sábado, 2 de dezembro de 2023

Lula visualiza ser o Nobel da Paz !

 

O Presidente Lula continua no seu périplo de viagens internacionais, tentando ser o protagonista de tudo que acontece no planeta, como se ele fosse o protagonista mais importante do xadrez político global.  Não percebe que ele está fora das decisões as mais importantes que ocorrem no mundo econômico e na político global.   Desta feita, as promessas feitas no COP 28, que se realiza no Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, porta-se como se fosse presidente de um país que tenha feito as lições de casa as mais importantes sobre o meio ambiente.  COP 28, para quem não tem conhecimento, é um órgão das Nações Unidas.

          O governo do Brasil, através da ministra do Meio Ambiente, anuncia a queda de 22% no desmatamento na Amazônia, no período que vai de julho de 2022 a junho de 2023, como se o número tivesse sido conquistado integralmente no seu mandato.    Marina Silva, também, comentou sobre o plano para "financiar" os países que preservem suas florestas, ao redor do mundo, sobretudo os da África, defendido pelo Presidente Lula.  Segundo Marina Silva, deu a entender que o Presidente Lula vai financiar este plano. Só não soube dizer, donde vem os recursos para financiar o tal programa de preservação das florestas ao redor do mundo.   Certamente, o Brasil não será o financiador do projeto "megalomaníaco" do Presidente do Brasil, pois que o País está quebrado com os "déficits primários", permanente, desde a devastadora crise econômica/financeira de 2014/2015.  

            Segundo a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o desmatamento na Amazônia brasileira, recuou 22,3% nos 12 meses, de julho de 2022 a 2023, período que engloba o Governo Bolsonaro.  No entanto, as recentes notícias sobre as "queimadas" não são tão animadoras.  As contas de devastação da floresta e das queimadas, apesar de enorme esforço da ministra do Meio Ambiente, não fecham.  O que prevalece é a máxima de sempre: "o que é bom, a gente mostra, o que é ruim, a gente esconde" 

        Na mesma COP 28, o presidente do BNDES, Aloisio Mercadante, PT/SP, defende que o mesmo Brasil do Lula, defenda o ambicioso programa de "reflorestamento" de 50 milhões de hectares na Amazônia. Eu disse, 50 milhões de hectares, área maior que qualquer país da Europa.  Segundo, o Mercadante: "Temos que lançar um projeto de impacto, porque é urgente nós mudarmos de atitude e avançar".  Segundo o Aloisio Mercadante, é o BNDES que vai alavancar o grande projeto de regeneração e recuperação da floresta Amazônica.   Ao que parece a opinião do presidente do BNDES está totalmente "desconectado" com o setor de "agronegócio", que deseja ocupar a mesma área citada com setor produtivo agrícola.   Estamos a "lavar a roupa suja" no fórum internacional, antes mesmo de discussão política dentro do País, com o envolvimento do Congresso Nacional. 

        Presidente Lula, quer ser, a qualquer custo, o mentor e "protagonista" das decisões internacionais, mesmo que, colocando os interesses nacionais subservientes aos interesses internacionais. Em sendo ele o presidente do grupo G20, por período de um ano, num esquema de rodízio, em que o Brasil ocupará a presidência do grupo dos 20 mais ricos, no ano de 2024, o Presidente Lula quer ser conhecido como "salvador do planeta", sem mesmo a liderança necessária para implementar o projeto de "sustentabilidade" do planeta.   

            O desejo do Lula, já manifestado pelas pessoas próximas, é ser indicado para o Premio Nobel de Paz, a mais alta honraria do mundo moderno, concedido pela Fundação Nobel, da Suécia.   O Presidente Lula é persistente e ele crê na sua própria liderança, no Brasil e no planeta.  Presidente Lula quer ser o "centro do mundo", apesar das lideranças incontestes do mundo global, representado pelos Estados Unidos, China e União Europeia.   Desde que o presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, o chamou de "você é o cara", ele se acha o próprio, apesar de faltar fazer os próprios deveres de casa,  na administração pública do Brasil, para fazê-lo dele um país do "Primeiro mundo".  

           Ossami Sakamori  

sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Brasil é um país do terceiro mundo.

 

Estamos a entrar no 12º mês do governo Lula e as perspectivas para o futuro não são nada animadoras.  Os analistas econômicos são unânimes em afirmar que não veem nenhum sinal de melhoras para a economia brasileira no próximo ano, 2024.   Porém, nenhum deles se arrisca a dar um diagnóstico preciso sobre a situação que se encontra a política e economia do País.  

           Acredito que um país cujo governo só pensa em "inchar" a máquina pública, criando inúmeros ministérios, total de 38, e cargos públicos para acomodar situações e pessoas dos partidos de sustentação do Governo, só podia terminar com finanças públicas em situação de "quebra", com o déficit primário estimado em R$ 175 bilhões, um dos maiores dos últimos governos, desde a quebra do País em 2014/2015, por coincidência no Governo Dilma, do mesmo partido do Presidente Lula.

          Com "déficit primário", o dinheiro que falta para cobrir as despesas do Governo federal, exceto os serviços da dívida pública, se pessoa física fosse, seria como levar a vida de "empréstimos" para cobrir as contas de gastos de sobrevivência.  O Brasil vive há 9 anos desta forma, cobrindo as contas obrigatórias, com empréstimos novos.  Desta forma, o endividamento público, cresce assustadoramente, hoje, em nível acima de R$ 6 trilhões, cabendo a cada cidadão, uma dívida pública ao entorno de R$ 30 mil.  

           O resultado da venda no "black friday", segundo entidades do setores da ponta de consumo, veio grosso modo, 20% abaixo do ano de 2022.   As vendas deste Natal deverá repetir o resultado do último evento, com o final do ano, mais "magro" para os comerciantes e para o setor industrial.   Isto, certamente, é o prenúncio de como será o ano de 2024, de baixo crescimento. 

           O diagnóstico é um só:  Não há política econômica que oriente o País a um crescimento sustentável.   Infelizmente, o Brasil é conduzido pelos amadores em macroeconomia, tal qual um país do "terceiro mundo".   

           Ossami Sakamori   

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Presidente Lula quer ser um líder global

 

A Folha de São Paulo traz notícia de que o Presidente Lula enviará projeto ao Congresso Nacional para o BNDES voltar a financiar obras no exterior conforme matéria exposta, na edição de hoje.  O crédito do furo da reportagem é da Folha.  Os desdobramentos serão comentados neste blog, como tenho feito desde fevereiro de 2012.  

            Nas gestões anteriores dos governos do PT, o BNDES financiou na modalidade de exportações de produtos e serviços, cerca de US$ 10 bilhões ou equivalente a R$ 50 bilhões.  Estima-se que sob rubrica de intermediação aos agentes públicos envolvidos, tenha destinado ao menos US$ 1 bilhão, depositados em paraísos fiscais. 

            Segundo as minhas fontes da época, segue abaixo, a relação de algumas obras financiadas pelo BNDES, dentre elas: 

 1) Porto de Mariel (Cuba)














Valor da obra : US$ 957 milhões (US$ 682 milhões por parte do BNDES) Empresa responsável : Odebrecht


2) Hidrelétrica de San Francisco (Equador)



















Valor da obra contratada : US$ 243 milhões. Empresa responsável : Odebrecht. 


3) Hidrelétrica Manduriacu (Equador)












Valor da obra : US$ 124,8 milhões (US$ 90 milhões por parte do BNDES). Empresa responsável : Odebrecht. 


4) Hidroelétrica de Chaglla (Peru)















Valor da obra : US$ 1,2 bilhões (US$ 320 milhões por parte do BNDES). Empresa responsável : Odebrecht


5) Autopista Madden-Colón (Panamá)


Valor da obra: US$ 152,8 milhões. Empresa responsável : Odebrecht



6) Aqueduto de Chaco (Argentina)



















Valor da obra: US$ 180 milhões do BNDES. Empresa responsável : OAS


7) Soterramento do Ferrocarril Sarmiento (Argentina)



 


Valor : US$ 1,5 bilhões da parte do BNDES. Empresa responsável : Odebrecht


8) Linhas 3 e 4 do Metrô de Caracas (Venezuela)















Valor da obra : US$ 732 milhões. 
Empresa responsável : Odebrecht


9) Segunda ponte sobre o rio Orinoco (Venezuela)














Valor da obra : US$ 1,2 bilhões (US$ 300 milhões por parte do BNDES). 
Empresa responsável : Odebrecht


10) Barragem de Moamba Major (Moçambique)


Valor da obra : US$ 460 milhões (US$ 350 milhões por parte do BNDES). 
Empresa responsável : Andrade Gutierrez


11) Aeroporto de Nacala (Moçambique)



 


Valor da obra : US$ 200 milhões ($125 milhões por parte do BNDES). 
Empresa responsável : Odebrecht


12) BRT da capital Maputo (Moçambique)


Valor da obra : US$ 220 milhões (US$ 180 milhões do BNDES). 
Empresa responsável : Odebrecht


13) Hidrelétrica de Tumarín  (Nicarágua)




Valor total da obra : US$ 1,1 bilhão (US$ 343 milhões). 
Empresa responsável : Queiroz Galvão
A Eletrobrás participa do consórcio que irá gerir a hidroelétrica


14) Projeto Hacia el Norte – Rurrenabaque-El-Chorro (Bolívia)


 


Valor da obra : US$ 199 milhões. 
Empresa responsável : Queiroz Galvão


15) Exportação de 127 ônibus (Colômbia)



 


Valor : US$ 26,8 milhões. 
Empresa responsável : San Marino


16) Exportação de 20 aviões (Argentina)



 


Valor : US$ 595 milhões. 
Empresa responsável : Embraer


17) Abastecimento de água da capital peruana – Projeto Bayovar (Peru)



















Valor : Não informado. 
Empresa responsável : Andrade Gutierrez


18) Renovação da rede de gasodutos em Montevideo (Uruguai)




 


Valor : Não informado. 
Empresa responsável : OAS


19) Via Expressa Luanda/ Kifangondo




Valor : Não informado. 
Empresa responsável : Queiroz Galvão


20) Super-porto em Rocha (Uruguai)

Financiamento não concluído.

Valor da obra: US$ 1 bilhão. (Empréstimo em gestação, porém não concluído). Empresa responsável: Odebrecht      

              A atual situação política é totalmente diversa das gestões anteriores do governo do Presidente Lula, com Congresso Nacional mais atuantes, sendo assim,  numa eventual concessão de créditos para exportações de serviços, via BNDES, sejam feitas com maior transparência.  

     A dúvida que permanece, como contribuinte, é o "porquê" da súbita decisão do Presidente Lula em querer financiar obras e serviços aos aliados políticos do "terceiro mundo".   A única diferença é que o Brasil exerce a  presidência do G20 até o final de 2024.  E, o Presidente Lula almeja, segundo os seus aliados, o Prêmio Nobel da Paz.  

              Ossami Sakamori  

domingo, 26 de novembro de 2023

Brasileiros comem feijoada e arrotam caviar

 

Na matéria de ontem, comentei a participação expressiva do Governo federal na formação do PIB - Produto Interno Bruto, incluído as despesas com os serviços da dívida pública, que correspondeu a 32,7% de tudo que o País produz. Acrescentando neste valor a participação dos estados e municípios, a estrutura dos governos representa algo como metade do Produto Interno Bruto do País.  

           Esta gigantesca estrutura dos governos em três níveis, representa, grosso modo, metade na formação do PIB. É exatamente, o que você pensou.  Todo o setor produtivo do País, representa cerca de outros 50% na formação do PIB brasileiro.  A conta fica fácil para raciocinar.  O setor produtivo do País, sustenta os governos que, teoricamente, dão retorno a outra metade da população.  Como já comentei em matérias anteriores, o povo brasileiro comum, excluído os funcionários públicos, são como burros de carga, leva o setor público "nas costas".   Não estou aqui a criticar a participação do setor público na economia do País, mas a qualidade dos serviços que são oferecidos à população.  

           Dentre o setor privado, as micro e pequenas empresas respondem por cerca de 53,5% do PIB do setor do Comércio.  A participação da Indústria, em sua maioria, representa cerca de 24,5% do PIB, dos quais cerca de 22,5% representa o setor de micro e pequenas empresas.  O setor  de Serviços, representa por cerca de 36,5%, entre os quais os micros e pequenos representam cerca de 22,5% do total dos serviços.  

           Em resumo, podemos dizer que o Brasil recolhe impostos dos países do Primeiro Mundo, como a Suécia, mas a contraprestação de serviços dos governos se compara a alguns países da África.  Resumindo, o Brasil come feijoada, de retalhos de peças de porcos, e arrota caviar, feito de ovas de esturjão, como fazem os suecos com justo merecimento.  

          Ossami Sakamori

sábado, 25 de novembro de 2023

Somos os próprios palhaços do circo!

 

O povo brasileiro é enganado mais uma vez, com desinformações sobre a carga tributária no Brasil.  Está em vias da aprovação o novo tributo, o IVA - Imposto do Valor Agregado, Dual, o CBS que unifica o IPI, PIS e COFINS e CBS.  O novo imposto está aprovada, que unifica ICMS e ISS, cuja alíquota será de 27,5% que incide sobre os produtos na ponta do consumo.   Não inclui no IVA, o principal dos impostos que é o Imposto de Renda, nem tão pouco as tributações sobre transações financeiras e muito menos os impostos sobre as grandes fortunas.

            Vamos aos fatos.  O Governo federal, em 2022, arrecadou para pagar as suas despesas, o valor líquido de R$ 1.856 bilhões, equivalente a 18,7% do PIB - Produto Interno Bruto.  Porém, no campo de despesas, o dispêndio total do Governo federal foi de 32,7% do PIB, incluído nestas a rolagem da dívida pública, que correspondeu a R$ 3,246 trilhões.   A diferença entre as despesas, incluindo e excluindo os serviços da dívida pública, soma R$ 1,390 trilhão, que, também, são encargos do Governo federal ou de cada um de nós, com a dívida do Tesouro Nacional cada vez mais crescente.  

         A situação acontece, em qualquer parte do mundo global, onde os Governos federais executam os "Orçamentos públicos" acima de suas capacidades de geração de tributos e o Bancos Centrais fazem o que podem com a sua "política monetária", tentando preservar o poder de compra de suas moedas.  Em outras palavras, os Governos gastam e os Bancos Centrais "enxugam" a liquidez, para manter a inflação aos níveis aceitáveis ou manter a sua capacidade de compra.  

        Os sucessivos presidentes da República, incluído neles, o Lula da Silva, queriam ou querem deixar o seu "legado" de obras e de serviços públicos, "gastando mais do que arrecada", criando o "déficit primário" ou o "rombo fiscal", cada vez mais impagável, onde a arrecadação é insuficiente para as contas públicas, com ou sem pagamento de serviços da dívida pública.  

        Dentro deste contexto, onde o Presidente da República procura a "popularidade" para satisfazer o seu "ego" ou  querer deixar o seu nome nos "anais" da história do País, deixam a conta para os otários contribuintes.  

        Infelizmente, nós, na qual me incluo, fazemos parte de um "circo mambembe", a percorrer o mundo, certo de que "somos os melhores do mundo", "respeitados" como se fôssemos os "novos emergentes", sem perceber que somos os próprios "palhaços" do circo chamado Brasil. 

           Ossami Sakamori