Abaixo, inteiro teor sobre o polêmico Viaduto estaiado, sob título: Viaduto estaiado gera discórdia na eleição. Gazeta do Povo de Curitiba, pág 2, Caderno B, do dia 26 de agosto de 2012.
A construção do viaduto estaiado na Avenida das Torres colocou a atual gestão na mira das oposições em Curitiba. Os candidatos criticam tanto a falta de debate com a população da região quanto o suposto excesso de dinheiro gasto em uma só obra (cerca de R$84 milhões). O prefeito Luciano Ducci (PSB) defende o projeto, dizendo se tratar de uma intervenção que trará grande melhoria no trânsito e que será, também, um novo cartão portal da cidade.
O ex-prefeito Rafael Greca (PMDB) propõe a substituição da estrutura estaiada por um viaduto comum, o que significaria uma redução considerável de custo. "Eu colocaria o viaduto sustentado por dois pilares e reduziria em R$50 milhões o custo. Usaria este dinheiro para reformar a Avenida das Torres inteira", afirma. Ratinho Jr. (PSC) diz que a verba investida poderia servir para o aterramento das linhas de energia da via e a construção de um VLT sobre rodas ligando o aeroporto e a rodoferroviária.
Gustavo Fruet (PDT) considera que o projeto apresentado não levou em conta as opiniões da sociedade organizada. "Em todos os debates que participei, inclusive com profissionais do Ippuc, duas coisas ficaram claras. Primeiro, (era necessário) mudar o trajeto, o percurso do viaduto. Segundo, com esse recurso era possível tubular praticamente toda a avenida das Torres para se ganhar um novo eixo", afirma. Entretanto, como a bora já foi contratada, ele não vê mais outra saída a não ser executá-la.
Ducci defende. Segundo ele, além de resolver um estrangulamento na avenida, a intervenção contribuiria para o embelezamento da região e servirá como um novo cartão postal para a cidade. Além disso, diz que o projeto apresentado pela prefeitura já previa a construção desse viaduto, logo, não seria possível redirecionar a verba. (CM)
Totalidade do crédito desta matéria é da Gazeta do Povo, de Curitiba.
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