Felizmente, após severas secas que abateu o Brasil, nas regiões leste, norte, centro-oeste e sudeste, com resultado diferente na região sul, está a terminar. A principal razão da prolongada seca no Brasil se deveu ao efeito do fenômeno denominado El Niño, cuja corrente de ar vem do Oceano Atlântico em direção ao continente sul americano. Isto já era previsto desde o mês de março deste ano e alertado pelos órgãos de monitoramento do meio ambiente como o INPE. Nós mesmos, reproduzimos, nesse período, as ocorrências climáticas atípicas que poderiam advir devido aos fenômenos naturais do planeta Terra.
Já era previsto pelos órgãos científicos que cuidam do clima do planeta, de que o efeito do El Niño terminaria no mês de novembro. E, assim está ocorrendo, no nosso País, com a volta de período de chuvas em grande parte do seu território. O aumento do nível do Rio Amazonas, nos últimos dias, tem demonstrado que nas cabeceira dos rios da região Amazônicas estão no início do período de chuvas. Para a população que depende do rio Amazonas e seus afluentes, notícia melhor não poderia haver.
Para o agronegócio, que depende das precipitações de chuvas, sobretudo na região Centro Oeste, melhor notícia não poderia ser. Somado ao fim do ciclo de El Niño, inicia-se, a favor do setor agrícola, as precipitações oriundo do efeito La Niña, que é um fenômeno que ocorre todos anos, com o resfriamento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial, vencendo a Cordilheira de Andes, carregando a umidade para região centro-oeste do Brasil, nesta época. O fenômeno La Niña é o mesmo que ocorreu no mês de maio no extremo sul do Brasil, o Rio Grande do Sul. Lembrando que o extremo sul do Brasil, sofre também a influência da "massa polar" que vem do sul do continente sul americano.
Apenas, fico triste e indignado que o Ministério do Meio Ambiente, que deveria estar tratando do assunto, ainda, procura os "incendiários" das ocorrências das severas secas que abateu o País. Marina Silva, o responsável pelo meio ambiente do País, sempre, corre "atrás do prejuízo", culpando as ocorrências ao Governo passado, como se algum ser humano pudesse influir nas mudanças climáticas do planeta.
A função do Governo é anunciar as possíveis futuras ocorrências do clima para que diversos órgãos do Governo e a iniciativa privada pudessem prevenir das situações futuras, como os níveis de reservatórios das hidroelétricas espalhados pelos rincões do País. Felizmente, o agronegócio tem o seu próprio mecanismo de prevenção das climas, para melhor aproveitar da situação.
Que o Brasil seja abençoado com as melhores safras agrícolas para o equilíbrio das balanças comerciais. Ao que parece, o clima vai ajudar para o bem do País.
Ossami Sakamori