terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Brasil não é país sério!

 

O encarregado de mudanças climáticas, John Kerry, Democrata, está no Brasil como enviado especial do Presidente Biden dos Estados Unidos para dar prosseguimento às conversas sobre mudanças climáticas e preservação da Amazônia, que se iniciara quando da visita do Presidente Lula ao país, cuja economia é a maior do mundo, representando cerca de 25% do todo PIB mundial.  
           John Kerry, foi recebido pelo vice-Presidente, Geraldo Alckmin, pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva e presidente do BNDES, gestora do Fundo Amazônia, Aloysio Mercadante, para dar prosseguimento às conversas iniciadas pelo Presidente Lula em Washington, na recente visita àquele país.   Na  ocasião da visita, o Governo Americano, fez doação simbólica de US$ 50 milhões, quando a pretensão do Presidente Lula era receber participação de US$ 2 bilhões do presidente Biden ao Fundo Amazônia.       
          Para quem não se lembra, John Kerry, nascido em 1943, já foi senador pelo Partido Democrata do estado de Massachusetts (1985-2013) e também foi Secretário de Estado dos Estados Unidos entre 2013 a 2017.  John Kerry foi candidato à presidência da República em 2004 e foi derrotado pelo republicano, Jorge Bush, por margem pequena.  John Kerry é aliado importante do presidente Joe Biden dos Estados Unidos, o que mereceria do Governo do Presidente Lula, um tratamento especial, o que acabou não acontecendo.  
         As relações bilaterais entre o Brasil e os Estados Unidos, andam em lados opostos, desde a visita do Presidente Lula aos Estados Unidos, em que, a diplomacia brasileira deixou patente a atitude independente em relação à guerra Ucrânia x Rússia, ao contrário do governo americano, pró Ucrânia.  A diplomacia brasileira, adota posição de neutralidade em relação ao conflito entre posição dos Estados Unidos e os apoiadores do presidente Putin, incluindo a poderosa China.  E, para desagradar ainda mais o governo americano, o Presidente Lula autorizou, na última semana, o aportamento de um navio iraniano, inimigo declarado dos Estados Unidos.  Na diplomacia, vale muito os gestos e as últimas posições políticas tomadas pelo Presidente Lula é de não alinhamento automático aos Estados Unidos.
               De concreto é que o Brasil não tem projetos sobre a Amazônia, a não ser uma vaga ideia de "desmatamento zero" da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.  Mesmo o Fundo Amazônia, que recebeu recursos do Fundo Soberano da Noruega, não colocou  em prática a "preservação da Amazônia".   O histórico do Brasil em relação à preservação da maior floresta contínua do planeta, não se materializou ainda, ficando ainda no terreno de "boas intenções".
          Veio-me à lembrança, uma frase atribuída ao presidente francês, Charles de Gaulle, de que o "Brasil não é país sério!".  O enviado especial do presidente Joe Biden, deve retornar aos Estados Unidos, carregando a mesma imagem do Brasil, de que tivera o, então, presidente francês.  
             
             Ossami Sakamori                              

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Como andam as conta públicas do País


O governo do Presidente Lula não precisa se preocupar com o dinheiro para tocar os seus projetos de governo prometidos durante a campanha presidencial.  O antecessor, Presidente Bolsonaro, não só deixou as contas públicas em ordem, com o "superávit primário" de R$ 54 bilhões, o dinheiro de sobra após do pagamento de contas do Governo federal e da Seguridade Social, mas deixou, também, a Receita Federal "azeitado", em pleno funcionamento.  Lula recebeu "herança bendita" do seu antecessor. 
            No entanto, a receita primária do Governo federal referente ao mês de janeiro, ficou em R$ 251,7 bilhões, que anualizado, vai dar grosso modo, R$ 3,34 trilhões em despesas primárias previstas no Orçamento de 2023, aprovado em dezembro do ano passado.   Apesar de número de janeiro ser semelhante ao do ano passado, 2022, o valor é insuficiente para fechar este ano com o "superávit primário".  O Brasil deve amargar, como previsto pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, um déficit primário entre R$ 100 bilhões a R$ 200 bilhões, apesar do novo "arcabouço fiscal" prometido pelo Governo.
         No "déficit primário" não são consideradas as despesas com o pagamento de juros e encargos da dívida pública federal no valor aproximado de cerca de R$ 2,010 trilhões.   O "rombo fiscal" de previsto pelo Governo do Presidente Lula, escamoteado com a cortina de fumaça denominado de "novo arcabouço fiscal", vai superar os R$ 2 trilhões, incluído juros da dívida, aumentando ainda mais o estoque da dívida do Tesouro Nacional.   
           Esta situação de não ter dinheiro para pagar nem sequer os juros da dívida pública, ficou escancarada no segundo mandato da Presidente Dilma, 2014/2015, no que culminou em impeachment dela, devido a situação fiscal do País, à época, a pior dos últimos 100 anos.  Lula e Fernando Haddad são "gastadores", pior, sem ter dinheiro para tal.
               A presidente Dilma, PT/MG, fez "escola" do "gastar mais do que pode para os seus companheiros do PT.  O Presidente Lula, em reconhecimento do trabalho da Presidente Dilma, presenteou-a com a indicação ao cargo de presidente do Banco BRICS, ganhando salário mensal de um executivo de primeira linha, de R$ 290 mil e demais mordomias para morar em Shanghai, principal cidade da China, tal qual São Paulo é para o Brasil.   
             A ansiedade do Presidente Lula em querer mostrar desempenho melhor, na economia, do que o seu antecessor, Presidente Bolsonaro, poderá levar ao erro primário de "gastar mais do que pode", levando o País a uma situação delicada, com a prolongada situação de "déficit primário" ou o "rombo fiscal", qualquer nome que seja dado para a situação.  E, não será pelo pomposo nome de "novo arcabouço fiscal", que o ministro da Fazenda, tirará o País da situação vulnerável, econômica e financeiramente.
            Entre hoje e amanhã, o Presidente Lula deverá decidir sobre reoneração dos combustíveis, receita importante para fechar as contas do governo com o "déficit primário", o menor possível.   Vamos ver o que prevalece, as contas do Governo federal ou a "popularidade" de um Presidente da  República.

              Ossami Sakamori      
           

domingo, 26 de fevereiro de 2023

O conflito Ucrânia x Rússia e reflexo no Brasil

 

Hoje, faz um ano que o BIS - Banco de Compensação Internacionais que engloba todos os países do mundo, excluiu o Banco Central e banco privados russos ao sistema de Compensação SWIFT, em moeda convencionado como troca entre os principais países do mundo, o "dólar americano", desde 1944.   A exclusão dos russos ao sistema financeiro internacional, ao invés de funcionar como retaliação ao Putin devido ao conflito entre Ucrânia e Rússia, acabou repercutindo economicamente contrário aos países da União Europeia e Reino Unido. 

          Naquele dia, no dia 26 de fevereiro do ano passado, postei matéria que chamava atenção ao problema que aquela medida iria provocar ao sistema financeiro global :  Iminente maior crise financeira mundial , prevendo crise maior que aquela vivida pela crise decorrente do sistema hipotecária dos Estados Unidos com a quebra do Banco Lehman Brothers.  Foi o que acabou acontecendo.  A medida tomada, precipitadamente, pelas potencias mundiais do ocidente, somado ao efeito da pandemia Covid-19 de 2020, resultou como efeito bumerangue.   A recessão e inflação voltou com toda força durante o ano de 2022, com previsão de se estender nos próximos dois anos, pelo menos.

           O Brasil não saiu incólume deste episódio ao do conflito entre Ucrânia e Rússia e somado ao efeito da pandemia de 2020.  O então Presidente Presidente Bolsonaro, tomou medidas possíveis para o enfrentamento da pandemia, injetando na economia, cerca de R$ 750 bilhões na economia.   E, o efeito do conflito Ucrânia x Rússia, culminou para o Brasil, com o fornecimento do fertilizante pela Rússia, o que foi contornado com interferência direta do Presidente brasileiro ao Presidente Putin e este num gesto de solidariedade entre os membros do bloco regional BRICS, não deixou o agronegócio brasileiro na mão.  

           Durante o conflito entre a Ucrânia e Rússia, o governo brasileiro, manteve equilíbrio diplomático, entre os dois países, tentando ficar à margem da guerra.  O Presidente Lula, tem tentado equilíbrio entre os dois países, propondo inclusive, via diplomaticamente, que os dois países retornem a paz.  Ontem, o presidente Zelensky da Ucrânia, convidou o Presidente Lula a uma visita à Ucrânia e tentar um acordo de paz com a Rússia, numa clara demonstração de "deboche" ao presidente brasileiro, porque a guerra entre os dois países tendem a recrudescer com fornecimento de armas pelos Estados Unidos e pela China, em lados opostos.               

             É certo que o Presidente Lula, de repente, defensor de uma solução diplomático à essa altura do conflito, não terá força suficiente para fazer ambos países, Ucrânia e Rússia, assinarem um tratado de paz duradoura, sem abrir mão de conquistas territoriais pela Rússia e indenização bilionária pelos estragos feitos na Ucrânia.  A paz está cada dia mais longe de acontecer.   E, o conflito entre os dois países deve trazer reflexo negativo significativo ao Brasil.           

             Ossami Sakamori  


   

sábado, 25 de fevereiro de 2023

Amazônia não está à venda, Lula!



O ano de 2023 se inicia com o maior índice de desmatamento da Amazônia Legal com referência ao mês de fevereiro de cada ano desde 2016, isto é o que revela os dados do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) do INPE.   
 


           A área, embora, não alarmante, não basta apenas boas intenções do Governo com a nomeação do ambientalista, Marina Silva, ao Ministério do Meio Ambiente.  A Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro, segundo INPE, e engloba a área total dos estados de Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte do estado de Maranhão.  Os estados que mais desmataram neste mês de fevereiro são Mato Grosso, Pará e Amazonas.
         Não é justo que o Governo federal considere a Amazônia Legal como "propriedade" dela, porém, não ter dado contrapartida necessária para "preservar" a floresta Amazônica, intacto.  Nela vivem pouco mais de 28 milhões de habitantes, tentando explorar a floresta racionalmente, sem nenhum subsídio do Governo federal, não ser para Zona Franca de Manaus, um distrito industrial da cidade.   
              Enquanto o Presidente da República, quer "vender" a Amazônia legal, com a bagatela de US$ 2 bilhões a US$ 5 bilhões, os 28 milhões de habitantes, sem considerar os povos originários, "penam" para sobreviver economicamente, sem nenhum projeto de "inclusão social",  específico, do Governo federal.  Algumas entidades e companhias privadas, elaboram projetos de "crédito de carbono" para vendê-lo no mercado financeiro internacional para ressarcirem-se da preservação do meio ambiente (sic), "sem desmatamento". 
         A Amazônia não é mercadoria ou commodities para serem vendidos no mercado internacional, como quer o Presidente Lula e ministra Marina Silva e como fazem empresas ou pessoas donas de áreas, vendendo o crédito de carbono.  A Amazônia deveria ser tratada com projetos que envolvam, não só a floresta, mas sobretudo, a vida da população que nela vive, sob o novo conceito do ESG Enviorement, Social Governanceque leva em consideração a floresta propriamente dita e as pessoas que nela habitam.  
             Continuo a afirmar:  Amazônia não está à venda, Lula!

          

          Ossami Sakamori

           


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Lá vem o aumento de gasolina!

 
Crédito de imagem:  Veja

A pauta do governo do Presidente Lula é mostrar que faz mais do que o governo do Presidente Bolsonaro fez.  Além do objetivo de dar três refeições ao dia aos beneficiários da Bolsa Família, nos demais quesitos, também, é fazer mais que o antecessor.  Ele tem dado demonstração em público toda vez que tem oportunidade de fazê-lo, como se governar o País fosse uma competição olímpica entre a direita e a esquerda.   

           Até mesmo em tragédia como a que ocorreu no litoral de São Paulo, devido a tormenta que abateu sobre a cidade de São Sebastião, na sua aparição, ele se referiu enfaticamente à ajuda que o Governo federal estaria dando socorro à cidade com R$ 7 milhões, mais do que o governo Bolsonaro teria feito em outras situações de calamidade.  Comparação extemporânea, diante da tamanha tragédia.

      Inúmeras vezes ele já fez comparação ao governo do Presidente Bolsonaro, com referências aos períodos anteriores do seu governo, Lula 1 e Lula 2, nos exercícios de 2003/2006 e 2007/2010, deixando de citar os "malfeitos" do governo da Dilma Rousseff, PT/MG, em 2014/2015.   Presidente Lula não quer ver a ex-presidente Dilma ser lembrada no seu governo.  Para tanto, nomeou-a à presidência do Banco BRICS, do qual o Brasil é sócio, com sede em Shanghai, principal cidade da China.  

           Enquanto ele fala olhando pelo retrovisor, os feitos e malfeitos do Presidente Bolsonaro, o Orçamento do Governo federal consolidado do exercício de 2023, ainda não foi colocado à apreciação do Congresso Nacional para a "revisão".  Somente a reoneração dos combustíveis deve ter impacto positivo na arrecadação em R$ 28,9 bilhões, segundo Governo, para diminuir o impacto no "déficit primário".  O ministro da Fazenda, Fernando Haddad deve anunciar outras medidas, dentro do seu "arcabouço fiscal", aumento de tributos e contribuições  para minorar o "rombo fiscal".

            Ainda, assim, o "déficit primário" do Governo federal, deverá terminar o ano num montante que vai de R$ 100 bilhões a R$ 200 bilhões, segundo o próprio ministro da Fazenda, Fernando Haddad.  A novidade é que o ministro da Fazenda vem com a história de novo "arcabouço fiscal" como se tivesse mudado o conceito do "déficit primário" ou o "rombo fiscal", que, nada mais é do que o dinheiro que falta para cobrir as despesas do Governo federal, incluído as da Previdência Social.

           Ainda, há impacto do aumento do salário mínimo de R$ 1.302 para R$ 1.320 e isenção do Imposto de Renda para quem ganha até dois salários mínimos, os novos.  Há que considerar no Orçamento Público federal de 2023, as despesas decorrentes do aumento de número de ministérios que passaram de 26 para 37 ou seja mais bocas para sustentar os séquitos seguidores do Presidente Lula, nada foi dito ou considerado ainda. 

        O impacto fiscal da propalada "reforma tributária", cujo pilar central é criação do IVA - Imposto sobre o Valor Agregado, se aprovado, só vai entrar em vigor no exercício de 2024, devida a complexidade na implantação deste imposto e também porque a oneração de novos impostos só poderá ocorrer no exercício seguinte ao da aprovação pelo Congresso Nacional.

         Convém avisar ao Presidente Lula de que, doravante, terá que dirigir a Nação brasileira, olhando para frente,  sem se preocupar em fazer comparações com o desempenho do governo do Presidente Bolsonaro, no passado.  Esse cacoete, de olhar pelo retrovisor é coisa de pessoa insegura, característica condenável para um Presidente da República que tem incumbência de dirigir uma nação com 220 milhões de habitantes.

            A notícia boa do atual Governo, foi dada ontem, pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, liberando recurso de R$ 540 milhões para agricultores atingidos pelas secas no Rio Grande do Sul.   A notícia ruim é que nos primeiros dias do março, vem o aumento dos combustíveis nos postos de abastecimento, como efeito da reoneração dos combustíveis.

            Ossami Sakamori

          

             


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Brasil é de todos nós!

 

Pelas declarações do Presidente Lula, do ministro da Fazenda, Fernando Haddad e da ministra do Planejamento, Simone Tebet, conclui-se que os responsáveis pela "política econômica" e "política fiscal" do Governo federal, não estão seguros do que se pretendem fazer com ambos instrumentos, imprescindíveis, para qualquer governo, seja ele de qualquer matiz ideológico.   Para distrair ou propositadamente, enganar a população, o ministro da Fazenda dá o nome de "arcabouço econômico" e "ancora fiscal", aos instrumentos que representam a condução da econômica do País e da política fiscal do Governo federal.  

         Política econômica se refere a uma série de normas administrativas e fiscais que as empresas e pessoas físicas são submetidos com o objetivo de progresso econômico e social do País.   A política econômica é o farol que orienta os navegantes para indicar onde está atracadouro seguro para a seus investimentos, independente da situação, seja ele de calmaria ou de uma tempestade.   Cabe ao Ministério de Planejamento e ao Ministério da Fazenda sinalizar para que lado o País deve caminhar, pelo menos, no período das suas gestões.

             Política fiscal se refere às receitas e despesas que se traduzem através do Orçamento Fiscal que indica as fontes de receitas e indicações de despesas do Governo federal.  O Orçamento fiscal, uma vez aprovado pelo Congresso Nacional, deve ser seguido rigorosamente para que o Presidente da República, em exercício do poder, não incorra em crime de responsabilidade.   A não observância da Política fiscal, como aconteceu na administração do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, poderá terminar em "cassação de mandato" ou "impeachment'. 

           O Orçamento Fiscal, em tese, deverá ser superavitário, para com o dinheiro de sobra  pagar os juros da dívida pública federal ou pelo menos parte dela.  Quando o Orçamento Fiscal é deficitário, o Governo federal obtém recursos para cobrir o "rombo fiscal", emitindo novos títulos da dívida pública, do Tesouro Nacional, pois que o órgão é subordinado ao Executivo.  Para consideração na macroeconomia, emitir títulos da dívida pública equivale a emitir "papel moeda" em real.   Desta forma, a emissão de novos títulos públicos, acaba provocando a "inflação", desvalorizando a moeda, o real.  A desvalorização da moeda é tudo que os países do primeiro mundo quer evitar.  A moeda diz respeito à soberania de qualquer país.

           A tarefa de estabilizar a moeda ou manter o poder de compra da moeda é do Banco Central do Brasil, através da sua política monetária, arbitrando a taxa básica de juros Selic, como principal instrumento para conter a inflação.  É aqui que reside a polêmica discussão entre o Presidente Lula e o presidente do Banco Central.   Se ambas funções forem exercida por uma pessoa só, no caso, pelo Presidente da República, haveria gastança desmedida e provocaria inflação galopante, como que aconteceu no passado não tão remota. Se nos países do primeiro mundo, funciona assim, porque haveria de funcionar diferente aqui no Brasil?  

        Para quem não se lembra, o Presidente Fernando Henrique Cardoso, em dezembro de 2000, editou a lei de Responsabilidade  Fiscal, onde dizia que "o Governo federal não poderia gastar mais do que se arrecada", exatamente para manter o "poder de compra" do real, implantado por ele no Plano Real em 1994, que teve início no Governo Itamar Franco.   O próprio Presidente Lula seguiu nos seus primeiros períodos de Presidência da República, com Henrique Meirelles no Banco Central, seguiu rigorosamente, o Plano Real e suas regras.  

         A Lei do teto dos gastos públicos, a Emenda 95, foi editado pelo presidente Michel Temer, seguindo orientação do seu ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em não podendo seguir o teto dos gastos públicos conforme previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal de 2000, fez aprovar uma Emenda Constitucional que previa como o teto de gastos públicos, o máximo ao nível dos gastos públicos de 2016, com correção do valor apenas pela inflação do ano precedente.  

            Conforme narrado, a preservação do valor de compra do "real", vem sendo mantido com a política monetária do Banco Central do Brasil, com sucesso, mesmo, enfrentando crise econômica e financeira proveniente da pandemia Covid-19 e consequências econômicas imprevisíveis.  É verdade que no ano de 2020, para enfrentamento da pandemia, o Congresso Nacional aprovou a medida excepcional, denominado de Orçamento de Guerra que custou ao País, cerca de R$ 750 bilhões.  No entanto, o governo do Presidente Bolsonaro, apresentou no seu último ano do seu mandato, um "superávit primário", dinheiro que sobra, referente às contas do Governo federal, que serviu para pagar parte dos juros da dívida pública.

            Mesmo, o Governo federal conseguindo um pequeno "superávit primário", ainda restou cobrir os juros da dívida pública federal.  Só para melhor entendimento, as despesas sem cobertura dos juros da dívida pública federal, se denomina "déficit nominal".   O Governo federal, devido ao contínuo déficit primário, não tem honrado com o pagamento dos juros da dívida pública e muito menos o seu principal da dívida que cresce a cada ano.   A comunidade financeira internacional, sobretudo os Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido, estão atentos e vigilantes com a situação econômica deles próprios, tentando fazer a lição de casa, a dela.  

            O governo do Presidente Lula quer gastar mais do que arrecada e quer estabelecer um novo "arcabouço fiscal", que nada mais é do que uma nova "política fiscal".  Os primeiros números apresentados pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prevê um "déficit primário" ou o "rombo fiscal" que deverá superar R$ 200 bilhões.   E o Presidente Lula quer gastar mais... apetite é grande!  Ele quer, com um novo teto de gastos públicos, e oficializar o "déficit primário" ou o "rombo fiscal", para não sofrer um eventual processo de impeachment como aconteceu com a Presidente Dilma em 2015.    

       Para vocês, leitores deste, com elevado nível de formação acadêmica, é de difícil compreensão sobre "política econômica" e "política fiscal", imagina na cabeça de um Presidente da República, analfabeto funcional, entender que  Orçamento Público federal tem as regras próprias e qualquer irresponsabilidade fiscal, poderá levar o País à situação de default ou a insolvência.   Querer comparar os seus feitos com os do Presidente da República anterior, é como conduzir um veículos, olhando somente ao retrovisor.  Uma hora pode encontrar um obstáculo intransponível.  

           Escreveu um leitor deste, que eu só critico o Presidente Lula, mas o motivo que das críticas é mais do que justificado, para que o País, onde estou a criar meus filhos e descendentes, encontrem um País saudável e em pleno desenvolvimento econômico e social.   Brasil é de todos nós, não só dos partidários do Presidente da República.

            Ossami Sakamori   


            

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

A esperança do Brasil melhor ...

 

Fico preocupado com os objetivos os objetivos que dão ao País pelos políticos de plantões, sobretudo na economia ou na macroeconomia.   Esquecem, eles,  que os países desenvolvidos, os do Primeiro mundo, como nos conhecemos, só se tornaram países ricos em todos os setores da sociedade, em todas áreas, englobando nelas o poder público e setor privado.   O principal problema do Brasil é que a política sobrepõe aos interesse dos setor produtivos da sociedade.   Brasil está com  atraso de pelo menos em 50 anos, em relação aos países do primeiro mundo, como nos conhecemos.

        A razão do atraso do Brasil deve ser a instabilidade política que vivemos há muitas décadas.  Período de 50 anos que em matéria de economia é um período muito longo, capaz de levar ao País ao desenvolvimento ou ao atraso.   O Brasil como um todo, independente dos políticos de plantões, optou pelo caminho do atraso, com resquício de pensamento do império, onde predominava a vontade dos monarcas, que considerava o País como apêndice do Portugal e ou da Espanha.   A herança cultural do Império predomina até hoje, pelo lado de submissão da população aos donos do poder, contrariamente  da autonomia como aconteceu na América do Norte, notadamente nos Estados Unidos e Canadá de hoje.

            O Brasil

        O modelo econômico adotado pelo Brasil foi ditado por uma casta de políticos de plantões, com cultura sindicalista, atrasado no tempo, ou dos "caciques" com interesses em políticas locais, de clientelismo, sem nenhuma ideologia econômica.   Brasil acostumou-se com a política econômica de "clientelismo", de favor, onde o setor produtivo ficam no segundo plano e à mercê das decisões políticas.   Esta casta de políticos, tem o poder sobre 1/3 do PIB - Produto Interno do País, somente no Governo federal.  O segundo maior participação no PIB do País é de agronegócios com participação próximo 30% do PIB, deixando para trás, de longe, o setor industrial e setor de comércio e serviços.   O modelo econômico brasileiro, comparado aos dos países desenvolvidos, é falido!

              A alternativa para o País

            Enquanto o Brasil como Nação, não se preocupar com o setor produtivo "industrial", que é o setor "carro-chefe" de todos os países industrializados, que fazem parte dos países do G7+1 enquanto o Brasil anda com "pires" na mão diante dos países do primeiro mundo como Estados Unidos, China, países da União Europeia e do Reino Unido, procurando financiamento, até para preservação da Floresta Amazônica.  Brasil depende das exportações dos seus commodities, com mínima agregação de valores aos seus produtos.  Infelizmente, o Brasil só se destaca ao lado de países "terceiro-mundista", disputando um lugar no "sol", ombro a ombro, com os países como Malásia e Indonésia.

               O mundo contemporâneo

           Olhando para o passado dos países desenvolvidos, denota-se a diferença que separa o Brasil daqueles, aos olhos vistos.  Foi no início do século passado, que os países desenvolvidos optaram pelo "modal ferroviário", enquanto o Brasil se preocupou em construir rodovias, de menores investimentos, porém, de custo de transporte alto.  Além daqueles países trataram de desenvolver agregando tecnologia de ponta aos seus produtos, através de indústrias de bases como as indústrias automobilísticas e de tecnologia de última geração como as de telecomunicações, o Brasil se preocupou apenas em fornecimento de matérias primas como se fazia e faz desde início do século passado.

               Brasil colônia 

     O Brasil continua apenas como fornecedor de commodities, maior parte de produtos agropecuários e de minério de ferro, ao invés de dar prioridade às indústrias de base e de ponta, como semicondutores de última geração, a do nano-chips, optamos em dar prioridade à formação de pessoas de alto conhecimento teórico, porém, para servir aos países do primeiro mundo, porque no Brasil não há indústrias ou serviços de tecnologia de ponta, que absorva as caras mãos de obra qualificada, formadas no sistema SESI e SENAC e nas renomadas Universidades.  Os profissionais formado pelo sistema CAPES, por exemplo, que custou caro para o País, não encontram oportunidade de trabalho no Brasil e emigram para os países do primeiro mundo.

             Política econômica.

          Pela falta de opções oferecidas pelos governantes de plantões, que apenas dá prioridade para o fornecimento de matérias primas para o mundo desenvolvido, esquecendo-se do setor industrial que poderia tornar o País em competitivo em igualdade de condições com os do Primeiro mundo, o Brasil "parou no tempo", uma situação contrária aos países do mundo desenvolvido.  O Brasil dos governantes retrógados, sindicalistas, que apenas pensam em Bolsa Família, como se fosse a única prioridade, não encontrão espaços para fazer do Brasil, parte do Primeiro Mundo, ainda que tenha o potencial humano qualificado e matérias primas abundantes na natureza.   É uma política econômica equivocada!

         Brasil de hoje

        Enquanto, o nosso Presidente da República, de plantão, um analfabeto funcional, ao invés de procurar o caminho do desenvolvimento sustentável ao longo do tempo, se preocupa em criticar a taxa básica de juros, de encargo do Banco Central, sem nenhum fundamento macroeconômico, enquanto o País continua a "patinar" no lamaçal de dinheiro público mal investido e com corrupção correndo solto, para atender ao "loteamento político" ou ao "compadrio" dos tempos da colônia portuguesa. O Brasil padece de doença da ignorância enquanto os governantes corruptos vão bem, obrigado!

             Brasil de amanhã

      O trabalho de colocar o Brasil no rumo certo, do desenvolvimento econômico e humano, sustentáveis ao longo do tempo, deveria ser tarefa obrigatória de todos governantes e também, de eleitores, que são igualmente corruptos, que dão guarida a todo tipo de políticos interesseiros.   Basta ver pelo atual Presidente da República que, foi condenado por crime de corrupção em última instância,  a sua condenação foi anulada, não por comprovação da sua inocência, mas pela manobra jurídica de mudança de "jurisdição" do processo, que passou a ser analisado e julgado pelo TRF1, uma manobra jurídica para manter um corruto na Presidência da República. 

           A esperança do Brasil melhor ... 

        Quando o povo tomar consciência do potencial da riqueza natural que o País possui, os empresários com competência ilibada querendo investir no Brasil e trabalhadores com qualificação profissional, comparável ao do Primeiro Mundo produzindo, o Brasil poderá ser uma potência mundial, mais robusta do que os países do hemisfério norte.

             O Brasil, ainda, tem solução!

             Ossami Sakamori                     

        

             

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Biden se posiciona, militarmente, à favor da Ucrânia, 20/2/2023

 


No próximo dia 24, vai fazer um ano do início do conflito entre Ucrânia e Rússia.  E, no dia 26, foi tomada medida impensada pela União Europeia, acompanhada pelo mundo ocidental, de bloquear o acesso do sistema financeiro da Rússia ao sistema de compensação SWIFIT, este acordado entre os Bancos Centrais do mundo, no dia 26 de fevereiro do ano de 2022 e a economia global vem amargando prejuízos incalculáveis.   Foi um verdadeiro "tiro no pé" dos países da União Europeia, em especial.  E, as próximas sanções prometidas pelo presidente americano, poderão agravar ainda mais a situação econômica da Zona de Euro e Reino Unido.

         Ontem, inesperadamente, o Presidente Joe Biden, fez visita ao presidente Zelensky da Ucrânia, com oferta tentadora de US$ 150 bilhões em tanques e "drones balísticos", para enfrentar a Rússia do presidente Putin, na sua tentativa de bloquear a saída da Ucrânia ao resto do mundo, via marítima, para escoamento de seus produtos agrícolas.   Com a sinalização de uma participação efetiva dos Estados Unidos no conflito, dá motivo para o presidente Putin continuar expandindo a ocupação na Ucrânia, com a tomada da Odessa, fazendo um corredor para chegar à Transnístria, um enclave que separa Macedônia da Ucrânia, formando um verdadeiro "C", isolando definitivamente a Ucrânia do resto do mundo, via marítima.

      O mercado financeiro global continua a amargar os prejuízos causados pela estagnação na Zona de Euro em especial.   O maior prejudicado pelo bloqueio bancário e econômico, a Rússia, um dos maiores produtores de petróleo do mundo, negocia com a China, inimigo dos Estados Unidos, comércio multilateral, na forma de "escambo", utilizando o padrão "yuan" dos chineses.   Como a Índia e o Brasil, junto com a África do Sul, são membros parceiros no bloco BRICS, o estreitamento da relação da Ucrânia ao bloco ocidental, a União Europeia, torna o Brasil cada vez mais isolado do bloco econômico ocidental.    

      O Presidente Lula, no último encontro com o presidente americano, Joe Biden, recusou o fornecimento de mísseis importados da Alemanha para socorrer a Ucrânia e propôs intermediar o fim do conflito entre Ucrânia e Rússia, apenas com o "diálogo", como que um verdadeiro embaixador da paz.  Vai que dá certo e, o presidente Zelensky e o presidente Putin vão sair abraçados numa pretensiosa reunião entre as maiores potência do mundo.  É uma operação arriscada do Presidente  Lula, de alinhamento automático do bloco, Rússia, Índia, China e África do Sul, com possível adesão da Malásia,  Indonésia e Irã, se isolando do bloco Ocidental. 

           O Presidente Lula, se acha, não só como Presidente de todos nós, mas também, como "embaixador da paz", do mundo global, com economias em frangalhos devido à pior pandemia do século e o conflito entre Ucrânia e Rússia.   Ontem, mesmo, o Lula, pretencioso como sempre, "fez o favor" de interromper as suas férias na base naval do Aratu, da Marinha, para "sobrevoo" de helicóptero para constatar  uma das maiores catástrofes da natureza no litoral de São Paulo.   Levou junto, para fotos, alguns ministros da área, sem levar nenhuma proposta concreta.  Deu para notar que todos eles estavam com a "cara de bunda" ao ser interrompido das férias de carnaval.    

        E, não perdeu tempo em criticar a "Defesa Civil" do governo do Presidente Bolsonaro, como se ainda, tivesse no meio da campanha eleitoral, diante do governador de São Paulo dos Republicanos e prefeito de São Sebastião do PSDB.   

            Ossami Sakamori

domingo, 19 de fevereiro de 2023

Governo Lula, prevê rombo fiscal acima de R$ 200 bilhões em 2023.

O preço que pagamos por ter um Presidente da República, um analfabeto funcional, é enorme.  Para completar o quadro dantesco, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apesar de ter ocupado funções públicas importantes, como prefeito da maior cidade do Brasil, São Paulo, e ainda ter sido ministro de Educação nos governos Lula, é um acadêmico, culto, porém se comporta como um principiante na macroeconomia.  Diante do fraco desempenho em macroeconomia do seu ministro da Fazenda, o Presidente Lula abriu fogo contra o Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil, fazendo crítica ácidas sobre a taxa básica de juros Selic do Banco Central.  

           Não sabem o Presidente Lula e o ministro Fernando Haddad, que a política monetária está sob encargo do Banco Central do Brasil, cuja função principal é preservar o valor da moeda, o real ou mesmo que manter a inflação sob controle.  A função do Executivo, a da Presidência da República e do ministro da Fazenda, por outro lado, é cuidar do Orçamento Público federal, ajustando a política econômica adequada e compatível com às promessas feitas na campanha eleitoral.  

          O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na sua esperteza ou ignorância, promete criar um novo "arcabouço fiscal", que, nada mais do que a "política fiscal", o termo comumente utilizado no meio empresarial e no mercado financeiro, como parte da "política econômica" do Governo federal.   Estabelecer uma política econômica e fiscal independe do Banco Central e é de responsabilidade do Executivo.  O Banco Central executa a política monetária, para assegurar o poder de compra do "real", apesar de gastos públicos acima da arrecadação, criando um quase permanente "déficit primário", que é o dinheiro que falta para pagar as despesas do Governo federal, incluído nelas os gastos com a previdência social.  

           Na contramão da contenção de despesas, o Presidente Lula e o ministro da Fazenda, anunciam o aumento de salário mínimo de R$  1.302 para R$ 1.320 e aumenta a tabela de isenção do Imposto de Renda dos atuais R$ 1.908 para R$ 2.640.  Grosso modo, o impacto fiscal das duas medidas é de  R$ 100 bilhões, que se somará ao já "déficit primário"  pelo eles próprios em R$ 100 bilhões a R$ 200 bilhões.  Desta forma, o "déficit primário", o dinheiro que falta para  pagar as contas do Governo federal deverá saltar para R$ 200 bilhões a R$ 300 bilhões em 2023.   

           Vamos lembrar que o "déficit primário" é o dinheiro que falta para cobrir despesas do Governo federal, incluído as despesas com a Previdência Social.   Vamos lembrar, também, que o "déficit primário" é coberto com a venda de títulos do Tesouro Nacional, pagando taxa básica de juros Selic, de 13,75% ao ano, aumentando cada vez mais a dívida pública federal, que soma ao redor de R$ 6 trilhões, líquidos.  

           A situação das contas do Governo federal é dramática porque, se nem conseguimos pagar as despesas do Governo federal, muito menos os juros da dívida pública.  Carece de respaldo, o  Presidente da República vociferar sobre a taxa de juros Selic, que tem função de "segurar a inflação", em função dos gastos públicos acima do que se arrecada, como que a taxa básica de juros Selic do Banco Central fosse a "causa" do problema econômico do País.   Não, não é assim que funciona.  Pelo contrário a taxa básica de juros Selic de 13,75% é um instrumento da política monetária para segurar a inflação próximo da meta.  

           Como demonstrado acima, a taxa básica de juros Selic do Banco Central é consequência da "politica econômica" ou do "arcabouço econômico" equivocado do Governo Lula.  Mudar de terminologia, não esconde o verdadeiro equívoco do Governo Lula sobre a política econômica. 

            Ossami Sakamori

PS:  Evolução da taxa Selic.  Por que tanta histeria do Presidente Lula sobre taxa Selic?  Preste atenção da taxa no período Lula 1 e Lula 2.



Presidente Lula, floresta Amazônica não está à venda!

 
Crédito de imagem FAS

Há um equívoco dos governantes de plantões, do Presidente Lula da Silva, ministra do Meio Ambiente Marina Silva ao governador do Pará, Helder Barbalho, sobre o tema Amazônia e o tratamento dado à sua biodiversidade.  Ao mesmo tempo que defendem a floresta Amazônica, de jurisdição brasileira, as principais autoridades brasileiras fazem périplo aos países mais ricos do mundo, com pires na mão, pedindo ajuda para preservação da nossa Amazônia.

          A visita do Presidente Lula aos Estados Unidos, fez transparecer, o desespero do Brasil, em angariar recursos para a preservação da Amazônia, como se a nossa floresta Amazônica fosse a última e derradeira solução para manutenção da temperatura aos níveis atuais.   É certo que a floresta Amazônica pode "ajudar" a manter o clima sustentável, mas a solução está longe de ser a única.  Antes de tudo, o clima do planeta depende de emissão de poluentes de diversas fontes e de indústrias poluidoras sediadas no hemisfério norte.  Para a conveniência  dos governantes brasileiros, os governos dos países poluidores procuram saída para ficarem com suas "consciências" limpas.

             A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ela própria portadora de doença proveniente de metais pesados, defende num pensamento simplório, o de "desmatamento zero" da Amazônia, atendendo aos reclamos dos países poluidores e dos ambientalistas de plantões da Europa.  Esquece a nossa ministra que no meio ambiente da Floresta Amazônica e dos Cerrados brasileiros habitam cerca de 1/3 da população brasileira e que dependem economicamente do meio ambiente que vive.   

           Há algum tempo, o País é provido de Código Florestal que obriga preservar parte da natureza específica para preservação do meio ambiente.  Claro que, é sempre bem vindo algumas mudanças na legislação em vigor, como dar ênfase na preservação dos mananciais e assegurar o "corredor da biodiversidade", o que falta na legislação atual, para evitar o assoreamento que acontecem nos rios que correm nos biomas Amazônia e cerrados e trânsito de animais e aves.     

          A preservação da Amazônia é assunto de interesse do Brasil e deveria fazer parte da obrigação do Governo federal e dos habitantes que nela vivem, manter esse imensidão de florestas e sua biodiversidade.    Não será, com certeza, apenas com a venda de créditos de carbonos, que se faz a preservação da Amazônia. Crédito de carbono é antes de tudo um ativo financeiro. Enquanto o País como entidade não trata o assunto com seriedade, grande parte das descobertas científicas oriundo da biodiversidade da floresta Amazônicas, já estão "patenteadas" pelas empresas transnacionais do setor.            

        O Presidente Lula, analfabeto funcional, no seu périplo pelo mundo, quer angariar os recursos para a preservação da Amazônia, as migalhas de US$ dólares, comprometendo a soberania do Brasil sobre a Amazônia.  A matéria já está sendo tratada pelas pelos diversas organizações não governamentais no âmbito do ESG - Enviorement, Social Governance ou Governança Social do Meio Ambiente, floresta (vide foto do topo: um projeto ESG). 

       É importante, também, não confundir com o ESG, floresta, com o Work ESG, tão importante quanto o ESG, floresta, que trata do meio ambiente dentro das corporações, que não é o tema tratado aqui.  Há também, o ESG que trata da reciclagem dos resíduos sólidos.  A grande imprensa ajuda confundir as diversas forma de ESG, como se fosse única forma do ESG.   

         Presidente Lula, floresta Amazônica não está à venda!

         Ossami Sakamori    

sábado, 18 de fevereiro de 2023

Bom desempenho da economia, sob Presidente Bolsonaro

 


Já temos os números oficiais da economia do governo do Presidente Bolsonaro, em 2022.   Os números são bastante positivos, que mereceriam destaque pela grande imprensa, porém, os números ficam "escamoteados" para não mostrar o "performance"  do Presidente anterior ao do Presidente Lula.  

            A grande imprensa faz de tudo para merecer a fatia de "verbas publicitárias" do Governo federal e não dão destaque sobre as boas notícias do País referente à administração anterior, em letras  miúdas nos cadernos internos.  Este blog que completou 11 anos no último dia 15, com complacência do Google que dá hospedagem gratuita, tento transmitir minha opinião sobre macroeconomia, sob meu ponto de vista.

        A primeira boa notícia é alvissareira!  Segundo a Fundação Getúlio Vargas, a economia brasileira, teve crescimento do PIB em 2,9% no ano de 2022, confirmado pelo IPEA, do governo Lula, para não haver nenhuma dúvida.  

             O índice de inflação acumulada do ano, em dezembro de 2022, foi de 5,79%, acima da meta do Banco Central.  A política monetária do País é conduzida pelo Banco Central, sobretudo com a "calibração" da taxa Selic, que está em 13,75%, motivo de crítica pelo Presidente Lula.   Em qualquer parte do mundo, sobretudo nas maiores economias do mundo, a política monetária, é executada pelos Bancos Centrais independentes.   Não seria, na minha opinião, um Presidente analfabeto funcional e um ministro da Fazenda que "se acha" com o "arcabouço fiscal" (sic), que está a ser anunciado que vai mudar a economia do Brasil.  

           A taxa de desemprego, caiu para 8,1% no terceiro trimestre do ano de 2022.  O número do quarto trimestre não deve ter havido alteração significativa, acompanhando demais números da economia brasileira.

           O "superávit primário", dinheiro que sobra para pagar parte dos juros da dívida pública, que supera R$ 6 trilhões, líquidos, foi de R$ 54,1 bilhões, positivos.  Desde crise econômica/financeira de 2014/2015, do governo da Dilma Rousseff, PT/MG, vem apresentando sucessivos "déficit primário" ou o "rombo fiscal".   Brasil não paga juros da dívida pública, muito menos amortização dela, desde então.

            Em contrapartida aos números apresentados no último ano do governo do Presidente Bolsonaro, o Presidente Lula deverá fazer esforço enorme para apresentar desempenho semelhante ou melhor que do Presidente Bolsonaro.  Como brasileiro, espero que o novo Presidente da República, Lula da Silva, apresente números que superem o seu antecessor.  

           Ossami Sakamori


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Brasil do Lula corre o risco de default

Vejo discussão pelos comentaristas econômicos de plantão, sobre o "arcabouço fiscal" com uma nova "âncora fiscal", como se fossem uma nova teoria macroeconômica.   Isto, a criação de novas denominações aos problemas antigos do País como se as novas denominações ao problema central do Governo da União, que se resolve somente com a "responsabilidade fiscal", que está definido na Lei de Responsabilidade fiscal de dezembro de 2000.     

         A nova denominação dada à política fiscal como sendo de "arcabouço fiscal" que se refere à política fiscal do Governo federal e um enigmático termo "âncora fiscal", embaralha o entendimento como da jornalista Miriam Leitão da Rede Globo ou da jornalista Daniela Lima da CNN.   O pior de tudo isso que, até o mercado financeiro "embarcou" nesta "toada" dada ao problema antigo, que se refere ao "rombo fiscal" ou o dinheiro que falta para cobrir as despesas primárias do Governo federal incluído despesas com a Previdência Social.   As despesas com o pagamento de juros da dívida do Governo federal, não entram nas despesas primárias.  

           Seja como for, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ainda, não colocou à apreciação do Congresso Nacional, o Orçamento Fiscal do Governo Lula, referente ao exercício de 2023.  Enquanto não aprovar o Orçamento Fiscal ajustado ao programa do Governo Lula, com despesas definidas para cada ministério, dos antigos e dos novos, não sabemos exatamente de quanto vai ser o "déficit primário" ou o "rombo fiscal".  

               De qualquer forma, o novo "arcabouço fiscal" que é o mesmo que a "política fiscal", deverá ser submetido ao Congresso Nacional, sob pena de cometer "improbidade administrativa", que é gastar sem ter o Orçamento fiscal definitivo apreciado pelo Congresso Nacional.    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estima que o nova política fiscal, a de 2023, virá com o "déficit primário" ao entorno de R$ 100 bilhões a R$ 200 bilhões.  Como o dinheiro não vem do céu, o dinheiro que falta para pagar as contas do Governo federal, será coberto com emissão de títulos do Tesouro Nacional, pagando a taxa básica de juros Selic, de 13,75% ao ano. 

                  Pelas razões expostas, o Presidente Lula vocifera sobre a alta taxa de juros básicos estabelecido pelo Banco Central do Brasil.  Já expus em matérias anteriores, de que a função do Banco Central é manter o "poder de compra" da moeda brasileira, o "real" ou em outras palavras, para evitar inflação galopante como o Brasil já viveu inúmeras vezes.  Oportunamente, a política monetária é conduzida pelo Banco Central e não se submete, nem mesmo, à vontade do Presidente da República.   

        Para melhor entendimento, o "déficit primário" é o dinheiro que falta para cobrir os gastos do governo, não incluindo nesta despesa o pagamento de juros da dívida pública.   O País deveria gerar "superávit primário" ao invés de "déficit primário" para pagar os juros da dívida pública.  O montante da dívida pública líquida, hoje, aproxima dos R$ 6 trilhões, impagável, diante dos sucessivos "déficit primários".  Já teve época em que a meta do Governo federal era "déficit nominal" zero, isto é, contas do Governo federal com os compromissos de serviços de dívida pública "em dia". 

         Fazendo transposição do problema do País para a inciativa privada, a atitude do ministro da Fazenda, Fernando Haddad e da ministra do Planejamento, Simone Tebet, é a mesma daquela tomada pelo "trio de investidores" que levaram a Americanas à insolvência absoluta, "maquiando" o balanço para fazer parecer que a Companhia estavam vendendo saúde.   Deu no que deu!   

           Lula e Haddad, analfabetos funcionais, pelo menos, em macroeconomia, continuarem brincando com finanças públicas, a do Governo federal, poderá levar o Brasil a uma situação de "default", como que ocorrera em 2014/2015 na gestão da Presidente Dilma Rousseff, PT/MG.  

            Ossami Sakamori  

            

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Americanas III. O epílogo

 


Ao assistir declaração do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, de que o assunto da Americanas está sob "monitoramento" do Banco Central, me veio a preocupação sobre o tema, que vem ganhando manchetes nas colunas econômicas da grande imprensa, que fez-me aprofundar sobre o tema para melhor informar aos leitores deste blog.

           Como todos sabem, a Americanas entrou com o pedido de recuperação judicial, remédio para empresas em dificuldade de solver os seus compromissos, na 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.  Isto me faz analisar as consequências das medidas adotadas pelos acionistas majoritários da Companhia, os trio de homens, os mais ricos do País.  

       Maior parte dos débitos alegados na Recuperação Judicial da Americanas são de "créditos quirografários" para com as instituições financeiras, no montante de R$ 42,3 bilhões, sem garantia real.   É aqui que mora o perigo e a preocupação do Banco Central, que numa eventualidade da não solvência deste montante, poderia colocar os bancos credores, em situação de iliquidez e num caso extremo o Banco Central ter que tomar medidas extremas, a de fazer "intervenção extra judicial" em razão da insolvência da Americanas.  

    Para melhor entendimento, as leis que regulam a Recuperação Judicial, prevê como prioridade de pagamentos: os  salários e benefícios; impostos e tributos; créditos com garantia real e finalmente os créditos quirografários.   Os créditos dos bancos junto a Americanas ficariam na última prioridade para a liquidação, em razão de não ter garantias reais.   O que pude apurar, que os créditos eram renovados e ampliados "em confiança" ao trio de acionistas já citados.

      Mais dias, menos dias, os Bancos credores serão obrigados a colocar os créditos junto a Americanas como "prejuízo", uma vez que os referidos créditos carecem de garantia real e talvez, nunca venha a receber.   Os contratos destes empréstimos num volume tão alto, sem garantia real e sem aval do trio de uma das maiores fortunas do Brasil, vai colocar o próprio "sistema bancário brasileiro" em completa fragilidade.    

       Lembrando mais uma vez que os empréstimos bancários, originariamente, foram feitas há pelo menos 20 anos e não foram "formalmente" renovados, o que permitiu a apresentação do balanço de forma equivocada pela Americanas, sem configurar como fraude contábil, e aceitas pelas instituições financeiras, apostando na solidez da Companhia, representado pelo "trio", que até então, gozava de idoneidade ilibada.

      Passando a fase preliminar de 180 dias, conforme legislação em vigor, os bancos credores, deverão lançar os R$ 42 bilhões listados como credores quirografários, de difícil liquidação.  Mesmo no sistema financeiro como o do Brasil, o montante anunciado é extremamente grande.   Algumas destas instituições financeiras serão obrigados a pedir "socorro" ao Banco Central, ficando ao critério deste, a opção pela cobertura de liquidez ou fazer a "intervenção extra judicial".   Nesta pior hipótese, haverá o efeito dominó em instituições financeiras e nas grandes empresas do setor de varejos, seguindo o mesmo caminho da Americanas.  

            O "trio" de investidores, tem informação, assessoria e assistência de consultorias de renome internacional que os livrarão de uma eventual processo de "fraude contábil" alegado pelos bancos credores.  Desta forma, os maiores prejuízos ficarão com o sistema financeiro nacional.  Temo que o efeito  Americanas repercutam em outros segmentos  da vida empresarial, como que em efeito cascata.     Somado a isto, o Governo federal tem equipe econômica, sem experiência e sem competência para dar solução global para o assunto deste tipo.   Posso afirmar que estamos no meio do CB ou Cumulus Nimbus, aquelas nuvens negras carregadas.

          Enquanto isto, os acionistas minoritários verão os seus investimentos em ações da Americanas "virarem pó" e verão os bancos privados brasileiros em situação de muita dificuldade.  E o trio de investidores, continuarão dando aulas de competência, desta vez, do como não deve ser administrado uma empresa, porem, continuarão com suas vidas nababescamente, esquiando nos Alpes suíços como se nada tivesse acontecido.  

         Ossami Sakamori


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Carf, o embate entre Lula e Arthur Lira

 


O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, PP/AL e seus aliados, que formam a maioria absoluta na Casa, quer mostrar para que vieram.  Apesar da "aparente" adesão automática do Presidente da Câmara dos Deputados ao governo do Presidente Lula, PT/SP,  ele quer mostrar a força, para marcar a sua posição como deputado federal eleito pelo Alagoas, ao seu desafeto politico Renan Calheiros, MDB/AL, já no início do mandato.  Para Arthur Lira é importante marcar posição política na sua terra, Alagoas, onde, também, o senador recém eleito Renan Filho, MDB/AL, foi nomeado com ministro de Transporte pelo Presidente Lula.

          Um dos projetos importantes do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é a mudança das regras de julgamento do Conselho de Administração de Recursos Fiscais, o Carf, que passará a ser decidido pelo voto de qualidade, no caso de empate, nos julgamentos no órgão, favorecendo ao Ministério da Fazenda.  Com a medida proposta pelo Fernando Haddad, o Ministério da Fazenda, arrecadaria recursos extras de cerca de R$ 60 bilhões anuais.

            Para o ministro Fernando Haddad, que pelos números iniciais o Governo federal apresenta "déficit primário", viria para ajudar a cobrir o dinheiro que falta para as despesas do Governo federal de R$ 231 bilhões, sem contar ainda com o acréscimo de gastos provenientes do desdobramento dos 26 ministérios para  os 37 ministérios.  Para melhor entender, o Carf é um órgão paritário entre representantes da Fazenda Nacional e representantes dos contribuintes criado em 2009, pela Lei número 11.941.      

        O reflexo do não recolhimento do Carf à Fazenda Nacional, do expressivo montante de R$ 60 bilhões, pelas empresas e companhias brasileiras, vai trazer impulso ao crescimento econômico e criação ou manutenção de milhares de empregos pelas companhias beneficiadas.   Ao prevalecer o entendimento do Governo federal sobre o assunto, servirá apenas para cobrir o gigantesco despesas do Governo federal que ultrapassa os R$ 3 trilhões ou equivalente a 1/3 do PIB brasileiro.   

         Este embate entre Lula e Congresso Nacional deverá acontecer ainda no primeiro semestre deste ano, servindo como teste para medir força do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira e o Presidente Lula.   Lembrando que a oposição, a que pertence o Presidente da Câmara, tem a maioria nas duas Casas legislativas.

          A "lua de mel" entre Presidente Lula e deputado Arthur Lira, está chegando ao fim, no meu entender.

          Ossami Sakamori

PS: Num acordo entre OAB e Ministério da Fazenda, num processo no STF, o devedor vai pagar o contencioso com dispensa de multa e juros sobre o débito.  O acordo não vale para demais processos em andamento no Carf.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

Brasil está perto do "buraco sem fundo"

 


Há um mal entendido sobre a independência do Banco Central e sua política monetária autônoma em relação ao Governo federal.   Uns acham que a taxa básica de juros Selic de 13,75% está alto e outros acham que está adequado.  O Presidente Lula reclama que a taxa básica de juros de 13,75% está alta e vocifera críticas ao atual presidente do Banco Central, Campos Neto.   Todos estão equivocados!  

             Antes de tudo, é necessário entender que a "política econômica" é de responsabilidade do Governo federal, em especial do Ministério da Fazenda em conjunto com o Ministério de Planejamento.   E, a "política monetária" é de responsabilidade do Banco Central.  Isto funciona em todos os países capitalistas, inclusive no do Brasil.   A política monetária funciona como contrapeso da política econômica, para que, independente dos Governos de plantões, o Banco Central mantenha o poder de compra da moeda brasileira, o real.  Enfim, o Banco Central é o guardião da moeda.

           Feito esta consideração iniciais explicamos a diferença entre a "política econômica" e a "política monetária", é como as duas faces da mesma moeda, porém com funções distintas.  Ambos tem funções importantes, cada um exercendo as suas funções.   Lá na terra do "tio Sam", o FED - Federal Reserve cuida da política monetária e o Secretário do Tesouro cuida do Orçamento federal.  No Reino Unido é assim, na União Europeia é assim.  No Japão também funciona da mesma forma.  Cada Banco Central cuida da estabilidade da moeda que é o mesmo que evitar a inflação.

        Quando há tentativa de interferência do Governo federal, com a política econômica e tentar influir na política monetária do Banco Central, os investidores institucionais e especulativos, nacionais e estrangeiros ficam com "orelhas em pé", porque vê nisso o indício de que está havendo uma política econômica equivocada, como as que vemos em Governos do terceiro mundo.   E o Presidente Lula comporta-se como um dirigente dos países atrasados, estruturalmente.

          A equipe econômica do Presidente Lula, constituído de Fernando Haddad no Ministério da Fazenda e Simone Tebet no Ministério do Planejamento, nem sequer tem, ainda, a "política econômica" claramente definido para o ano de  2023, sem ter uma definição clara sobre o Orçamento do Governo federal de 2023, com apenas uma vaga ideia de um "déficit primário" ou o "rombo fiscal", entre R$ 100 bilhões a R$ 200 bilhões, segundo Haddad.   Falta ao Presidente Lula cuidar do seu galinheiro do que ficar vigiando o galinheiro do outro.

           Da maneira como se comporta o Executivo federal, será muito difícil ver crescimento econômico sustentável no Brasil, principalmente quando vejo Presidente Lula se comportando como "analfabeto funcional" no trato da administração pública federal.   Pelo contrário, o País merece uma administração competente, pois que, o País está passando por uma fase em que as grandes corporações, ícones no passado, estão "quebrando" em efeito dominó, uma atrás da outra.

          Para evitar catástrofe econômico no Brasil, tanto o Presidente Lula como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deveriam fazer um curso de macroeconomia, para não levarem o Brasil ao buraco sem fundo. 

                Ossami Sakamori

              

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

O ano só vai ser bom para Presidente Dilma

 


Iniciamos a semana com conjuntura econômica global com tendência de baixa e dólar no Brasil em alta.    O mar não está para o peixe!  Nos países do ocidente, as grandes corporações estão cortando custos e demitindo funcionários.  Na China, a projeção de crescimento do PIB está em 5%, baseado na liberação total dos lockdowns decorrentes da pandemia Covid, mas, a situação do crescimento a longo prazo não tem fôlego para alcançar o objetivo, isto porque o mercado consumidor dos produtos chineses estão no ocidente, ou seja,  nos Estados Unidos, Zona de Euro e Reino Unido, que estão na situação descrita antes.   

           O mercado financeiro brasileiro deve continuar com a tendência do índice Bovespa em baixa e dólar em alta, dando continuidade à tendência demonstrada já na semana passada.  A declaração polêmica do Presidente Lula com referência a autonomia do Banco Central  vem contribuindo para situação de instabilidade na economia brasileira.  As empresas de grande porte temem pela volta da inflação e estagnação da economia como está acontecendo na economia global.   Brasil está longe de ser um "oásis" no deserto cheio de areias movediças.   Qualquer passo mal dado vai levar o País à situação dos países da Zona de Euro.

           Somados aos fatores descritos acima, o resultado pífio da viagem do Presidente Lula aos Estados Unidos, causou enorme frustação aos investidores institucionais brasileiros e estrangeiros.   Somado ao fato, a falta de definição sobre o Orçamento Fiscal definitivo, após mudança na composição do ministério, que de 26 passou para 37, com natural acréscimo de custos, ainda está a merecer detalhamento.   A promessa da Reforma Tributária, deverá ser encaminhada pelo Ministério da Fazenda e do Planejamento após mês de abril, para serem discutido e aprovado ainda neste ano, segundo o Governo.

         No meio de tantas más notícias, o Presidente anuncia a quatro ventos de fazer "inaugurações" de obras inacabadas pelo País a fora, sem avaliar se estas obras inacabadas não estão com pendências nos órgãos de controle da União ou por medidas judiciais.   As inaugurações das obras, é mais um fato criado para ocupar a "agenda positiva" do Presidente Lula.

           Nem é preciso ser analista econômica para concluir que o ano de 2023 será um ano de baixo crescimento e de muitas "falações".   Não, não será ainda a vez do Presidente da República dar 3 refeições completas ao dia para população de baixa renda, os beneficiários da Bolsa Família.    Não, não será nesta conjuntura que a "picanha" vai chegar na mesa da população pobre.   O ano, só vai ser bom para ex-presidente Dilma Rousseff que vai receber salário mensal ao redor de R$ 290 mil, na presidência do Banco BRICS, morando em Shanghai.   

              Ossami Sakamori