domingo, 31 de dezembro de 2023

Não percam o voo da prosperidade!

 

De trancos e barrancos chegamos ao final do ano de 2023, com muita turbulência politica, pela troca de comando do Governo federal, de ideologia liberal para a ideologia de esquerda, comandada pelo Presidente Lula.  Começou com o primeiro semestre com muita apreensão sobre o rumo da economia, comandada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, PT/SP, com promessa de um novo "arcabouço fiscal", que de uma incógnita, percebeu-se de que era mera questão de nomenclatura do que de fundamentos macroeconômicos.   Pois, o ano está a terminar, hoje, último dia de dezembro de 2023 e o resultado é que a economia do País deve crescer ao redor de 3%, ainda a confirmar pelo IBGE e inflação ao redor de 5%. 

            A expectativa para o próximo ano, 2024, que começa amanhã, dia 1º de janeiro, de princípio, é de uma incógnita.  Mais do que isto, a expectativa é de ceticismo ao resultado da "política econômica" do Governo Lula, que "inexiste", como comentado em matérias precedentes.  Essa descrença sobre o futuro da economia do Brasil vai da classe de renda baixa, aqueles que ganham abaixo de dois salários mínimos, aos investidores institucionais e especulativos, nacionais e estrangeiros.  

          Pois, embora sou daqueles que pensam como um liberal e com convicção dela, ao contrário dos travestidos de "socialistas", como os que compõe a atual estrutura do Governo federal, sou "otimista" que acredita no potencial econômico do País, independente de quem esteja à frente do Governo federal, seja os com ideologia denominada de esquerda ou aqueles dos de direita.   Independente das pretensas ideologias ao redor do mundo, a economia global funciona como os "vasos comunicantes", onde há equilíbrio entre as forças políticas "de fachada", para os consumos internos e as forças econômicas liberais.   

            O comercio mundial é capitaneado pelas maiores economias do mundo, que vai dos Estados Unidos com 1/4 da economia global e a China com 1/6 da economia mundial, cada um querendo formar e comandar o seu bloco de influência comercial.   O Brasil, por opção política do atual Governo federal, se alinha para o lado dos chineses, com ideologia socialista, apesar do setor privado da China estar funcionando sob égide da economia liberal.     No fundo, no fundo, o governo do Presidente Lula, não defende "nenhuma ideologia".  O Presidente Lula da Silva defende a si próprio.  O atual Presidente da República é "populista" à moda antiga, criando os seus "bolsões" de apoio, fora da classe produtiva.  A pretensão do Presidente Lula é bem maior, a de ser indicado para o Premio Nobel da Paz.

         Enquanto isto, o setor produtivo brasileiro que vai do setor agropecuário ao industrial e do setor de serviços, já estão acostumados e calejados com as ingerências políticas, desastrosas e vão desenvolvendo suas atividades produtivas, "dançando" conforme a música do Palácio do Planalto.   O setor produtivo já percebeu que poderá ter os seus próprios nichos de mercado, independe do setor público.   Felizmente, o Brasil é um país de "inciativas privadas".   Basta que o Governo federal não atrapalhe as suas atividades produtivas.

            Dentro deste contexto e baseado na tendência de crescimento das atividades econômicas privadas e "política monetária" consistente e equilibrada do Banco Central, o País poderá ter desempenho melhor do que deste ano que está encerrando, ajudado por uma nova conjuntura econômica global, deverá ter crescimento econômico equilibrado, sem sobressaltos.    Penso eu, que o Brasil em 2024 terá crescimento econômico maior do que deste ano e poderá lembrar os anos áureos do crescimento econômico dos anos de ouro.  Já vou avisando de que tenho acertado, na maioria das vezes, nas previsões econômicas.

           Apertem os cintos que o Brasil, de todos nós, está a decolar rumo ao crescimento econômico sustentável.   Não percam o voo da prosperidade!

         PS: Em algum momento do ano de 2024, o índice Bovespa deve testar 200 mil pontos e o dólar americano, US$,  deve bater no piso de R$ 4,50.  Fiquem espertos que não se arrependerão!   

          Ossami Sakamori     

             

sábado, 30 de dezembro de 2023

Brasil, a casa da mãe Joana!

 

Apesar de ano conturbado na política global, com a continuidade da guerra entre Ucrânia e Rússia e o conflito na Faixa de Gaza, a economia parece ter entrado nos "eixos" com os Estados Unidos, União Europeia e a China, os motores da economia global, terem apresentados neste final do ano, um tímido crescimento econômico e inflação sob relativo controle, após três anos de "estagnação" devido à pandemia Covid-19.   O Brasil não fugiu ao contexto global e apresentou neste ano que estamos a encerrar, o de 2023, com inflação ao redor de 5% e crescimento econômico ao nível de 3%.   Os números oficiais estão para serem confirmados no decorrer dos próximos dias ou meses.   

            Apesar de rombo fiscal ou o déficit primário estar previsto em R$ 175 bilhões, os números finais devem confirmar número menor, ao redor de R$ 130 bilhões.  Para os leigos poderem entender a administração do Governo federal, o "déficit primário" é o "dinheiro que falta" para cobrir os gastos primários do Governo federal, sem considerar o pagamento de juros da dívida pública ou do Tesouro Nacional.   O governo do Presidente Lula apresenta o "déficit primário" no seu primeiro ano de gestão, em contraposição ao pequeno "superávit primário", de R$ 54 bilhões, do Governo Bolsonaro, em 2022.

         Os gastos públicos acima da arrecadação de tributos e tarifas, faz a dívida pública ou do Tesouro Nacional se tornarem cada vez mais "impagáveis".  Desde a crise econômico e financeiro, de 2014/2015, governo Dilma, PT/MG, os sucessivos governos perderam a "vergonha na cara" e não se importam mais em gastar o "dinheiro que não tem", provocando o "rombo fiscal", desde então.   Gastar o que não tem, é a consequência que estamos vendo com a nossa vizinha Argentina, com hiperinflação e país em crise econômica e financeira permanente.   Brasil deve evitar o efeito "tango", com rigor em contas públicas. 

             Segundo o Tesouro Nacional, a dívida pública federal em novembro passou para   R$  6,325 trilhões, eu disse "trilhões", com crescente aumento no seu estoque, porque o Tesouro Nacional é que cobre o "déficit primário", além do pagamento dos juros da dívida pública, pagos à taxa Selic, hoje, em 11,75% ao ano.  Brasil se assemelha àquele sujeito que a renda de trabalho ou de negócios não são suficientes para mantê-los "de pé" e vive com o dinheiro dos "agiotas".  O Brasil vive à custa do dinheiro dos "agiotas" nacionais e internacionais.   E, os sucessivos governos da República, nada fizeram e nada fazem para mudar a tal situação e apresentam os "rombos ficais" permanentes que são cobertos com o "dinheiro" dos "empréstimos". 

            Desta forma, não precisa ser "o ministro" Fernando Haddad para tocar as finanças públicas do País.   Em tempo: O ministro quer reinventar, na undécima hora, quer reinventar a desoneração da folha de pagamento para zerar o Orçamento Público de 2024. 

          Brasil está como a casa da "mãe Joana" com administração pública caótica.  O País, só não vai para o "buraco" porque o País é um celeiro de produtos primários e de pessoas do povo, capazes que compensam os governantes incompetentes. 

         Ossami Sakamori  

quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

Somos os "novos ricos"

 

Está terminando o ano de 2023 e vai consolidando o resultado da economia do País, no primeiro ano do terceiro mandato do Presidente Lula. Havia muita expectativa sobre o resultado da economia do País com a nova equipe econômica, porém, está chegando ao final do ano com números acima da catástrofe prevista por muitos analistas econômicos e políticos.  De princípio, podemos dizer que os números são bons, diante da turbulência econômica e política ao redor do mundo.  

           Segundo dados prévios disponíveis, o PIB deve fechar o ano com o crescimento de 3% e a inflação no mês de setembro relativo ao IPCA acumulada nos últimos 12 meses, foi de 5,19%.  Comparando os números com os da economia dos 7 maiores economias do mundo global, os números do Brasil figura no mesmo patamar.  

           Porém, as contas do Governo federal, continuam negativas, com o déficit primário previsto entre  R$ 130 bilhões a R$ 175 bilhões, dependendo do ministro Haddad, conseguir ou não abocanhar os créditos tributários pendentes de medidas do Governo.   O ministro da Fazenda faz de tudo para que as contas de 2024, termine com o déficit primário "zero".   O salário mínimo para o ano de 2024, já definido será de R$ 1.412, cujo decreto deverá ser publicado no dia 2 de janeiro. 

          Aproveito desta oportunidade para esclarecer os pontos principais da macroeconomia, pelos quais estarei tratando com vocês, quase que diariamente.  Primeiro, sobre a nomenclatura utilizada na macroeconomia, onde invariavelmente, tratamos dos termos:  a) política fiscal; b) política monetária e c) política econômica.

            Quando o próprio ministro da Fazenda, "inventa" as novas denominações, um tanto estranho para o mercado financeiro, sobretudo para os investidores institucionais, os analistas econômicos e financeiros, como o "arcabouço fiscal" para dizer o mesmo que a "política fiscal".  O mercado financeiro levou seis meses para entender o que o Fernando Haddad, ministro da Fazenda, estava querendo manifestar.   Justifica-se, estudou economia por 6 meses, segundo ele próprio.

           A "política fiscal" se refere às contas do Governo federal, contemplando as receitas de impostos, contribuições e as despesas.  Quando as receitas superam as despesas, sem contar com o pagamento de serviços da dívida pública, denominamos de "superávit fiscal" e quando o contrário, de faltar dinheiro para cobrir as despesas primárias, se denomina "déficit primário" ou simplesmente, "rombo fiscal".   Neste ano, 2023, as contas do Governo federal, exceto serviços da dívida pública, vai terminar com o "déficit primário" de R$ 130 bilhões a R$ 175 bilhões.  

          A "política monetária" é o que o Banco Central do Brasil executa, através de instrumentos próprios, para regular a liquidez do mercado.  Entre as medidas, tem os "depósitos compulsórios" das instituições financeiras, emissão da moeda papel, em desuso nos dias de hoje e capitação de recursos do mercado, com a taxa básica de juros Selic.  Mas, o principal instrumento do Banco Central para "segurar" a inflação, é com a emissão de títulos do Tesouro Nacional.  A "política monetária" tem como objetivo, preservar o "valor da moeda" ou em outras palavras, manter a inflação sob controle.  

          No entanto, o principal instrumento para o Governo federal deveria ser a "política econômica", esquecida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad e tão pouco pela ministra do Planejamento Simone Tebet.   A "política econômica", envolveria não só a política fiscal do Governo federal, mas sobretudo, concedendo estímulos ao setor produtivo do País.  Dentro da política econômica, faz parte o "Plano Safra", cujo financiamento ao setor agropecuária somou em R$ 363 bilhões em 2023.  O Plano Safra engloba também a agricultura familiar, cujo atendimento em 2023, foi de R$ 71,6 bilhões. 

            A "política econômica" deveria envolver o setor produtivo industrial, comercial, agropecuário e de serviços, modernizando-os e tornando competitivos perante o mercado global de commodities, de produtos industriais e de serviços.  Abandonadas pelo Governo federal, as melhores empresas de cada setor vai "tirando o time" do Brasil, atrás de incentivos e estímulos nos países do Primeiro Mundo.   Há uma debandada de empresas e mão de obra, qualificadas, no País.   Brasil é celeiro de homens e mulheres qualificados.  Só Governo, de esquerda à direita, não enxergam isto.  

      Pela ausência de uma "politica econômica" bem delineada e com o objetivo de fazer o País ser um "player importante" no comércio e serviço mundial, saindo do mero exportador de commodities, como vem sendo desde o século passado.   O Brasil se orgulha de ser um dos principais fornecedores de produtos primários, como as agrícolas e de minério de ferro, "in natura" e esbanja em importar produtos de alta tecnologia do Primeiro mundo.   

            Sem uma "política econômica" que oriente os investidores produtivos, somos os campeões em investidores especulativos atrás da taxa Selic, a mais alta do mundo.   Somos péssimos na "política fiscal", bons na "política monetária", mas péssimos na "política econômica".  A ausência de uma "política econômica", os "compadres" do poder vão sendo beneficiados.  Em geral, nos portamos como os "novos ricos", que produzimos no campo e esbanjamos em Nova York.  Qualquer semelhança com a nossa Primeira Dama é mera coincidência! 

               Ossami Sakamori

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

A pauta ambiental é global

 

O ser humano brinca de ser um Deus, em sendo apenas um insignificante habitante de um planeta do sistema denominado de Terra, girando ao redor de uma estrela denominado de Sol, de onde vem a luz, calor e ventos magnéticos.   De tempo em tempo, costumamos eleger os "culpados" pelas mudanças climáticas, como se o ser humano  pudesse ter o "controle" das mudanças climáticas, como estamos a fazer elegendo alguns culpados pelo aquecimento do nosso planeta.

           Foi em 2015, no "Acordo de Paris", as principais nações que compõe a ONU, se comprometeram a reduzir a emissão de gás carbônico para "impedir" que os termômetros subissem mais do que 1,5º C.  Com o aquecimento global visto neste último verão no hemisfério norte, onde estão localizados a maioria dos países do Primeiro Mundo, o assunto do aquecimento global voltou à pauta dos governos e dos ambientalistas de plantões.  

           Foi necessário que uma "pirralha", no bom sentido, como a Greta Thunberg, uma estudante do ensino médio, à época, liderasse as simbólicas manifestações nas ruas do Estocolmo, Suécia, para que a sociedade como um todo despertasse  para o assunto das mudanças climáticas.  Pois, a Greta vai fazer aniversário no próximo dia 3, em que completará 20 anos de idade.   A agenda que era apenas de uma ambientalista, tornou-se obrigatória para os dirigentes de qualquer país em desenvolvimento como o Brasil.  

             O aquecimento global, atípico desse último verão no hemisfério norte, onde se situa os países desenvolvidos, fez com que os componentes do G7, Estados Unidos, China, Canadá, Reino Unido, Alemanha, Japão e França, liderassem o movimento, timidamente, sobre a mudança da matriz energética, em substituição ao combustível fóssil, largamente encontrado no Oriente Médio, por alternativas menos poluentes, como combustíveis à base do hidrogênio.   

            A pretensa substituição da matriz energética, de petróleo para uma outra forma de energia, é um  assunto que demanda, de no mínimo 20/30 anos, dependendo da velocidade e interesse econômico na substituição de fonte de energia.   A agenda de substituição de combustíveis de petróleo para energia limpa e a preservação de florestas tropicais do continente sul americano e africano ditarão as próximas "pautas" entre os "investidores" nacionais e globais, extrapolando às preocupações sobre o aquecimento global, de ambientalistas para o mundo todo e em especial do Brasil.

             A pauta ambiental é global !

             Ossami Sakamori   

domingo, 24 de dezembro de 2023

Feliz Natal para você !

 

Já faz um bom tempo que, através deste espaço, cedido pelo site Google, em muitas ocasiões, levo notícias de desesperanças, sobretudo em matérias de economia do País. 
           Porém, encontrei no Google, uma mensagem que retrata bem o meu desejo pessoal para com vocês, no dia de hoje, alusivo a uma data que simboliza o nascimento de Jesus Cristo.   Assim, vivenciamos um final do ano, cheio de altos e baixos, mas, sempre com a esperança renovada, de um ano novo repleto de realizações pessoais de cada um e cada uma. 
           Que o Natal deste ano, seja pra você, leitor(a) e amigo(a), que o período seja de virada no rumo da sua vida, com as realizações de cunho pessoal, que você guarda para si.   Sucesso vai bater às suas portas!
              
             Feliz Natal para você !

             Ossami Sakamori

sábado, 23 de dezembro de 2023

Brasil, a 9ª economia do mundo!

 

Segundo as  projeção do FMI, nas maiores economias do mundo em 2023, o Brasil está em 9ª posição, apesar de sucessivos governos com baixa produtividade. Prevê ainda, que o Brasil deverá ocupar a 8ª posição da economia global em 2024.   

          Veja a classificação, conforme o PIB - Produto Interno Bruto de cada país, segundo a agência de fomento mundial:

1. Estados Unidos - US$ 26,95 trilhões

2. China - US$ 17,7 trilhões 

3. Alemanha - US$ 4,43 trilhões

4. Japão - US$ 4,23 trilhões

5. Índia - US$ 3,73 trilhões

6. Reino Unido - US$ 3,33 trilhões

7. França - US$ 3,05 trilhões

8. Itália - US$ 2,19 trilhões

9. Brasil - US$ 2,13 trilhões

10.Canadá - US$ 2,12 trilhões

11. Rússia - US$1.86 trilhão

12. México - US$1.81 trilhão

13. Coreia do Sul - US$1.71 trilhão

14. Austrália - US$1.69 trilhão

            Prevê ainda, o relatório do FMI, de que o Brasil deverá ultrapassar a classificação da Itália, passando para 8ª posição na classificação global.  Ainda, assim, estará longe de alcançar a posição da França, a sétima economia do mundo.  As sete maiores economia do mundo, pertencem ao grupo informal denominado de G7.  Por enquanto, o Brasil se contenta em ser um dos líderes do grupo das 20 maiores economia do mundo, o G20 e ocupa a presidência rotativa deste Grupo, desde outubro deste ano.  

         Durante a presidência do G20, em 2023, a cidade do Rio de Janeiro será a sede informal do Grupo dos 20 países "em desenvolvimento". Presidente Lula ocupando a presidência do G20, estará como o "diabo" quer, um analfabeto funcional ser o líder do Grupo de países mais ricos do mundo.   Nós, os reles cidadãos brasileiros, invariavelmente, pagaremos a conta para "massagear" o "ego" do Presidente Lula, um analfabeto funcional.

                Ossami Sakamori

sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

Arthur Lira, a bola da vez!


Comentar sobre a política sem ser especialista no assunto, é um tanto desconfortável.   No entanto, a política é que "mexe" com a vida de cada cidadão brasileiro, especialmente, no Brasil.  As medidas de cunho econômico, sobretudo àquelas que diz respeito aos gastos do Governo federal, impacta diretamente na vida de todos nós, é decidido pelo Congresso Nacional.  

          Na undécima hora, o Congresso Nacional aprovou a esperada Reforma tributária que será implementada nos próximos 10 anos.  Na minha opinião, sobre a Reforma tributária, ainda carece de muitas melhoras para facilitar a vida dos empreendedores deste País.  No entanto, já é um bom começo.   O resultado só veremos ao longo dos próximos 10 anos, se ainda vivo estiver.   Seja como for, é o "começo do começo" para a modernização da economia. 

              No apagar das luzes deste ano, o Congresso Nacional aprovou o Orçamento Fiscal de 2023, com o "freio de arrumação" à proposta que veio do Executivo, especificamente, da Presidência da República.   Em resumo, a principal mudança foi da proposta do Executivo com o PAC - Plano de Aceleração do Crescimento, que "definhou" no Congresso Nacional.   O Congresso Nacional por sua vez, "engordou" as suas Emendas Parlamentares já "polpudas", em dezenas de R$ bilhões, que irão atender as bases parlamentares, no ano de eleições municipais, além de torná-las "impositivas" ou sem interferência do Palácio do Planalto.

     Pelo menos, no que toca à macroeconomia, a LOA - Lei de Orçamento Anual de 2024, ficou configurado com o "déficit primário" zero.   Embora, o Orçamento de 2024, não dê espaço para pagamento de serviços da dívida pública, nem ao menos "os juros" da dívida do Tesouro Nacional, que se aproxima, celeremente, dos R$ 6,5 trilhões.   O mérito da aprovação do Orçamento da União para o próximo ano foi do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, PT/SP e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, PP/AL, para quem couberam as negociações com os parlamentares, no  "varejo".   

            O mercado financeiro, respirou aliviado e o cidadão brasileiro pode esperar o ano de 2024, relativamente, organizado.   Porém, ainda, o essencial para o crescimento sustentável do País, que é a "política econômica" não está na agenda da equipe econômica do Presidente Lula. 

             Ossami Sakamori

quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Papai Noel existe!

 

O Congresso Nacional aprovou ontem, a LDO - Lei de Diretrizes Orçamentária de 2024 da União.  O trabalho foi intenso para que a LDO fosse fechado com "déficit primário" em zero.  Para o Governo federal que vai fechar este ano com o "rombo fiscal", o mesmo que o "déficit primário", de R$ 175 bilhões, já é um feito enorme.   O Presidente Lula vai trabalhar com o Orçamento fiscal de 2024, dentro do que a boa norma de administração pública prevê, isto é, "déficit primário" zero. 

            Uma outra boa notícia foi o anúncio de classificação de riscos da Standard & Poor's, com a nota BB, a nota que o Brasil ostentava antes da crise econômica/financeira do Governo Dilma, PT/MG, em 2014/2015.  Segundo analistas econômicas do País, a melhora do grau de classificação de risco se deveu a aprovação da Reforma Tributária pelo Congresso Nacional, que será implementada nos próximos anos.  

            A nota de classificação de risco, tão comemorado, pela imprensa em geral e em especial pelos analistas econômicos, reflete apenas uma pequena melhora, dentro do quadro geral de classificação de riscos da agência Standard & Poor's, como pode ver no  quadro geral de riscos da agência.  

Longo PrazoCurto PrazoClassificação
AAAA-1+Prime
AA+A-1+Grau de Investimento Elevado
AAA-1+Grau de Investimento Elevado
AA-A-1+Grau de Investimento Elevado
A+A-1Grau de Investimento Médio Elevado
AA-1Grau de Investimento Médio Elevado
A-A-2Grau de Investimento Médio Elevado
BBB+A-2Grau de Investimento Médio Baixo
BBBA-3Grau de Investimento Médio Baixo
BBB-A-3Grau de Investimento Médio Baixo
BB+BGrau Especulativo
BBBGrau Especulativo
BB-BGrau Especulativo

      Seja como for, a notícia deve ser comemorada, com reserva de sempre, uma vez que ainda tem muito "chão" para Presidente Lula terminar a sua gestão em dezembro de 2026.  A boa notícia se soma a da previsão de crescimento econômico do País previsto pelos analistas econômicos para o ano de 2024, entre 2% a 3%.

               Estamos à véspera do dia de Natal e então, vamos acreditar no Papai Noel.  Quem sabe ele nos agracia com uma boa fase da economia brasileira.   

               Papai Noel existe!

               Ossami Sakamori  

domingo, 17 de dezembro de 2023

Aquecimento global I

 

O documento firmado em Dubai, no final da COP 28, entre quase 200 países participantes, concordam em diminuir o consumo global de combustíveis fósseis e os derivados de petróleo e em adotar uma série de medidas para reverter o aquecimento global que vem acontecendo desde a revolução industrial que ocorrido entre 1.750 a 1.850.  

              Segundo estimativa, nesse período, houve aquecimento global ao redor de 1,5º C, notadamente, nos últimos 50 anos.  A Conferência das Nações Unidas, há 28 anos vem promovendo as reuniões anuais para discutir o tema do "aquecimento global".  Desde a primeira reunião, a inclusão da influência dos combustíveis fósseis, como tema principal, foi a primeira vez, numa COP.  Ironicamente, a sede da COP 28, foi em Dubai, cujo país a economia se alicerça no mercado de combustíveis fósseis, o petróleo e o gás.

             Os ambientalistas alegam que no documento final não prevê nenhuma medida concreta para redução ou substituição de combustíveis fósseis, o petróleo.   Alegam os ambientalistas de que as medidas citadas no documento final da COP28, são insuficientes para uma Conferência tão importante sobre o meio ambiente.  O fato é que, de tempo em tempo, os ambientalistas, mudam o foco das prioridades, conforme as circunstâncias do momento.  Houve época em que o desmatamento era o tema central. 

      O Brasil, dentro das prioridades, apresenta, através da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o resultado da diminuição das "queimadas" no Brasil como contribuição para as mudanças climáticas.  Na contra mão, o Presidente Lula comemora a adesão do Brasil na OPEC+, como membro ouvinte do "cartel" de petróleo do mundo.  O Brasil, defende uma tese, mas adota outra postura, como costuma acontecer, invariavelmente.  

        A próxima reunião, a COP29, se realizará no Azerbaijão em 2024, no Oriente Médio, vizinho do Irã, um país essencialmente muçulmano.   A expectativa do Brasil é a realização da COP30, na cidade de Belém, onde nós estaremos participando ativamente na organização do evento.

         Ossami Sakamori

 

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Brasil, um país sem destino!

 

Na última quarta-feira, o Banco Central confirmou a taxa Selic que vai vigorar nos próximos 45 dias, que vai até a próxima reunião do COPOM - Comitê de Política Monetária, nos dias 30 e 31 de janeiro do próximo ano.  Como esperado, a taxa Selic ficou em 11,75%, ainda, a segunda mais alta das maiores economias do mundo.  Para conhecimento, a taxa básica de juros mais alta do mundo é um outro país da América Latina, o México.  O Brasil continua se comparando com os países do terceiro mundo, há décadas.

           A taxa básica de juros Selic, apenas reflete a credibilidade do País perante o mundo econômico global. E ponto final.  A credibilidade do Brasil continua nesta situação, desde a crise econômica financeira de 2014/2015, do Governo Dilma Rousseff, PT/MG.  O principal motivo da falta de credibilidade do País é a ausência de uma "política econômica" consistente.   O Brasil se comporta como um país do terceiro mundo em não estabelecer, claramente, a sua "política econômica", termo este esquecido pelo Governo Lula. 

            A meta do Banco Central é manter o "poder de compra do real" ou a "inflação" sob controle, próximos dos países do primeiro mundo, como os Estados Unidos, os da União Europeia, o Reino Unido e do Japão.   O Banco Central vai tentando controlar a inflação ao próximo da meta de 3,25% ao ano.  Não é função do Banco Central estabelecer a "política econômica" do Governo federal.  A "política econômica" é um instrumento necessário e indispensável para Governo federal de qualquer país que queira ser o "player" do mercado financeiro e de produtos do mundo global.

          O Brasil do Presidente Lula não tem uma "política econômica" que oriente os agentes econômicos públicos e privados para remarem no mesmo sentido, para juntos criarem um "ambiente econômico" de desenvolvimento sustentável ao longo do tempo.  Cabe a qualquer governo, em especial, o governo de um país que se posiciona como a 8ª economia do mundo, ter uma "política econômica" clara e bem definida, além de uma "política monetária" responsável do Banco Central.   Não fazemos a lição de casa!  

           A sensação que eu tenho é que estou em viagem num super Airbus, com 300 passageiros, cujo piloto é o Presidente Lula, sem rumo e sem destino.   O piloto, como é de costume, quer ser o "centro de atenções" dos passageiros, sem ter noção o destino do voo.   Por enquanto, está no "piloto automático" e com destino incerto e sem noção de combustível que ainda resta.  

            Um país sem uma "política econômica" definida e sem uma "política fiscal" equilibrada, está sujeito a, qualquer momento, ter o mesmo destino da aeronave que espatifou e afundou no Oceano Atlântico com centenas de passageiros a bordo.   O destino do País, sem uma "política econômica" definida pelo Governo federal e uma "política fiscal" equilibrada, o destino é incerto.  A "política monetária do BC" não pode ser a única referência para alcançar o lugar que merece estar, a 7ª economia do mundo.

            Ossami Sakamori

                  

quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

Brasil sofre do síndrome do cachorro magro

 

Nenhuma novidade neste final do ano, a não ser a aprovação do Orçamento da União para o próximo ano, 2024, que é mais uma peça de ficção do que uma previsão de receitas e gastos do Governo federal para o próximo ano.   O orçamento da União deste ano, 2023, deve terminar com gastos acima da receitas em R$ 175 bilhões, segundo o Ministério da Fazenda.  Isto é o já nosso conhecido "rombo fiscal".

        O "rombo fiscal", como eu costumo designar,  não inclui o pagamento dos serviços da dívida pública, cujo montante está  acima de R$ 6,2 trilhões, em valor líquido.   A dívida do Tesouro Nacional é "impagável", hoje, acima de 60% do PIB, que registrou R$ 10,1 trilhões em 2023.   O fato é que o "arcabouço fiscal" do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em nada serviu para atenuar os gastos públicos.  A designação "arcabouço fiscal", termo designado para substituir a "política fiscal", foi para camuflar os gastos públicos, pois, o primeiro ano do Governo Lula, deve terminar com o "rombo fiscal" de R$ 175 bilhões.  

           Voltando ao assunto da taxa Selic, a taxa básica de juros que será remunerada pelo Banco Central, à partir de hoje, deverá ser de 11,75% ao ano, com viés de baixa.  Para a inflação acumula de 4,68% nos últimos 12 meses, ligeiramente acima da meta de inflação de 3,25% para o ano de 2023, é uma remuneração que agrada os "agiotas" nacionais e internacionais.    A remuneração do dinheiro muito acima da inflação, desmotiva o setor produtivo e motiva os "agiotas" internacionais continuarem aplicando os dinheiros disponíveis em títulos do Tesouro Nacional.  

        Na ausência de uma "política econômica" delineada pelo Governo Lula, o setor produtivo, deixam os seus recursos aplicados em títulos do Tesouro Nacional ao invés de arriscar em suas atividades produtivas e que criariam empregos e renda para a classe média da população brasileira.   Juros altos contentam os magnatas da Avenida Paulista e os banqueiros nacionais e internacionais.

          Chegou mais um fim do ano e não vejo nenhuma iniciativa do Governo Lula para mudar esta situação, traçando uma "política econômica" que reanime o setor produtivo do País.   O que se vê, é Presidente Lula anunciando o seu novo PAC, com aumento de gastos públicos ao invés de anunciar uma "política econômica" que leve o setor produtivo do País a investir em produção, criando renda e empregos.  

           Hoje, o povo brasileiro está mais preocupado em sabatina do ministro Flávio Dino para o STF, pelo Senado Federal, do que com uma "política econômica" que tire o País da penumbra do "ostracismo", apesar de ter o potencial para ocupar um lugar no G-7.   Mais uma vez, o Brasil se contenta em ser a sede do G20, um grupo de "aspirantes" ao grupo das 7 maiores economias do mundo.  O Brasil sofre do "síndrome do cachorro magro".  

           Ossami Sakamori     

segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Reunião do G20 em 2024

 

O governo brasileiro divulgou nessa sexta-feira, dia 8, calendário de atividades G20 ,
que será realizada em novembro de 2024.  Serão mais de 120 eventos distribuídos ao longo do ano em diversas cidades-sede do País para o preparativo do evento.  O cronograma inclui 93 reuniões técnicas, 26 videoconferências, dez encontros de vice-ministros (sic) e 23 reuniões ministeriais, segundo o site do Governo federal.  O Rio de Janeiro será palco de duas reuniões da cúpula: a social e a dos chefes de Estado e do Governo, que serão recebidos na reunião do G20.


           A reunião protocolar é composto por 19 países, sendo África do sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia e dois órgãos regionais, a União Africana e a União Europeia.  Os membros do G20 representam cerca de 85% do PIB mundial, porém, a reunião, assim como acontece com o G7, discutem os diversos problemas do planeta, e do comércio ao meio ambiente, mas "não tem caráter deliberativo".
        Para os participantes, em especial, ao Brasil é um bom "vitrine" para mostrar ao mundo que "existe", já que o País não faz parte do grupo de países desenvolvidos, o G7.  A última reunião do G7, o Brasil se fez presente, realizada em Hiroshima, no Japão, foi apenas por convite e deferência do anfitrião, o Primeiro Ministro do Japão. 
            Para o Presidente Lula é um prato cheio.  O nome do Brasil e do Presidente Lula vão ficar nos "holofotes" da imprensa nacional e internacional, culminando em 2025, com a realização do COP30 em Belém do Pará.  Quem sabe, a Academia de Ciência da Suécia lembre, em algum momento, lembre do seu nome para o Prêmio Nobel da Paz.  
              Ossami Sakamori     

sábado, 9 de dezembro de 2023

Marina Silva virou museu do Meio Ambiente


A COP-38 terminou com o apelo para "descarbonização da economia", com apelo forte para substituição dos combustíveis fósseis pela energia limpa como as eólicas e solares.  Por ironia do destino, a Conferência das Nações Unidas sobre o tema foi realizado em Dubai, nos Emirados Unidos, um dos maiores produtores de petróleo do mundo.  

    Para melhor entendimento, a "descarbonização" da economia é a busca pela redução a longo prazo, da eliminação de emissão dos gases de feito estufa, especialmente o gás carbônico, gerados pela queima de combustíveis fósseis.    Isso só será possível com mudanças de matrizes energéticas poluentes provenientes, de petróleo, por uma matriz com tecnologia mais eficientes e ou por energias renováveis.  

             A tarefa não é tão fácil como parece ser, onde o petróleo está presente na vida cotidiana da população do mundo.  O petróleo  é combustível, não só presente em milhões de veículos automotores, queimando combustíveis fósseis ao redor do mundo, mas sobretudo nas indústrias químicas e em materiais plásticos de uso comum pela população.   O petróleo continuará sendo o insumo para diversos produtos em uso no mundo.  

              O Brasil vai sediar a COP 30, no final do final do ano de 2025, em Belém do Pará, para discutir sobre a "poluição da atmosfera", que suspostamente, é causada pelos gases poluentes de origem do combustível fóssil.   O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, encontrou-se com o representante para assuntos climáticos dos Estados Unidos, John Kerry, durante a COP-28, em Dubai, para tratar sobre o tema, sob o aspecto mais abrangente.  

        Infelizmente, a ministra do Meio Ambiente do País, Marina Silva, se preocupa com a redução das queimadas no País, como o objetivo principal, de mostrar aos participantes do COP28, como o "seu" trunfo.  Felizmente, o Brasil do ministro Alexandre Silveira do Minas e Energia, se preocupa com a alternativa de "energia limpa", a de hidrogênio verde, H2V, com conversão de energia solar e eólica, abundantes na região mais pobre do País, na sua costa equatorial.

           Votaremos ao assunto, sobre energia renovável, sobretudo aquela armazenada sob forma de H2V, que poderá ocupar uma boa parte da matriz energética no mundo, nas próximas décadas.   O Brasil deverá dominar o assunto da energia renovável nas próximas décadas, independente de quem esteja no comando do Ministério do Meio Ambiente.

             Ossami Sakamori



segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Brasil na OPEC+

 

O Presidente Lula foi oficialmente convidado a fazer o Brasil parte do OPEP+, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados.   A entidade é composta por 13 países, entre eles a Arábia Saudita, Rússia e Venezuela, como membros permanentes e 10 outros países convidados.   O convite ao Brasil foi feito para integrar estes outros 10 países, que não tem nenhum poder de decisão, porém, fica atrelados à decisão dos 13 países detentores das maiores reservas de petróleo do mundo.  O Brasil é auto suficiente em produção de petróleo, em volume, porém do tipo TWI, o pesado, onde as refinarias brasileiras não estão preparados para processarem.  Assim, continuamos comprando o petróleo dos árabes, o do tipo Brent, do tipo leve e exportamos o nosso petróleo do pré-sal, tipo TWI.

        Na prática, a Petrobras é que vai representar o País no "cartel de petróleo", através da subsidiária integral da Petrobras, a nova Petrobras Arábia, para dar maior flexibilidade nas negociações e sobretudo não estar sujeitos aos crivos do  Governo federal e dos acionistas minoritários.   No passado, as grandes "negociatas" aconteciam, sem o menor constrangimento para o povo brasileiro.  Dentre estas negociatas, um grande banqueiro brasileiro foi agraciado com negócio US$ bilionário, cujo pagamento da compra de participações foi feito com os próprios dividendos do novo negócio.  

          Oficialmente, a Petrobras Arábia vai investir no segmento de "fertilizantes", porém, o objetivo, penso eu, é de fazer "negócios" cruzados entre as companhias de petróleo do Oriente Médio.  Estas negociações acontecem no mercado internacional, instantaneamente, deixando os "spreads" robustos para os seus operadores, no caso os da Petrobras Arábia.

         Ocupando a tribuna do COP 28, o presidente Emmanuel Macron, anunciou o veto da França no Acordo entre União Europeia e Mercosul, que era esperado, ansiosamente, pelo Presidente Lula, para ser assinado ainda neste ano.   Com o anunciado veto da França, o Acordo Mercosul x União Europeia, se depender da Assembleia da União Europeia, na minha opinião, não acontecerá.  Na minha opinião, o Brasil pouco ganha ou perde com o referido Acordo. 

          O objetivo principal da viagem, a COP 28, acabou ficando com a ministra Marina Silva do Meio Ambiente, que era ser o "protagonista" da Conferência, com ideia "maluca" de expandir a meta de preservação do meio ambiente, englobando as florestas do continente africano, como se os países africanos fossem subservientes ao Brasil.   Assim, o Presidente Lula continuará sonhando em ser o líder dos países em desenvolvimento. 

           Ossami Sakamori

sábado, 2 de dezembro de 2023

Lula visualiza ser o Nobel da Paz !

 

O Presidente Lula continua no seu périplo de viagens internacionais, tentando ser o protagonista de tudo que acontece no planeta, como se ele fosse o protagonista mais importante do xadrez político global.  Não percebe que ele está fora das decisões as mais importantes que ocorrem no mundo econômico e na político global.   Desta feita, as promessas feitas no COP 28, que se realiza no Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, porta-se como se fosse presidente de um país que tenha feito as lições de casa as mais importantes sobre o meio ambiente.  COP 28, para quem não tem conhecimento, é um órgão das Nações Unidas.

          O governo do Brasil, através da ministra do Meio Ambiente, anuncia a queda de 22% no desmatamento na Amazônia, no período que vai de julho de 2022 a junho de 2023, como se o número tivesse sido conquistado integralmente no seu mandato.    Marina Silva, também, comentou sobre o plano para "financiar" os países que preservem suas florestas, ao redor do mundo, sobretudo os da África, defendido pelo Presidente Lula.  Segundo Marina Silva, deu a entender que o Presidente Lula vai financiar este plano. Só não soube dizer, donde vem os recursos para financiar o tal programa de preservação das florestas ao redor do mundo.   Certamente, o Brasil não será o financiador do projeto "megalomaníaco" do Presidente do Brasil, pois que o País está quebrado com os "déficits primários", permanente, desde a devastadora crise econômica/financeira de 2014/2015.  

            Segundo a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o desmatamento na Amazônia brasileira, recuou 22,3% nos 12 meses, de julho de 2022 a 2023, período que engloba o Governo Bolsonaro.  No entanto, as recentes notícias sobre as "queimadas" não são tão animadoras.  As contas de devastação da floresta e das queimadas, apesar de enorme esforço da ministra do Meio Ambiente, não fecham.  O que prevalece é a máxima de sempre: "o que é bom, a gente mostra, o que é ruim, a gente esconde" 

        Na mesma COP 28, o presidente do BNDES, Aloisio Mercadante, PT/SP, defende que o mesmo Brasil do Lula, defenda o ambicioso programa de "reflorestamento" de 50 milhões de hectares na Amazônia. Eu disse, 50 milhões de hectares, área maior que qualquer país da Europa.  Segundo, o Mercadante: "Temos que lançar um projeto de impacto, porque é urgente nós mudarmos de atitude e avançar".  Segundo o Aloisio Mercadante, é o BNDES que vai alavancar o grande projeto de regeneração e recuperação da floresta Amazônica.   Ao que parece a opinião do presidente do BNDES está totalmente "desconectado" com o setor de "agronegócio", que deseja ocupar a mesma área citada com setor produtivo agrícola.   Estamos a "lavar a roupa suja" no fórum internacional, antes mesmo de discussão política dentro do País, com o envolvimento do Congresso Nacional. 

        Presidente Lula, quer ser, a qualquer custo, o mentor e "protagonista" das decisões internacionais, mesmo que, colocando os interesses nacionais subservientes aos interesses internacionais. Em sendo ele o presidente do grupo G20, por período de um ano, num esquema de rodízio, em que o Brasil ocupará a presidência do grupo dos 20 mais ricos, no ano de 2024, o Presidente Lula quer ser conhecido como "salvador do planeta", sem mesmo a liderança necessária para implementar o projeto de "sustentabilidade" do planeta.   

            O desejo do Lula, já manifestado pelas pessoas próximas, é ser indicado para o Premio Nobel de Paz, a mais alta honraria do mundo moderno, concedido pela Fundação Nobel, da Suécia.   O Presidente Lula é persistente e ele crê na sua própria liderança, no Brasil e no planeta.  Presidente Lula quer ser o "centro do mundo", apesar das lideranças incontestes do mundo global, representado pelos Estados Unidos, China e União Europeia.   Desde que o presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, o chamou de "você é o cara", ele se acha o próprio, apesar de faltar fazer os próprios deveres de casa,  na administração pública do Brasil, para fazê-lo dele um país do "Primeiro mundo".  

           Ossami Sakamori  

sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Brasil é um país do terceiro mundo.

 

Estamos a entrar no 12º mês do governo Lula e as perspectivas para o futuro não são nada animadoras.  Os analistas econômicos são unânimes em afirmar que não veem nenhum sinal de melhoras para a economia brasileira no próximo ano, 2024.   Porém, nenhum deles se arrisca a dar um diagnóstico preciso sobre a situação que se encontra a política e economia do País.  

           Acredito que um país cujo governo só pensa em "inchar" a máquina pública, criando inúmeros ministérios, total de 38, e cargos públicos para acomodar situações e pessoas dos partidos de sustentação do Governo, só podia terminar com finanças públicas em situação de "quebra", com o déficit primário estimado em R$ 175 bilhões, um dos maiores dos últimos governos, desde a quebra do País em 2014/2015, por coincidência no Governo Dilma, do mesmo partido do Presidente Lula.

          Com "déficit primário", o dinheiro que falta para cobrir as despesas do Governo federal, exceto os serviços da dívida pública, se pessoa física fosse, seria como levar a vida de "empréstimos" para cobrir as contas de gastos de sobrevivência.  O Brasil vive há 9 anos desta forma, cobrindo as contas obrigatórias, com empréstimos novos.  Desta forma, o endividamento público, cresce assustadoramente, hoje, em nível acima de R$ 6 trilhões, cabendo a cada cidadão, uma dívida pública ao entorno de R$ 30 mil.  

           O resultado da venda no "black friday", segundo entidades do setores da ponta de consumo, veio grosso modo, 20% abaixo do ano de 2022.   As vendas deste Natal deverá repetir o resultado do último evento, com o final do ano, mais "magro" para os comerciantes e para o setor industrial.   Isto, certamente, é o prenúncio de como será o ano de 2024, de baixo crescimento. 

           O diagnóstico é um só:  Não há política econômica que oriente o País a um crescimento sustentável.   Infelizmente, o Brasil é conduzido pelos amadores em macroeconomia, tal qual um país do "terceiro mundo".   

           Ossami Sakamori