quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Bolsonaro apresenta "superávit primário" em 2022.

 

Uma coisa, o Presidente da República, Lula da Silva, PT/SP, recém eleito, não pode fazer, acusar o atual Presidente da República, Jair Bolsonaro, PL/RJ, de ter entregue um Governo "quebrado".  Foi a Presidente da República, Dilma Rousseff, PT/MG que entregou o País "quebrado" ao sucessor Michel Temer, MDB/SP, em agosto de 2016, motivado pelo impeachment imposto a ela pelo Congresso Nacional.  

         Segundo o Tesouro Nacional, o "superávit primário", o dinheiro que sobra da arrecadação do Governo federal, após o pagamento de despesas, foi de R$ 68,8 bilhões, corrigido pela inflação, no mês fechado em outubro.  O "superávit primário" é o dinheiro que sobra do resultado primário, receita menos despesas, excluído o pagamento de juros da dívida pública sobre R$ 5,8 trilhões.  

         O Ministério da Economia, do Presidente da República, Jair Bolsonaro, estima que o Tesouro Nacional deve fechar o ano com o "superávit primário" de 2022, com R$ 40 bilhões.


          O gráfico acima, incompleto, mas, ainda assim, mostra a trajetória do resultado primário do Governo federal.  O fato visto a olhos vivos, que quem colocou o Brasil no "buraco" foi o próprio PT, que faz tudo para tentar esconder a figura da Dilma Rousseff, PT/MG, que serviu fielmente ao governo Lula da Silva, durante 8 anos do mandato como ministra de Minas e Energia e Chefe da Casa Civil e tornou-se Presidente da República como sucessora dele, com o apoio explícito do Lula da Silva.  

          As notícias que grande imprensa nos traz, de que o PT tenta a aprovação de um PEC de Transição de R$ 175 bilhões, nota-se que o governo do Presidente Lula da Silva é do modelo "gastador", tal qual Dilma Rousseff.   Brasileiro que sou, no entanto, espero e desejo que o Lula da Silva siga o exemplo do Jair Bolsonaro e entregue as finanças públicas, com "superávit primário" e não "déficit primário" no fim do seu mandato.   

           Ossami Sakamori  


    

terça-feira, 29 de novembro de 2022

A âncora fiscal é uma bomba retardada!

 


Cansa-me ficar ouvindo, lendo ou vendo entrevistas dos ícones da economia do País, pela mídia brasileira ou a grande imprensa.  Para começo de conversa, escalam os entrevistadores, os(as) jornalistas com pouco conhecimento sobre o tema da macroeconomia.   Utilizam-se termos como "âncora fiscal", como algumas medidas econômicas que levam a um permanente "déficit primário" ou o "rombo fiscal", termo que utilizo para dar maior ênfase ao "déficit primário".             O que está em discussão, hoje, no Congresso Nacional é a aprovação de um valor "extra teto" aos gastos públicos autorizados pela Emenda 95, que é uma outra aberração macroeconômica.  O que se discute é o valor que será acrescido ao LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2023, aprovada pelo Congresso Nacional no mês de julho passado, como manda as normas legais vigentes.  Designar de uma nova "Âncora fiscal" as despesas, extra LDO, seja de que natureza for, para os próximos 4 anos do mandato do Presidente da República, Lula da Silva, PT/SP, só mesmo para "limpar a barra" do próprio.  

         A justificativa é que o novo Presidente da República, Lula da Silva, quer "matar a fome" de 30 milhões de chefes de famílias e dar benefício extra para beneficiárias com crianças com idade menor que 6 anos.  O atual programa, o Auxílio Brasil, já beneficia 22 milhões de pobres cadastrados no sistema.  Só não sabemos se os 30 milhões de beneficiários do programa Bolsa Família, poderão fazer o "churrasquinho" nos finais de semana, como afirmou o Lula da Silva, nos discursos da campanha eleitoral.  

             No meu entender, enquanto o Brasil viver com "déficit primário" ou o "rombo fiscal", desde a pior crise econômica e financeira de 2014/2015, na gestão da Dilma Rousseff, PT/MG, o Brasil não voltará a crescer com solidez.  O Presidente da República tenta a todo custo, esconder a ex-presidente Dilma e nem a convidou para a equipe de Transição, por motivo óbvio.  No entanto, o PEC de Transição, proposto de R$175 bilhões a R$ 200 bilhões, anuais, é um acréscimo nas despesas do Governo federal, que o Governo Lula da Silva propõe ao Congresso Nacional.  Designar isto de uma nova "Âncora fiscal", pelos economistas, os "puxa sacos" do Partido dos Trabalhadores, é como "dourar a pílula" para um doente gravemente enfermo, que é o Brasil. 

          A âncora fiscal é uma bomba retardada!

          Ossami Sakamori

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Petróleo em baixa !

 


Enquanto, no Brasil, a equipe do Presidente da República, Lula da Silva, PT/SP, recém eleito, se debruça em como e quanto aprovar o PEC da Transição, uma conta bilionária em até R$ 175 bilhões, todos os anos, até 2026, o mercado financeiro internacional iniciou esta semana com as bolsas em baixa e também, o petróleo tipo Brent, em baixa, cotado a ligeiramente acima de  US$ 80 cada barril.   Não se sabe se este preço é o fundo do poço.  

          A OPEC - Organização dos Países Exportadores dos Países Exportadores de Petróleo, um "cartel" de petróleo fundada em 1960, com sede em Áustria, puxou o valor do petróleo, tipo Brent, ao nível de US$ 130, mas não se sustentou.  O motivo da queda do petróleo deve-se ao fato da "estagflação" nos principais países consumidores, entre eles os Estados Unidos, a União Europeia e o Reino Unido.  Somado ao fato, o esfriamento da economia chinesa devido às medida rígidas do objetivo Covid 0, do governo chinês, com imposição de "lockdown" às províncias com a epidemia.  

        A notícia que vem da China, a de esfriamento da economia pega o Brasil no "contrapé", pois que os chineses são, de longe, os maiores compradores das commodities brasileiras, sobretudo de minério de ferro, grãos e proteína animal.  Pelo que está exposto, a economia chinesa não entrará em ritmo acentuado de crescimento com dantes, enquanto o governo não conseguir o objetivo de Covid 0.  Que os brasileiros se preparem para o esfriamento da economia global e as consequências delas advindas, incluído o novo governo.  

           É melhor seria que o recém eleito Lula da Silva, ir colocando as barbas de molho, ao invés de "euforia" em colocar as mãos no "pote de ouro", dinheiro do Tesouro Nacional, com dívidas impagáveis.  

              Ossami Sakamori

             

domingo, 27 de novembro de 2022

O voo de galinha do Haddad !


Há uma discussão acalorada exposta na grande imprensa e no mercado financeiro sobre o que é o mais importante:  o limite de gastos públicos; a responsabilidade social; a responsabilidade fiscal; a dívida pública e a reforma tributária.  É uma discussão estéril, sem nenhum resultado, quase como "quem veio primeiro: o ovo ou a galinha".   É um debate para mostrar ao público de "quem sabe mais" dos problemas sócio/econômicos do Brasil.  Um jogo de vaidade de economistas e políticos que se revezam para sua teoria.    

             A questão central, no entanto, deveria ser a discussão sobre a causa que leva o Governo federal a exigir do contribuinte o pagamento de tributos cada vez mais crescente.   O Presidente da República, Lula da Silva, recém eleito, sai na frente dizendo que a prioridade do governo dele será a de matar a fome de 60 milhões de brasileiros.  Na situação em que se encontra as contas públicas, a do Governo federal, a promessa é como colocar a "lenha na fogueira" numa situação em que o Tesouro Nacional não consegue sequer pagar as despesas discricionárias ou despesas já comprometidas no LDO de 2023. 


         Explico. Após a crise econômica/financeira de 2014/2015, do governo do PT, gestão Dilma Rousseff, a pior dos últimos 100 anos, a situação fiscal, receita menos despesas, sem considerar o pagamento de juros da dívida pública, que já ultrapassa os R$ 5,8 trilhões, o País não consegue pagar as suas contas, apenas com o dinheiro da arrecadação de tributos e tarifas.   Como vocês podem ver no gráfico acima, o Governo federal ou o Tesouro Nacional apresenta o "déficit primário" ou o dinheiro que falta para pagar as contas.   Eu denomino o "déficit primário" de "rombo fiscal", porque é o dinheiro que falta para cobrir os gastos públicos correntes.   É neste contexto que o Presidente Lula da Silva promete fazer gastos adicionais na área social, como "fundamentos" da sua política social/econômica.   Onde vai buscar este dinheiro é que a questão em discussão.

         Sobre a situação já crítica, o governo Lula da Silva propõe o PEC da Transição, que é um gasto adicional sobre o LDO aprovado em julho de 2022.  Fala-se em número que vai de R$ 90 bilhões a R$ 175 bilhões, adicional aos gastos previstos, que em tese, o valor vai ser acrescido ao provável "déficit primário" ou o "rombo fiscal".   

            Como foi dito anteriormente, o "déficit primário" é coberto com "novos endividamentos", agravando ainda mais a situação da dívida pública brasileira que já está na altura de R$ 5,8 trilhões. Repito, eu disse trilhões de reais!  A situação do Brasil está que, nem os juros da dívida pública feito pelo Tesouro Nacional (Governo federal) não  consegue "honrar".   O Tesouro Nacional já vem rolando a dívida pública desde a quebra do País pelo mesmo governo grupo político, o PT, sob a administração da Presidente Dilma Rousseff, PT/MG, que sofreu impeachment em agosto de 2016, por tentar escamotear o "déficit primário".  

        O provável futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, PT/SP, promete fazer a "Reforma tributária", que certamente será para resolver a situação do "déficit primário" do que aliviar a situação da carga tributária para com os contribuintes.   A situação se assemelha ao voo de galinha: não vai longe! 

                Ossami Sakamori

              

sábado, 26 de novembro de 2022

Reforma tributária do Haddad

 


Vamos iniciar o dia com o desmentido deste blog e da grande imprensa sobre nomeação do Pérsio Arida para o Ministério do Planejamento.   O economista Pérsio Arida, um dos pais do Plano Real, desmentiu que irá ocupar algum cargo em Brasília, muito menos, como Ministro de Planejamento.   Feito  reparo, vamos ao assunto de hoje, a anunciada "Reforma tributária", do indicado Fernando Haddad para o Ministério da Fazenda do governo eleito, Lula da Silva.  O assunto merece um pouco de divagações, até porque, a tal Reforma tributária não se sabe exatamente o que se passa na cabeça do ex-candidato ao governo de São Paulo, derrotado nas últimas eleições.

           Particularmente, não creio em mudanças profundas no sistema tributário brasileiro, a não ser ajustes em alíquotas para viabilizar as despesas do Governo federal para os próximos 4 anos.  O que acontece é que o Presidente da República, eleito, Lula da Silva, prometeu atender aos "pobres", num número que abrange cerca de 60 milhões de pessoas, quase 30% da população brasileira, estimada em 214 milhões de pessoas.  Isto custa dinheiro.  E, o dinheiro do Governo federal vem da cobrança de impostos e tarifas.   Qualquer leigo em macroeconomia percebe que: "aumentou despesas" terá que "aumentar a arrecadação".   É uma equação cartesiana.

             A "Reforma tributária" do Fernando Haddad, terá que compensar o "aumento de gastos públicos" do Lula da Silva, já anunciado amplamente, e também o déficit proveniente do aumento da faixa de isenção de tributos para quem ganha menos de R$ 5 mil por mês.  Isto significa que as despesas do Governo federal aumentará com os benefícios para famílias pobres e isentará os trabalhadores que ganham até 3 salários mínimos.   Na minha conta, a carga tributária referente ao Governo federal deverá passar dos atuais 19% do PIB para algo como 21% do PIB, considerados os novos benefícios prometidos pelo Lula da Silva, Presidente da República, recém eleito.  O dinheiro terá que vir de alguma parte.   A saída para cobrir o "déficit primário" ou o "rombo fiscal" terá que vir do aumento da carga tributária.   Eis, a razão para a anunciada "Reforma tributária".  

            Quem vai pagar a conta é a classe média brasileira.  Para os detentores de grandes fortunas, tanto faz como tanto fez.   As eventuais acréscimo na carga tributária, acrescenta no preço dos produtos.  Com certeza absoluta, os detentores de grandes fortunas continuarão com os recursos livres, depositados nas contas dos paraísos fiscais e continuarão a voar com os seus jatos Bombardier, sem nenhum constrangimento em oferecer carona para um Presidente da República, recém eleito.

            Preparem-se, os pequenos e médios empresários para a Reforma tributária que está por vir, do Fernando Haddad, ministro da Fazenda, recém indicado.   E os consumidores, que afinal das contas, vão pagar a conta, mais uma vez...

            Ossami Sakamori


              

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Haddad deverá ser novo ministro da Fazenda.

 

As notícias de hoje, da grande imprensa, dá como certo a indicação do Fernando Haddad ao Ministério da Fazenda e Pérsio Arida ao Ministério de Planejamento, pelo Presidente da República Lula da Silva, recém eleito.  Se confirmado, a lógica do Partido dos Trabalhadores, de nomear para cargos chaves, os companheiros do PT, volta a funcionar em plenitude, o interesse do PT em primeiro lugar e em segundo plano o interesse do País.

          Na economia, o PT & Lula da Silva querem aprovar o "PEC da Transição", um mecanismo não previsto na Constituição, ainda no período do atual Governo, o do Presidente da República, Jair Bolsonaro, derrotado nas urnas, segundo TSE, no segundo turno das eleições do dia 30 de outubro.  As normas legais vigentes, prevê, no entanto, a atualização do valor do salário mínimo, baseado em inflação passada, ou seja de 2022, no caso.  

            O Partido dos Trabalhadores, PT, quer ver aprovado o PEC da Transição, atendendo as demandas criadas com a promessa da campanha eleitoral do Lula Silva, tais como a manutenção de Auxílio Brasil do atual governo, com a nova denominação, de Bolsa Família e aumentando a abrangência do atendimento a 30 milhões de beneficiários contra atuais 22 milhões.  O Lula da Silva, prometeu ajuda extra para as beneficiárias que tem filhos menores de 6 anos, cujo valor está em discussão, se seria R$ 150 por criança.

         O PT quer impor o PEC da Transição com valores que englobam outros benefícios, cujo montante vai a R$ 175 bilhões, se não houver cortes por parte do Congresso Nacional.  O próprio relator do Orçamento, o senador Marcelo Castro, MCB/PI, advoga os novos benefícios de até R$ 136 bilhões, baseado em média de gastos dos exercícios anteriores em 19% do PIB.  Desta forma, o PEC da Transição busca respaldo para os números no desempenho acima do esperado neste último exercício do atual Presidente da República.  O próprio PT e Lula da Silva, reconhecem e respaldam ao propor os números do PEC de Transição, deve o bom desempenho do governo do Presidente da República, Jair Bolsonaro.

        Assim, como foi dito acima, a equipe do Presidente da República, Lula da Silva, recém eleito, ao propor PEC de Transição, está admitindo a competência da administração do atual Ministro da Economia, Paulo Guedes e da política monetária do Presidente do Banco Central, Campos Neto, ambos nomeados pelo ainda Presidente da República Jair Bolsonaro.  

        Se o povo escolheu o novo Governo e este deve escolher os novos ministros da Fazenda e do Planejamento. Cabe a mim, como simples comentarista, apenas desejar a ambos o sucesso frente aos ministérios mais importantes do Governo federal.

           Ossami Sakamori


quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Ludhmilla Hajjar para o Ministério da Saúde?

 


A lua de mel com os apoiadores do Lula da Silva, PT/SP, recém eleito, vai acabar no primeiro dia do Governo.  Segundo foi noticiado na grande imprensa, o Governo Lula terá 31 ministérios, em comparação com atuais 23 ministérios.   Isto tudo, acontece porque algumas secretarias serão guinadas aos status de ministérios, tudo como dantes da quebra do Governo federal em 2014/2015 e que culminou com o impeachment da Presidente Dilma Rousseff, PT/MG.  

          Acontece que foram convidados, noticiados pela grande imprensa, as pessoas notáveis, com curriculum  vitae impecável na área que transita e em diversos segmentos da sociedade brasileira.  Há um ponto positivo, nessa convocação para, em tese, discutir o problema do Brasil, em tempo recorde, menos de um mês.   Se o diagnóstico e resposta para toda demanda do Brasil requeresse tão pouco tempo, menos de um mês, é diagnóstico de que o País está bem e o próprio Governo que está assumindo não vê grandes problemas. 

          Segundo o anúncio feito na campanha eleitoral e agora revelada na elaboração do PEC da Transição, o que haverá será, segundo o programa do Governo Lula, a continuidade do Programa Auxílio Brasil, de R$ 600, que já atende cerca de 22 milhões de famílias.   O Governo Lula quer aumentar o número de beneficiados para 30 milhões de famílias e incluir Auxílio para a beneficiária que possui filhos menores de 6 anos.   O governo Lula está propondo salário mínimo de R$ 1.302, que considera ganho real de cerca de R$ 30 aos atuais números descontado inflação e quer trocar o nome do programa de Auxílio Brasil para a Bolsa Família.

            Voltando ao assunto inicial de equipe de transição, não se sabe exatamente quantas pessoas são, mas ao redor de 100 pessoas de notórios currículo, e de políticos que deram sustentação à campanha que saiu-se vencedora.   Chegou a hora de pagar as "faturas" aos partidos da coligação.   Se, em tese, tem 100 candidatos para 31 vagas, uma grande maioria vão ficar "de fora" da escolha para ministros de Estado.  Aquela alegria de ser convidado(a) para equipe de transição vai resultar em frustação por ter sido exposto ao público e não ter sido convidado para um Ministério.

          Dentre algumas pessoas indicadas para a equipe de transição, algumas delas já falam como "ministro(a)", como é o caso  da Dra. Ludhmila  Hajjar, uma profissional respeitável da sua área, que não passou pelo crivo político do atual governo para o Ministério da Saúde.  Espero, mesmo, que a referida médica, com extenso currículo, venha ocupar o lugar que já foi dos ministros José Gomes Temporão e do Alexandre Padilha, ambos ocupantes da cadeira de ministro de Saúde nos governos do PT.    

          Espero, também, que os nomes como de André Lara Resende e Pérsio Arida, os mentores do Plano Real,  não tenham sido "usados" para dar respaldo à nomeação do Fernando Haddad, PT/SP, para o Ministério da Fazenda.  

            Ossami Sakamori   

quarta-feira, 23 de novembro de 2022

O Centrão continuará mandando!

 

O Presidente da República, eleito, Lula da Silva, PT/SP, não vai ter vida fácil para aprovação dos projetos de interesse do seu governo no Congresso Nacional.   A coligação que o elegeu como ocupante do Palácio do Planalto, à partir de 1º de janeiro do próximo ano, não fez maioria na Câmara dos Deputados e Senado Federal.  Em ambas casas, os partidos de sustentação do atual Presidente Jair Bolsonaro, fez maioria folgada, reunindo o PL, União, PP, PSD, Republicanos, PSC, Patriota e PTB, que contará com 299 parlamentares, dentre, 513 deputados, na Câmara dos Deputados à partir do dia 1º de fevereiro do próximo ano.  Para aprovação de  uma Emenda Constitucional são necessários 308 votos dentre 513 deputados.

         A consequência, do resultado das eleições, é que o bloco partidário que comporá o futuro Câmara dos Deputados, comandará a principal Comissão da Câmara que é a de Comissão de Justiça, onde se dá prioridade à pauta de tramitação e votação dos temas de relevância para governança do novo Presidente da República, Lula da Silva, PT/SP.


         O fato de Presidente da República, recém eleito, Lula da Silva, não ter maioria na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, cujos parlamentares tomarão posse no dia 1º de fevereiro do próximo ano, dificulta a condução da Administração Pública federal, que é um fator positivo para o Brasil, que terá o contrapeso nas decisões políticas e administrativas, mas é um obstáculo para o Lula da Silva.   O cerne da questão será as reformas estruturantes que o País necessita, com a reforma tributária, com certeza, não terá tramitação fácil como espera o PT e seus aliados.

         De todo forma, o Centrão será uma pedra no caminho do Lula e Silva, Presidente da República, recém eleito.

           Ossami Sakamori


terça-feira, 22 de novembro de 2022

O ex-presidente deve voltar à prisão ...

 

Crédito da imagem: Reuters

A Suprema Corte de Apelações decidiu nessa segunda-feira, dia 21, que a medida que colocou ex-presidente da República, deve voltar à prisão para cumprir sua sentença por desacato à Justiça.   Em junho de  2021, o ex-presidente da República foi condenado a 15 meses de prisão após ignorar a determinação judicial para testemunhar em um inquérito que investiga corrupção generalizada durante seus 9 anos no poder.  Sua gestão terminou em 2018, quando o candidato de oposição venceu a eleição liderando a chapa de oposição com forte discurso de anticorrupção. 

            Não, não estamos falando do Lula da Silva, PT/SP. A notícia vem da África do Sul, o país do Nelson Mandela, ex-colônia britânica e parceiro comercial do Brasil na comunidade econômica BRICS.  Mas, os casos são semelhantes entre o ex-presidente sul-africano e ex-presidente brasileiro.  Ambos foram condenados pelas Cortes Supremas de cada país.  No caso do ex-presidente brasileiro, o STF resolveu anular a decisão antes confirmado por ela própria, alegando a mudança de jurisdição do réu, no caso o Lula da Silva, para Distrito Federal, numa manobra jurídica vergonhosa.  

            Resolvi colocar o assunto em pauta, porque os casos são semelhantes, o que teria acontecido no Brasil e na África do Sul.  São dois presidentes da república, condenados pela corrupção generalizada e estão tentando voltar ao poder, em circunstâncias semelhantes, pelos caminhos da justiça, nem sempre tão cegas.  Aqui no Brasil é um pouco diverso, os membros da Suprema Corte, que foram nomeados pelo então presidente da República, resolveram dar uma mãozinha para até então condenado voltar à Presidência da República de todos brasileiros. 

             Ossami Sakamori

                  

segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Eu sou você, amanhã!

 


As notícias no front externo não estão nada boas.  O preço do petróleo, do tipo Brent, caiu para abaixo de US$ 90 cada barril, o que reflete o desânimo do mercado financeiro global.  Pelo que apresenta a economia mundial, nos últimos dias, de oriente  a ocidente, o hemisfério norte terá um dos piores invernos das últimas décadas, literalmente, e em números macroeconômicos.   Para completar a notícia ruim, o governo chinês quer levar, a ferro e ao fogo, o seu programa de "Covid 0", impondo lockdown nas províncias com vítimas fatais.  

            Para completar o quadro  em estagnação e inflação da economia ocidental, sobretudo dos Estados Unidos que não conseguem conter a inflação e a estagnação ao  mesmo tempo.  A inflação anda nos níveis de 8% ao ano, o que para eles é um número preocupante.  Para conter a inflação, o FED, Banco Central americano, anda pagando juros da dívida pública de 10 anos a uma taxa de 3,75% ou mais, o que é uma enormidade para eles.   Antes da crise inflacionária, o FED estava pagando juros entre 0,25% a 0,50%.   Como a moeda americana, o US$ (dólar), é moeda de trocas comerciais e de contas correntes, a inflação americana se espalha rapidamente ao redor do mundo.   Quero, apenas, lembrar que o atual Presidente, Joe Biden, é do Partido Democrata, da esquerda, nos Estados Unidos.  

            Voltando à economia da China, maior comprador de commodities do Brasil, devido à política de "Covid 0", deverá apresentar crescimento não mais que 4%, aproximando-se mais para 3%, no próximo ano.   O mercado financeiro já está "precificando" a China com o crescimento econômico baixo, em relação aos anos ouro da China, que crescia, anualmente, algo como acima de 8% ao ano.   Segundo analistas abalizadas, a queda do petróleo, neste início de semana é reflexo de tudo isto, relatado, acima.

               Para completar o quadro, a economia do Brasil nos próximos 4 anos, de 2023 a 2026, é uma verdadeira incógnita.  O Brasil do próximo mandato presidencial, será governo de esquerda, tal qual nos Estados Unidos, dos Democratas, com pouca ou nenhuma responsabilidade fiscal.  Vamos torcer para que nós brasileiros não tenhamos que usar o termo:  "Eu sou você, amanhã!".

              Ossami Sakamori

domingo, 20 de novembro de 2022

Conflito Ucrânia x Rússia, todos perdem!

 


Há uma luz no final do túnel no conflito Ucrânia x Rússia.  Por enquanto, é pura especulação minha, analisando a situação atual da Ucrânia.  Ucrânia está sem eletricidade, em sua maior parte do território, devido à uma nova tática dos russos de danificar o sistema elétrico da Ucrânia através de "drones magnéticos" (vide imagem do topo), importados do Irã.  Rússia e Irã estão do mesmo lado na guerra fria entre Estados Unidos e Rússia, para melhor entender a correlação de forças do mundo.


             Este que escreve, que não é nenhum estrategista militar, muito pelo contrário, um simples observador,  previa em 28 de fevereiro deste ano que  "O bloqueio econômico imposto à Rússia devido ao conflito entre Ucrania x Rússia", poderia trazer consequências econômicas graves para o restante do mundo, a pior das últimas décadas.   A União Europeia em especial, devido ao corte de fornecimento de gás russos, com inverno chegando no hemisfério norte, está a sofrer social e economicamente acrescido de estagnação e inflação na economia.  O que podemos dizer da Ucrânia, em plena guerra e com o inverno com nevascas!

          Há uma luz no final do túnel, eu acho.  A imprensa internacional destaca a visita do Rishi Sunak, Primeiro ministro britânico, à Ucrânia, aparentemente, para dar apoio militar aéreo à Ucrânia.   Na minha visão, o Premier britânico, Sunak, foi propor ao Presidente ucraniano, Volodymir Zelenski, para sentar-se à mesa de negociação com os russos para dar fim ao conflito que está "acabando" com a Ucrânia.   A Ucrânia já perdeu neste ano, segundo a imprensa internacional, em 30% do PIB - Produto Interno Bruto.

             Em qualquer parte do mundo, não só na Ucrânia, mas também no Brasil, os conflitos entre os "grupos ideológicos", não traz lucro para ninguém.   Todos perdem!

              Ossami Sakamori

            

sábado, 19 de novembro de 2022

PT quebrou o Brasil !

 


Não acredito no que estou assistindo na grande mídia a discussão sobre a aprovação ou não do PEC de Transição, se vai ser de R$ 175 bilhões, para mais ou para menos,  conforme negociação entre a equipe do Presidente recém eleito, Lula da Silva e o Congresso Nacional.    A discussão se refere às despesas acrescidas à LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias aprovada pelo Congresso Nacional no mês de junho, conforme manda a Lei.  Uma eventual mudança, na LDO, se faz no mês de dezembro, antes do recesso do Congresso Nacional.
           É uma briga de foice, entre a equipe do recém eleito, Lula da Silva e os partidos que compõe o atual Congresso Nacional.   Fala-se em cifra  que vai a  R$ 175 bilhões, acima do teto dos gastos púbicos, que já é um Orçamento de ficção, que se baseia em Gastos do Governo em 2016, corrigido pelo IPCA, conhecido como Emenda 95.  Foi o ministro da Fazenda do Presidente Michel Temer, Henrique Meirelles, que inventou a "moda" para continuar gastando mais do que arrecada, contrariando a Lei de Responsabilidade Fiscal de 2000.  A referida Lei de Responsabilidade Fiscal do FHC, dizia claramente que "não se pode gastar mais do que arrecada".  
          O Brasil, desde a crise financeira de 2014/2015, vem apresentando sucessivos "déficit primário" que eu denomino de "rombo fiscal".  A LDO de 2022, segue o limite da Emenda 95, corrigido conforme a Emenda, porém, com o já previsível "déficit primário" ou o "rombo fiscal".  O PEC da Transição acrescenta ao já previsto Orçamento Fiscal com o "rombo fiscal", porém dentro da Emenda 95, um adicional de "rombo fiscal" decorrente do PEC da Transição.   Roupa rasgada, rasgada meia!   
           O fato concreto é que desde 2014, vide imagem acima, o Governo federal não consegue pagar as contas, provocando o "déficit primário"  continuamente, desde então.   Nesta conta do "déficit primário" não entra o pagamento de juros da dívida pública, que tecnicamente, denominamos de "déficit nominal", quando ele é levado em conta.   O estoque da dívida pública líquida, do Governo federal, hoje, descontado a Reserva cambial, é de R$ 5.750.000.000.000,00 (cinco trilhões e setecentos e cinquenta bilhões de reais), número de setembro de 2022.  
           Como pode ver, a dívida pública brasileira tornou-se impagável, sobretudo com os sucessivos "déficits primários" e em consequência, os "déficits nominais".   Quando o País apresenta "déficit primário", a dívida pública aumenta, acrescido de juros da dívida pública líquida e do capital (vide número acima).   A Reserva cambial extraordinariamente alta, cerca de US$ 360 bilhões, funciona como "saldo médio" para continuar "rolando" a dívida pública impagável.  
           Se os gestores púbicos, agora do governo Lula da Silva, PT/SP, continuar provocando o "déficit primário", o futuro que pode se esperar é o mesmo destino do governo Dilma Rousseff, que, literalmente, quebrou o Brasil.  E, os palpiteiros, de esquerda à direita, continuam discutindo sobre o que fazer com os míseros R$ 175 bilhões, esquecendo-se da dívida líquida do Brasil de R$ 5,75 trilhões.  
             Com provável nomeação do Fernando Haddad para Ministério da Fazenda, o Brasil continuará navegando em mares revoltos!

              Ossami Sakamori

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Lula reinventará a CPMF sobre o PIX ?


Ao que parece o Presidente da República eleito, Lula da Silva, analfabeto funcional, não sabe das regras que deve nortear a administração dos recursos públicos.   Deve ser difícil entender, o que é a "Responsabilidade Fiscal", apesar de ter passado pela Presidência da República por dois períodos consecutivos, de 1º janeiro de 2003 a 31 de dezembro de 2011.  O período coincidiu com época ouro da economia global, onde a arrecadação dava para pagar as despesas do Governo federal.   

            O comprometimento dos gastos públicos se baseava na Lei de Responsabilidade Fiscal de dezembro de 2000, do então Presidente da República Fernando Henrique Cardoso.  O então, Presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, egresso do sistema bancário internacional tomava orientava o Lula da Silva para obedecer a lei em vigor.    A Bolsa Família instituído pela Dona Ruth Cardoso, mulher do FHC e posteriormente, no governos do Lula foi ampliando o número de beneficiários com o custo do Programa sendo pago com o CPMF, o imposto sobre movimentação financeira. 

      O Lula da Silva, Presidente da República eleito em outubro deste ano, não sabe ou finge não saber que a administração dos gastos públicos, hoje, se baseiam na Emenda 95, onde preceitua o teto dos gastos públicos ao mesmo do ano de 2016, corrigido pela inflação do período, medido pelo IPCA.  É uma Emenda Constitucional que, querendo ou não querendo, deve seguir até que seja  substituído por uma outra Emenda Constitucional. 

        Para mudança deste teto de gastos públicos é necessário uma nova Emenda Constitucional como aquele que viabilizou o pagamento de Auxílio Brasil de R$ 600, desde junho último incluído outros benefícios, que ficou conhecido com PEC da Bondade.   

            Lula da Silva, na seu pensamento primário, quer a todo custo, estabelecer como a despesa mínima de gastos públicos, a Bolsa Família para 30 milhões de famílias, mais o pagamento de auxílio para mulheres beneficiadas com filhos menores de 6 anos, incluso no Orçamento Fiscal básico.   E, ainda, quer aprovar a Emenda dos benefícios que transcenda os 4 anos do governo dele, 2023 a 2026, extra teto dos gastos públicos previsto na Emenda 95.   O Lula da Silva, ainda na administração do atual Presidente da República, Jair Bolsonaro, que vai até 31 de dezembro próximo, quer a todo custo, aprovar um  PEC da Transição, como foi batizado, valendo não só para o próximo ano, mas também para o período de governo dele, por 4 anos.  

          O fato de Lula da Silva, presidente recém eleito, não dar importância à obediência às regras vigentes, a Emenda 95, como se fosse "direito" dele, tenta aprovar o PEC da Transição que já chega a R$ 175 bilhões ao ano ou equivalente a R$ 700 bilhões no período 2023/2026, extra LDO de 2023.  Lula ainda culpa o mercado financeiro pela instabilidade do dólar e do índice da Bolsa dos Valores dos últimos dias.   O Presidente da República, Lula da Silva, recém eleito, "esperneia" como um menino "mimado" querendo saciar-se de benesses.   Depois de 20 anos da primeira eleição, a de 2002, o Lula da Silva, o já "bagaço" de pessoa, Lula quer ser lembrado como o "pai dos pobres", custe o que custar, para o conjunto da população.

         Os investidores nacionais e internacionais, estão com "dois pés" atrás, sobre a fala do Presidente da República, Lula da Silva, recém eleito, desdenhando os principais pensadores da economia brasileira e também do mercado financeiro.  Não duvido muito que a equipe econômica do Lula, reinvente a extinta CPMF, para taxar as transações financeiras do PIX.  Que esse gasto extra terá que sair de algum lugar, isto é fato!

            Ossami Sakamori   

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Os bagaços de pessoas governarão o País




Tanto o Presidente da República, recém eleito, Lula da Silva, PT/SP, quanto a deputada federal Marina Silva, Rede/SP, estão marcados em seus rostos, as idades que carregam.  O Presidente Lula está com 77 anos, com enfermidade no laringe, porém, com aparente saúde.  Lula da Silva deve deixar o poder, ao completar 81 anos, o que para os dias de hoje, não seria uma "idade tão avançada".   Este que escreve é mais velho do que ambos citados, para fazer críticas sobre a falta de renovação, com convicção.

          A ex-ministra do Meio Ambiente do governo Lula, Marina Silva, deixou o poder na gestão anterior do Lula, contrariada que foi com a construção de duas gigantescas usinas hidroelétricas no coração da Amazônia, a Usina Belo Monte no Pará e a Usina Santo Antônio em Rondônia.   Nada como um dia atrás do outro, o mesmo presidente Lula, outrora desenvolvimentista, propôs no COP 27, desmatamento "zero" na Floresta Amazônica, acompanhado da outrora adversária de projetos com grande impactos ambientais.   O que interessa para ambos são os "holofotes" da grande imprensa e de profissionais da imprensa, mal informados.

        Em comum, ambos carregam o mesmo impacto de idades nos seus rostos, natural nos seres humanos, mas de comum, também, a mudança radical dos seus pontos de vistas, de acordo com a conveniência temporal de cada um, após 20 anos do primeiro mandato.   O Brasil do Lula e da Marina, precisa urgentemente de recursos externos, não só para meio ambiente, mas também, para desenvolvimento do restante do País.   Infelizmente, ontem, quarta-feira, dia 16, o Lula fez um discurso alongado para a plateia, em sua maioria composta de apoiadores, sem a presença dos principais líderes mundiais, como o presidente dos Estados Unidos e o Presidente da China, que estavam participando da reunião do G-20 na Indonésia.   Lula da Silva, fez discurso para os próprios brasileiros, no Egito, para massagear o seu próprio ego.  

     No entanto, como brasileiro que torce pelo desenvolvimento do País, espero que o discurso do Presidente Lula sirva de incentivo para investimentos estrangeiros no Brasil, em setores carentes de capital privado, como a de tecnologia de informação e produção de semicondutores, essenciais para modernização e sustentabilidade da indústria no Brasil.   O mercado financeiro nacional e internacional, bem como empresas de projeção internacional, esperam do governo Lula, que cumpra a "Responsabilidade Fiscal", como condição mínima para trazer investimentos estrangeiros de longo prazo.  

          Espero que a marca do cansaço da vida do Presidente da República não reflita no País e desejo que o Brasil se torne pujante, com o desenvolvimento sustentável, com surgimento de novas lideranças políticas e empresariais, nos próximos 4 anos ou o Brasil ficará marcado para o fracasso nas próximas décadas.   Hoje, mesmo, "há fuga de talentos do Brasil, rumo aos países desenvolvidos", terrenos férteis para o desenvolvimento pessoal de cada um dos que emigram e que deixam o Brasil.     Os "bagaços" como eu, Marina Silva e Lula, vão ficando no País com certo grau de crescimento, mas ineficiente e insuficiente  para dar dinamismo ao País!    Há muito que refletir sobre o futuro do Brasil, política e economicamente, para que um dia, as gerações que virão possam dizer, "de peito cheio", que somos brasileiros, com muito orgulho!    Infelizmente, este que escreve, com mais de 50 anos de formados pela Escola de Engenharia da UFPR, o desenvolvimento do Brasil, ainda, está por vir !

          Ossami Sakamori

PS: Sinal dos tempos: Um membro da Comissão de Transição do governo Lula declarou que deveria tirar a "Bolsa" fora do teto dos gastos públicos.   Isto é como querer revogar a Lei da gravidade!

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Manifestações na Proclamação da República

 


Houve manifestações pacíficas da população, em frente aos quarteis das Forças Armadas em todo em todo o País, ontem, dia 15 de novembro, dia da Proclamação da República.  Maioria vestidos de cores da bandeira brasileira, jovens, velhos, mulheres, homens, crianças e cadeirantes, num verdadeiro movimento cívico, em protesto ao resultado das eleições do último dia 30 de outubro.

          A imprensa classifica como movimento de apoio ao atual Presidente da República, Jair Bolsonaro, contrários ao resultado da eleição presidencial que sagrou vencedor Lula da Silva, PT/SP.   Alguns apoiadores pediam intervenção militar, o que, em tese, é inconstitucional.   Os apoiadores pediam "intervenção federal em apoio ao Presidente no poder".  As informações pela imprensa de todo o País é de que as manifestações ocorreram em ordem, sem nenhum incidente grave.

          O pano de fundo é a dúvida que paira sobre a legitimidade do resultado das eleições, com dúvida na lisura delas, sem a possibilidade de comprovação, porque as urnas não constam de votos impressos, para eventual conferência posterior.  O atual Presidente da República, já vinha manifestando sobre a possibilidade de fraude, muito antes das realizações das eleições.   Para deixar, ainda mais em dúvida, algumas mídias internacionais corroboram com o pensamento do presidente derrotado, Jair Bolsonaro, PL/SP, sobre lisura do próprio TSE - Tribunal Superior Eleitoral.  

           Enquanto isto, Lula da Silva, considerado vencedor pelo TSE, vai montando equipe ministerial e já se faz presente no evento internacional, o COP27, com promessas de "desmatamento zero" na floresta Amazônica, numa plateia esvaziada pela realização de reunião do G-10, na Indonésia. Na sua volta, ainda neste final de semana, Lula da Silva e sua mulher Janja, passarão pelo Portugal, para avistar-se com o Presidente e Primeiro Ministro, em visita não oficial.   Tanto açodamento na visita, que poderiam ter feito, após a posse, deixa algumas incógnitas sobre a finalidade da visita.   Será uma preparação de uma eventual rota de fuga?

              Enfim, o dia 15 de novembro, dia da Proclamação da República, ficará marcado pelas manifestações contrárias ao Presidente da República, recém eleito.   É a polarização da política, nós e eles, que cabe ao Lula, novo Presidente, incumbido de fazer o entendimento para a população se unir em torno da República Federativa do Brasil.   

               Ossami Sakamori 


terça-feira, 15 de novembro de 2022

Lula e a farra com o dinheiro público

 


Há um grande equívoco no otimismo do Presidente da República recém eleito, Lula da Silva, com relação à adesão automática do mercado financeiro internacional em relação ao Brasil, com simples mudança do comando do governo para o Partido dos Trabalhadores.   Não, não haverá fluxo de investimentos estrangeiros expressivo para o País com a mudança do Governo para o Partido dos Trabalhadores, PT, até que comprove a que veio o novo governo da esquerda.   Vejo visão equivocada nas entrevistas do comando da campanha que elegeu o Lula da Silva, PT/SP, sobre o possível fluxo de capital estrangeiro no Brasil.  

          O motivo que me faz crer a visão não tão otimista do mercado financeiro internacional com relação ao Brasil, tem dois viés.  O primeiro é a própria "estagflação" que se encontra as maiores economia do mundo, começando pelos Estados Unidos, países da Zona de Euro e Reino Unido, onde estão as sedes de grandes conglomerados industriais do mundo, também, sede de maioria das empresas já com filiais no Brasil.  O segundo viés, negativo, é o baixo crescimento da China, comparado ao dos anos de ouros da década passada.  Além disso a China, maior comprador de commodities do País está, no momento, envolto em programa "Covid 0" que faz baixo crescimento e, ainda, nem bem saiu da crise hipotecária originada pelo conglomerado Evergrande.   

          Como já comentei em matérias anteriores, o mercado financeiro está de olho no novo governo, como vai se comportar com as "contas públicas".   No primeiro momento, estamos assistindo grande discussão sobre a aprovação da PEC da Transição, um conjunto de "gastos públicos" além do teto dos gastos públicos, a Emenda 95.  Isto acontece, ainda no governo do Presidente Bolsonaro que nem terminou.  O mando do atual Presidente da República termina à meia noite do dia 31 de dezembro, daqui a 45 dias.

         O Partido dos Trabalhadores e o Presidente eleito, Lula da Silva, se comportam como "novos ricos", esbanjando os recursos da sobra da campanha (dinheiro público), fazendo "turismo" no Egito sob pretexto de COP27, onde o Brasil já está representado oficialmente pelo ministro do meio ambiente Joaquim Leite.   Pelos exemplos vistos, as contas públicas não deverão merecer atenção no governo Lula.   E... lembrar que o ex-Presidente Collor teve seu mandato de Presidente da República, cassado pela compra de uma Elba, com a sobra do dinheiro da campanha.  

          Ossami Sakamori

             

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Fila de desempregados no PT

 


O que estamos a assistir, pela grande imprensa, sobre a equipe de transição do Governo, é a preocupação do governo eleito Lula, PT/SP em distribuir ministérios e cargos importantes entre os partidos que deram apoio nas últimas eleições.   O primeiro nome confirmado, segundo a imprensa é a cota do PSOL que será preenchido pelo deputado federal recém eleito Guilherme Boulos, PSOL/SP.  O deputado Boulos defende a revogação de reforma trabalhista e da previdência, além da revogação do teto de gastos públicos, a Emenda 95. 

             A vaga no ministério da Agricultura foi  garantido para o PSD do Gilberto Kassab.  É provável que ele próprio ocupe a pasta do Ministério.   Kassab garante o apoio do PSD ao governo recém eleito do Lula da Silva.  Ao que parece, não confirmado ainda, o Ministério da Cidadania deverá ficar com a Simone Tebet, como cota do MDB.   Aparentemente, o Ministério do Meio Ambiente deve ficar com a Marina Silva da Rede.  

       O ministro da Fazenda, aparentemente, ficará com o Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda do governo Dilma.  O Ministério da Economia deve desdobrar em Ministério do Planejamento e Ministério da Fazenda, para comportar o nome do Fernando Haddad, candidato derrotado ao governo do estado de São Paulo.   O PT tem que acomodar o nome do Aloisio Mercadante, PT/SP e da presidente do Partido dos Trabalhadores, a Gleisi Hoffmann, PT/PR.

           Na volta da viagem do Lula ao COP27, previsto para este fim de semana, deverá definir mais alguns nomes, sempre com vistas à atender os apoios recebidos na campanha presidencial do Lula.   O fato é que tem mais nomes que o número de vagas no ministério, que já se fala em 31 no total.  Fica evidente a constatação de que Lula está  mais preocupados em atender aos "amigos", para cargos de importância política e de remuneração do que resolver o problema do País.   O jejum de administração pública, desde impeachment da Dilma Rousseff, PT/MG, faz a equipe de transição açodar na nomeação.   

         A nomeação dos ministérios do Lula, tornou-se uma verdadeira "briga de foice".  Haja cargos públicos para atender a fila de desempregados!   

               Ossami Sakamori


domingo, 13 de novembro de 2022

COP27. O passeio da caravana do Lula

 

O Presidente da República recém eleito, antes mesmo de diplomação pelo TSE, vai participar do COP27, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que ocorre entre 6 de novembro a 18 de novembro no Balneário de Sharm El Sheikh, no Egito.  Oficialmente, o Brasil se fará presente na Conferência através do ministro do Meio Ambiente Joaquim Leite, como já o fizera nos eventos da Conferência anteriormente.  

      O convite para participar do COP27 foi feito pelo Consórcio de Governadores da Amazônia Legal.  Estarão na comitiva grande número de deputados e senadores, entre eles o senador Randolfe Rodrigues, REDE/AP, senador Renan Calheiros, MDB/AL e a deputada eleita Marina Silva, REDE/SP.  Acompanham a comitiva, toda cúpula da campanha do Lula.   O  comitê da campanha do Lula, deu a entender que o convite fora feito, informalmente, pelo presidente francês, Emmanuel Macron.  Assim mesmo, como intruso, porque ele ainda não foi diplomado como Presidente da República, o Lula da Silva diz que irá falar no plenário da COP27.   A comitiva deve estar sendo custeada com o dinheiro da sobra da  campanha do Lula.

       Na prática, a COP27 - 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP27) é uma conferência  que discute a mudança climática no mundo, mas não define nada, oficialmente.  Na conferência, certamente, vai chamar atenção ao discurso da ativista sueca Greta Thunberg, como de praxe, e da fala da indígena e ativista ambiental de Manaus, Tainara da Costa Cruz, 18 anos, do povo Kambeba. 

        
    
  

      Oficialmente, o Brasil, através do ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, deverá levar solução para crise energética via geração de energia eólica e solar, onde o Brasil já é participante ativo na geração de energia limpa.     

         Segundo a grande imprensa, o Presidente da República, eleito no último pleito, deverá falar sobre o "seu projeto" de tirar fome de 30 milhões de brasileiros, destoando dos discursos padrões de outros países do mundo, sobre mudanças climáticas do planeta.  Enfim, ele vai massagear o seu ego, vendendo a imagem de ser o "pai dos pobres".  

        Enfim, a viagem para COP27 do Lula e comitiva vão competir com a visibilidade da indígena brasileira, a Tainara Costa Cruz.  E, a despesa correrá por conta do povo da Amazônia Legal.  Segundo a agenda, Lula e sua mulher Janja na volta do Egito, passarão pelo Lisboa para ter encontro, não protocolar, com o Presidente e Primeiro Ministro de Portugal.

        A mim, me parece, este "pit stop" em Lisboa, como um pedido de asilo político ao Presidente e Primeiro Ministro português, numa eventualidade dele não vier tomar posse como Presidente da República no dia 1º de janeiro. 

          Ossami Sakamori


sábado, 12 de novembro de 2022

Presidente Bolsonaro, você é vitorioso!

 

É compreensível que o Jair Bolsonaro, PL/RJ, queira recolher-se na residência oficial da Presidência da República, o Palácio da Alvorada.  Ele é o chefe de todos brasileiros, ricos e pobres que compõe cerca de 215 milhões de brasileiros, até a meia noite do último dia deste ano, 2022.  A grande imprensa está em êxtase com a eleição do Lula, PT/SP e os holofotes voltam ao novo Presidente como se fosse a conquista do título de um campeonato brasileiro de futebol.   Enfim, para a grande imprensa, ele é o "cara" da vez.  

          É compreensível que a grande imprensa se enfileirem ao lado do Presidente da República, recém eleito.   Nunca dantes na história da República, a grande imprensa recebeu tantas verbas publicitárias, cifras que vão a R$ bilhões, incluído verbas das Estatais como Petrobras, Eletrobras, Correios e outras estatais de menor porte.   Neste quesito, o atual Presidente da República, Jair Bolsonaro, deu prioridade à TV Brasil de propriedade do Governo federal.   Igualmente, os profissionais da área, em sua maioria "pegaram a raiva" do atual Presidente, que não tem "papas" na língua, que é um defeito nato dele.  

          Ninguém dá mérito ao Presidente Bolsonaro ao fato de que, mesmo sendo pessoalmente derrotado nas urnas, fez a maior bancada na Câmara dos Deputados, sendo, 99 deputados do PL, 47 deputados do PP e 41 deputados dos Republicanos, somando  187 parlamentares,  dentre 513 que compõe a Câmara dos Deputados.   Não se sabe exatamente, quantos parlamentares estarão fieis a quem ajudou a elegê-los.  Na vida pública, a fidelidade conta pouco...

         Único partido que, após derrota nas eleições no segundo turno, declarou o seu apoio ao Presidente da República, Jair Bolsonaro, foi o PL do Waldemar Costa Neto, PL/SP, que abrigou o Bolsonaro a legenda para lançar-se candidato à reeleição.  Para que lado o PP e Democratas, vão se posicionar, se situação ou oposição, ao governo do novo Presidente da República não se sabe.   Com a derrota do atual Presidente, as siglas que deram apoio até então, estão "em cima do muro", como são conveniente neste momento, esperando eventuais migalhas que possam, eventualmente, sobrar no segundo escalão do Governo federal comandado pelo PT.   

            Deste blog, o Presidente da República, Jair Bolsonaro, PL/RJ, derrotado nas eleições, continua a contar com o apoio, em coerência ao pensamento na macroeconomia, a da linha liberal da Universidade de Chicago, representada na pessoa do economista Milton Friedmann, Nobel em economia.   Para quem está chegando agora, neste blog, fica sabendo que, o meu pensamento macroeconômico não corresponde ao do Partido dos Trabalhadores, pelo menos, há mais de 10 anos.   

           Ossami Sakamori 

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Cuidado com o discurso fácil e populista do Lula

 


As pessoas que são leitores deste blog, que pertencem à classe média, que tem grau universitário ou tem atividade comercial de serviços e outras tantas que são agropecuaristas que respondem por uma boa parte do PIB - Produto Interno Bruto do País, deveria prestar atenção nesta matéria.   Começo com a afirmação preliminar mal colocada do Presidente da República, recém eleito, o Presidente Lula, PT/SP.   A conta das promessas, infelizmente, sobrou para a classe média, como eu e você que está lendo este texto.

            O Orçamento Público é composto de gastos com a manutenção da máquina do governo, incluído segurança e saúde pública e educação, em tese.  Nem todos gastos de responsabilidade pública, não são pagos com o dinheiro da arrecadação dos governos. Muitas contas são pagas para concessionárias de serviços públicos.  Muitos destes gastos são pagos pelo próprio contribuinte diretamente aos prestadores de serviços, porque os governos em nível federal, estadual e municipal não conseguem atender a demanda da população.  

             Quando o Governo federal não consegue pagar as contas das despesas correntes, incluído Previdência Social, emite títulos do Tesouro Nacional para pagar o "rombo fiscal" ou o "déficit primário", como os economistas denominam.   É bom salientar que o pagamento dos juros da dívida pública não entra na conta do "déficit primário", este dinheiro que falta, incluído juros da dívida pública, se denomina "déficit nominal".   O déficit primário, como aquele das falas do Presidente da República, Lula, considerando-o como fato corriqueiro é de arrepiar o cabelo do mercado financeiro nacional e internacional.   

          Um governo que não consegue pagar nem as despesas correntes e que produz "déficit primário", como é o caso do Brasil, desde a última crise econômica financeira provocada pelo governo Dilma, PT/MG, vive numa "ciranda da dívida", que poderá levar o País numa situação de default ou falência como queira chamar.  O mundo já conheceu a situação de default, o da Grécia, que fez gastos extraordinários para realização da Olimpíada em 2004, criando "déficit primário" além do que o país podia responder.  Na mesma linha, a fala irresponsável do futuro Presidente da República, sobre as contas do governo, é de considerar como preocupante.    

             Quando um Presidente da República, no caso o Lula, promete dar comida para 30 milhões de brasileiros, sem dizer donde vem o dinheiro e já começa com o PEC de Transição para garantir cerca de R$ 175 bilhões, para cobrir o rombo fiscal futuro, o dinheiro que falta após o recolhimento de impostos e contribuições, além de prometer ampliação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha acima de R$ 5.000 mensais, vejo que não está nem um pouco preocupado com o equilíbrio de contas públicas é muito preocupante.    

          Ontem, quinta-feira, dia 10, no Escritório de Transição do Governo, no CCBB, criou-se um clima irresponsável para um Presidente da República, recheado de choro de "crocodilo", de que vai dar prioridade para dar comida aos 30 milhões de miseráveis do País. Nada disso foi feito, após a permanência no governo por 13 anos e 8 meses consecutivos. A fala, foi de no mínimo, irresponsável, até pela falta de memória pela idade e ou muita cachaça, que nem mais disfarça perante o público.  

             Enfim, a consequência do endividamento público para pagar as despesas a serem criadas sob responsabilidade do Lula, no novo período é a volta da inflação.  Foi o que aconteceu nos últimos dois anos no Brasil, por conta das despesas extraordinárias criadas pelo Presidente Bolsonaro, PL/RJ, devido a pandemia Covid-19.  O atual o governo da União gastou além dos Orçamentos Públicos ordinários, lançando mão de um PEC denominado de Orçamento de Guerra, que ocasionou o pico de inflação de 11,30% em agosto de 2022.   Até então, a última vez que ocorreu inflação acima de 10% foi entre novembro de 2002 a novembro de 2003, no governo Lula (2003/2008).

            A anunciada gastança do governo feita nas falas do novo Presidente da República, vai perpetuar a inflação no Brasil.  É falso, também, a concepção de que os gastos públicos leva ao crescimento do PIB - Produto Interno Bruto.  Vide, o resultado no governo Dilma Rousseff, PT/MG, que levou o País à mais grave crise econômica financeira do Brasil dos últimos 100 anos!   Desde então, o País vive numa gangorra, de crise em crise, a herança maldita dos governos populistas como a da Dilma Rousseff, PT/MG.   

          Cuidado com os discursos populistas, muito comum nos países da América Latina, como a Venezuela e Argentina, que seguiram a cartilha de macroeconomia do Presidente eleito, Lula da Silva, PT/SP.   Ontem, dia 10, o mercado financeiro reagiu mal às falas do Presidente da República eleito, de que a âncora do governo dele seria a "âncora social" e não a "âncora fiscal" como espera de um governo responsável. 

        Para atenuar o efeito "Lula", ontem, foi anunciado um novo membro para a equipe de transição na área econômica diante da reação negativa do mercado financeiro, o economista Guido Mantega,  ex-ministro da Fazenda dos três governos do PT.  Qual vai ser a reação do mercado financeiro, não saberia dizer, mas foi feito um "remendo" às pressas para acalmar o mercado financeiro nacional e internacional.  O mercado financeiro esperava o nome do Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central dos governos Lula.  

          Cuidado com o discurso fácil e populista do Lula! 

          Ossami Sakamori