terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Comemorar o que ?

 

O primeiro ano do Governo Lula apresentou "déficit primário" ou "rombo fiscal" de R$ 230,5 bilhões, no ano de 2023, o primeiro resultado financeiro sob direção do Partido dos Trabalhadores.  O número poderia ser pior, se não fosse o crescimento econômico do País, cuja projeção do PIB de 2023, está esperado pelo BC em 2,92%.   

            Seja como for, o "déficit primário" é considerado pelo mercado financeiro nacional e internacional como sinal de alerta à ineficiência ou incompetência do Governo federal.   O Brasil está com "passos trocados" desde a crise econômica financeira de 2014/2015, a pior dos últimos 100 anos, cujo resultado motivou a cassação de mandato da Presidente Dilma, PT/MG.   Veja o gráfico abaixo.

        O gráfico elaborado pelo Poder 360, a quem me recorro sempre, retrata bem a situação das contas públicas, dos últimos governos.  Os sucessivos governos, passando pelo Temer e Bolsonaro, às duras penas, vinham tentando "zerar" o "déficit primário", tornando-o resultado positivo ou com "superávit primário".  Tornar o resultado das contas públicas, "positivo", não é uma tarefa fácil para qualquer Governo, sobretudo aos governos gastadores e descompromissado com a "saúde econômica/financeira do País.  

          Explico a importância do resultado primário das contas do Governo federal.  Na conta primária, não entra o pagamento de juros da dívida do Tesouro Nacional e muito menos a amortização da parte dela.   Se o Governo federal não consegue pagar nem as suas próprias despesas, muito menos os juros e amortizações da dívida pública, que hoje ronda ao redor de R$ 6,4 trilhões.   O País  pactua a rolagem da dívida pública, incluindo nela os juros vencidos ou vincendos.   A situação se parece com uma grande parcela da população que, não conseguindo pagar as suas contas de cartão de crédito e "rolam" o saldo devedor acrescido de parcelas de gastos e de juros que não conseguiu "solver".             O Governo Lula reclama da alta taxa Selic, para rolar suas dívidas, mas é a "taxa de risco" do Governo federal.  A taxa básic de juros Selic apenas reflete a credibilidade do Governos de plantões.  O Banco Central faz o que pode para, apesar das gastanças públicas do Governo federal, que financia com "empréstimos" ao mercado financeiro, tenta manter a inflação sob "controle", ou manter o "poder de compra" do cidadão.

          O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemora (?) o resultado do "déficit primário" abaixo do esperado.  Seria o mesmo que comemorar a situação do "menos pior".   A promessa do ministro da Fazenda para 2024 é "déficit primário" zero.  Isto é não vai fazer novos empréstimos para pagar ao menos os juros do Tesouro Nacional.  É a promessa do ministro da Fazenda, mesmo que tenha que criar novos impostos ou contribuições.

     Enganar a população, carente de conhecimento em macroeconomia, é tarefa fácil para qualquer administrador público.  Desculpe o desabafo, mas a verdade é que o "povão" aplaude o resultado "menos ruim" da atual incompetente equipe econômica.   Fazer o que, não é?  Cá estou, mais uma vez, tentando abrir o olho dos empresários e investidores menos avisados.

            Ossami Sakamori

domingo, 28 de janeiro de 2024

Brasil é feito de "pirotecnias".


Há um equívoco grande as considerações sobre as diversas iniciativas dos governos de plantões, que se sucedem.  Falo das medidas tomadas pelos governos, na área econômica, que confundem os leitores sobre os fundamentos "macroeconômicos", os liberais dos neoliberais.   Os que acompanham os meus comentários desde 2012, sabem do que estou a falar.   

            Para ser prático, vamos analisar as políticas econômicas adotadas pelos últimos presidentes da República.   O Plano Real do então ministro FHC, do Governo Itamar Franco, ao "impor" uma série de condicionantes no estabelecimento do Plano Real, nós os analistas da macroeconomia, denominamos de medidas "neoliberais".  O responsável pela elaboração do Plano Real foi o ministro da Fazenda da época, engenheiro Pedro Malan, de vasto conhecimento em macroeconomia.   É autor, também, da frase que ficou famoso à época:  No Brasil, até o passado é incerto! 

          Os dois primeiros mandatos do Governo Lula, de 2002 a 2010, adotou-se o modelo da "economia liberal" do seu ministro da Fazenda, Antônio Palocci, PT/SP,  ex-prefeito de Ribeirão Preto.    Fez uma boa gestão frente ao Ministério da Economia, na linha da "economia liberal" e, infelizmente, foi defenestrado da política, num envolvimento de um suposto depósito de R$ 60 mil, feito ao seu jardineiro, no que foi desmentido pelas investigações, de que o depósito teria sido feito pelo irmão do jardineiro numa divisão de venda de um imóvel.   Pois, é... Nos bons tempos, um ministro do Estado perdia cargo por suposto desvio de R$ 60 mil, antes mesmo da sua comprovação.   Palocci foi substituído pelo Guido Mantega, a quem o Presidente Lula quer à todo custo fazê-lo presidente da Vale S.A., a maior mineradora do País.   O Palocci era um "liberal", de carteirinha, sob ponto de vista "macroeconômico". 

            Guido Mantega foi substituído pelo Joaquim Levy, engenheiro naval de formação foi ministro da Fazenda de 1º de janeiro a 18 de dezembro de 2015, no "olho do furacão" do período de impeachment da Presidente Dilma Rousseff, PT/MG.  Hoje, Joaquim Levy ocupa posição no Banco Mundial.   Joaquim Levy, acompanhando a sua Presidente, era e faz parte do pensamento intervencionista ou neoliberal.

           Com a queda da Presidente Dilma Rousseff, PT/MG, assumiu o Presidente Michel Temer, PMDB/SP, que nomeou para o ministro da Fazenda, o banqueiro Henrique Meirelles, com intenção era de garantir a credibilidade com os credores e banqueiros  internacionais.  O ministro da Fazenda, foi banqueiro, garantindo assim a credibilidade do País, pós crise econômica/financeira, a pior dos últimos 100 anos.  

            No governo do Presidente Bolsonaro, PL/RJ, o economista Paulo Guedes, assumiu o Ministério da Fazenda, ele próprio o denominou como o "liberal" da Escola de Chicago.   De economia liberal pouco pratica.   Paulo Guedes é economista e é consultor de sucesso no meio empresarial, que guarda pouca ou nenhuma semelhança com o pai da economia liberal, o professor Milton Friedmann, (1912/2006), da Universidade de Chicago, cuja ideia foi adotada pelo presidente Ronald Reagan dos Estados Unidos (1981 a 1989) com a sua "desregulamentação" da economia, que deu uma nova impulso à economia americana.   Curiosamente, o ditador Augusto Pinochet, adotou os "Chicago boys", para implantar a economia liberal no Chile, que perdura até hoje, apesar do governo de esquerda.

             E, hoje, no Brasil, o Ministério da Economia é comandado pelo advogado Fernando Haddad, ex-ministro da Educação, ex-prefeito da cidade de São Paulo, com pouco conhecimento da "macroeconomia", criador de frase de efeito como "arcabouço fiscal", que nada mais é do que a velha e importante "política fiscal" do Governo.   

          Brasil é feito de "pirotecnias".

          Ossami Sakamori    


sábado, 27 de janeiro de 2024

José Dirceu volta à cena ...

 
Fonte: CNN

Tudo leva a crer que haverá mudança no projeto político do Partido dos Trabalhadores, o PT.  Segundo, José Dirceu, em entrevista ao canal CNN, afirmou aos entrevistadores, dois brilhantes jornalistas, Tainá Farfan e Gustavo Uribe, de que o projeto do partido que ele pertence, o PT, é ficar no poder por 12 anos (sic).  A entrevista pode passar "batido" aos telespectadores brasileiros, mas, considero "bombástica".   Anotem, aí, leitores.

           O "homem forte" do Partido dos Trabalhadores, que conduziu a vida política do PT e no exercício "real" do poder, deve voltar a dar as "cartas" no PT, após a "insignificante" participação do presidente Gleisi Hoffmann, PT/PR.  O passado político do José Dirceu dispensa comentários, porque é de notório conhecimento de todos, a trajetória política do Partido dos Trabalhadores nos, pelo menos, desde 2002.  

         Com certeza, haverá dança nas cadeiras no Palácio do Planalto, nos próximos dias, sobretudo em cargo de "mando político", onde o ex-governador baiano deverá ceder a vaga para a "eminência parda" do Presidente Lula.   Para o que ele afirmou na entrevista, a permanência no poder do PT, por mais 12 anos, só tem uma função crível para que isto aconteça, a Casa Civil.

        Os partidos da oposição, se ainda sonham em voltar ao comando da Nação, deve cessar as brigas internas e comandar a oposição com afinco, com "propostas alternativas" concretas, as liberais para contrapor ao do PT.   Tudo deve passar pelas eleições municipais deste ano.   

             Ossami Sakamori

            

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

O Brasil é de todos nós!

 

Nós, brasileiros, perdemos muito tempo discutindo "política partidária", de um lado a esquerda no poder e doutro lado a direita do candidato derrotado nas últimas eleições presidenciais.   Nós esquecemos que o País está acima das pessoas, dos ditos líderes da esquerda e da direita, felizmente.   Digo, felizmente, porque o Brasil é maior do que os líderes políticos de plantões, que fazem crer que o país tem "dono".   Não vou nominar as lideranças políticas que vai de "tendência" socialista à tendência liberal, para que a discussão não desça nos níveis pessoais, que "se encarnam" como se fossem os donos do povo.   

          Infelizmente, o nosso País tem sido conduzido pelas pessoas que nem sequer tem noção do que seja os pensamentos políticos, que vai de esquerda à direita no mundo global, sobretudo deste século.  Globalmente falando, os blocos liberais são conduzidos pelos Estados Unidos no Ocidente e Japão no Oriente.  Os socialistas pela China e seu bloco de apoio, de tendência socialista, incluindo neste bloco a Rússia.   Presidente Lula, tenta jogar nos dois lados e quer ser o líder global que unam os dois blocos.   Presidente Lula é candidato ao Premio Nobel da Paz, manifestado por ele próprio.  

          O Brasil, dentro deste contexto, foi colonizado pelos portugueses, sem definição clara sobre a tendência política.  Isto é assim, desde minha época de estudante e assim permanece, até os dias de hoje.  O Brasil nunca passou por situação de "esquerda radical" e nem tão pouco de "direita radical", salvo no período do Regime militar de 64.  O mundo global passa, periodicamente, pela tendência socialista e liberal, com diferença cada vez mais tênue entre "direita" e "esquerda".   

           No Brasil as ideologias políticas, não tem cores, a esquerda e a direita, disputam a vaga pelo poder, para ter o "mando nos seus currais políticos", uns por vaidade e outros pelo mando político nos seus "quintais" políticos tradicionais.  Cada um estabelece o seu "curral político", ajustado às suas caras, para conquistar ou permanecer no poder, com o objetivo de "atender" aos interesses econômicos dos seus financiadores.    

            Pelo lado da "macroeconomia global", nos dias de hoje, tem país liberal, como os Estados Unidos, em que a economia gira em torno da inciativa privada e assim permanece com participação de 25% da economia global.  Na outra ponta está a China com economia socialista, com 15% do PIB do mundo, onde o Estado é sócio de 50% de cada atividade econômica.   Dentro deste contexto, a direita brasileira tende acompanhar o modelo americano e a esquerda brasileira segue o modelo chinês.    A questão não se resume em nomes como Bolsonaro da direita ou Lula da esquerda.   Cada lado quer manter o seu "curral eleitoral", e, nós reles cidadãos, os acompanham como cordeiros que são conduzidos pelos cães guias, à caminho do "matadouro".

         Um país continental como o Brasil, situado em regiões climáticas favoráveis para qualquer atividade produtiva, seja na agricultura, no serviço ou na indústria e com mão de obra abundante e preparados. O País desconhece o seu potencial e fica, eternamente, à mercê de economia americana, chinesa e ou europeia.  O País continua, eternamente, fornecedora de commodities e de mão de obra preparada para serem absorvida pelos líderes globais.

           O Brasil, como nação, sofre da grave síndrome do "cachorro magro", manipulado que é pelos políticos de plantões, de esquerda à direita.  Nós, o povo brasileiro, como tais cachorros magros, esperamos que os "líderes políticos" joguem as migalhas dos seus restos de comida, como se fossem os maiores "favores".   

            O Brasil é de todos nós!

            Ossami Sakamori        

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

A carga tributária

 

Ultimamente, vocês tem lido, quase diariamente, nos meus comentários sobre a macroeconomia, o termo "déficit primário" do Governo federal.   O "déficit primário" é uma situação financeira que todos os países do mundo global fogem como que o "diabo foge da cruz".   Muitas vezes, denomino esta mesma situação como "rombo fiscal", que embora, termo não técnico, retrata melhor a situação real de cada país.  

          Qualquer país do mundo tem sua administração regrada pela "política fiscal" do Governo federal, que nada mais é do que administração da arrecadação dos recursos para pagar as despesas do Governo central.  Pelo lado da receita, tem os impostos, contribuições e tarifas que cada cidadão paga ao poder público em todas atividades da vida cotidiana.  Pelo lado da despesa, o Governo federal, paga os serviços de educação, saúde e segurança pública, essencialmente.  

      Com dinheiro do contribuinte paga, sobretudo, a manutenção da estrutura do Palácio do Planalto, Palácio do Governo, mordomias de toda ordem, do Poder Executivo.   Paga também, os soldos dos ministros do STF, do TSE, do CNJ, do auxílio paletó, as despesas de residência dos ministros, os almoços cotidianos, muitas vezes acompanhado de "lagostas".  As despesas do Congresso Nacional, incluído salário dos deputados e senadores, as despesas de gabinetes, funcionários lotados nos gabinetes de cada parlamentar, residências funcionais, locomoção para seus estados de origem e até envio de mensagens pelo correio.   Ah, não esquecer da despesas de gasolina para deslocamento dos  parlamentares no Distrito Federal.  

             Quando o Governo central consegue fazer sobrar o dinheiro para pagamento de serviços da dívida pública, incluído juros e amortizações, esta situação se denomina "superávit primário".   Desde que o País foi, literalmente, na "falência" no Governo Dilma em 2014/2015, o Brasil não consegue gerar o "superávit primário".   Neste período, o Brasil só "rola" a dívida pública, a do Tesouro Nacional, pagando os juros básicos Selic.   Faz algum tempo que o País não só não consegue pagar sequer pagar os juros da dívida pública, muito menos da amortização dela.   O Brasil vem só avolumando o montante da dívida do Tesouro Nacional a cada "déficit primário" que acontece.   O último número da dívida pública estava em R$ 6,4 trilhões.  O número representa algo como 75% do PIB - Produto Interno Bruto, isto é, tudo que o País produz.  

          Para poder enganar a população, os ministros da área econômica, Simone Tebet e Fernando Haddad, evitam falar em "política fiscal" e inventou um termo não usual pelo mercado financeiro global, que é o tal "arcabouço fiscal".   Engana-se a população, mas não engana o mercado financeiro.   Para o mercado financeiro, ambos ministros, funcionam como "bonecos de marionete" do Presidente Lula, PT/SP e dançam conforme a música que convém ao seu chefe.    

           A situação do Brasil é como aquele qualquer cidadão que deve no "cartão de crédito".  Não consegue pagar nem sequer os juros vencidos, muito menos o principal da dívida. O cidadão que deve no cartão de crédito, só enrola, mas continua gastando.  Até quando esta situação poderá perdurar, ninguém sabe.  Falo do Brasil que não consegue gerar o "superávit primário", para pagar juros e amortizar parte do endividamento do Tesouro Nacional. Conseguindo pagar ao menos os juros da dívida pública, esta situação se configura como zerar o "déficit nominal", que seria situação de "normalidade" das finanças públicas.   Precisam, os ministros da área econômica, fazer reciclagem nos aprendizados da macroeconomia, sob pena de "empurrar" o País para o abismo.

          Em termos chulos, esta situação que o Brasil se encontra, é dito pela população como de uma "bola de neve".  Verdade seja dita:  O Brasil está numa situação da dívida pública como de "bola de neve", que só cresce.   Um país que passou por situação desta, foi a Grécia, com gastos em realizar Olimpíada, e entrou em "default" ou "falência".   O Brasil, tem a sorte de ter o agronegócio e mineração que salva da situação de "default" perante os credores nacionais e internacionais.   

           Esta situação do País, vem desde a crise financeira de 2014/2015, do período do Governo Dilma, PT/MG.  À duras penas da população, o ex-presidente do Banco Central no Governo Lula I e II e ministro da Fazenda do Governo Temer, Henrique Meirelles, impôs regra denominada de "Emenda 95", que limitava os gastos públicos ao limite daquele do ano de 2016.  Desde então, o Brasil vem passando por situação anormal das contas públicas, denominado de "política fiscal", sempre no "vermelho" ou num "déficit primário".

           Foi nesse quadro que o ministro da Economia Fernando Haddad, inventou a denominação "arcabouço fiscal", que é o mesmo que "política fiscal", com "rombo fiscal" ou o "déficit primário", persistente.   No primeiro ano do Governo Lula, em 2023, o Tesouro Nacional apresentou um "rombo fiscal" de R$ 135 bilhões, segundo o Ministério da Fazenda.   A situação fiscal de 2024, sem considerar a política industrial, está previsto um "rombo fiscal" ou um "déficit fiscal", previsto pela equipe econômica, de cerca de R$ 30 bilhões, que espera cobrir com "reoneração" da Folha de Pagamentos dos pequenos e médios empresários. 

        Antes que mais nada, a ministra do Planejamento e o ministro da Fazenda deveriam fazer um curso de "reciclagem" dos seus equivocados conhecimentos da macroeconomia.   Com esta matéria, espero ter contribuído com os leitores, para criticar ou defender as posições da "política fiscal" do Governo Lula.   Para o seu conhecimento, a "política econômica", inexiste neste Governo e a "política monetária" é comandada pelo Banco Central do Brasil.   

            Ossami Sakamori

terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Entenda a política industrial do Presidente Lula


Vocês não imaginam o trabalho que dá para interpretar e adivinhar os anúncios das medidas do Governo Lula anunciadas, ontem, com relação à economia.  Estou a alertar vocês para não caírem mais uma vez em "conto do vigário", com todo respeito aos padres.   O Governo federal anunciou ontem, finalmente, a "política industrial", que é ou seria parte da "política econômica", um Programa denominado de "Nova indústria Brasil", que busca, segundo o Governo Lula, conciliar a produtividade com a criação de empregos, com o menor impacto ambiental, e investimento de R$ 300 bilhões até 2026, final do período governamental.  O discurso é dar inveja para qualquer cidadão.  Certamente, deverá ser com os novos endividamentos do Tesouro Nacional, cada vez mais impagável.

         O programa, segundo o Governo, é baseados em "eixos" ligados aos setores, da "infraestrutura", do "saneamento", da "moradia popular", da "mobilidade urbana", da "agroindústria", do complexo industrial de saúde, da transição energética, da transformação digital, da tecnologia de defesa e dos estímulos à inovação e à pesquisa.   Os objetos que fazem parte do rol do plano da "industrialização" já fazem parte das obras e serviços em andamento, de  licitadas neste e em governos anteriores.  

          As metas são, aparentemente, ousadas, com o objetivo de alcançar até 2026, entre elas: "aumentar a participação do agroindústria no PIB agropecuário para 50% e aumentar a mecanização na agricultura familiar em 70%, com suprimento de pelo menos 70% de equipamentos de produção nacional".   

       O plano engloba, também, "a nacionalização dos medicamentos, vacinas e equipamentos médicos, materiais e insumos e tecnologias em saúde, infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade urbana", que a iniciativa privada e as instituições do Governo já vem fazendo. 

       Entre os objetivos do programa, "o Governo quer transformar digitalmente (sic) 90% das empresas industriais brasileiras, assegurando para que a participação da produção nacional triplique nos segmentos de novas tecnologias".   Sabe lá, onde o Governo federal entra na modernização das empresas brasileiras.  Pelo contrário, se depender do Governo, vai voltar a "reoneração" da folha de pagamentos das Pequenas e Médias Empresas

          Um dos objetivos, segundo o Governo, é na transição energética, "promovendo a indústria verde para reduzir a emissão de CO2 em 30% (sic), ampliando em 50% a participação dos biocombustíveis na matriz energética de transportes, aumentando o uso de tecnologia sustentável da biodiversidade pelas indústrias em 1% ao ano".   E, ainda, segundo a nova política industrial, criará autonomia na produção de 50% das tecnologias críticas (sic) para a defesa.  De certo, o País pretende entrar em guerra com os vizinhos da fronteira.

            O objetivo da industrialização proposto pelo Presidente Lula, tem "viés positivo", porém muito genérico, no seu conteúdo, para poder, efetivamente, implementar no curto espaço de tempo, faltando tão somente 3 anos para o término do seu mandato.   Veja abaixo o gráfico da curva de industrialização ou desindustrialização do País, para ver a dificuldade de alcançar as metas propostas pelo Presidente Lula.

          
         O que foi proposto pelo Presidente Lula sobre os investimentos na industrialização, para os próximos 3 anos, grande parte já está em fase de investimentos pela iniciativa privada, sem interferência do Governo federal.  Outros investimentos como nas infraestruturas, moradias populares e saneamentos já estão sendo tocados pelas empresas privatizadas.   A industrialização da agricultura no setor sucroalcooleiro, já está sendo implementados em pleno vapor, pelo setor da agroindústria.  

          O fato é que, a inovação tecnológica, em todas áreas, está sendo movido pela iniciativa privada, à revelia do Governo federal, para evitar não ficar alijado da concorrência internacional.  Na contra mão da "política industrial" anunciada, o Governo Lula insiste ir contra "desoneração" da folha de pagamentos das pequenas e médias empresas brasileiras.

        A ideia da industrialização do País, aparentemente inovadora, é repetição do que existe ou são de encargos da iniciativa privada com pouca participação do Governo federal.  O que falta no País é uma "política econômica" clara e consistente, que oriente os "investidores produtivos" nacionais e internacionais.  De "conversa fiada", o setor industrial brasileiro está "cansado" e de "saco cheio" de ouvir.   O que falta é uma "política econômica" clara e segura para os investidores produtivos coloquem os recursos na área produtiva, ao invés de aplicar em títulos do Tesouro Nacional.   

        Na cerimônia de ontem, esteve "ausentes" os ministros do Planejamento e da Economia, para dar "visibilidade" ao Vice-Presidente, Geraldo Alckmin, PSB/SP.  

                 Ossami Sakamori          


 

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Gambiarra no Orçamento da União

 

O governo do Presidente Lula, PT/SP, ainda, não aprendeu nada sobre o "Orçamento da União", ou o orçamento doméstico, importante e essencial para o País, com extensão territorial de dar inveja ao mundo e com população de cerca de 203 milhões de pessoas.  Para os leigos entenderem, o Orçamento da União é a peça mais importante de um país sério, que leva as finanças públicas com seriedade.   O que o Governo Lula, PT/SP, tem feito é motivo de "chacota" internacional.   Só não enxerga quem não quer.

             O plenário do Tribunal de Contas da União, um órgão independente criado para analisar e aprovar ou reprovar as contas do Governo federal, reuniu-se nessa quarta-feira, apontou que o Governo deve registrar um "déficit primário" ou o "rombo fiscal" de até R$ 55,3 bilhões, ao contrário do que aponta o Ministério da Fazenda, que promete "déficit primário" zero.   Segundo o TCU, o Governo federal deve ter "superestimado" a receita para apresentar apresentar "déficit primário" zero, uma "gambiarra" para apresentar resultado positivo.  

           O PT é craque neste tipo de manobras contábeis, reconhecidamente, irregulares.  A cassação da Presidente Dilma, PT/MG, em 2015, deveu-se, sobretudo pelas "manobras contábeis" irregulares apresentada em 2014, para esconder o "rombo fiscal".   O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, faz de tudo para tentar fechar o ano de 2024, com "déficit primário zero" ou até um pequeno "superávit primário".  

           Para quem imagina que o Brasil está bem na "foto", lá fora, está redondamente enganado.   Assistindo a uma entrevista do Diretora Gerente do FMI, ontem, sobre a posição do Brasil no contexto global, denota-se que o Brasil, infelizmente, está longe de fazer parte de um país emergente, como sendo uma das maiores e melhores economias do mundo.   Pelo contrário, estamos engolindo a poeira de outros países emergentes!

            Da maneira que o País caminha, com sucessivos governos incompetentes, de esquerda à direita, melhor mesmo é voltar à cama assistir aos noticiários, onde vejo um Trump querendo voltar à Presidência da maior economia do mundo e/ou assistir ao discurso realista feito pelo presidente argentino, o liberal, Javier Milei, no Fórum Econômico Mundial de Davos.

          Em tempo:  No Fórum de Davos, o Brasil foi representado pelo ministro Presidente do STF, que defendeu a liberação da "maconha" no País, a sua tese preferida.  

               Ossami Sakamori             



domingo, 21 de janeiro de 2024

O começo do fim está por perto!

 

Nem é preciso ser cientista político para saber da intensão do governo do Presidente Lula, PT/SP, de fazer do Brasil um país "socialista" onde a política econômica é, "em tese", voltado para atender a população carente, a de baixa renda, em iguais condições dos mais ricos.  O discurso do Presidente da República nos leva a crer que o objetivo principal é este, o de implantar o "socialismo burguês", onde meia dúzia de pessoas, os apoiadores dos Governos de plantões terão privilégios, com altos salários e acumulação de cargos públicos, pagos com o dinheiro dos reles contribuintes.   Isto mesmo, você paga as contas dos privilégios auferidos pelos funcionários públicos de alto escalão.

          A começar pelo número de ministérios que vai a 38, a mais alto dentre os países democráticos do mundo contemporâneo.  Tudo isto, para atender o "time" do Presidente da República, para dar apoio à pretensa ideologia socialista, do "bem comum".  Porém, a ideologia socialista é de 'fachada", para escamotear o "compadrio", cujo objetivo é prover de cargos públicos, os apoiadores políticos, com altos salários e benefícios indiretos como o uso de "jatinhos" da FAB para deslocamentos de funcionários do primeiro escalão, sem apresentar as devidas justificativas.   A essa altura, o TCU está no "bolso", para fazer vista grossa aos gastos do primeiro escalão do Governo federal.   Ninguém tem dúvida de que há privilégio de toda ordem para os funcionários públicos "comissionados", que, na sua maioria, nunca prestaram concursos públicos para merecer os cargos ocupados. 

          Imagino que o "socialismo" do Presidente Lula é isto, onde os poucos "mandam" e "desmandam", à revelia dos órgãos de controle, como TCU, AGU, PGR.   O clássico exemplo, vem da ministra da Igualdade Racial, que além do salário de ministra, representa o Governo  federal numa empresa de controle privada, com salário extra de R$ 51 mil, todo santo mês.  A mesma ministra, num domingo, utilizou-se do avião da FAB para assistir ao jogo do seu time de futebol em capital fora de Brasília.  O outro ministro utilizou-se do avião da FAB para visitar num final de semana, o sua criação de cavalo de raça no interior paulista.   É... O "socialismo" do Presidente Lula funciona assim... tudo para si próprios.

          Numa outra repartição pública, a da mais alta corte de justiça, há algum tempo atrás, a grande imprensa noticiou sobre uma licitação da compra de "lagostas", o crustáceo de alto valor, para suas refeições cotidianas de seus ministros.   Imagino que as "lagostas" nem deve fazer parte das refeições cotidianas das mais conhecidas monarcas da Europa.   Enfim, um País que, os pobres não fazem três refeições ao dia e muito menos fazem churrasco de "picanha" nos finais de semana, os que detém o poder de mando na política brasileira, como o da Presidência da República, vivem no mundo que causaria  aos reis e rainhas do Primeiro mundo.  

          Para cobrir todos estes gastos "extras", o ministro da Fazenda, propõe acabar com a desoneração das pequenas e médias empresas para cobrir o "rombo fiscal" previsto de R$35 bilhões, referente ao Orçamento Fiscal, em curso, o de 2024.  Lembrando que no "déficit primário" não inclui pagamento de serviços da dívida pública, que inclui juros e amortizações.   O Brasil vive de dinheiro de agiotas nacionais e internacionais, que financiam os "rombos fiscais", cobrando juros reais exorbitantes.   A culpa de buscar os empréstimos para cobrir os "rombos fiscais" não é do Banco Central, mas do Poder Executivo que gasta mais do que arrecada. 

          Isto tudo, o "fim do mundo", mais parece um filme de "ficção política", gastos exagerados e "culto" desmedido dos  Presidentes da República, de plantões, como o atual Presidente Lula.  Isto mais parece ser um "dilúvio" do que uma história do mundo  real.   Uma hora, o povo acorda e a "casa" cai.  A "orgia" da gastança tem limite.  O começo do fim está por perto!

          Ossami Sakamori              

sábado, 20 de janeiro de 2024

Sucesso retumbante para você, leitor!

 

O que vou comentar aqui, hoje, neste espaço, eu respondo apenas por mim, dissociado das as falsas ideologias políticas que reinam no País, todas com a "cara" dos seus dirigentes formais e informais. Certamente, vai desagradar os campos políticos da direita e da esquerda.  Estou pouco me incomodando com isto.   Sou apenas, um comentarista, informal.

          De princípio, parto do pressuposto de que o Brasil é de "todos nós", composto pelos 203 milhões de brasileiros com carteira de identidade, acrescido de povos originários, antes denominados de "índios", que compõe a sociedade brasileira, formal e informal.  É bizarro ver os políticos fazerem discriminação entre os "ricos e pobres", entre os "brancos e pardos", os "nordestinos e sulistas" e pela "identidade sexual".  Uai, não são, todos eles, brasileiros, com RG e CPF, pagadores de impostos?

          O povo brasileiro e em especial os políticos de todos as matizes ideológicas, desconhecem o potencial econômico/social do Brasil pela sua posição geopolítica no mundo econômico global.   Pelo tamanho territorial, uma das maiores do mundo, situado no equador ao norte e uma grande parte do território cortado pelo trópico de Capricórnio, que delimita a parte mais meridional da elíptica do Sol sobre o equador celeste, o País desfruta de todas condições para o desenvolvimento social e econômico, mais do que a maioria dos países do planeta.  

         Em compensação, o Brasil não tem tido a felicidade de ter governantes que tirem o País da condições de ser um país do "terceiro mundo", apesar da sua "potencialidade", grande parte da culpa, devido à miopia dos governantes de plantões, de não enxergarem nem os seus próprios umbigos.   Brasil não é Rússia e nem China, onde os partidos políticos servem apenas às suas castas políticas, mas agem como se os partidos políticos fossem os "donos" do restante dos países.  

         Com todas condições climáticas, devido à posição geográfica, o Brasil continua "tentando" sair da posição incômoda de ser eternamente o "país do futuro".   O Brasil, nem faz parte do OCDE, uma organização econômica/social mundial, obrigatória, para ser considerado como um país desenvolvido, com compromissos social e econômico compatíveis com o país "desenvolvido".  Até então, seremos considerados um país "subdesenvolvido", por merecimento, à esta vergonhosa condição.  

            Infelizmente, o País é desprovido de uma "política econômica" consistente, que atravesse os governantes de plantões.  O Brasil é um País de "improvisos", dependente de falsos líderes, os de plantões, que aproveitam da pouca ou nenhuma cultura política e econômica do seu povo.   O País fica, eternamente, "pendurado" na "boa vontade" dos políticos de plantões.   Bons tempos foram, os que os economistas liberais como Eugênio Gudin e Roberto Campos comandavam a "política econômica" desenvolvimentista do País.   Infelizmente, hoje, a "política econômica" são feitos às suas próprias imagens, a do atraso, pela ministra Simone Tebet e pelo ministro Fernando Haddad, que entendem somente de políticas partidárias, mas são absolutamente leigos em "macroeconomia".   

         Enfim, a vida segue e vamos tocando o "barco" chamado Brasil, totalmente, à deriva, sem um destino certo, por ausência de uma "política econômica" clara e consistente.   O Brasil está dependente, unicamente, dos ventos favoráveis da economia global para o seu crescimento e inserção no OCDE e no G7. Enquanto, isto, o Brasil luta como que à classificação num campeonato sub-20, o do "sub" de subdesenvolvido.  

            Se você depender dos governantes de plantões, como demonstrado em diversas oportunidades, estará fadado ao "fracasso" tal qual governantes de plantões.   Se o governo não mostra o "caminho", use da sua ousadia e criatividade, contando apenas na "sua capacidade" e "bola para frente" !

              Sucesso retumbante para você, leitor!

              Ossami Sakamori

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Abreu Lima, de novo, Presidente Lula ?

 

Presidente Lula, ontem, oficialmente deu início à construção da segunda fase da Refinaria Abreu Lima.  A obra faz parte do seu programa de governo, o PAC - Plano de Aceleramento de Crescimento.   A segunda fase da obra ficou  parada desde o maior escândalo de desvio de dinheiro público, ocorrido no período dos sucessivos governos do PT, envolvendo a empreiteira Odebrecht.  

          A refinaria Abreu e Lima custou aos cofres da Petrobras, estatal brasileira, somente na primeira fase do projeto, segundo a imprensa, teria custado cerca de US$ 19 bilhões ou na cotação da moeda americana, cerca de R$ 95 bilhões.  Na mesma época, o ex-presidente da Estatal do governo PT, José Sérgio Gabrielli, afirmou que este mesmo projeto construído nos Estados Unidos, na região do golfo do México, custaria cerca de US$ 2 bilhões ou R$ 10 bilhões, no valor de hoje.  Os maiores detalhes, vocês irão encontrar na minha matéria escrita à época, em 2014: Refinaria Abreu e Lima. Há desvio de US$ 10 bilhões!

                Ao contrário do que afirmou o Presidente Lula, a segunda fase ou segunda linha de refino, que os petroleiros denominam de segundo "trem", foi concebido para produzir derivados de petróleo à partir do petróleo pesado, denominado de TWI, o mesmo que é extraído pela Petrobras na bacia do pré-sal.  É incorreto afirmar, como afirmou o Presidente Lula, de que a ampliação da Refinaria Abreu e Lima irá produzir diesel. Poderá, sim, produzir, também, o diesel, como qualquer outra refinaria.  

            A ampliação da Refinaria Abreu e Lima, interrompida em 2014, se deveu pela não efetivação da parceria com a Venezuela, que produz petróleo pesado, prometido à época pelo Hugo Chaves, presidente da Venezuela.   O início do segundo trem da Refinaria Abreu e Lima, me fez voltar à memória dos escândalos revelados pela operação Lava Jato, com as famosas lista de propinas da Odebrecht, envolvendo as principais figuras do Partido dos Trabalhadores, condenados pela Lava Jato e "descondenados" pelo STF.  

           O presidente Lula, no mesmo evento, acusou os "americanos" pelas acusações formuladas sobre o tema envolvendo a Petrobras, sem precisar qual o assunto.   Apenas, quero lembrar que as acusações foram formuladas pela SEC - U.S. Securities, Exchange Commission, a poderosa CVM daquele país, sobre inconsistência contábil encontrado nos balanços da Companhia brasileira, a Petrobras, à época. 

          Isto tudo, vem à minha lembrança uma máxima do ditado popular, de que o "criminoso sempre volta à cena do crime".  Espero que o Presidente Lula e seu time do Partido dos Trabalhadores, desta vez, voltem à "cena" do maior escândalo, regenerados.  

          Ossami Sakamori                

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Presidente Lula, inicia o seu périplo pelo País


Enquanto a cidade de Rio de Janeiro, cidade de São Paulo e estado do Rio Grande do Sul estão, literalmente, debaixo d'água, devido ao efeito El Niña, como acontece todos os anos, no verão brasileiro, o Presidente Lula, vai ao nordeste iniciar o seu périplo para divulgar o seu PAC - Plano de Aceleração do Crescimento, evitando assim, não ser cobrado pela população pelas providências que foram prometidos no verão passado e que não foram tomadas nenhuma providência.  

           Funciona, sempre, aquela máxima: O que é ruim esquece, o que é bom, a gente fatura!   No verão passado, lembro-me de que a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, Rede/AC, prometeu "reflorestamentos" como solução para os problemas das inundações devido às chuvas de verão.   Pois, bem, a ministra Marina está, neste momento, participando do Fórum Econômico de Davos, na Suíça, acompanhado de séquito de ministros para defender a "substituição" do petróleo pela "energia renovável" e apresentar o resultado da diminuição das queimadas na bacia Amazônica e nos cerrados.   

          Já no segundo ano do seu terceiro mandato, o Presidente Lula, PT/SP, teria que apresentar "resultados", além de fazer viagens internacionais para dar "visibilidade" ao mundo, tentando "marcar" a mudança na política social e econômica do País em relação ao Presidente anterior, dando três refeições ao dia à população menos assistida.   O mundo global já percebeu que o Presidente brasileiro é "oportunista" de plantão, à procura de posição de "líder" mundial, tentando a todo custo "aparecer" ao mundo global.   

          Enquanto isto, os cariocas, os paulistas e combatentes gaúchos, esperam, "em vão", as providências estruturais prometidas pelo Presidente Lula, PT/SP, nas tragédias do ano passado.   Enquanto isto, os setores produtivos do sudeste, centro-oeste e sul, esperam uma "política econômica" que oriente os investimentos produtivos, que certamente, criariam os empregos e de quebra, arcariam com os altos custos da administração federal.

           Ossami Sakamori               


quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Apesar do Haddad, o Brasil crescerá em 2024

 

Antes de tudo, quero fazer correção na notícia que postei, ontem, neste blog.  A primeira correção é que o Presidente Lula, ontem, diante da enchente no Rio de Janeiro, não fez sobrevoo como sempre fazia.   A segunda correção é que, apesar da ausência do Presidente da República no Fórum Econômico de Davos, na Suíça, compareceu ao evento vários ministros do Governo Lula, incluído a ministra Marina Silva, com discurso de sempre, em defesa do meio ambiente, com substituição aos combustíveis fósseis.   A atenção do Fórum Econômico anual ficou com o presidente da Argentina, Javier Milei, com discurso alinhado com o desenvolvimento e que fez viagem à Suíça em avião de carreira, dando exemplo de austeridade.

            No front interno, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, insiste na aprovação do projeto de reoneração da Folha de Pagamentos, rejeitado pelo Congresso Nacional, sob argumento da necessidade de recursos para zerar o déficit primário previsto para este ano, 2024, em cerca de R$ 35 bilhões.    Se não for  possível, o ministro da Fazenda estuda uma forma alternativa, de criar novos tributos, para suprir o "rombo fiscal", para, "ficar bem na foto".  Com o déficit primário, em dois anos seguidos, 2023 e 2024, após um "superávit primário" de R$ 54 bilhões no ano de 2022, governo Bolsonaro, seria demonstrar sua incompetência como gestor público, à frente do Ministério da Fazenda.

            Apesar da ausência de uma "politica econômica", já manifestado por mim, por inúmeras vezes, o País vai caminhando aos passos largos, sobretudo, devido ao agronegócio e à mineração.   Penso eu, que se o Governo Lula, não atrapalhar o setor produtivo do País, o Brasil tende a apresentar crescimento de, no mínimo, 4% no PIB e inflação controlado ao nível de 5%, com "política monetária" consistente do Banco Central.   Apesar do Haddad e do governo incompetente, o Brasil continuará crescendo, aos passos largos, demonstrando a sua vocação, de um país emergente.  

           Ossami Sakamori

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Lula fará sobrevoo na cidade do Rio de Janeiro

 

Enquanto o Presidente Lula tem programado para hoje de manhã, o já tradicional sobrevoo com helicóptero, às área inundadas da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, onde morreram, até este momento, 14 pessoas devido às inundações, o seu séquito de ministros da área, tomam as tradicionais providências, a liberação de FGTS para aos trabalhadores da área e ajuda com "cestas básicas" para as famílias atingidas.

           Este filme, assistimos, em todos verões do País, de norte ao sul, para a sorte dos políticos que aparecem na mídia, como os "salvadores da pátria" e para azar da população que moram em encostas dos morros, sabidamente, vulneráveis.  Isto já faz parte de um ritual obrigatório para os políticos de plantões.   Os políticos vivem de aparições nas mídias nacionais.

          Por outro lado, no cenário econômico global, está sendo realizado, o tradicional Fórum Econômico Mundial, na pequena cidade de Davos, na Suíça.   Desta feita, o Brasil não será representado por nenhum funcionário da área econômica do País e será representado, à pedido do Presidente Lula, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF.   Não vejo nenhuma afinidade do ministro com a área econômica global, mas,  certamente, as despesas de hotéis de luxo e mordomias de chefes de Estado, deverão ser pagos pelo contribuintes brasileiros.

           Os assuntos da macroeconomia, sobretudo, sobre indicadores econômicos do País, vou deixar para próxima oportunidade.  O principal tema é que as previsões apontadas pelos analistas econômicos do mercado, apontam um ano com calmaria, com inflação baixa e crescimento do País semelhante ao do ano que passou. 

             No topo da página, postei a imagem do ano passado, porque a deste ano será semelhante, os "políticos de plantões" aproveitarem-se da tragédia humana para auferir os dividendos políticos importantes nas eleições.  

               Ossami Sakamori

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Acorda, Brasil !

 

O brasileiro desconhece a força que o País tem ou teria no cenário da economia global, apesar de todas mazelas deixados pelos sucessivos governos com as péssimas administrações públicas, sobretudo no âmbito federal.   O País disputa a posição da 8ª economia do mundo, sendo, hoje, pela ordem, Estados Unidos, China, Alemanha, Japão, Índia, Reino Unido, França e Itália.

            Excetuando os Estados Unidos, China e Índia, do G7, o Brasil tem extensão territorial maior que muitas das maiores economia do mundo e uma população maior que muitos países que compõe o grupo dos países mais ricos do mundo.  Para se ter a ideia do contexto, segue relação dos maiores PIB - Produto Interno Bruto de cada país, dados de 2022. 

  • Estados Unidos - US$ 26,95 trilhões.
  • China - US$ 17,7 trilhões.
  • Alemanha - US$ 4,43 trilhões.
  • Japão - US$ 4,23 trilhões.
  • Índia - US$ 3,73 trilhões.
  • Reino Unido - US$ 3,33 trilhões.
  • França - US$ 3,05 trilhões.
  • Itália - US$ 2,19 trilhões.
  •             Segundo o FMI, o PIB do Brasil em 2022, usando a mesma referência dos demais, foi de US$ 1,92 trilhão, "colado" ao PIB da Itália e podendo, em breve, ultrapassar aqueles países, ocupando a 8ª economia do mundo, ainda assim, ficando "fora" do grupo G-7, por mais algum tempo.  Quiçá, ainda em vida, eu possa presenciar a conquista da 7ª posição, ultrapassando o PIB da França.   O atual Presidente da República, Lula da Silva, "sonha" em ocupar uma cadeira no G-7, ainda na atual gestão, o que eu acho improvável acontecer.  
  •           No entanto, independente de sucessivos governos "medíocres", infelizmente, o Brasil é um "trem", sem ser pejorativo, que tem posição, não só de fazer parte do G-7, ultrapassando a França, mas "ombreando", lado a lado com as maiores economias do mundo.   Felizmente, o País, tem condição de sê-lo, apesar da sucessivos presidentes da República medíocres, para o azar do povo brasileiro.   Mediocridade é o que reina na classe política brasileira, de esquerda à direita.
  •               Como afirmei antes, o Brasil é um grande "trem" em movimento, com vagões de prosperidade, que o País tem de sobre para o consumo próprio e para exportações.   Para ironia do destino ou pela incompetência dos sucessivos Presidentes da República, o Brasil é um dos maiores exportadores de pessoas qualificadas do mundo.   Brasil é celeiro do mundo, não só em commodities, mas, sobretudo em mão de obra com qualidade, requisitada pelos países do Primeiro Mundo.  Somente, no Japão, tem mais de 250 mil trabalhadores brasileiros contribuindo com a prosperidade do Japão, a 4ª economia do mundo.   
  •            Infelizmente, o Brasil não tem merecido presidentes da República à altura da sua potencialidade econômica e social.   A discussão, creio eu, não se circunscreve à uma política econômica da "direita" ou da "esquerda".   Essas discussões semânticas, só interessam à classe política e não diz respeito aos interesses da população.   A ausência de uma "política econômica", que direcionem os investimentos produtivos ao invés de investimentos especulativos, é o principal motivo do País estar, eternamente, "engolindo" a poeira deixado pelos países do Primeiro Mundo.  
  •             Acorda, Brasil !
  •            Ossami Sakamori 

domingo, 14 de janeiro de 2024

MST é braço político do PT

 

Aproveitando o tema da matéria anterior, sobre o MST, convém mostrar às novas gerações, os trabalhadores, sem terra, totalmente dissociada as da geração de imigrantes ou filhos deles, como este que escreve.    Vamos lembrar que o Brasil foi feito, sobretudo pela força de trabalho de imigrantes europeus e orientais, no início do século passado, os anos 1900.  O Brasil é um país de projeção, de destaque no mundo, nos dias de hoje, sobretudo, devido à área agrícola galgada graças aos imigrantes europeus e asiáticos do século passado.  Esta afirmação, sem desmerecer os descendentes de outras nacionalidades e dos povos originários, tem merecido o reconhecimento não só da população brasileira, mas, sobretudo, pelos países do Primeiro Mundo. 

        O MST - Movimento Sem Terra, para quem não se lembra, é formado pelas pessoas que não tendo ocupação nas pequenas e médias cidades brasileiras, se acampavam nas beiras de estradas, com lonas plásticas e sobrevivendo de mantimentos doados pela população da cidade.   O Partido dos Trabalhadores, PT, trouxe ao seu domínio político, o MST, com promessa de terras, devolutas, cujas titularidades eram e são da União.   O resultado é que o MST acabou sendo apenas um braço político do PT, sob liderança do então sindicalista e hoje Presidente da República, Lula da Silva.

          Os verdadeiros produtores rurais, sobretudo os de pequeno porte, estão com pequenas porções de terras nas regiões metropolitanas de grandes cidades, produzindo, abundantemente, alimentos para atender às necessidades da população de todo o País.   Esta gente, os pequenos produtores rurais, são os verdadeiros provedores de alimentos do Brasil.   É uma grande inverdade que as agriculturas familiares são do MST.   Não, não são!  Os verdadeiros "agricultores familiares" que proveem alimentos à uma grande massa da população brasileira, composta de 223 milhões de pessoas, são agricultores familiares, que nada tem a ver com o MST.   

           Sejamos francos!  O MST é um braço político do Partido dos Trabalhadores!  Assim, o MST cumpre a sua missão de promover atos políticos de "arruaças" e de "invasões", sem ter nenhuma pretensão de produzir alimentos para a população.   É bom, também, não confundir o MST com os pequenos e humildes produtores rurais que produzem os alimentos frescos que abastecem os Centrais de Abastecimentos de grandes cidades espalhados em todo o País.  

           Resumindo, o MST é um braço político do PT, que nada produz para a população.  É mentira que o MST produz alimentos para as merendas escolares.   O MST, hoje, só serve mesmo para fazer número nas manifestações do Partido, nos seus eventos, a troco de uma migalha de R$ 200, mais sanduiche de mortadela, com ônibus pegando-os na periferia.    Já foi o tempo em que Luís Marinho subia no carro de som para fazer os seus discursos inflamados em defesa dos trabalhadores e muito menos o tempo em que Lula da Silva sentava à mesa de negociação com o Mário Garnero sobre o salário dos metalúrgicos do ABC.

           Para dizer a verdade, faz parte da política do PT, criar um "clima de terror" e de instabilidade social no País, como política permanente de domínio da população.   O MST, ao mesmo tempo, é um instrumento do PT que provoca "instabilidade política" na sociedade, para o PT poder se assegurar do seu domínio político no País.   E, sem as sucessivas crises políticas, numa sociedade em perfeita harmonia, o PT e MST não sobreviveria. 

        Ossami Sakamori  

sábado, 13 de janeiro de 2024

O começo do fim !

 

É o começo do fim.  É assim que defino a atual situação social e política do País.  A grande imprensa noticiou a invasão de uma das fazendas do apresentador de TV, Ratinho ou Carlos Massa, pai do atual governador do Paraná,  Ratinho Júnior, pelo MST.  O episódio ocorreu em 2005, no Governo do Presidente Lula, PT/SP.

           O episódio serve apenas como amostra do que poderá ser o futuro do País, com o fortalecimento do Movimento Sem Terra pelo Governo do Presidente Lula, PT/SP.  Lembrando que o líder do MST fez parte da comitiva presidencial quando da visita do Presidente do Brasil à China, no ano passado.  O assunto foi bastante comentado, até pelos seus aliados políticos.

            No caso da invasão da fazenda do apresentador, não houve consequências graves, pois, com a força política que tem, a Secretaria de Segurança Pública do Paraná, já havia concedido, a pedido do apresentador, um "interdito proibitório", medida para proteger a propriedade em decorrência das ameaças no local.  Segundo informações, as poucas, a invasão ocorreu por volta de 16 h e o "clima" continuava "tranquilo" no local da invasão. 

          Por este e muitos outros episódios semelhantes, um total desrespeito ao direito de "propriedade privada", os investidores produtivos nacionais e estrangeiros continuam aplicando, preferencialmente,  em "mercado financeiro" para auferir os lucros, aplicando os recursos em títulos do Tesouro Nacional à uma taxa de juros reais, uma das mais altas do planeta. 

          Só mesmo otários acreditam no futuro do Brasil, com administração pública voltada ao clientelismo dos partidos de "esquerda", liderado pelo Presidente da República.

             Ossami Sakamori


sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

O que é ESG

 

ESG é a sigla que mais vai ler ou ouvir nos comentários dos executivos de empresas e corporações, como sendo as agendas prioritárias e indispensáveis nesta década, a de 2020.  Devido às mudanças climáticas cada vez mais presentes nas nossas vidas, a dos habitantes do planeta Terra.   A sigla ESG passou a ser uma sigla tal qual foi a indispensável em qualquer corporação como o ISO 2000, para ser considerada como uma corporação moderna e atualizada. 

          Para quem não se lembra ou nem estava no mercado de trabalho ou de investimentos, a ISO/IEC 2000 era uma norma técnica reconhecida em todo o mundo, que define requisitos obrigatórios baseados em um conjunto de boas práticas para que as empresas executassem uma gestão de serviços de TI de qualidade.   A certificação era obtida após uma entidade certifica pelos órgãos ISO/IE por meio de uma auditoria independente.   Passado duas décadas, a TI virou instrumento obrigatório e usual não só nas corporações ou em qualquer "botequim" de esquina.   

         A sigla ESG - Enviromenmental, Social and Governance corresponde às boas práticas ambientais, sociais e de governança de uma corporação.  A ideia ideia nasceu em 2004, com o Pacto Global pela provocação do Secretário Geral da ONU, Kofi Annan, numa conferência aos 50 CEOs de grandes instituições financeiras para integrar os fatores sociais, ambientais e de governança no mercado de capitais.    Porém, quem deu ênfase ao tema ESG é o atual Secretário-Geral da ONU, António Guterres, sobretudo devido às mudanças climáticas do planeta Terra.  Disse ele, no vídeo conferência na abertura da COP28: "Vivemos um colapso climático em tempo real. E o impacto é devastador".   O Secretário Geral da ONU lembrou que as mudanças climáticas estão acontecendo de forma acelerada. Tanto que, um mês antes do final do ano, já é possível afirmar que 2023 é o ano mais quente já registrado na história da humanidade, disse ele.

         Nos últimos tempos, o termo ESG que, literalmente, significa Meio Ambiente, Social e Governança, ganhou visibilidade, graças a uma preocupação  crescente do mercado financeiro e de investimento global, que passaram a levar em consideração não só o meio ambiente do trabalho, sob cuidados dos recursos humanos, mas sobretudo, no meio ambiente que "cada ser humano" onde vive, seja ele, na cidade, no campo ou nas florestas. 

            No trato de meio ambiente, seja ele nas aglomerações urbanas, nos cerrados, no pantanal ou nas regiões semiáridas do Brasil, a prioridade deverá ser os "seres humanos" que neles vivem, em situações totalmente adversas.   A ESG representa, portanto, a governança do meio ambiente, a natureza e de "gente" que muitas vezes vive em ambientes totalmente hostis.

           Ossami Sakamori      


quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Quem corre atrás, engole poeira!

 

O preço do petróleo no mercado mundial continuará num novo patamar de negociação aos níveis de US$ 75 cada barril, do tipo Brent, o petróleo leve como é denominado.  A Arábia Saudita, que detém a maior reserva de petróleo do mundo, com 271 bilhões de barris, parece ter despertado que não se pode viver de petróleo, para sempre.  A Arábia Saudita, que detém o ativo com alta liquidez, praticamente, dinheiro em caixa, possui Reservas Internacionais de US$ 414 bilhões, dados de setembro de 2023, procura novas alternativas.

         Em matéria de reserva de petróleo, os Estados Unidos tem 192 bilhões de barris, seguido pela Rússia com 143 bilhões de barris.  Já as reservas de petróleo do Brasil somam 27 bilhões de barris, do tipo pesado, cuja designação é o WTI.  Ironicamente, o Brasil não possui refinarias para processar o petróleo produzido no País, o do tipo WTI.  A Petrobras faz passeio de petróleo, vendendo o petróleo nosso do pré-sal e compra petróleo do tipo Brent no mercado global, para processar em refinarias instaladas no País. 

          Os estudos disponíveis mostram que a reserva de petróleo dentro e fora da OPEC oscila entre menos de 5 anos para o Reino Unido e mais de 20 anos para o Canadá.  Entre os produtores do Golfo Pérsico, o Irã tem reservas comprovadas para 13 anos.  A maior diferença entre produção de petróleo da Arábia Saudita, maior produtor, dos demais produtores, é o custo de produção ao redor de US$ 2 por barril, enquanto o custo de produção do petróleo do pré-sal brasileiro está ao redor de US$ 49 e o custo de produção do petróleo no Canadá está ao redor de US$ 41 cada barril.   Importante observar o custo de produção do petróleo "pré-sal" da Petrobras.  

       A demanda global por petróleo foi em média 100,8 milhões de barris/dia, durante os quatro meses de 2023, acima da média de 2019, que foi de 99,9 milhões de barris/dia, segundo Agência Internacional de Energia.  Há petróleo para consumo para os próximos 50 anos.  Depois, só Deus sabe, do que o mundo vai produzir energia.  Porém, a economia global sabe que o petróleo é um bem "finito" e a Arábia Saudita sabe muito mais do que os próprios países consumidores.    

          Enquanto o Brasil está ávido em explorar o petróleo "pré-sal" da costa equatorial do Brasil, a qualquer custo, com sérios riscos ambientais, a Arábia Saudita, sabidamente, procura os investimentos em energias alternativas ao do petróleo e também em projetos de preservação do meio ambiente que diminua os riscos ambientais irreversíveis ainda neste século.  

          O Brasil e a Petrobras, como sempre, corre atrás do "prejuízo", tentando alcançar a visão futurista da Arábia Saudita, que já está pensando no mundo global, "pós" energia suja do petróleo.   Tem um ditado popular que serve para os ignóbeis dirigentes do nosso País: Quem corre atrás, engole poeira!

            Ossami Sakamori   


quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Expectativa para 2024

 

O ano de 2024, se inicia, como sempre acontece, em "marcha lenta", com agentes econômicos e financeiros globais em "compasso de espera", diante da situação econômica do planeta sem nenhuma novidade que estimule os investimentos produtivos globais.   Ninguém arrisca num ambiente econômico duvidoso.  

            O Brasil, como acontece todos anos, a vida financeira e econômica, só começa depois do carnaval, que vai de 10 a 13 de fevereiro.   Os donos do dinheiro do País, vão gastar os lucros auferidos no ano anterior, fazendo périplo pelos países do primeiro mundo, tal qual "novos ricos".   A elite brasileira, não só os "endinheirados", mas os "altos escalões" do funcionalismo público, com salários robustos, que vão além de R$ 50 mil/mensal.   É uma "nova elite" brasileira, que não pode faltar uma viagem pelo Primeiro Mundo nos seus portfólios sociais e profissionais. 

         Nós, os reles cidadãos, em sua esmagadora maioria, funcionários da iniciativa privada e os funcionários públicos de segundo escalão, se contentam em "descer para praia", seja qual for o destino preferido ou "visitar um parente" que moram nos rincões do Brasil.   Ganha os setores que compõe a cadeia de turismo, as companhias aéreas, hotéis de todas classes, aproveitando a movimentação da classe social de renda baixa, na qual me incluo. 

             O ano de 2024, no entanto, é um ano atípico, que acontece a cada 4 anos, as eleições municipais, das pequenas cidades e das grandes metrópoles.   Tradicionalmente, a população local é beneficiado com "os gastos da campanha".  A movimentação, embora, beneficie os pequenos comércios, não é "estrutural".  As indústrias e os comércios, como um todo, vivem de "expectativa" de que o ano de 2024, seja melhor que o de 2023, com certo "ceticismo", com alguma "política econômica", ausente no momento.   O Presidente Lula não conseguiu "empolgar" a classe produtiva brasileira e nem tão pouco a classe trabalhadora.  O povo continua sem as "picanhas" nos finais de semana.

          É nesse ambiente que o País inicia o ano de 2024, sem expectativa de "melhora" no quadro econômico nacional e global.   Sem uma "política econômica" consistente, o PAC - Plano de Aceleração do Crescimento, que é uma  "colcha de retalhos" composta de investimentos em infraestrutura de longo prazo que estarão ao encargo da inciativa privada.  

            No decorrer do ano, os eventos importantes da política fiscal/econômica do País, vocês acompanharão juntamente com os principais eventos da economia global, através de matérias pontuais, não mais diárias.

                   Ossami Sakamori