são corruptos, na minha cabeça a justificativa não me satisfaz.  Os políticos envolvidos, querem parecer perante à população de que as delações sobre recebimento de propinas não são elementos suficientes para colocá-los fora do cenário político nacional. 

Se o Brasil fosse país sério, as desculpas apresentadas pelos políticos, sobretudo aqueles que exercem cargos públicos, não seriam aceitas e seriam compelidos a renunciar aos cargos que ocupam.  A começar pelo presidente da República, Michel Temer, a lista se espalha ao redor da Praça dos Três Poderes. 

O presidente Temer é acusado de ter "achacado" o delator premiado Marcelo Odebrecht para financiar os candidatos do seu partido, o PMDB. O "achaque" teria acontecido no recinto do Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República.

O presidente do Senado Federal e concomitante presidente do Congresso Nacional, o senador Eunício de Oliveira faz parte da lista da Odebrecht, segundo a grande imprensa, que receberam as propinas proveniente do dinheiro sujo da Lava Jato, ganho com "sobrepreço" pela empreiteira nas obras da Petrobras.

O presidente da Câmara dos Deputados, o deputado Rodrigo Maia, faz parte da delação premiada da Lava Jato como beneficiário da propina de uma outra empreiteira, a OAS, que teria financiado a campanha do seu pai César Maia, à pedido do deputado. 

O presidente da Comissão de Justiça do Senado Federal, onde são aprovados os nomes de principais figuras do Executivo, o senador Edson Lobão, faz parte da lista de propina da Odebrecht.  A Comissão de Justiça do Senado é onde aprova  ou desaprova o nome indicado pelo presidente da República para o cargo do STF. É uma situação inusitada, o investigado Lobão vai chancelar ou não o nome do possível e provável julgador no STF. 

O ministro Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil é acusado de fazer parte do lote de propina que supostamente teria sido direcionado para a campanha do PMDB, num mesmo pacote de "achaque" do presidente Temer.

O ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência Moreira Franco, está temporariamente afastado. Pesa sobre ele, a tentativa de "blindar" o nome, diante de mais de 34 ocorrência de favorecimento pela empresa Odebrecht. O ministro Moreira Franco, segundo a grande imprensa, vem a ser o sogro do presidente da Câmara Rodrigo Maia. Assim, o propinoduto fica tudo em casa. 

O senador Romero Jucá, nomeado para ministro do Planejamento, foi afastado do cargo por seu nome constar da lista de "propina" revelado pelo ex-deputado e ex-diretor da Petrobras Sérgio Machado. Ele é um articulador importante do governo Temer no Senado Federal, atualmente.

O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, em seu depoimento na Lava Jato, envolve o nome do presidente da República Michel Temer como partícipe nas nomeações dos diretores da Petrobras, da cota do PMDB. O Palácio do Planalto nega. 

O ex-chefe do Gabinete Civil da presidência Geddel Vieira Lima é pessoa muito próxima do presidente Temer, foi afastado do cargo em razão do uso indevido do cargo público para o benefício próprio.

Pelo visto, para fazer parte do governo Temer, o currículo necessário é ter se beneficiado de alguma "ladroagem", direta ou indiretamente. Enquanto isto, a população brasileira é entregue à própria sorte, diante da pior crise social dos últimos 100 anos!

Palácio do Planalto é uma verdadeira ladrina!

Ossami Sakamori




quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

A falência do Estado

Crédito da imagem: A Razão

Assistimos, impotentes, os saques em comércios no estado do Espírito Santo e um caos social que se implantou naquele estado da federação, com morte de dezenas de inocentes. No dia 27 de janeiro escrevi matéria sobre a possibilidade de haver saques em supermercados devido a atual conjuntura social, que reproduzo na íntegra abaixo. Mais do que simples impotência do Estado em manter controle sobre a segurança pública, o caos instalado no Espírito Santo pode se alastrar nos demais estados da federação, os mais pobres, como se alastra o fogo num matagal castigado pela seca. 

A matéria: Você é um otário!

Somente o governo Temer acredita no início da recuperação econômica, ainda neste ano. Os organismos internacionais de fomento, como FMI, aponta crescimento "zero" para este ano. Já estamos no final do mês de janeiro e os empresários, sobretudo os pequenos, querem ter ideia de como a economia vai andar neste ano para fazerem o planejamento. E o povo anda apreensivo com a sua própria situação. Ninguém mais acredita nas promessas da retomada de crescimento do País prometido pelo governo para o final do ano.

O governo propõe para discussão no primeiro semestre, a reforma da previdência e a reforma trabalhista. As reformas estruturantes, embora necessárias, não serão aprovadas sem uma discussão profunda pelo Congresso Nacional. Isto leva tempo, além de produzir desgastes ao governo e ao Congresso Nacional. O índice de desaprovação do governo Temer que está baixo, vai acentuar ainda mais com as reformas propostas.

As delações premiadas das empreiteiras envolvidas em Operação Lava Jato vão causar enorme desgaste ao Congresso Nacional, já que centenas de parlamentares estão na lista referida. O efeito delação deve repercutir não só no Legislativo, mas sobretudo no Executivo. Podemos definir, desde já que o País vai passar por período de grande incerteza política. O presidente Temer faz parte da lista de delações. 

Para piorar  a situação, a permanência ou não do Michel Temer à frente da presidência da República ainda é uma incógnita. As investigações feito pela Polícia Federal à pedido do TSE em torno da campanha eleitoral da chapa Dilma/ Temer está a aprontar graves irregularidades no uso dos recursos da campanha eleitoral.  Enquanto o TSE não der veredicto final, o País viverá momentos de instabilidade política.

Na economia, apesar de inflação apontar para uma trajetória de queda, até por conta da recessão, a taxa básica de juros Selic continua muito alta. O Brasil nunca pagou juros reais tão altos como agora, apesar de presidente do Banco Central ter afirmado que a tendência da taxa Selic é de queda acentuada nas próximas reuniões do Copom. Ainda assim, o Brasil paga os juros reais a mais alta dentre 40 maiores economias do mundo! A credibilidade do País nunca esteve tão baixa!

A pior consequência da instabilidade política e econômica é o aumento do número de desempregados e desalentados (sub-empregados). Estima-se que o número deste contingente da força de trabalho no País será de 26 milhões até o final do ano. O número é impressionante, se considerar que a forma de trabalho total do Brasil é estimado em 102 milhões, segundo IBGE. Grosso modo, de cada 4 trabalhadores, 1 deles está desempregado ou está no sub-emprego. 

Um outro número impressionante é o número de pessoas inadimplente no sistema de crédito no País. Dados divulgados pela Serasa Experian aponta o número de inadimplentes em aproximadamente 59 milhões de pessoas. O número mostra que 1 em cada 3 pessoas adultas está inadimplentes. Inclui neste número, também, as pessoas inadimplentes do programa Minha Casa Minha Vida.

O quadro descrito acima, cria um "efeito dominó" na economia. O aumento de desempregados aumenta o número de inadimplentes. O aumento de número de inadimplentes diminui o volume de negócios nos setores de serviços e comércio. O encolhimento nos volumes de venda no comércio e no serviço, diminui encomendas no setor industrial. O menor volume de encomendas retrai a produção industrial. Retraindo a produção industrial há demissões em massa. E assim, começa tudo de novo como um "círculo vicioso".

A nefasta consequência desta situação (efeito dominó) é a instabilidade no campo social.  A atual crise no sistema penitenciária é apenas uma das consequências do "efeito dominó". Tenho visto reportagens sobre "saques" de caminhões com cargas de alimentos, nos últimos dias. Creio, não vai demorar muito para assistirmos cenas de "saques" em supermercados, como aquelas que assistimos na vizinha Venezuela.  A fome faz as pessoas perderem a vergonha. 

Ainda assim, a classe política continua brincando com a situação do povo brasileiro. A renda da classe política estão garantidos com todos os benefícios e benesses dos cargos que ocupam. Os políticos estão mais é preocupados em "marcar" seus territórios, não importando a que custo, afinal quem paga a conta, sempre, é o povo. 

Você é um otário!

Ossami Sakamori



sábado, 4 de fevereiro de 2017

Temer é sombra da Dilma!

Crédito da imagem: Globo

O governo Temer está cada vez mais com a cara do governo Dilma. Michel Temer, ontem, empossou novos ministros palacianos dentre eles o da Secretaria Geral da Presidência da República, o Moreira Franco.  O total de ministério passou de 32 para 28, ante 20 prometido quando assumiu definitivamente o cargo, num suposto gesto de austeridade.

Com ascensão ao "status" de ministro do Moreira Franco, o Palácio do Planalto conta com dois ex-ministros da Dilma, dentre os ministros palacianos. O atual ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, foi ministro chefe da Secretaria de Aviação Civil que também foi ocupado pelo recém nomeado ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência. Só não fez parte do governo Dilma, o recém nomeado ministro chefe da Secretaria de Relações Institucionais Antonio Imbassahy, PSDB/BA, que era da oposição.

Dilma tentou blindar o Lula com cargo de ministro chefe da Casa Civil e não conseguiu.  Temer conseguiu blindar o Moreira Franco com o cargo de ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência. Isto, não é "sombra" da Dilma?

Para completar, o principal formulador da política econômica do governo Temer é nada mais do que o Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central do Brasil dos governos Lula da Silva por longos 8 anos, sem interrupção. Na ocasião da nomeação, o Meirelles fazia parte do quadro do PSDB eleito pelo estado de Goiás. Henrique Meirelles desfiliou-se do PSDB para assumir o cargo de presidente do Banco Central no governo do PT.

Qualquer cidadão brasileiro, que tiver um pingo de inteligência, vai chegar a conclusão que Michel Temer é continuação da chapa Dilma/ Temer que elegeu para governar o País para o quadriênio 2004/2008. 

Temer é perfeita sombra da Dilma!

Ossami Sakamori



quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

A hora não é de comemorações!



O governo Temer "comemora" o resultado das contas do Orçamento Fiscal de 2016. Segundo informações divulgado pelo governo, as contas do setor público consolidado acumularam "déficit primário" de R$ 155,7 bilhões, equivalente a 2,47% do PIB. Este é o pior resultado da série histórica, inciada em 2001. Só para lembrar, em 2000 foi criada a Lei de Responsabilidade Fiscal pelo governo FHC.

Em 2014 houve "déficit primário" de R$ 32,5 bilhões e no ano de 2015 o "déficit primário" foi de R$ 111,2 bilhões. Os sucessivos "déficits primários" foram motivos para "exacerbação da inflação" no período, que em 2015 fechou com 10,67%. Explico. O "déficit primário", o "dinheiro que falta para cobrir os gastos do governo", obriga o Tesouro a emitir títulos da dívida pública, em consequência alarga a "base monetária". Foi o que tem acontecido desde 2014, ano da eleição presidencial.

O resultado comemorado, o "déficit primário" menor do que o "rombo" previsto pelo governo em R$ 170,5 bilhões, foi devido a "entrada extra" da repatriação de dinheiro sujo autorizado pelo governo através de Lei especial. A repatriação rendeu valor bruto de R$ 46,8 bilhões, o que aliviou o "rombo" da conta.  Sem o dinheiro da repatriação o "rombo" seria de R$ 202,5 bilhões.

Vamos lembrar que o governo Temer aprovou o PEC 241 nos pagar das luzes do ano passado, para flexibilizar o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal de 2000. Desde então, o governo está "autorizado" pela PEC 241 de cobrir o "rombo" do Orçamento Fiscal até o limite do gasto de 2016, corrigido pela inflação. O governo Temer "oficializou" o "rombo fiscal" ou o "déficit primário". Não entendo até hoje, a comemoração que houve com a aprovação do PEC 241. 

O fato de emitir títulos do governo para "complementar" a cobertura dos gastos do governo não é "bicho de sete cabeças", no entanto, exige do governo o rigoroso controle da base monetária para a "inflação" não explodir. No entanto, a consequência do contínuo "déficit primário" aumenta o endividamento público, que uma hora, a conta vai cair nas costas do contribuinte. Vamos lembrar, também, que no "déficit primário" não engloba o pagamento de juros da dívida pública. O buraco é mais para baixo. 

O governo se meteu no "beco" sem saída traumática. Os gastos públicos foram congelados nos níveis de 2016, corrigido pela inflação, não permitindo ao governo gastos em investimentos públicos além dos níveis de 2016. O governo fez "opção" pela "retração" em investimentos. Para o governo, os investimentos em infraestrutura, por exemplo, terão que vir da inciativa privada através de Programa de Parceria para Investimentos. Governo Temer "abriu mão" de ser o "indutor" do crescimento econômico sustentável do País. 

Com muita tristeza que assisto, passivamente, a "depressão" do País, resultado do equívoco da política econômica e política monetária do governo traduzido pela "ponte para o futuro". A ponte idealizada está a nos levar para a maior depressão da história do Brasil dos últimos 100 anos! O governo Temer só vai acordar quando a "panela de pressão social" explodir e ir para as ruas. 

A hora não é de comemorações!

Ossami Sakamori