quarta-feira, 8 de junho de 2022

Gasolina vai baixar de preço !

  


Está em tramitação no Congresso Nacional, o Projeto de Emenda Constitucional que zeram os impostos que incidem sobre os combustíveis.  Antes, porém, está a ser aprovada a Emenda, em tramitação, que trata da equalização dos ICMS em diversos estados da Federação, ao limite de 17%, uma vez que, hoje, cada estado tem alíquota diferenciado, alguns maior do que a incidência pretendida.   

        O governo federal, já isentou o tributos da sua esfera, quais sejam, o Cide, Pis e Cofins.  A perda de arrecadação do governo federal, até hoje, é de cerca de R$ 0,69 para gasolina e R$ 0,24 para etanol.  Com equalização do ICMS em 17%, com a perda de tributos para estados da federação será como abaixo: 

AC2,401,167,606,36-1,24-16%
AL2,451,037,145,72-1,42-20%
AM2,291,097,296,09-1,20-16%
AP2,080,956,515,37-1,13-17%
BA2,391,047,586,22-1,36-18%
CE2,491,067,335,90-1,43-20%
DF2,501,147,255,89-1,36-19%
ES2,341,047,346,05-1,30-18%
GO2,671,127,425,87-1,55-21%
MA2,511,027,115,61-1,50-21%
MG2,771,147,495,86-1,63-22%
MS2,390,977,045,62-1,43-20%
MT2,131,077,066,00-1,06-15%
PA2,471,087,315,92-1,39-19%
PB2,471,057,065,64-1,43-20%
PE2,501,067,165,72-1,44-20%
PI2,721,128,076,46-1,61-20%
PR2,320,967,265,89-1,36-19%
RJ3,011,167,765,91-1,85-24%
RN2,631,147,496,00-1,49-20%
               Fonte do gráfico: ANP
          Isto é situação, após equalização do ICMS entre os estados da federação.  No entanto, a pretensão do governo federal é aprovar um PEC - Projeto de Emenda Constitucional, alegando situação de Emergência Nacional, que restituirá às Unidades da Federação, o valor equivalente aos 17% do ICMS que deixariam de ser cobrados.  O ministro Paulo Guedes da Economia, prevê valor de subsídios entre R$ 25 bilhões a R$ 50 bilhões, para serem repassados aos governos estaduais para compensar a perda de arrecadação, referente ao ICMS sobre combustíveis.  Não se tem ideia exata como isto se processaria, mas o fato é que os combustíveis seriam isentos de impostos no País, até 31 de de dezembro de 2022.
          A Emenda Constitucional de Emergência teria validade até 31/12/2022, final do atual mandato presidencial.  A medida se justifica para dar impulso à economia, que está em estado de letargia.  Apesar de aumentar a dívida pública federal, decorrente dos gastos públicos, pela despesa "extra teto" estabelecido pela Emenda 95, a medida, no meu entender, justifica-se.   Certamente, a Emenda pretendida não deixa de ser medidas eleitoreiras, mas, justifica-se: ajuda conter a inflação e  promove o crescimento econômico, tão esperado pela população.

           Ossami Sakamori

segunda-feira, 6 de junho de 2022

O "day after" da guerra Ucrânia x Rússia

 


A guerra Ucrânia x Rússia já passa de 100 dias. O povo ucraniano e russos estão próximos de exaustão.  A Rússia tomou de assalto a faixa litorânea da Ucrânia, para desespero da Ucrânia.   A consequência é o bloqueio de exportação de produtos agrícolas e fertilizantes da Ucrânia, o que vem causar escassez destes produtos no mercado externo, provocando o aumento generalizado de preços de alimentos ao redor do mundo.   O bloqueio do SWIFIT, compensação bancária internacional, aos bancos russos, está causando dificuldades aos russos, um dos maiores produtores de petróleo do mundo.   Isto tudo, vem causando desequilíbrio entre oferta e demanda dos commodities, entre os quais o petróleo.

         A consequência da situação acima foi a alta generalizada de commodities e insumos agrícolas.   Os fertilizantes necessários para a agricultura do mundo sofreram altas expressivas.  O petróleo que vinha sendo negociado ao entorno de US$ 60/80 o barril do tipo Brent, cada barril, estava sendo negociado ao redor de US$ 120 cada barril, no dia de hoje.    O mundo atual, é extremamente depende do petróleo para produção de energia, seja para indústrias ou para residências.   O mundo, ainda, é dependente do petróleo para locomoção de pessoas e mercadorias ao redor do mundo, por isso, a importância da oferta de petróleo, cartelizado, para agravar ainda mais a situação.

            Nem é preciso ser especialista em "macroeconomia" para saber que a guerra Ucrânia x Rússia, está causando aumento generalizado de preço de produtos, o que vem causando dois fenômenos ao redor do mundo:  a) a inflação nos produtos, entre os quais os commodities; b) a recessão nos países produtores e consumidores de commodities.   A inflação pegou feio, os países do primeiro mundo, seja Estados Unidos e membros da União Europeia.   Os países em desenvolvimento como o Brasil, nem poderia estar em situação diferente:  Inflação e baixo crescimento, serão heranças da, também, guerra Ucrânia x Rússia. 

       O que o mundo não está discutindo ainda, são as consequências do fim da guerra Ucrânia x Rússia.  Com o fim do bloqueio do SWIFIT para os bancos e empresas russas, o comércio mundial voltará à situação do "antes da guerra Ucrânia x Rússia", imagino.   Os commodities voltarão ao preço normal de antes da guerra.   O petróleo, deverá retomar patamar ligeiramente acima do antes da guerra, isto é US$ 80/100 cada barril, do tipo Brent.   As economias afetadas pela guerra Ucrânia x Rússia, devagar, vão tentar buscar o patamar de antes da guerra.  No entanto, a guerra deixará "marcas" indeléveis na economia mundial.  

           O Brasil não está fora do contexto descrito.  Sobretudo, devido a guerra Ucrânia x Rússia, o País "importou" a inflação e o baixo crescimento do mundo.  Isto, na ida.  E, na volta à normalidade, o mundo vai sentir mudanças na economia.   Sobretudo, o agronegócio deverá prestar atenção ao fato de que os insumos serão pagos ao preço de "durante a guerra" e o produto serão vendido ao preço de "pós guerra".   Os administradores das empresas de grande porte, entre os quais os do setor agropecuário, deverão prestar muita atenção à possível e provável, uma "nova situação", que nada se comparará à antiga situação.  

          Fazer operações travadas, é o caminho correto, para evitar riscos desnecessários para o "day after" da guerra Ucrânia x Rússia.

              Ossami Sakamori

            

sábado, 4 de junho de 2022

O be a bá da macroeconomia

 


Tem um ditado muito recorrente em todo mundo e e especial muito usado no Brasil:  Quanto mais ignorante for o povo, mais fácil de governar o país.   Aqui na terra descoberto pelo Cabral e governado, além mar, pelos portugueses, por três séculos, denota-se, o costume secular de manter a ignorância do povo como defesa para os "mandos e desmandos" nos governos que se sucederam desde a descoberta da terra do Santa Cruz em 21 de abril de 1.500.   Pois, estamos no ano de 2022 e os governos, em geral, fazem questão de manter o povo na ignorância.   Assim, é mais fácil, para que, até um analfabeto possa governar o Brasil.   

           Não será Lei Roaunet, lei de incentivo à cultura, que tirará o povo da ignorância.  Certamente, não serão "shows musicais", pagos com os tributos do governo federal, é que levarão cultura ao povo brasileiro.  As universidades federais, estaduais e privados, além de renomados Institutos de Pesquisas, são os caminhos seguros para o desenvolvimento sustentável, ao longo dos anos.   Mas, vamos ao que interessa, neste momento, sobretudo em função da crise econômica que passa o mundo e em particular o Brasil.

            Questiona-se, os comentários postos pelas pessoas que se dizem ter conhecimento para discernir a importância ou não das medidas econômicas e financeiras, que são editadas pelo Poder Executivo e aprovadas pelo Congresso Nacional e por vezes chanceladas pelo STF - Supremo Tribunal Federal.    Aqui, na terra dos tupininquins ou tupinambás, às margens da elite pensante e dos empresários industriais, comerciais e de agronegócios, torcem o nariz para os temas econômicos, que eu acho, fundamentais para o desenvolvimento sustentável do País.  

            Abaixo, relaciono os "chavões" muito utilizado no meio de elites pensantes e econômicos do País, sem terem conhecimento em níveis técnicos/econômicos:

        1) Orçamento Fiscal da União, se refere ao total de despesas do governo federal, uma confirmação da Lei de Diretrizes Orçamentárias, que é aprovado pelo Congresso Nacional até o último dia do ano precedente.  Nele, inclui as despesas com a Previdência Social.

      2) Déficit primário, é dinheiro que falta, após a arrecadação de impostos  e contribuições federais.  Eu, costumo denominar de "rombo fiscal", para melhor compreensão dos leitores.

       3)  Déficit nominal, pouco citado em comentários econômicos, é o dinheiro que falta para pagar ao menos os juros da dívida pública federal, assumido pelo Tesouro Nacional, em nome do governo federal.   

            4) COPOM - Comitê de Política Monetária é composto pela equipe do Banco Central do Brasil e dos representantes do setor financeiro privado.   A função primordial do COPOM é preservar o valor da moeda nacional, o real.  

         5) Taxa Selic é taxa de juros dos títulos do Tesouro Nacional, leia-se governo da União.  Digamos que a taxa Selic é a taxa de "riscos" para os títulos do Tesouro Nacional, leia-se, governo federal.   Utiliza-se a taxa Selic, para balizar também a circulação de moeda, o "dinheiro vivo" e depósito em conta corrente, no mercado.  O propósito, do COPOM, leia-se Banco Central, é "controlar" a inflação e financiar a dívida pública federal.

       6)  Emenda 95.  A Emenda 95, é uma Emenda Constitucional que limita os gastos públicos, da União, no limite dos "gastos de 2016".  Na prática, é uma "camisa de força" de que o governo federal não supere os gastos públicos do nível de 2016, corrigido pela inflação do período posterior.   A Emenda 95, até que modifique, vigorará por 20 anos, com revisão prevista em 10 anos (2026).   A Emenda 95, veio substituir, a Lei da Responsabilidade Fiscal de 2000, que já previa que "os gastos públicos não deveriam ser maior do que a arrecadação".   A Emenda 95, foi instituído pelo banqueiro Henrique Meirelles, para angariar credibilidade do País junto ao mercado financeiro internacional.  Emenda 95 é uma espécie de "camisa de forca" para agradar os banqueiros nacionais e internacionais.

           7) Orçamento de Emergência Pública é um orçamento que prevê gastos públicos acima do Orçamento Fiscal de qualquer ano, desde que justificado.  No ano da pandemia, em 2020,  O orçamento de Emergência Pública, foi de R$ 571 bilhões, em gastos extra Orçamento Fiscal.    Para aprovação do Orçamento de Emergência Pública necessita de apoio de 3/5 dos congressistas.   O Orçamento Fiscal de 2022 está previsto em:  Receitas de R$ 4.729.675.423.493,79  e  despesas de     R$ 4.649.352.600.979,40.   O Orçamento de Emergência, se houver, será acrescido sobre estes valores.

          i) Reserva cambial  é o depósito em "dólares", do governo federal, aplicados em títulos do Tesouro americano, que serve como garantia (informal) para investidores estrangeiros no Brasil.  O Banco Central administra esta "reserva cambial", para assegurar a liquidez dos investimentos estrangeiros no País, porém, nunca chegado aos vias de fato.   A cotação do dólar no mercado interno reflete o nível da Reserva cambial, seja no Brasil ou em qualquer país do mundo.  

           Com esclarecimentos acima, os leitores deste blog, vão entender, perfeitamente, o "economês" que utilizo nas minhas matérias econômicas.

                Ossami Sakamori 


quinta-feira, 2 de junho de 2022

A economia do Brasil crescerá 5% em 2022 !

 

Crédito da imagem:  Delthacon

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, divulgou, hoje, quinta-feira, dia 2, o índice que mede a atividade econômica do País, o PIB - Produto Interno Bruto, que é soma de todo o valor gerado na economia de um país.   O PIB do primeiro trimestre de 2023, cresceu 1% ante o último trimestre de 2021.  O crescimento do PIB no acumulado de 12 últimos meses, houve crescimento de 4,7%.  Se a tendência do crescimento para os próximos trimestres, o PIB do Brasil em 2022 deverá atingir a marca de 5%, muito diferente das previsões apresentados pelas instituições financeiras e candidatos a governo das oposições.  Isto, faz parte do jogo democrático.

          A continuidade no processo de normalização das atividades econômicas pós pandemia, puxaram o índice dos últimos 12 meses.   A normalização das atividades no setor de serviços puxou a economia, com avanço de 1% no primeiro trimestre deste ano, enquanto a indústria cresceu 0,1% e agronegócios caiu 0,9%.  O número para o primeiro trimestre representa fotografia do momento, porém, comparado o indicador com o ano de 2021, representa um avanço.

          Segundo IBGE, o consumo das famílias cresceu 0,7% em relação ao trimestre anterior.  A normalização da economia, pós pandemia, tem favorecido a demanda reprimida por serviços como bares, restaurantes, turismo e lazer.  Lembrando que o setor de serviços respondem por boa parte do consumo, especialmente, entre as famílias de maior poder aquisitivo, segundo técnicos do IBGE. Esta ligeira melhora, tem contribuído para diminuição do índice de desemprego do primeiro trimestre, a menor dos últimos 8 anos, pós crise financeira desencadeada pelo governo Dilma Rousseff (PT/MG).  

           A melhora do PIB e o aumento de demanda de serviços e comércio tem a ver com a liberação de diversos produtos como: O Auxílio Brasil; liberação do FGTS; antecipação do 13º salário dos beneficiários do INSS.   E, ainda, programas que não alcançou ao consumidor em geral: a redução do INPI da linha branca e dos veículos, além de programa de financiamento para pequenas empresas, dentro do Pronampe, no valor de R$ 50 bilhões. 

              Diante de notícias oficiais, confirmadas, é previsível o crescimento econômico do Brasil, aos níveis de 5% em 2022.  Xô!  Abutres que sobrevoam o País à espera de "insucesso" dos programas, sobretudo em razão das eleições no próximo dia 2 de outubro.

               Ossami Sakamori

Arábia Saudita estabiliza o preço do petróleo!

 



Nem é preciso dizer que o petróleo é fonte de uma grande parte da energia produzida no planeta, junto com o  carvão de pedra, energia nuclear, hidráulica e outras formas de geração de energia.   As principais economias do mundo, os Estados Unidos e a União Europeia, os maiores consumidores de energia, procuram fontes alternativas, para ficar menos dependentes do petróleo.  Isto pode durar algumas décadas para levar ao efeito.  Então, o mundo global de hoje depende do petróleo.  Depende do petróleo, quase tanto quanto a água doce no planeta.          

          Até ontem, a Arábia Saudita, o principal produtor de petróleo do mundo, junto com os países do golfo pérsico, mantinha-se à margem da guerra Ucrânia x Rússia.   A Arábia Saudita tem reserva estimada em mais de 350 bilhões de barris do petróleo, do tipo leve, denominado tipo Brent, volume suficiente para atender o consumo do Brasil por 100 anos seguidos, para se ideia do volume.  Parece que o gigante da área de petróleo, não quer instabilidade econômica no mundo global, por interesse próprio.  E tomou atitude...

           Desde ontem, a Arábia Saudita, entrou no mercado ofertando o petróleo para a União Europeia, que está a fazer boicote contra Rússia, suspendendo a compra de petróleo e derivados da Rússia.  E, entraria no mercado livre de petróleo apreciando o preço internacional, que já é alto.  Se não houvesse a oferta de petróleo no mercado, em substituição ao petróleo da Rússia, o preço do petróleo iria à estratosfera!   Com intervenção da Rússia no mercado, o preço de petróleo deve estabilizar nos atuais níveis com viés para menos.

          Esta notícia boa é para o mercado consumidor, o povo brasileiro, que apesar de ter em mãos a maior reserva de petróleo "pré sal" do mundo, o preço do combustível na "bomba" segue o preço "paridade" (equivalente) ao do mercado internacional.  Mercado mundial de petróleo se estabilizando, não terá mais motivo para a Petrobras, companhia de capital aberto, fazer o aumento dos combustíveis na "bomba".   Ainda, assim, a Petrobras trabalharia com margem de lucro fabuloso, muito acima do dobro do valor dispendido em custo de produção.

           Arábia Saudita estabiliza o preço do petróleo!

           Ossami Sakamori

quarta-feira, 1 de junho de 2022

Deus só poder ser brasileiro!

 

Campos Neto, presidente do Banco Central, disse ontem, último dia do mês de maio, 31, de que a taxa básica de juros Selic está chegando no fim do ciclo de altas.   Atualmente, a taxa Selic está em 12,75% ao ano.  A próxima reunião do COPOM - Comitê de Política Monetária do Banco Central vai se reunir nos dias 14 e 15 deste mês.  Pela declaração do presidente do BC é de supor que a nova taxa Selic fique em 13,25%, uma enormidade se considerar a taxa Selic das últimas reuniões, mas é um alento, apesar de tudo.

Crédito da imagem:  Poder 360
           O Banco Central do Brasil vem utilizando, unicamente, a taxa Selic como instrumento de combate à inflação.  Se o presidente da Instituição monetária afirma que a taxa básica de juros Selic está chegando no fim de um ciclo de alta, é de supor que os indicadores que ele, presidente do Banco Central, possui, tenha suporte para afirmar que, com antecedência de duas semanas, o ciclo de alta de juros dos títulos do Tesouro Nacional, está chegando no fim (da alta).   Para esclarecimento dos que tem pouca noção sobre a macroeconomia, o Banco Central possui, além do mecanismo de alta de juros dos títulos do Tesouro Nacional, tem à sua disposição o mecanismo dos "depósitos compulsórios"  aplicados aos depósitos sob diversas formas nas instituições financeiras do País.
        Somado à notícia, relativamente, boa, a taxa de desemprego no País, está cravado em 10,5% no primeiro trimestre fechado em abril, levantada pelo IBGE, a notícia de retomada de atividade comercial das pequenas empresas, as lojas de ruas, nos indica o rumo do crescimento econômico é sustentável, apesar do acúmulo de crises, entre os quais a pandemia da Covid-19 e da guerra da Ucrânia x Rússia.
            Por outro lado, o governo federal, vem tomando medidas para retomada do crescimento, eleitoreiras ou não, entre os quais, a) Auxílio Brasil para cerca de 19 milhões de chefes de família;  b) Liberação do FGTS até o limite de R$ 1 mil para cada trabalhador;  c) isenção de impostos de importação para produtos essenciais;  d) liberação de 50% do 13º salário para os beneficiários da Previdência; e) diminuição de IPI para produtos industrializados de consumo, sobretudo sobre a linha branca e veículos;  f) Liberação de R$ 50 bilhões para financiamento de linha de cédito pela CEF e BB, no âmbito do programa Pronampe.  
              A inflação alta no Brasil, em dois dígitos (acima de 10%) está sendo compensado, parte, pela inflação americana, 8,5% em dólar e 7% na Zona de Euro, tem fortalecido a moeda brasileira, o "real" frente às moedas fortes.   Por outro lado, o último resultado do IGPM, mostra que a inflação está se arrefecendo no País, com tendência, segundo Banco Central de terminar o ano em um dígito (menos de 10%).   
          Tem um ditado "chulo", muito usado pela população de todas classes, que se encaixa muito bem à situação descrita, acima:  "Deus só poder ser brasileiro!"
                
                 Ossami Sakamori