Amazônia é nossa! Perito Judicial Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Foi professor da Escola de Engenharia da UFPR. Macroeconomia e política.
sábado, 31 de agosto de 2024
Amazônia, o País dos míopes !
quinta-feira, 29 de agosto de 2024
Gabriel Galípolo na Presidência do Banco Central
O mercado financeiro respirou aliviado, ontem, dia 29, quinta-feira, com a indicação pelo Presidente Lula, o nome do economista Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central do Brasil, na sucessão do atual presidente, Campos Neto, com final do mandato no final deste ano. Havia expectativa de que a nomeação do novo presidente do Banco Central, viesse de fora do mercado financeiro, tendo em vista, as críticas ácidas do Presidente Lula, à condução da "política monetária" do Banco Central, sobretudo na política de juros do COPOM, órgão colegiado do Banco Central.
Enfim, o Presidente Lula, no momento de sua lucidez, indicou o economista Gabriel Galípolo para a função mais importante do Banco Central que é o controle da inflação ou a manutenção do poder de compra da moeda brasileira, o Real. O principal objetivo do Banco Central no mundo todo é manutenção do poder de compra da moeda sob sua jurisdição. No Brasil, cuja economia é altamente estatizada ou em outras palavras, a alta presença do Estado brasileiro na economia acaba servindo como "diretriz" para o desenvolvimento econômico do restante do País.
Gabriel Galípolo é formado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Política pela PUC de São Paulo, onde foi também professor dos cursos de graduação da mesma Universidade. Sua passagem, na vida pública passou pela chefia da Assessoria Econômica do Governo José Serra (PSDB) em São Paulo. Na vida privada, ainda segundo dados disponíveis nos sites de pesquisa, foi presidente do Banco Fator, de 2017 a 2021.
Capacidade e condições para ocupar o cargo de presidente do Banco Central, o guardião da moeda brasileira, o Real, o indicado, Gabriel Galípolo as tem todas. O nome do indicado terá que passar pela aprovação da Comissão de Economia e Finanças do Senado Federal, o que já é dada como certo. Na minha opinião, a "política monetária" do Banco Central, não deverá sofrer mudanças significativas com a troca de nome na presidência do Banco Central com a saída do Campos Neto, atual presidente do Banco Central. Nem tão pouco, a "política fiscal" do Ministério da Fazenda, envoltos em "déficits primários" perniciosos, cujo resultados primários do Governo tem demonstrado que mal consegue pagar os juros da dívida pública, sob responsabilidade do Tesouro Nacional.
Com a mudança proposta pelo Presidente Lula, na presidência do Banco Central, indicando o nome de sua preferência, porém, um nome bem aceito pelo mercado financeiro, nada mudará no front de Abrantes. Enfim, o mercado financeiro respirou aliviado, pelo momento de lucidez do Presidente da República!
Ossami Sakamori
domingo, 25 de agosto de 2024
Entenda o IVA no Brasil
Ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou que a alíquota padrão do Imposto sobre o Valor Agregado, o IVA, pode chegar a 27,97%, após as alterações feitas pela Câmara dos Deputados, na regulamentação da Reforma Tributária.
Inicialmente, os cálculos da equipe econômica projetavam a alíquota em 26,5%. No entanto, as mudanças feitas pelos deputados no Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024 elevaram a taxa em 1,47 ponto percentual. Com isso, o Brasil poderá ter o maior IVA do mundo, ultrapassando a Hungria, que tem taxa de 27%. A nova estimativa foi apresentada nesta sexta-feira, dia 23, pela Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária em nota técnica. Uma das justificativas do aumento de alíquota, que poderá chegar a 27,99%, as alterações incluiu carnes, peixes, queijos e sal na cesta básica nacional, como quer o Presidente Lula.
O estudo do Ministério destaca que a migração para o novo sistema tributário, o IVA, deverá ocorrer entre 2027 a 2032. Comparando com o IVA dos países que compõe a OCDE, o Brasil ocupa posição de topo da lista, considerando os países de Primeiro Mundo, onde a distribuição de benefícios à sua população está longe de se comparar ao do Brasil.
Entre os países com IVA, a maior alíquota é da Hungria, com 27%, seguida por Dinamarca, Noruega e Suécia com 25% cada um. Os menores alíquotas são do Canadá e Andorra, com 5% e 4,5%, respectivamente.
sexta-feira, 23 de agosto de 2024
Kamala Harris
No entanto, essas mudanças não viriam isoladas. O déficit orçamentário americano está em 7% do PIB, um nível anteriormente associado a guerras ou recessões, enquanto a dívida nacional continua a subir. Nenhum dos candidatos ofereceu propostas sérias sobre como limpar o quadro fiscal do país, e ambos provavelmente piorariam a situação. Dèjavi este filme no Brasil.
Kamala Harris disse que seguirá os planos do presidente, Joe Biden, para aumentar as alíquotas de impostos corporativos para 28%, de 21%, mas aumentará os impostos sobre a renda apenas para aqueles que ganham mais de US$ 400 mil (R$ 2,2 milhões) por ano. Juntas, essas mudanças não gerariam receita suficiente para cobrir o custo total de sua agenda.
O discurso da candidata Kamala Harris, lembra a proposta do Partido dos Trabalhadores, comandado pelo Presidente Lula. Apesar de ser atual vice-Presidente dos Estados Unidos, o discurso promete mudanças às classes menos favorecidas, com promessa de oportunidades e renda, incluído construção de casas para população de menor renda.
O resultado das eleições dos Estados Unidos, interessa de perto ao Brasil, sobretudo no comércio bilateral e no fluxo de investimentos, além de atuação dos bancos e investidores americanos no Brasil. No ano de 2023, as exportações de bens industriais brasileiros aos Estados Unidos, alcançaram um recorde de US$ 29,9 bilhões. Enquanto o comércio bilateral entre Brasil e China atingiu o patamar histórico de US$ 157,5 bilhões em 2023, sendo maior volume constituído de commodities como produtos agrícolas em grãos e exportação de minérios de ferro.
Para o Brasil, os Estados Unidos são vistos com certa "reserva", sobretudo em investimentos produtivos. Enquanto isto, os grandes investidores institucionais, como os Fundos de Pensões e Fundos de Investimentos americanos, já possuem participações acionárias expressivas em grandes companhias com sede no solo brasileiro.
Receio que, com demonstração do pensamento do candidato Kamala Harris, se eleita no dia 5 de novembro próximo, a prioridade da administração pública, dos Democratas, priorizem as realizações no campo interno do que ênfase na política externa dado pelo candidato opositor, Donald Trump, Republicano. Vamos aguardar o resultado das eleições do próximo dia 5 de novembro. Este filme, Dèjá Vu, no Brasil várias vezes.
Ossami Sakamori
quinta-feira, 22 de agosto de 2024
Efeito El Niño na Amazônia
quarta-feira, 21 de agosto de 2024
O Brasil pode, sim !
Assistindo, ontem, a convenção dos Democratas nos Estados Unidos, para escolha e a confirmação da candidatura da atual Vice-Presidente, Kamala Harris, notei que os discursos e apelos são os mesmos daqui do Brasil. Apesar de quase 4 anos no poder na administração do atual presidente, Joe Baden, a Democrata, fez discurso como se oposição fosse, propondo mudanças nas prioridades da sua gestão, caso vença o pleito que acontecerá no próximo 5 de novembro.
O episódio, lembra as falas do nosso Presidente da República, Lula da Silva, PT/SP, que, invariavelmente, faz citações aos "maus feitos" do ex-Presidente, Jair Bolsonaro, PL/SP, segundo o critério do atual Presidente. Já estamos chegando ao final do primeiro metade da atual administração e o Presidente Lula continua fazer comparação das iniciativas da atual administração ao do ex-Presidente, citando-o como o "coisa" para não citar, explicitamente, o nome do ex-Presidente.
Os políticos de plantões, sempre, utilizam o ponto de referência das suas realizações ou falta de realizações às das administrações passadas, como sendo os "malfeitos". Isto acontece, invariavelmente, quando os protagonistas de plantões não tem propostas para sair da situação em vigor. No caso do Brasil, o Presidente Lula, se posiciona contra os feitos anteriores como sendo do "coisa", ao se referir ao Presidente da República anterior. O fato é que o Presidente Lula, PT/SP, com a equipe econômica formada pela professora Simone Tebet, PMDB/MS e pelo advogado e político Fernando Haddad, PT/SP, não é capaz de mostrar a "política econômica" do seu Governo, porque, simplesmente, ela inexiste.
Na ausência de proposta concreta para o desenvolvimento do País, a não ser ampliação dos benefícios sociais para a população mais carente, mas, sem propostas de oportunidades para investidores nacionais e estrangeiros, que poderiam trazer expansão às atividades econômicas, criando oportunidades para empreendedores individuais e coletivas do País.
Infelizmente, o Presidente Lula, PT/SP está mais preocupado com a sua sobrevivência política, tentando comparar o desempenho do seu governo com o governo do "coisa". À essa altura, chegando quase no meio do mandato de 4 anos, o Presidente Lula, se comporta como político da "oposição", como se faz a candidata dos Democratas americanos, Kamala Harris, criticando, de forma "obtusa", à sua própria administração.
Caberia ao Presidente Lula, à essa altura da sua gestão, mostrar a realização da sua gestão, ao invés de querer comparar tudo que se faz à gestão do Presidente "coisa". Enquanto isso, o Presidente Lula não sabe como fechar os gastos públicos da sua gestão, provocando os perniciosos "déficits primários", apesar de expansão dos "Taxadds" (impostos).
Tanto lá, nos Estados Unidos, como cá, no Brasil, a competência ou incompetência do Governo se mostra com "expansão" ou "contração" da economia, através de uma "política econômica" clara e consistente, ao invés de, simplesmente, taxar mais tributos aos setores produtivos do País. Cabe ao Presidente Lula, apresentar as propostas melhores do que ao do Presidente "coisa". O Brasil pode, sim !
A política tem atrapalhado a expansão da atividade econômica do País, com vocação para ocupar as primeiras posições do mundo global.
Ossami Sakamori
domingo, 18 de agosto de 2024
O Lula não enxerga o seu próprio umbigo
Ótima semana para todos!
Hoje, vou tomar um tempo de vocês, desvendando "tema" que os analistas econômicos de plantões, ao qual me incluo, navegam como se ondas do mar fossem, que só mesmo os melhores surfistas tirariam o proveito das piores situações possíveis. É o que acontece com a "política econômica" dos governos de plantões que tentam impingir ao País, as soluções inusitadas, como se quisessem tirar o "coelho" da "cartola" de circo mambembe.
Os atuais formuladores da "política econômica", se é que assim podemos chamar um "amontoado" de "medidas econômicas", que ora se chama "política fiscal", ora como "arcabouço fiscal", para "enganar" a população, que não são obrigados a saber das "teorias macroeconômicas" que, em tese, direcionariam o Governo e o setor produtivo do País. O dito "arcabouço fiscal" do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, representa apenas a "política fiscal", que diz respeito apenas às receitas e despesas do Governo federal, incluído despesas com juros da dívida do Tesouro Nacional. Arcabouço fiscal não é "política econômica".
Os governos de plantões, incluído o do atual, o do Presidente Lula, querem "debitar" todos "malfeitos" à taxa básica de juros Selic, arbitrado pelo COPOM do Banco Central. Vamos lembrar que a função do Banco Central é estabilizar a moeda do País que é o nosso "real" (R$), aos níveis de metas da inflação de 3% estabelecido previamente. O IPCA que indica a inflação corrente, está em 3,69% no acumulado dos últimos 12 meses, ligeiramente acima da meta do Banco Central. O Ministério da Fazenda, estima que a inflação deste ano será de 3,9%, ligeiramente acima da meta do Banco Central (3%).
O Banco Central tem demonstrado competência na administração da "política monetária" apesar dos estouro das metas de gastos públicos, previsto no Orçamento Fiscal de 2024. Lembrando que no ano de 2023, o Governo Lula estourou a meta de gastos públicos em R$ 264 bilhões, gastando mais do que arrecadou.
A este tipo de "política econômica", onde o predomínio da economia é do Estado, se denomina como política econômica "neoliberal" onde há forte intervenção do Estado na economia do País. O contrário seria economia "liberal" onde o predomínio na economia do País seria da iniciativa privada. O melhor exemplo da economia "liberal" vem dos Estados Unidos, a maior economia do mundo, onde o Estado funciona apenas como regulador do mercado e deixando a economia fluir na iniciativa privada. O oposto, nem é preciso dizer, que a economia centralizada no Estado está a China, a Rússia e a Coreia do Norte.
O Brasil, dentro deste contexto, é marcado pelo atraso, sobretudo em relação ao modelo liberal dos Estados Unidos. O nosso País é marcado pela exportação de produtos primários, sem valor agregado e importação de produtos industrializados de alta tecnologia. E... Pasmem! O Brasil é exportador de "mão de obra qualificada" aos países do Primeiro Mundo. O que temos de sobra, no País, são os políticos de "visões míopes" e falta de empresários com competência para vencer as dificuldades inerentes a um país latino-americano. Infelizmente, os nossos sucessivos presidentes da República não conseguiram e não conseguem enxergar além dos seus próprios umbigos.
Ossami Sakamori
sábado, 17 de agosto de 2024
Brasil é a cara da Venezuela
Infelizmente, o Brasil tem a mesma cara da Venezuela. Ambos países são como irmãos de sangue devido a afinidade de pensamento e ações entre os presidentes da República de ambos países, Nicolas Maduro e Lula da Silva, respectivamente. O envolvimento diplomático entre ambos, vem de longa data, desde os governos anteriores do Presidente Lula da Silva. A comunidade internacional, espera uma atuação direta do Presidente brasileiro na solução do episódio da controvertida apuração do resultado das últimas eleições, onde o candidato da oposição Felipe Gonzales, apoiado pela ex-deputada e líder da oposição se declaram eleitos, baseado em resultado das urnas apuradas.
O envolvimento entre ambos países, Brasil e Venezuela, não é apenas no campo diplomático, onde o presidente venezuelano foi o único presidente sul-americano a participar da cerimônia de posse do Presidente Lula no dia 1º de janeiro de 2023, tal o grau de afinidade entre ambas figuras. Na prática, o envolvimento entre ambos países, financeiramente são de montante expressivo à desfavor da Venezuela.
O Brasil não deve romper relações com a Venezuela, com Maduro ou sem Maduro, apesar de candidato da oposição González, apoiado pela Maria Corina Machado, deputada cassada, com forte apoio popular, mostrarem evidências pelo resultado de 71% das urnas apuradas, que o presidente venezuelano, se nega a apresentar e confirmar perante comunidade internacional.
O Brasil, independente de quem seja o Presidente da República, em exercício, não tem condições de "romper" relações com o atual presidente, Nicolas Maduro, pelo envolvimento do Brasil, financiando obras importantes, como metrô de Caracas, pelo então presidente brasileiro, Lula da Silva. Apurado pela tradicional revista Veja, o montante da dívida vencida pelo governo venezuelano até 31 de julho era de US$ 1.674.171.194,23. Isto mesmo! O montante da dívida ascende a US$ 1,674 bilhão ou equivalente a R$ 9 bilhões junto ao BNDES, o Banco de fomento brasileiro. Lembrando que na situação de inadimplência, o Tesouro Nacional cobre a inadimplência do país junto ao Banco estatal.
Como pode ver, o envolvimento do Presidente Lula com o Presidente Nicolas Maduro, ascende à relação bilateral entre os países, vizinhos de fronteira. Há uma cordão umbilical de interesses pessoais que envolvem ambos presidentes, que estão acima dos interesses da política regional sul-americano.
Ossami Sakamori
quinta-feira, 15 de agosto de 2024
O Brasil. O elo perdido !
Quando temos como Presidente da República, um ignorante no assunto da macroeconomia, não se pode esperar um desenvolvimento sustentável no País. Muito mais grave é quando a equipe econômica, é composta pelos "marinheiros de primeira viagem" no assunto, como o Brasil os tem. Quem é do mercado financeiro ou são consultores econômicos sabem muito bem do que estou a falar.
Boa coisa, não é, quando o Presidente da República reclama da taxa básica de juros Selic ou taxa de juros dos títulos do Governo, que são utilizados pelas instituições financeiros, como referência, para "balizar" os juros praticados junto aos investidores institucionais ou aplicadores de ocasião, como os pequenos investidores que aplicam os seus disponíveis em títulos do Tesouro Nacional, com intenção de "perder menos" nos seus numerários disponíveis no curto e de longo prazo, com máxima segurança.
O Banco Central do Brasil, assim como em todos países do ocidente, cujas economias são, relativamente abertas, procura atuar para, em primeiro plano, manter o "poder aquisitivo" da moeda, mantendo, com as suas políticas monetárias, com intuito de "garantir" o poder aquisitivo das suas moedas perante moedas de outros países, como o "dólar americano", US$ ou "euro", E$, o Euro do Mercado Comum Europeu ou moeda do Reino Unido que é a L$ ou "libra esterlina". O que os Bancos Centrais do mundo fazem é a "política monetária", que em outras palavras, quer dizer que tenta "conter" a inflação ou o "poder de compra" da moeda de cada país.
O Presidente Lua e sua equipe econômica, com pouco conhecimento sobre a matéria da "macroeconomia", não faz a sua parte que é "política fiscal" que é administração dos gastos públicos, excluída o pagamento de juros da dívida pública. O Governo do Presidente Lula, não consegue sequer pagar as despesas do próprio Governo, muito menos, desta forma, pagar os juros da dívida pública. A esta situação se denomina "déficit primário". Lembrando que no ano de 2022, primeiro ano do Governo Lula, o "déficit primário" foi de R$ 249 bilhões, sem incluir o pagamento de juros da dívida do Tesouro Nacional. O último ano do Governo anterior, o Tesouro Nacional constatou um pequeno "superávit primário", R$ 126 bilhões. Significa dizer que, se houver "esforço fiscal", o País não precisaria estaria administrando o "rombo fiscal", que se tornou "lugar comum".
O mais grave nisso tudo, é que a equipe econômica do Governo Lula, vive numa crise permanente, tentando cobrir o "potencial" rombo fiscal de 2023, procurando "brechas" para aumentar a receita, aumentando os impostos e contribuições ao invés de "gastar menos" ou ao menos tentar "diminuir" os custos da administração pública federal. Pelo contrário, o Presidente Lula quer mais dinheiro para realizar as obras e serviços para mostrar a realização do seu Governo. Assim, agindo, será uma conta que não fechará, nunca!
Estruturalmente, não há "política econômica" que oriente, não só o Governo federal, mas sobretudo, o "setor produtivo" do País, que, afinal "sustenta" os governos de plantões, em três níveis de administração pública. Presidente Lula, elegeu como o inimigo da sua administração pública, o Banco Central, pela prática de juros altos, na sua "visão míope" sobre a "macroeconomia". Pensa o Presidente Lula, que, com a troca do presidente do Banco Central, que deverá ocorrer até o final deste ano, a taxa básica de juros Selic vai cair. Ledo engano! O cotado, Gabriel Galipolo, é profissional oriundo do mercado financeiro e seguirá os ditames do mercado financeiro global.
A ausência da "política econômica" continuará sendo o empecilho para o "crescimento sustentável" do País. As condições para tanto, o Brasil tem de sobra. Só falta mesmo, políticos competentes, que enxerguem o potencial que o Brasil possui, com extensão territorial, dentro do clima temperado e mão de obra qualificada que estão emigrando aos países do Primeiro Mundo, por falta de oportunidade dentro do nosso próprio País.
O Brasil merece ter um Presidente da República com visão de estadista, de longo prazo, independente da "escolaridade", que leve o País dentre as 7 maiores economias do mundo. As condições, o Brasil tem. Só falta um Presidente da República, com visão política de longo prazo, muito além do que, simplesmente, levar comida para população carente do País.
Em resumo, falta ao Brasil uma "política econômica" coerente com o potencialidade que o País possui.
Ossami Sakamori
terça-feira, 13 de agosto de 2024
Colocando as barbas de molho
O temor de baixo crescimento da economia chinesa tomou conta do noticiário econômico global, no início desta semana e as bolsas do mundo global operam em baixa ou próximo da estabilidade. O futuro das bolsas de mercadorias, sobretudo a da Bolsa de Chicago, operam em baixa, sobretudo os commodities que compõe a cesta de exportações do Brasil.
Segundo noticiários, que circulam nas páginas econômicas, da mídia global, a China cresceu no ano passado, 5,2%, com o resultado que, ainda assim, superou a meta estipulada pelo governo em 5%. Os dados foram divulgados, em janeiro, pelo Escritório de Estatísticas do país, o equivalente ao IBGE no Brasil. Ainda, assim, o resultado foi acima da média do crescimento econômico mundial e duramente conquistado pelo Governo chinês, segundo o o diretor do Escritório Nacional de Estatísticas do país. No entanto, o número é considerado "decepcionante" no mercado financeiro, acostumado com alto crescimento do país do extremo oriente.
Por outro lado, o FMI projeta uma desaceleração do PIB da China para os próximos anos. Segundo a Organização, prevê um crescimento da China, entre 4,6% para 2024 e 3,4% para 2028. O relatório divulgado pelo Fundo no início de fevereiro elencou vários setores que vão contribuir para o "arrefecimento" da economia chinesa, como o setor imobiliário e queda das exportações dos produtos industriais do país do extremo oriente.
O mercado financeiro e de commodities do Brasil, parecem, com certo atraso, acordado para a "nova realidade". O setor agropecuário e de mineração, são os que vão sofrer o "reflexo" da nova realidade da China, trazendo grande impacto para os setores produtivos do Brasil. A baixa generalizada dos setores de commodities no mercado global, nada mais é do que o "reflexo" do menor crescimento da economia chinesa, previsto para os próximos anos.
Sendo a economia brasileira baseada, em grande parte, pelas exportações de produtos primários para a China, sendo, quase que "dependente" do crescimento daquele país, podemos prever que o Brasil, acompanhando o desempenho do crescimento chinês, terá impacto significativo no "performance" no país do oriente.
Os empresários brasileiros, que são afoitos com o crescimento chinês, devem ir colocando as suas barbas de molho, para a sua própria segurança patrimonial.
Ossami Sakamori
sexta-feira, 9 de agosto de 2024
As 20 obras do Presidente Lula
Nós, brasileiros, temos memória curta ou esquecemos, rapidamente, do passado deixado pelos políticos de plantões. No meio de conflito entre o presidente Nicolas Maduro da Venezuela e a oposição dele, que afirma ter vencido as eleições presidenciais daquele país, o Presidente Lula, não consegue tomar posição a desfavor do atual presidente venezuelano. O Brasil como país, está mais que comprometido com os países da América Latina, econômica e financeiramente por ter financiado no passado recente, grande parte para alguns destes países no período 2010 a 2014, ano que culminou com o impeachment da presidente Dilma, PT/MG.
As obras foram, à época, financiadas pelo BNDES, com repasses dos recursos do Tesouro Nacional, à longo prazo. O Congresso Nacional, à época aprovou o repasse de recursos para o BNDES. Algumas parcelas destes recursos, senão à totalidade delas, estão inadimplentes há muito tempo, segundo o Banco estatal. Nestes casos, o BNDES manda conta para o Tesouro Nacional, porque o Banco de fomente foi apenas repassador de recursos do Governo federal para aqueles países.
Independente de recursos que foram desembolsados pelo BNDES, o isco de "inadimplência" é do Tesouro Nacional, leia-se Governo federal. Segue abaixo, a lista de obras financiados com estes recursos, repassados pelo BNDES, em sua maior parte, para países latino-americanos, cuja conta cai direto em débito ao Tesouro Nacional. Significa que, você, contribuinte, paga as contas do Nicolas Maduro & cia.
Valor da obra : US$ 124,8 milhões (US$ 90 milhões da parte do BNDES). Empresa responsável : Odebrecht.
Valor : US$ 1,5 bilhões da parte do BNDES. Empresa responsável : Odebrecht
Valor da obra : US$ 200 milhões ($125 milhões por parte do BNDES).
Empresa responsável : Odebrecht
Valor : Não informado.
Valor : Não informado.