Amazônia é nossa! Perito Judicial Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Foi professor da Escola de Engenharia da UFPR. Macroeconomia e política.
terça-feira, 21 de agosto de 2012
BANCO CENTRAL REGULAMENTA PROMOTORES DE VENDA DE CRÉDITOS
O "pastinha", um dos personagens mais populares no mercado de crédito, pode estar com os dias contados.
Eles são 50 mil hoje no país e servem como intermediários autônomos entre bancos menores (sem grande rede de agências) e clientes interessados em empréstimos consignados (cujo pagamento é descontado em folha).
Preferem ser chamados de promotores de crédito, mas ganharam o apelido de "pastinha" porque trabalham para várias instituições e, por isso, andam com várias pastas sob o braço. Fonte: Folha.
Hoje, quando um "pastinha" faz um empréstimo de R$ 1.000, embolsa cerca de R$ 180 (18%) no dia em que sai o dinheiro. Em 2005, chegava a levar 28%. A ideia do BC é limitar a comissão a 10% e fazer com que ela seja recebida em pequenas partes até a quitação da dívida. Por exemplo, se for de 24 meses, o promotor recebe 1/24 todo mês. Fonte: Folha.
Uma resolução do BC exige certificação dos profissionais até 2014 e pede que os pastinhas deixem de atuar dentro das agências bancárias a partir de novembro. A Aneps diz ter 5.000 profissionais certificados. Fonte: Folha.
Banco Central apenas regulamenta um setor que estava dando muitos problemas com os usuários de créditos junto aos "promotores de vendas de créditos". Muitas destas empresas subcontratadas dos bancos trabalhavam com listas de aposentados e pensionistas "comprados" mediante dinheiro não contabilizado do próprio INSS. Geravam e geram ainda, roubalheira explícita das listas de uso exclusivo do órgão.
Enfim, o Banco Central vem para disciplinar o segmento de créditos consignados. Já era tempo.
Ossami Sakamori, 68, engenheiro civil, foi prof. da UFPR
Twitter: @sakamori10
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