quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Bolsonaro deverá confirmar Sérgio Moro na Justiça

Crédito de imagem: Estadão

Segundo Sonia Racy, a colunista de alto conceito, do tradicional jornal Estadão, informa que o juiz federal da 13ª Vara de Curitiba deverá aceitar o convite formulado pelo Jair Bolsonaro.  O anúncio deverá ocorrer após reunião entre ambos na residência do presidente eleito, às 9h30.  A expectativa da confirmação é grande, apesar da notícia. 

O Ministério de Justiça que o juiz Sérgio Moro deverá assumir deverá ter a configuração de antes da mudança promovida pelo presidente Temer.  O novo Ministério de Justiça deverá englobar o atual Ministério de Segurança Pública e Ministério de Transparência.  O novo Ministério, ainda segundo a articulista Sonia Racy, deverá englobar a também o Coaf, atualmente subordinado ao Ministério da Fazenda.  Dentro do novo escopo, a Controladoria Geral da União - CGU deverá fazer parte do novo Ministério da Justiça.  

Notícia desta envergadura e importância, dispensa o meu comentário.  Este blog que vem combatendo a ladroagem do Lula e sua corriola, é de uma enorme satisfação pessoal.  

Ossami Sakamori

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Bolsonaro, para que veio?



Jair Bolsonaro venceu o segundo turno das eleições com votação expressiva, que não deixa a dúvida sobre a legitimidade do resultado no pleito de ontem, dia 28 de outubro.  Bolsonaro venceu o Haddad.  Bolsonaro venceu o PT.  Bolsonaro venceu a ideologia de esquerda. Bolsonaro venceu o Lula e sua corriola de saqueadores de cofres públicos.   O Brasil deu guinada para direita depois de anos de pregação de ideologia da esquerda.  

Com o apoio popular, o Lula e sua corriola praticaram a maior ladroagem da história da República, durante 13 anos seguidos.  De ladroagem e incompetência, PT, Lula e Dilma deixaram as finanças públicas em frangalhos e colocou o Brasil na maior depressão econômica desde 1929.  O País está com cerca de 40 milhões de desempregados, desalentados e sub-empregados!  Para uma população ativa de pouco menos de 110 milhões, o número trabalhadores em situação crítica representa cerca de 1/3 do contingente total de trabalhadores.  

Com política econômica recheada de subsídios de toda ordem e manutenção de programas sociais e sindicais, com ambiente de negócios para classe produtiva cada vez mais perversa, o PT colocou as contas públicas em situação insustentável.  Há três anos seguidos que o Brasil produz "rombo fiscal" (dinheiro que falta para pagar as contas).  E a perspectiva para o ano de 2019 é uma previsão de mais um "rombo fiscal".  O Bolsonaro já recebe a herança do "rombo fiscal" previsto em R$ 139 bilhões.  Só para lembar, a dívida pública bruta do Tesouro Nacional é de cerca de R$ 5,5 trilhões ou equivalente a cerca de 75% do PIB (tudo que o país produz).  Se o governo, apesar da alta carga de tributos não consegue pagar suas despesas correntes, é de supor que o País está "rolando" a sua dívida pública monumental.

Como pode ver, o desafio para o presidente Bolsonaro é muito grande.  Até por conta da brutal recessão, a situação de atendimento na área de educação, saúde e segurança pública está no chão.  Aqui vai a pergunta:  como cuidar das necessidades básicas da população sem a arrecadação à altura da necessidade da população?  Como venho afirmando aqui neste blog, não há mágica a produzir.  Todo remédio é amargo e assim será. 

A única saída para o Brasil é correr atrás de um robusto crescimento econômico, algo como acima de 3,5% ao ano para zerar o "rombo fiscal" nos próximos 2 anos.  O que pretende o futuro ministro da Economia ainda é segredo de polichinelo.  É preciso ser transparente e colocar o plano econômico a ser colocado em prática aos setores produtivos em especial.  Dizer que o ideário da política econômica tem viés liberal é muito pouco para governo, que tomará posse daqui a dois meses.

Terminado a eleição, Bolsonaro deve dizer claramente à população, para que veio.

Ossami Sakamori


domingo, 28 de outubro de 2018

O Brasil é de todos nós!



Daqui a pouco, 19 horas, encerra a escolha do presidente da República pelos eleitores de todo o País.  A grande imprensa mostra que o Brasil  está dividido em "fascistas" e "comunistas".  A Rede Globo e jornalistas tendenciosos, tentam fazer crer que o País corre o risco de romper com o Estado Democrático de Direito.  Isto é não é verdade.  Eles se portam como se fossem os únicos "donos" da verdade.  Rede Globo e a Folha de São Paulo, em especial, querem a todo o custo mudar o hábito e comportamento do povo brasileiro.  Não, não conseguirão!  O povo brasileiro está "esperto" mais do que nunca!

Os nominados grupos de comunicações, manipulam as notícias para se beneficiarem, hoje ou no futuro, das verbas publicitárias do governo federal e de suas empresas como Petrobras e Eletrobras.  Sem verbas do governo federal, estas empresas de comunicações não sobrevivem.  Para angariar audiência e conseguir as verbas publicitárias, os nominados meios de comunicação estão colocando o povo brasileiro em confronto: "eles" contra "nós" ou os "fascistas" contra os "comunistas".  Tudo isto, acontece num País onde a maioria do eleitorado são analfabetos funcionais e pouco entendem de ideologias.  Esta situação, de manipulação do meio de comunicação, vem acontecendo há décadas.  

Nesse clima de animosidade aparece o candidato do PT convocando a população brasileira para discussão sobre a preservação da "democracia" no País, como se o próprio e o seu partido fossem os donos da verdade. Não, não são.  O PT é uma organização criminosa!   O oportunista, o ex-governador de um importante estado do Nordeste anuncia que irá "pacificar" o País.  Ninguém lhe deu credencial para "pacificar" o País.  

Independentemente de quem ganhe a eleição de hoje, seja o "fascista" ou o "comunista", como querem tratar os meios de comunicação, a primeira tarefa do vencedor é convocar o País em torno de projeto de desenvolvimento sustentável, "independente" de matizes ideológicas.  O problema do Brasil não é problema de ideologia.  O problema do Brasil é alto número de desempregado.  O problema do País é a desigualdade de renda da população produtiva. O problema do País é a educação. O problema do País é saúde pública. O problema do País é a segurança pública.  O problema do País é o endividamento público.   

Seja quem for o vencedor de hoje para presidência da República, a preservação do Estado Democrático de Direito é a "senha máxima" para que o Brasil possa alcançar o caminho de desenvolvimento sustentável.  Uma vez eleito, qualquer um deles, estará sujeito ao cumprimento da Carta Magna do País, tanto quanto os 208 milhões de habitantes desta Pátria.  A aprovação dos programas e medidas pelo Congresso Nacional e respeito ao STF, conforme prevê a Carta Magna, serão apenas condições mínimas para a permanência no poder, do novo presidente da República.

É bom lembrar ao vencedor de hoje que: o Brasil é de todos nós!


Ossami Sakamori

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Contra PT. Vote no 17 !


Está chegando na reta final da minha luta particular contra o governo do PT.  Desde 15 de fevereiro de 2012, escrevi 2.655 matérias neste blog, gratuitamente disponibilizado pela Google, denunciando a ladroagem do Lula e de corriola do PT.  No próximo domingo, dia 28, será o momento decisivo para sepultar de vez, o projeto de poder de uma facção criminosa que se travestiu de partido político para praticar a maior ladroagem que a história do Brasil já conheceu.

Iniciei minha luta particular contra Lula e sua corriola, quando a popularidade da Dilma estava em 77% de aprovação.  Durante o período, sofri todo o tipo de ameaças e boicotes via redes sociais, sobretudo no Twitter, onde fui e estou suspenso pela 9ª vez.  Não importo com a censura. O fato não me abate, se pensar que contribui e contribuo para melhorar a vida da sofrida população brasileira, da qual faço parte.  

Sem legenda, coloquei abaixo imagens das principais figuras do bando de saqueadores de dinheiro público, tão carente para atender os mais básicos serviços públicos como educação, saúde e segurança pública. As imagens dispensam comentários. Estas pessoas, incluído, sem dúvida, a personagem do topo desta página, não merecem o meu respeito e nem dos 208 milhões de brasileiros.  









No próximo domingo, dia 28, não podemos ceder ao teatro de marionete monado pelo Fernando Haddad.  O candidato do PT, mudou até as cores do seu partido, que é tradicionalmente vermelhas, para cores da bandeira brasileira.   Não, não adiante mais este camuflagem para enganar a população, na tentativa de perpetuação no poder para dar continuidade à organização criminosa que se servem dos cofres públicos.

Diga não ao 13.  Vote 17 para presidente da República. 



Ossami Sakamori

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

IPCA-15 de outubro acelera para 0,58%


Em outubro, o IPCA-15 acelerou para 0,58% no mês, acumulando 3,8% no ano e 4,5% em doze meses. A taxa mensal veio próxima de nossa expectativa (0,60%) e levemente abaixo do consenso de mercado (0,64%). Na comparação com setembro (0,09%), destaque para as maiores variações dos preços de combustíveis, alimentos e higiene pessoal.

O índice de dispersão do IPCA-15 (% de subitens que encareceram no mês) saltou de 52,3% para 61,9% entre setembro e outubro. Ainda assim, sua média em doze meses permaneceu estável ao redor de 54%, nível historicamente baixo (gráfico). Além disso, em doze meses, a inflação de serviços cedeu para 3,1%, assim como a de serviços subjacentes (3,0%).

Mais importante, os núcleos inflacionários continuam estacionados entre 3,0% e 3,3%, sem trazer incômodo algum à atual postura estimulativa do Banco Central (BC). Considerando as três medidas de núcleo que mais se aproximam da tendência do IPCA* (IPCA-MS, IPCA-MA e IPCA-DP), estas permanecem em 3,3% há quase um ano e meio. Ampliando esta amostra com as demais quatro métricas oficiais de núcleo, encontramos variação média de 3,0%, também estancada. Convém lembrar que as metas centrais para a inflação IPCA são: 4,5% (2018), 4,25% (2019) e 4,00% (2020).

No restante deste mês, avaliamos que a inflação de transportes deve arrefecer, colaborando para manter o IPCA em torno de 0,51% M/M e 4,6% A/A. Para os fechamentos deste ano e do próximo, projetamos IPCA de 4,4% e 4,1% ao nível atual de câmbio e com algum crescimento do PIB (1,5% e 2,5%).

Com a estabilidade dos núcleos em "patamar apropriado", o BRL refluindo e (até) o regime de chuvas ajudando, julgamos pouco provável que as expectativas para a inflação no médio
prazo subirão a ponto de provocar alguma reação do BC no curto prazo. A condicionante principal, contudo, continuará sendo a política econômica do próximo governo que começará a ser delineada a partir do próximo domingo. Mais detalhes em:  https://dmigroup.com.br/copom-setembro18/









Daniel Xavier, economista-chefe do DMI_Group

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Ilan Goldfajn poderá ser presidente do Banco Central do governo Bolsonaro



Se o candidato Jair Bolsonaro vencer o segundo turno das eleições no próximo dia 28, o futuro presidente do Banco Central do Brasil deverá confirmar o atual titular Ilan Goldfajn no cargo.  Correm por fora, os nomes do Pérsio Arida e Luis Carlos Figueiredo como alternativas ao nome do Ilan.  O próprio Ilan não se manifestou sobre a sua provável indicação, como era de se esperar. 

Ilan Goldfajn é oriundo do conglomerado Itaú-Unibanco, onde foi diretor.  Foi nomeado pelo presidente Michel Temer para implementar a política monetária do seu governo.  Dentro da sua atribuição, Ilan vem desempenhando com desenvoltura o cargo que tem a função de executar a política monetária do governo.  Nesse período, o Banco Central baixou a taxa Selic para atual patamar de 6,5% ao ano e conseguiu domar a inflação no patamar de 4,5% ao ano.  Não se pode creditar o desempenho apenas à competência do presidente do Banco Central.  Os bons índices, em boa parte, foi conseguido às custas de enorme sacrifício à população, os quase 40 milhões de desempregados, desalentados e sub-empregados.  

A autonomia do Banco Central é defendido pelo provável presidente da República Jair Bolsonaro.  E vai além, o Bolsonaro tem defendido o mandado fixo para os diretores do Banco Central, que não seja coincidente com o mandato do presidente da República, como ocorre no FED - Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos.  Apenas lembrando que o FED tem natureza privada, ao contrário do Brasil, onde Banco Central é um órgão público.  

A permanência do Ilan é defendido pelo provável ministro da Economia Paulo Guedes.  No entanto, segundo a pequena imprensa noticia que Ilan tem manifestado o desejo de deixar o cargo.  A situação deverá definir nos primeiros dias, após o segundo turno da eleição presidencial. 

Ossami Sakamori


terça-feira, 23 de outubro de 2018

STF pode tudo? Não, não pode!



A polêmica sobre a declaração do filho do candidato à presidência da República Jair Bolsonaro à respeito do STF ganhou dimensão desproporcional ao que merece o caso, na Rede Globo e a grande imprensa seguidora da esquerda no Brasil.  Sem dúvida que foi irresponsável a forma como o deputado Eduardo Bolsonaro se referiu ao STF, num contexto narrado por ele num eventual impedimento de posse do Jair Bolsonaro por medida liminar da Corte Suprema.   Não estou aqui a defender o deputado, na minha opinião, com pouca ou nenhuma consistência política, mas cumpre-me analisar o fato à luz da racionalidade.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro se referiu a uma eventual impedimento do Jair Bolsonaro após vencer o pleito conforme legislação pelo STF, por uma acusação eventual de compra de votos por R$ 100. Isto está no vídeo.  Neste ponto, a preocupação do deputado procede.  O senador João Capiberibe, PSB/AP, eleito em 2002, foi cassado pelo TSE por conta da acusação de duas eleitoras ter acusado de ter comprado seus votos por R$ 26 nas eleições.  A prova da compra de votos se baseou-se apenas em declarações no Tabelionato de Macapá.  O senador pelo Amapá teve o seu mandato restabelecido diante da evidência de que as declarações foram "compradas" por opositor.  O fato é que a biografia do senador foi manchado sem ter nenhuma culpa.  

A atual legislação prevê como indispensável para a posse dos candidatos eleitos, seja em que nível for, a "diplomação" para que os eleitos assumam os cargos que disputaram.  Para este pleito, está previsto o dia 19 de dezembro como prazo final para a diplomação, último ato do "processo eleitoral" que legitima o candidato a tomar posse no cargo que foi eleito. 

Segundo o TSE, a entrega dos diplomas ocorre depois de terminado o pleito, apurados os votos e passados "os prazos de questionamento e de processamento" do resultado das eleições. Para que a diplomação possa ser realizada, o tribunal responsável deve ter feito o julgamento das contas de campanha.  Portanto, não é automático a posse do eleito, mesmo após o resultado das urnas, no caso o segundo turno das eleições.  

A declaração do deputado foi infeliz por ter citado a instituição STF como um qualquer órgão público. No entanto, como qualquer instituição da República, o STF merece estar sob vigília da população.  As decisões monocráticas de alguns membros da Suprema Corte, coloca o STF em dúvida quanto a sua "imparcialidade".  Um exemplo: No próximo dia 26, o ministro Ricardo Lewandowski pleiteia que o julgamento do HC do Lula na seção plenária, não seja transmitido pela TV Justiça, uma "exceção" nunca dantes vistas.   Lula para alguns ministros do STF continua como Deus?

Condeno o deputado federal Eduardo Bolsonaro pela declaração infeliz sobre o STF, mas condeno igualmente a grande mídia por dar destaque sem a análise completa da circunstância e oportunidade.  Finalmente, creio que os ministros da Corte Suprema façam a análise dos seus próprios comportamentos, inaceitáveis aos cargos que ocupam, antes de emitirem "comunicados" como se o Estado Democrático de Direito estivesse ameaçado.  

STF pode tudo?  Não, não pode.  Pode somente aquilo que está previsto na Constituição  da República. Os ministros do STF passam, mas a instituição STF continua.     

Ossami Sakamori





segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Bebianno será o ministro de Justiça do governo Bolsonaro


Deputado federal Gustavo Bebianno, PSL/RJ, poderá ser o ministro da Justiça do Jair Bolsonaro, se o último confirmar ao cargo de presidente da República no próximo dia 28.  Bebianno é presidente nacional do PSL, o partido do presidenciável, e é advogado de formação.  Foi ele que aceitou a filiação do Bolsonaro no PSL para lançar-se candidato à presidência da República.

Ao lado do Onyx Lorenzoni na Casa Civil, Augusto Heleno no Ministério de Defesa, Paulo Guedes no Ministério de Economia, o deputado Bebbiano será o principal articulador político do governo Bolsonaro no Congresso Nacional.  O futuro Ministério de Justiça reincorporará o Ministério de Segurança Pública criado pelo Michel Temer.  O Ministério de Justiça com a antiga formação terá sob sua jurisdição a Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal.  

Já se sabe que o Bolsonaro não indicará um membro do PSL para o cargo de presidente da Câmara dos Deputados, mesmo o PSL se tornando o maior partido na Câmara dos Deputados, em função da cláusula de barreira.  A tarefa do Bebianno é formar a maioria no Congresso Nacional, tarefa que não será fácil, sem o tradicional "toma lá, dá cá", abominado pelo candidato Jair Bolsonaro.

Ossami Sakamori
Fb/saka.sakamori

domingo, 21 de outubro de 2018

Bolsonaro escolhe Marcos Pontes para o Ministério de Ciências e Tecnologia


O tenente coronel da Aeronáutica Marcos Pontes, primeiro astronauta brasileiro a ir para o espaço, está mais que confirmado para comandar o Ministério de Ciência e Tecnologia, atualmente comandado pelo Gilberto Kassab, PSD/SP.  Bolsonaro, segundo a grande imprensa, casp seja eleito, pretende aperfeiçoar o sistema eletrônico de votação que possa ser auditado (sic). 

Com a indicação do Marcos Pontes no Ministério de Ciências e Tecnologia, Bolsonaro vai se cercando de homens de sua confiança para o seu provável governo.  Anteriormente, já tinha confirmado o nome do Onyx Lorenzoni para Casa Civil, do general Augusto Heleno para o Ministério da Defesa e do Paulo Guedes para o Ministério da Economia (que englobaria o atual Ministério do Planejamento).

A prerrogativa da nomeação dos ministros é de competência exclusiva do presidente da República, portanto, nada a comentar sobre as escolhas.  Futuramente, quando Bolsonaro for confirmado no posto, comentaremos sobre os programas do seu governo. 

Ossami Sakamori


sábado, 20 de outubro de 2018

Bolsonaro quer desonerar a folha de pagamento

Crédito da imagem: Veja

A equipe econômica do candidato Jair Bolsonaro propõe a desoneração de todos os encargos que incidem sobre a folha de pagamento das empresas, além da alíquota de contribuição previdenciária que já incide sobre o faturamento.  A política de desoneração de folha de pagamento começou em 2011, no governo Dilma.  Desde então, a União já deixou de arrecadar cerca de R$ 100 bilhões por conta da medida.  A ideia da equipe econômica do Bolsonaro é estender o programa para todos seguimentos produtivos, universalizando o programa de desoneração da folha.  

A nova desoneração seria compensada, por motivos óbvios, por outras fontes de receitas, sem indicar exatamente quais seriam.  Como já dissemos em outras matérias anteriores, não há milagres a produzir.  A medida proposta, segundo a equipe econômica, seria necessário para diminuir o quadro de 13 milhões de desempregados formais.  Na prática, a ideia é recriar o programa da Dilma de 2011.  Naquela ocasião, em 2011, o programa de desonerações foi utilizado para amenizar o quadro de desemprego provocado em consequência da crise financeira mundial de 2008.  

Como a ideia do Paulo Guedes, provável ministro da Economia do provável governo Bolsonaro, é transformar em Imposto Único o ajuntamento do PIS/Cofins/IPI, a perda de arrecadação devido a desoneração da folha de pagamento proposta ficaria embutido no novo Imposto único, o equivalente ao IVA - Imposto do Valor Agregado.  

Falar mais do que isso, seria por minha ilação, por isso deixarei de tecer comentários sobre oportunidade ou inoportunidade das medidas propostas suscitadas.

Ossami Sakamori


sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Os programas dos presidenciáveis para as fontes renováveis de energia



No Brasil, o mercado de energias renováveis – foco de atuação da DMI Group – propicia grandes oportunidades à produção de bens e serviços em sua cadeia de valor. 

Isto porque está em fase inicial de desenvolvimento e possui alto potencial de crescimento, tanto sob a ótica da oferta como da demanda.Na atual conjuntura eleitoral, elaboramos um breve resumo a respeito de como este mercado é abordado em cada um dos programas de governo que disputam o segundo turno.

De acordo com o plano de governo de Jair Bolsonaro (PSL), a pretensão é transformar o setor elétrico em vetor de crescimento e desenvolvimento do País através da diminuição do risco regulatório e desestatizações.

Estes fatores devem impulsionar a produtividade, assim como os investimentos e a geração de empregos no setor. A região Nordeste do Brasil, segundo este plano, será a base para uma nova matriz energética limpa e renovável. Nesta região, toda a cadeia de valor associada a energias renováveis crescerá mediante parcerias com universidades, criação de novas tecnologias e o desenvolvimento de indústrias eletro-intensivas. O programa do PSL também sugere que a expansão da geração de energia termelétrica (gás natural) ocorrerá de maneira integrada com as fontes de energia fotovoltaica e eólica.

Quanto ao programa de Fernando Haddad (PT), este prevê as seguintes diretrizes: a retomada do controle público das empresas do setor energético nacional, a prática de tarifas socialmente justas e o direcionamento de parte das reservas cambiais para expandir a geração de energias renováveis. 

O plano traz como metas a zeragem das emissões de gases de efeito estufa até 2050, além da instalação de kits fotovoltaicos em 500 mil residências todo ano. São previstas também a redução, em cerca de 50%, dos tributos incidentes sobre “investimentos verdes”, conjugada com o aumento da carga tributária sobre a emissão de carbono. Programas que subsidiam as tarifas em localidades isoladas devem, segundo o programa do PT, ser fortalecidos.

Em resumo, ambos os planos de governo que disputam o segundo turno nestas eleições tratam, de maneira construtiva, da transição da matriz energética nacional rumo a fontes sustentáveis. 

A única diferença diz respeito ao grau de intervenção do setor público que norteia cada programa. Este aspecto, por sua vez, deriva de orientações econômicas e ideológicas distintas.

Avaliamos, assim, que a diversificação da matriz energética nacional tende a se tornar uma política (estrutural) de Estado, independente do ciclo eleitoral

E o mercado de energias renováveis continuará propiciando rentabilidades atrativas nos mais diversos horizontes de investimento.









Daniel Xavier, economista-chefe
@DMI_Group


quinta-feira, 18 de outubro de 2018

PIB mensal (IBC-Br) de agosto: recuperação gradual da atividade


oo O PIB mensal calculado pelo Banco Central registrou a terceira alta consecutiva em agosto, corroborando o cenário de recuperação gradual da atividade econômica no trimestre.Em nossa visão, o encaminhamento das reformas no próximo mandato será crucial para que o crescimento da economia ganhe mais tração a partir do patamar atual.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), cujo propósito é medir o PIB oficial (IBGE) em frequência mensal, teve variação de +0,5% em agosto (após ajuste sazonal), vindo de +0,7% em julho.Este resultado superou a mediana das estimativas de mercado (+0,3%). Com isso, a sua média móvel trimestral acelerou para 1,9% e, na comparação interanual, o ritmo de crescimento permaneceu em 2,5%.

Quanto ao desempenho mensal dos setores componentes do IBC-Br, vale notar:

·  A produção industrial veio abaixo do esperado em agosto (-0,3%), refletindo principalmente a redução(temporária) das atividades nos segmentos extrativo e de refino,decorrente de evento exógeno. Haverá, portanto, alguma devolução desta queda mais adiante, ainda que compensada pela perda de ímpeto da manufatura automotiva.

·   Por outro lado, os setores de serviços (+1,2%) e comércio varejista ampliado (+4,2%) exibiram desempenho favorável no mesmo mês, com destaque para as atividades de transporte (serviços) e vendas de veículos,materiais de construção e supermercados (comércio). As modestas expansões da massa de salários e da concessão de crédito,em ambiente de juros baixos, devem continuar impulsionado estes setores.

Desta forma, contando com a deprimida base de comparação do 2T18 (impactada pela paralisação do transporte de cargas), além da ótima safra de café deste ciclo 2017/18,avaliamos que o IBC-BR de agosto é compatível com expansão da ordem de +0,6% para o PIB do 3T18, vindo de +0,2% no trimestre anterior.  Para este ano e o próximo, nossa expectativa é de expansão do PIB em torno de 1,5% e 2,5%, respectivamente.  

Em nossa visão, o encaminhamento das reformas no próximo mandato será crucial para que o crescimento da economia ganhe mais tração a partir do patamar atual.









Daniel Xavier, economista-chefe
@DMI_Group

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Governo Bolsonaro. Não há milagres a produzir

Crédito da imagem: Instituto Millenium

O plano de governo do eventual presidente Bolsonaro está sendo desenhado com muita euforia e pouco dinheiro.  O candidato prometeu manter a Emenda do teto dos gastos públicos que limita ao nível de gastos do ano de 2016, apenas corrigido pela inflação.  Criticado por este blog, a Emenda do teto dos gastos é uma verdadeira camisa de força que inviabiliza investimento público em infraestrutura. 

A Emenda do teto dos gastos foi a fórmula encontrada pelo ministro da Fazenda Henrique Meirelles para ganhar a confiança do mercado financeiro internacional, mas que produziu e produzirá o efeito colateral que é falta de investimento em todas áreas do governo, não só na área de saúde, educação e segurança pública, mas sobretudo na infraestrutura.  O País vem apresentando, apesar da Emenda do teto dos gastos, seguidos déficits primários (dinheiro que falta para pagar as despesas correntes), inclusive previsto para o ano fiscal de 2019, o primeiro ano do novo governo.

Segundo a grande imprensa noticia, a equipe econômica do eventual governo Bolsonaro quer a participação da iniciativa privada nos projetos de infraestrutura, sem contar com o apoio oficial do governo, nem mesmo do BNDES.  Promete a equipe do Bolsonaro, apenas a não revelada segurança jurídica para atrair investimento em infraestrutura.  Não saberia dizer se esta condição será suficiente para atrair capital de risco de empresários do setor. 

As obras encrencadas como a Ferrovia Norte Sul, a Transnordestina e a Transposição do Rio São Francisco seriam entregues ao Exército.  Independente de obras serem tocados pelo Exército, elas demandam vultosos recursos que não estão suficientemente provisionados no Orçamento Fiscal.  Seja pela iniciativa privada ou pelo Exército, o dinheiro para obras terão que vir de alguma fonte do Orçamento fiscal.  

Fala-se em dar especial atenção para transporte por cabotagem, sem especificar quantos serão os investimentos em portos.  A ênfase que quer se dar ao serviço de cabotagem, esbarra também na ampliação dos sistemas de transportes de acessos aos portos.  Depender dos vultosos recursos apenas proporcionando segurança jurídica é mais que uma questão a ser debatido.  

A Petrobras e a Eletrobras continuarão na mãos do governo da União, segundo equipe econômica do eventual governo Bolsonaro.  Os investimentos das duas estatais deverão vir dos financiamentos externos e recursos do setor privado não se sabe de que forma, ainda.  A área de refino do petróleo deverão ser privatizados, com o fim do monopólio do petróleo.  Os estaleiros nacionais não terão mais prioridades na contratação de plataformas marítimas, sendo estes adquiridos dos estaleiros estrangeiros, ficando os estaleiros nacionais com as eventuais reparos e reformas. 

Segundo a equipe econômica do Bolsonaro, o déficit primário de 2019 e dos anos subsequentes serão cobertos com a licitação de áreas de pré-sal em mãos do governo da União, como a excedente do Campo Tupi.  Lembrando que a Petrobras é dona de 5 bilhões de barris de óleo do Campo Tupi e o excedente do governo da União. O governo Temer pretendia leiloar ainda em 2018, mas o leilão ficará para o início de 2019, para sorte do Bolsonaro.  Comenta-se que a arrecadação será em torno de R$ 100 bilhões.

A principal fonte de recursos para equilibrar o Orçamento Fiscal será, na minha opinião, um adicional de 5% sobre impostos e contribuição PIS/Confins/IPI que serão unificados em uma única alíquota.  Sem nenhum recursos adicionais, não será viável investimentos em infraestrutura de responsabilidade do governo federal.  

O eventual governo Bolsonaro deverá aumentar impostos na área federal para cobrir o nocivo déficit primário e ainda ter o dinheiro para os investimentos em infraestrutura de que está sendo prometido.  Não há milagres a produzir sem os custos para a população.

Ossami Sakamori

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Bolsonaro 59% contra Haddad 41%


Faltando apenas 12 dias para segundo turno da eleição presidencial, que ocorrerá no próximo dia 28, o candidato Jair Bolsonaro vai consolidando a sua liderança, demonstrado pelas pesquisas eleitorais.  A última do IBOPE, de ontem, a distância entre o Bolsonaro e Haddad alargou ainda mais em relação à penúltima pesquisa.  O candidato Bolsonaro está com 59% dos votos válidos contra 41% do candidato Haddad.  Se o Bolsonaro manter a postura de não entrar em novas polêmicas com o Haddad, com certeza, teremos Jair Bolsonaro, presidente da República, de todos brasileiros, no período 2019/2022.  

No front interno, a grande imprensa coloca como política econômica do Paulo Guedes, o provável ministro de Economia, em linhas gerais como segue.  Paulo Guedes, diz manter a Emenda do teto dos gastos públicos.  O provável ministro da Economia diz pretender unificação dos impostos federais num único imposto ou seja a fusão de PIS/Cofins/IPI, não explicitando a base de cálculo, nem se os impostos serão tributados em cascata ou não. 

Na previdência social, é certo que o programa vai incluir a adoção do sistema de capitalização, em que cada pessoa faz sua própria poupança para bancar a aposentadoria no futuro. Como será a transição e os detalhes estão em discussão dentro da equipe.  Com certeza, o assunto não será objeto de programa do governo, antes do segundo turno.

Paulo Guedes, pretende faze da venda das estatais como pilar da política econômica, preservando as empresas como Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES, que serão utilizada para amortização da dívida pública federal, atualmente em R$ 5,5 trilhões bruto ou R$ 3,8 trilhões líquido.  O volume da dinheiro proveniente das vendas das estatais, no meu entender, é uma gota d'água no oceano.  Não serve para, amortizar a dívida pública, a não ser para enxugar a máquina estatal e diminuir a fonte de corrupção.  Seja como for, vala a iniciativa, para deixar a economia mais liberal. 

Outro entendimento do Paulo Guedes, na política econômica pensado por ele é que o ICMS e ISS continuarão tudo como dantes, sob gerência ou ingerência dos estados e municípios.  Certamente, exigirá um novo pacto federativo para deixar a responsabilidade da gerência do Estado mais equilibrado.

A novidade que eu considero boa, é que o banqueiro e economista Pérsio Arida passa a fazer parte dos notáveis na elaboração da política econômica do provável presidente Jair Bolsonaro.  

Ossami Sakamori

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Praetor 500 e 600 da Embraer Defesa


A Embraer apresentou os novos jatos executivos médio e super médio, Praetor 500 e Praetor 600, durante um evento da empresa no Orlando Executive Airport, onde a edição 2018 da NBAA-BACE (National Business Aviation Association’s Business Aviation Conference and Exhibition), convenção e exposição da aviação executiva, será realizada de 16 a 18 de outubro.



O Praetor 600 é a aeronave mais inovadora e tecnologicamente avançada a entrar na categoria dos jatos super médios, oferecendo a melhor experiência ao cliente com uma combinação inigualável de desempenho, conforto e tecnologia. O Praetor 600 será o jato executivo de porte super médio mais avançado, que permite voos sem escalas entre Londres e Nova York. Com quatro passageiros e reservas NBAA IFR, o Praetor 600 terá um alcance intercontinental de 3.900 milhas náuticas (7.223 km) com a capacidade de carga útil mais alta de sua classe, oferecendo capacidade máxima de alcance.


Com turbinas a jato, o KC-390 pode alcançar a velocidade de 850 km/h.  Uma aeronave poderá decolar de Brasília e chegar sem escalas a qualquer capital brasileira com 23 toneladas de carga, sua capacidade máxima. Nas asas, o avião poderá levar até 23,2 toneladas de combustível. 

Além de alimentar as próprias turbinas, também será possível fazer o reabastecimento em voo (REVO) de outros aviões ou helicópteros. É por isso que a aeronave é chamada de KC: C de Carga e o K de tanker, ou reabastecedor, em inglês. O KC-390 também terá a capacidade de ser reabastecido em voo por outras aeronaves.

Ambas aeronaves apresentadas aqui serão fabricadas pela Embraer Defesa e Segurança, atualmente uma divisão da Embraer.  Embraer Defesa e Segurança não fará parte do pacote de incorporação da Embraer pela Boeing. 

O texto acima fica creditado à imprensa especializada, reunidos aqui para informações genéricas sobre o desempenho da parte da Embraer que continuará tão brasileira quanto antes.  

Ossami Sakamori