domingo, 30 de junho de 2024

Lojas Americanas IV

 

A recuperação judicial das Lojas Americanas, ficou "perfeita" para os três principais acionistas, até então, os respeitados investidores, o trio que era conhecido no mercado financeiro como referência, que ganha uma nova situação, com a prisão do principal executivo da Companhia.  Não costumo fazer referências às situações das empresas, porque se trata de investimentos privados, de "risco", daqueles que acreditaram no "papel" para auferir os lucros nas suas aplicações via "renda variável".   Infelizmente, estes minoritários ficaram com os "micos" na mão.

           O noticiário da grande imprensa, da última semana, estampa a prisão do principal executivo da Americanas, o CEO ou o Diretor Executivo, contratado pelos acionistas majoritários, havia mais de 4 anos para a função, para responder civil e criminalmente à condução da Companhia.  Sabiamente, o CEO, preso na Espanha é espanhol de nascimento, que lhe assegura defender sobre a "possível" ocorrência de fraude contábil, na falência das Americanas, em posição confortável, protegido pela legislação local, a espanhola.   No "jargão" do mercado financeiro, o Diretor Executivo, exercia função de "laranja" do trio de, até então, investidores multibilionários respeitáveis.

            Os principais acionistas, até então, curiosamente, morando nos paraísos fiscais da Europa, com cidadanias "conquistadas" na Suíça, um notável paraíso fiscal. 

             Para os acionistas minoritários das Lojas Americanas, restam esperar o resultado da Recuperação Judicial, que corre na Comarca da cidade de Rio de Janeiro, com novos contornos, que demorarão "séculos" para chegar numa solução final.  No "jargão" do mercado financeiro, os acionistas minoritários estão, literalmente, com os "micos" na mão.  

                Ossami Sakamori


sábado, 29 de junho de 2024

O dólar US$ pode buscar R$ 6 até o final do ano

 

A moeda americana, o dólar americano, US$, fechou no último dia útil do mês de junho ou final do primeiro semestre, em R$ 5,59, maior valor desde 10 de janeiro de 2022, quando fechou em R$ 5,67.  O fato concreto é que, toda vez que a moeda americana sofre valorização no País, significa que a moeda brasileira, o "real", está perdendo o poder de compra.   

           Segundo informações do mercado financeiro, em apenas 4 meses, a saída do capital estrangeiro da Bolsa brasileira, neste ano, 2024, já supera os R$ 32 bilhões, contrastando com o ingresso líquido do ano passado, que foi de R$ 45 bilhões, o que levou o índice da Bolsa, o Ibovespa, no final do ano passado, 2023, aos 134.000 pontos.

           Por mais que façamos esforço para justificar a saída do dólar americano, o principal fator é a "atropelada" política fiscal do Governo Lula e a "desastrada" confrontação do Presidente da República em relação à política monetária do Banco Central do Brasil, mais do que quaisquer outros fatores econômicos, como a falta de uma política econômica que mostre aos investidores institucionais e especulativos, a fazerem os seus investimentos no País.  

           O cenário externo, não há nenhuma mudança significativa no horizonte próximo.  O FED dos Estados Unidos mantém a taxa de juros ente 5% a 5,25%, em moeda local, não mostrando sinais de mudança na economia americana "aquecida", com o índice de desemprego nos patamares, os mais baixo dos últimos 10 anos.   Segundo, analistas do mercado financeiro, está previsto um pequeno corte de juros dos títulos americanos, ao redor de 0,5% anda no final deste ano.   

            O que, realmente, está acontecendo no Brasil é a previsão da meta da política fiscal para 2024, de um novo déficit primário em contraste com a promessa de equilíbrio fiscal, resultado de sucessivos aumentos de despesas e sem nenhum corte de gastos públicos.   Pelo contrário, o Presidente Lula, vem impondo à equipe econômica, os novos gastos públicos, aproveitando-se da pior desastre ecológica dos últimos 80 anos, no Rio Grande do Sul.   

       Com a estabilidade da economia americana, nos níveis atuais e taxa de juros variando de 5% a 5,25% para os títulos do Tesouro, o dinheiro dos investidores especulativos estão deixando o Brasil e "retornando" aos países economicamente estáveis e seguras do que a economia instável como a do Brasil, que está dependente das noites "mal dormidas" do Presidente Lula.  

          Enquanto isto, o dólar americano está revoando aos países de origem, tendo que os brasileiros terem de pagar mais reais, R$, para cada dólar americano, US$.   O movimento da revoada dos dólares às suas origens, não deve terminar tão cedo, na minha avaliação, podendo a cotação bater nos R$ 6 para cada US$ 1, até o final deste ano.  

            Ossami Sakamori

sexta-feira, 28 de junho de 2024

Os fieis seguidores do Presidente Lula

 

O Presidente Lula está ultrapassando dos seus limites de racionalidades, nas suas falas, cada vez mais exacerbadas e grosseiras, sobretudo em se dirigindo à classe produtiva que sustenta a estrutura do poder central, com pesados impostos e encargos que recaem sobre tudo que se produz no País.  E, ninguém faz nada para impedir o ímpeto verbal que recai sobre os contribuintes, ricos e pobres. 

            Foi-se o tempo em que FIESP, mais conhecido como "Faria Lima", influía na formulação da política econômica, que inexiste no atual Governo.  Presidente Lula, "pinta e borda" sobre o setor produtivo, como que manipula os seus aliados políticos.   A reunião de fachada, do Conselho de Desenvolvimento Econômico, antes representado pelos grandes nomes como Antônio Ermínio de Moraes do setor de cimentos ou um peso pesado da indústria como Jorge Gerdau Johannpeter, do setor siderúrgico.   Foi-se o tempo em que os grandes investidores produtivos tinham voz ativa na formulação da política econômica.  

              O Presidente Lula, com a sua "santa ignorância" em assuntos "macroeconômicos", executa, na ausência de um ministro do Planejamento e um ministro da Fazenda, à altura de um País que ostenta a 8ª economia do mundo, atrás, apenas, dos 7 países com maiores PIB do mundo, manipula o Orçamento Público federal como se fosse "caixa" do "boteco de esquina", ao seu "bel prazer", não importando se os gastos, feito "no grito", traduzem resultado de um "déficit primário" ou o dinheiro que falta para pagar as contas do Governo federal, que incluem as da saúde pública, educação e segurança pública, essencialmente.   Lembrando que o déficit primário é o dinheiro que falta para cobrir as despesas do Governo, exceto o pagamento dos juros da dívida pública. Quando inclui o pagamento de juros da dívida pública, denomina-se déficit nominal, termo que já não se usa há algum tempo.  

           O fórum adequado para discussão do Orçamento público é o Congresso Nacional, mas este se omite, em "conluio" com o Poder Executivo, desde que contemplado seja as verbas parlamentares para atendimentos dos respectivos "redutos eleitoreiros".   Uma voz que deveria ser discordante, seria da Faria Lima, mas o seu presidente é comprometido com o Presidente Lula, sendo ele filho do ex-vice-Presidente José de Alencar, nos primeiros dois mandatos do Presidente Lula.   

            Por enquanto, até que termine a sua gestão, o Banco Central, que executa a política monetária, tentando manter o "poder de compra" da população ou a inflação.   O mandato do atual presidente, Campos Neto, termina neste final deste ano.   O Presidente Lula deverá nomear o seu substituto até o final deste ano.  Assim, será, como o "diabo" quer.

         Até lá, o Presidente Lula vai abastecendo de "capim" para os seus fieis seguidores, incluído nestes, os que compõe a Faria Lima, até que eles se conscientizem de que estão indo contra eles próprios.   

                Ossami Sakamori 

          

quinta-feira, 27 de junho de 2024

Os bonecos de marionetes do Presidente Lula

 

A notícia sobre os gastos do Governo federal não é boa, apesar da equipe econômica comandada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad e pela ministra do Planejamento, Simone Tebbet, tentarem mostrar ao mercado financeiro nacional e internacional, que as contas públicas estão caminhando na direção correta, dentro da previsão do "arcabouço fiscal", um termo inventado pela dupla, que quer dizer apenas "política fiscal", sob comando do Presidente Lula.    Ambos ministros, nada mais são do que os "bonecos de marionetes" manipulados pelos dedos do Presidente Lula.  

            O déficit primário, que nada mais é do que o "dinheiro que falta" para cobrir as despesas do Governo federal, no mês de maio marcou o segundo pior desempenho para o mesmo mês, desde que o Tesouro Nacional começou registrar os dados em 1997, perdendo apenas para o resultado do mês de maio de 2020, o ano que o País atravessou a pandemia da Covid-19, onde a arrecadação caiu drasticamente em função da inatividade da economia no Brasil e no mundo global. 

              No mesmo período de 2023, já na administração do Governo Lula, o déficit primário, foi de R$ 45 bilhões.  No entanto, o que chama atenção é que a receita líquida que aumentou em R$ 13,5 bilhões, enquanto as despesas subiram R$ 27,7 bilhões, fazendo comparação com o mesmo mês de maio de 2023.   O aumento de despesas do Governo federal, desproporcional, para cima, em comparação com os números do atual Governo, no mesmo período, significa que o ano de 2024, deverá, novamente, terminar com o "déficit primário" ou o "dinheiro que falta" para pagar as próprias despesas, excluído o pagamento de juros da dívida pública. 

           O País, só não quebra porque tem o poder de "emitir moeda" ou emitir títulos do Tesouro Nacional, sem nenhum respaldo ou "garantia" da solvência.  Enquanto, isto, o Banco Central, com sua política monetária tenta "segurar" a inflação, com taxa básica de juros Selic muito além da meta de inflação do BC, que é de 3% ao ano.   Porém, há um perigo iminente, para a manutenção do poder de compra do "real", quando o Presidente da República e os ministros da área econômica, tentam se meter na política monetária do Banco Central.   

            Sem querer fazer crítica à condição pessoal do Presidente Lula, de ser um "analfabeto funcional", o Brasil não pode ser administrado como um  "boteco de esquina", onde não há nenhum critério técnico para política fiscal do Governo federal, muito menos de uma delineada política econômica que oriente os investidores nacionais e internacionais a realizarem os investimentos produtivos, criando empregos e renda para a população brasileira.    

             Certamente, a culpa da situação não é somente do Presidente Lula, mas sobretudo da classe política e os empresários da Faria Lima, de ficarem apenas o "bajulando", sem o mínimo de pudor.   Cadê as manifestações da FIESP e do CNI, cobrando posições, que este insignificante comentarista, o faz com veemência que o assunto merece. 

            Ossami Sakamori

quarta-feira, 26 de junho de 2024

Seca na Amazônia, este filme Déjà Vu


Enquanto a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, Rede/AC, se preocupa com as queimadas no pantanal, instalando "gabinete de crise", segundo ela, onde não se pode esquecer dos fenômenos naturais devido aos efeitos El Niño e La Niña, que ocorrem no Brasil, todos os anos, alguns destes com consequências devastadoras no extremo sul e norte do País.   

           Os fenômenos naturais previsíveis são sentidos em maior ou menor gravidade, todos os anos, em períodos opostos, no sul e no norte do País.   A ministra do Meio Ambiente, costuma criticar as administrações anteriores sobre as consequências, sempre, devastadoras para as regiões extremas do País, seja no extremo sul ao extremo norte, esquecendo-se de olhar o próprio umbigo.

        Quando das cheias, em quase totalidade do território do Rio Grande do Sul, a ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, queixou-se da "falta de planejamento" para fazer frente às ocorrências de fenômenos naturais, todos os anos, pelos fenômenos já conhecidos pelos brasileiros do norte ao sul, devido ao efeito de aquecimento ou esfriamento do Oceano Pacífico, sempre na mesma época do ano.  

             Pois, o efeito El Niño está a terminar, neste período de inverno brasileiro, deixando "rastros" de devastação, sobretudo no Rio Grande do Sul.   Inicia-se, nos próximos meses, o período de secas na Região  Amazônica, devido ao efeito da La Niña, cujo resultado é o inverso do que ocorreu no extremo sul.   Repetidamente, todos os anos, o Rio Amazonas, sofre o efeito do fenômeno das secas, cujas consequências são igualmente devastadoras, uma vez que a população que vive na região, dos afluentes do Rio Amazonas, vivem e sobrevivem dos rios que cortam a floresta Amazônica, de leste ao oeste e do norte ao sul.   

            O ministério do Meio Ambiente, deveria tomar providências cabíveis, antecipando-se ao fenômeno natural, do período de secas na região Amazônica, que representa nada menos que 1/3 do território brasileiro e cerca de 35 milhões de pessoas dependentes do bioma, conhecido como "pulmão" do mundo.  A essa altura, deveria instalar, segundo o termo usado pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o "gabinete de crise", para prover das assistências necessárias, seja em "infraestruturas" ou em "socorros" para sobrevivência dos ribeirinhos, no período de seca, que se avizinha.   Avisada, está!

            É uma pena que a Marina Silva, a nossa ministra do Meio Ambiente, esteja mais preocupada em defender o fim do uso de "petróleo" e seus derivados como fonte de energia,  para fazer "nome" na comunidade internacional como "defensora" do meio ambiente.   Enquanto isto, a população ribeirinha da região Amazônica, aguardam, "resignadamente", as medidas e providências necessárias para minorar os problemas da seca que se avizinha para os próximos meses.       

            A realidade brasileira é contado como os "contos de carochinha", que a ministra Marina Silva, quer transmitir ao público seleto de "intelectuais" e de "ambientalistas de plantões", do Brasil e do mundo global, enquanto o povo ribeirinho padece de necessidades básicas, no período mais crítico de seca da Amazônia.   Este filme, já assistimos "trezentas" vezes, entra Governo, sai Governo.   Única classe que ganha com as cheias e secas, é a classe política do País, incluída a ministra Marina Silva, Rede/AC.

             Ossami Sakamori  

terça-feira, 25 de junho de 2024

Marina Silva é uma verdadeira ET

 
Crédito da imagem: Veja

Segundo a grande imprensa, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou nessa segunda-feira, 24, que "o País está diante de uma das piores situações já vistas no Pantanal por causa dos incêndios e reforçou que as que "as queimadas são provenientes de ações humanas".  Certamente, a ministra queria dizer que os culpados pelas queimadas não são provocadas pelos seres "extraterrestres". 

          As sucessivas ocorrências de fenômenos ambientais, atípicas, como as vividas no estado de Rio Grande do Sul, no último mês de maio, as enchentes que não se via desde 1941, provocadas pelo efeito El Niño, uma corrente de ar que vem do Oceano Pacífico, em decorrência do aquecimento do Oceano Pacífico.   O clima quente no verão do hemisfério norte, em cerca de 1,5º acima da média dos últimos 100 anos, também, creio ser fenômenos climáticos inerentes ao nosso planeta Terra.   Os minúsculos seres humanos terão que conviver com os fenômenos naturais do planeta Terra, que já passou por várias fases do clima no decorrer da sua existência.

          Ao invés de querer apontar os culpados, como quer a nossa ministra do Meio Ambiente, Marina Silva como fez na última COP29, apontando como o "culpado" do  aquecimento do planeta ao "petróleo", sem apresentar soluções alternativas, para minorar o problema.   Ela quer demonstrar ao mundo, ser a "dona da verdade".  Até há pouco tempo, a ministra Marina Silva, culpava o Governo Bolsonaro como o responsável pelo "desmatamento" da Amazônia.

            Enquanto isso, debaixo do nariz dela, são concedidas as licenças ambientais para exploração de jazidas minerárias, no coração do bioma Amazônia, sensíveis às interferência do ser humano, que vão deixar as empresas transnacionais, cada vez mais ricas.   E, para dar maior visibilidade política, a ministra Marina Silva, se posiciona contra a exploração do petróleo do "pré-sal" da margem equatorial do Brasil, pela Petrobras, esta com larga experiência em exploração do "pré-sal" na costa leste do País.  

        Conclui-se que a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, procura "visibilidade" para ser a "maior autoridade" em "meio ambiente" do mundo global, mais do que a "competência técnica" lhe permite ser.   A ministra está mais para uma verdadeira ET, uma extra terrestre, do que "expert" em meio ambiente. 

              Ossami Sakamori

segunda-feira, 24 de junho de 2024

A reciclagem de resíduos sólidos

 
Crédito da imagem: Folha de São Paulo

Segundo a reportagem publicada na Folha de São Paulo, de hoje, para a qual credito a imagem e o conteúdo deste comentário, a produção global de plástico cresce mais do que outro material, como metal e aumentou 4 veze mais do que nos últimos 30 anos.   Assim sendo, o seu descarte aumentou no mesmo ritmo e bateu 450 milhões de toneladas por ano, pela última estimativa.  

           Dentro dos problemas ambientais, além do desmatamento de florestas e devastação de biomas importantes, o que causa problemas no mundo todo, são os descartes de resíduos que vão parar em lixões e na natureza, contando que, apenas 9% do plástico descartado no planeta é reciclado. Literalmente, podemos dizer que no Brasil não há "reciclagem" de plásticos e de outros resíduos sólidos que são "jogados" ou "descartados" nos lixões ou na natureza. 

            No Brasil, os resíduos sólidos, em sua grande parte vão para os "aterros sanitários" de cada cidade.   Os aterros sanitários, no Brasil, são "soluções" encontrados pelas administrações municipais para "livrarem-se" de um grande problema ambiental, que são  os resíduos plásticos.   No entanto, uma boa parte dos resíduos plásticos do globo "boiam" nos rios e lagos, que afinal desaguam nos mares do mundo, não merecendo atenção dos países do Primeiro mundo, para um dos velhos problemas, que são as poluições dos oceanos com os resíduos plásticos.

          Em função do "despejo" de resíduos plásticos nos oceanos, há no Oceano Pacífico, uma "ilha flutuante" do tamanho da França, onde acumula, 1,8 trilhões de pedaços de plásticos que acabam contaminando milhares de animais marinhos entre a Califórnia e o Havaí.   No Brasil, o descarte de plásticos, uma parte contaminam as baías de principais cidades do País e uma boa parte dele, segue ao Oceano Atlântico, contaminando os peixes marinhos, que a população brasileira "consome" sem aperceber-se das contaminações invisíveis ao olho nu.

             O plástico que provém do petróleo, deverá predominar, enquanto perdurar a produção de petróleo no mundo, responder pela fabricação de diversos produtos, que vão desde as garrafas pets aos diversos produtos e equipamentos domésticos e industriais.  Diante da irreversibilidade do uso de plásticos, pelo menos, nas próximas décadas, haveria que prover a reciclagem dos resíduos sólidos, especialmente, daqueles proveniente de plásticos.   Hoje, isto não ocorre, infelizmente.

           Com o tamanho problema que se avizinha no horizonte próximo, a "reciclagem" dos resíduos sólidos torna-se importante na "pauta ambiental", além da já conhecida "preservação" das florestas e de outros biomas que asseguram o frágil equilíbrio do meio ambiente, sob aspecto de mudanças climáticas.  

           Infelizmente, no Brasil, o Ministério do Meio Ambiente, se preocupa tão somente em desmatamento ou queimadas de biomas, sensíveis à mudança climática do planeta, servindo como instrumento político, sempre se referindo os números atuais aos do Governos anteriores, transformando o tema importante como preservação ambiental em assunto meramente político partidário.    A ministra Marina Silva quer posar de ambientalista nos fóruns globais, mas está longe de ser "ícone" da preservação do meio ambiente global.  

           Preservação do meio ambiente é dever não só dos ambientalistas, mas do conjunto da sociedade que dela se beneficia. 

            Ossami Sakamori

domingo, 23 de junho de 2024

Na economia, ninguém faz milagres.

A moeda é um patrimônio mais importante na economia de qualquer país do mundo.  Vamos analisar o dólar (US$) para os americanos ou o Euro $ para os membros da Comunidade Econômica Europeia.   Sobretudo o dólar americano (US$) que é usado como moeda padrão nas nas liquidações de transações comerciais e de serviços, através do mecanismo do Swift, a cotação do dólar americano no mercado financeiro indica a "estabilidade" ou "fragilidade" da política fiscal de cada governo.

           A moeda brasileira, em vigor, o Real ou R$, foi criado em 1994, no governo Itamar Franco, para sair do "cipoal" de inflação que o País se encontrava, nos anos precedentes.  A troca de moeda era constante, de Cruzeiro a Cruzeiro Novo, até então.   No período mais recente, no Governo do Presidente Bolsonaro, na fase pior da crise econômica devido a pandemia da Covid-19, houve o pico de desvalorização da moeda Real ao nível de R$5,94 para cada US$ 1.   

      Na prática, a valorização ou a desvalorização da nossa moeda, o real (R$), quando há mais "saída" de capital estrangeiro do que a "entrada".  Isto acontece, quando o mercado financeiro global percebe uma situação "anômala" no mercado doméstico, o nosso, como medidas "impensadas" na política fiscal do Governo federal, já que não há política econômica que sirva de balizamento ou orientação para investimentos produtivos no Brasil.  

           O mercado financeiro internacional, percebeu que o Governo Lula está sem rumo, sobretudo na execução do seu Orçamento Fiscal do ano em curso e dos anos que estão por vir, 2025 e 2026.  Já em 2023, o Governo Lula produziu um déficit primário gigantesco, o dinheiro que faltou para pagar as suas contas do Orçamento fiscal de 2023.  

         Na altura de terminar o primeiro semestre de 2024, a política fiscal da dupla Simone Tebet e Fernando Haddad, que eles insistem em chamar de arcabouço fiscal, inexistente no dicionário da macroeconomia, continua indefinido.   E, para piorar, o Presidente Lula anda prometendo obras e transferência para estados e municípios com vistas às eleições municipais deste ano, sem nenhum critério.   O mercado financeiro não está alheio às falas desastradas sobre a política fiscal do Governo e deu início a "retirada" de investimentos estrangeiros no País, seja "especulativo" ou "produtivo".  

             Para completar a cena "tragicómica" da situação da nossa moeda, o Real, nessa segunda-feira, dia 17, passou a ser a "pior" moeda entre os  países emergentes em 2024, o dólar (US$) usado com parâmetro, acumulava uma valorização de 10,54% enquanto o Peso argentino acumulava uma valorização, no mesmo período, de 10,48%.  Significa que o real teve desempenho pior que o peso argentino.  Lembrando que o atual governo argentino se enquadra como economia liberal, da Universidade de Chicago.

         Para quem acompanha a política fiscal ou ausência dela, no Governo Lula, a menor desvalorização do Peso argentino em relação ao dólar do que a desvalorização do Real brasileiro, não deixa de ser um "sinal de alerta" sobre o desacerto da política fiscal do atual Governo e ausência completa de uma política econômica.   Na economia, ninguém faz milagres. 

                Ossami Sakamori  

sexta-feira, 21 de junho de 2024

Campos Neto está no caminho correto

 

Não tem procedência a critica do Presidente Lula contra o presidente do Banco Central, Campos Neto, pela manutenção da taxa básica de juros Selic em 10,5%, decidida pelo COPOM - Comitê de Política Monetária, na última reunião.  O COPOM é um órgão do Banco Central, constituído em 1996, que tem função de definir a política monetária, dentre elas, definir a taxa básica de juros dos títulos do Tesouro Nacional.  

         O critério para estabelecimento da taxa básica de juros Selic é eminentemente técnico, que leva em conta os diversos fatores da economia, sobretudo a taxa de inflação presente.   Para estabelecimento da taxa Selic, leva-se em conta, sobretudo, ao resultado fiscal passada e projeção do resultado fiscal dos próximos 6 meses, ao mínimo, com o objetivo de alcançar a meta de inflação futura, hoje, cravada em 3% pelo próprio Banco Central.   

           Os dados disponíveis do Banco Central consta que a inflação acumulada em 12 meses, teve subida de 3,69% para 3,93%, com uma ligeira alta.  Os números disponíveis no Banco Central, mostram um sinal de alerta para não "afrouxar" a política monetária, neste momento.    A função do Banco Central em qualquer país do mundo é assegurar o "poder de compra" da sua moeda, qualquer que seja o país, seja ele os Estados Unidos, Alemanha ou Japão, respectivamente, primeira, terceira e quarta economia do mundo. 

           Como referência, a taxa básica de juros dos títulos do Tesouro americano está, hoje, no intervalo entre 5,25% a 5,5% ao ano.   Os Estados Unidos estão acometidos de mesmo problema do Brasil, o "déficit primário" do Governo, que está previsto em US$ 1,92 trilhão, ante US$ 1,69 trilhão em 2023.  A dívida pública americana correspondia em 123% do PIB,  razão pela qual a inflação americana está no nível desconfortável para os padrões americanos.  

            Voltando à taxa básica de juros Selic do Banco Central, que remunera os títulos do Tesouro Nacional, diante do déficit primário substancial, de R$ 243 bilhões em 2023 e previsão de déficit primário de R$ 76 bilhões em 2024, está totalmente razoável.   Para quem é leigo na macroeconomia, o déficit primário é dinheiro que falta para pagar as contas normais do Governo federal, excluído o pagamento de juros da dívida pública e muito menos a amortização da parte dela.   A situação do Brasil se assemelha à de qualquer Pessoa Física ou Jurídica que não consegue pagar "sequer" os juros da dívida, muito menos fazer amortização da parte dela e vai "rolando" até onde pode.  O Brasil através do Tesouro Nacional acumulava dívida de R$ 6,64 trilhões no mês de abril.   Apenas, como referência, a Lei Orçamentária Anual de 2024 prevê gastos totais de R$ 5,5 trilhões.   Em resumo, o Brasil deve mais do que a despesa total do ano.   

         Dentro deste contexto, não procede a "grita" do Presidente Lula contra Campos Neto, do Banco Central, sobre o nível da taxa básica de juros Selic, sem antes "revisar" os gastos do Governo federal, a começar pelo cortes de despesas de viagens internacionais, como "auto convidado", comportando-se, o casal presidencial, como os "novos ricos", tudo à custa do dinheiro público.

             Um presidente da República, de qualquer país, deveria ter um ministro da Fazenda e ministro do Planejamento, com mãos fechadas, com política fiscal equilibrada e uma política econômica compatível com dimensões continentais e com população de 203 milhões de pessoas.   O fato que não há nenhum destes pré-requisitos necessários para Brasil ser considerado como "país em desenvolvimento".    

       Haveria de ter feito uma profunda reflexão, antes de fazer críticas à política monetária do Banco Central, sem que cada uma das partes envolvidas, não fizerem os seus próprios deveres de casa.   Campos Neto, no meu entender, diante da situação que atravessa o País, está no caminho correto.

             PS: O Governo Lula está como aquele indivíduo que não consegue fechar a conta do mês, sem usar o "limite" do "cartão de crédito".   A dívida virou uma "bola de neve".

             Ossami Sakamori

quarta-feira, 19 de junho de 2024

Brasil está na contra mão da economia global.

 

Hoje, quarta-feira, dia 19, o COPOM se reúne para definir a taxa básica de juros Selic para os próximos 45 dias.    Apesar da crítica áspera do Presidente Lula contra a política monetária sob comando do Banco Central, vai definir, na minha opinião, pela manutenção de altas taxas de juros em 10,5% ao ano. A tendência é de que a taxa básica de juros Selic se mantenha nos mesmos níveis até o final deste ano, se não houver nenhum fato novo, no mercado nacional e internacional.  

          A receita macroeconômica tradicional, no meu entender, vai na direção contrária aos interesse do Presidente Lula, cujo projeto pessoal, é de gastar o que for necessário, para manutenção dos programas sociais do Governo federal, custe o que custar.  O Presidente Lula, quer "tocar" o País como se toca um "boteco" de esquina, sem nenhum critério, sem nenhum pudor, com política fiscal duvidosa de, com gastos públicos com déficit fiscal incompatível com a estabilidade da moeda brasileira, o real. 

           O Brasil caminha na direção contrária ao do mundo global, com guinada à "esquerda", enquanto o mundo caminha para economia de "direita", com a política fiscal equilibrada, mantendo o "poder de compra" da moeda de cada país.

           No continente europeu, a guinada é pela direita, sob comando de duas mulheres, a francesa Le Pen e pela primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, cujo fato é que instala duas mulheres na linha de frente da virada à direita na Europa.   O amigo do Presidente Lula, o Emmanuel Macron parece ter perdido o "espaço" para a Le Pen. 

           Atualmente, ainda sob comando da esquerda, o continente europeu vai mal em vários indicadores como em investimentos, pesquisa e produtividade, segundo relatório elaborado pelo ex-primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta.   O Brasil caminha na direção contrária à da União Europeia, com o Governo federal, sob comanda da velha "esquerda", recheado de "assistencialismo" e velho "cacoete" de "emissão de moeda" para cobrir os gastos públicos.  

           Antes, popular, o Presidente Lula, de hoje, está fora do contexto das maiores economias do mundo, mostrado visivelmente pelos gestos dos representantes do G-7, na última reunião na Itália, onde foi recebido "friamente" pela Primeira ministra, Giorgia Meloni e por demais representantes do Grupo dos Países mais ricos do mundo.   

         O mundo caminha para a direita e o Brasil caminha na direção contrária aos dos países globais, ao caminho da ultrapassada "esquerda".  E, por estes e outros tantos motivos, a principal delas, a falta de uma política econômica que mostre a segurança dos investimentos privados, o Brasil caminha na contra mão da economia global.  

            Ossami Sakamori      



terça-feira, 18 de junho de 2024

Falta o essencial para Brasil ocupar o G7

 

A condução da macroeconomia de um país, não é para qualquer político, muito menos para os sem formação nas teorias econômicas que vigora nas políticas econômicas dos países que abocanham os maiores PIB do mundo.   Não é atoa que os países do G7, são prósperos e abocanham a maior parte do PIB mundial.  O Brasil, um país com dimensão continental, disputa a posição de maiores PIB do mundo com a Itália, uma pequena península do continente europeu, menor do que muitos estados do Brasil, na tentativa de fazer parte do grupo de "países ricos".   

            O Brasil é tocado ou administrado como um botequim de esquina, onde não há uma política econômica que oriente os empresários brasileiros e estrangeiros aplicarem os seus capitais, que tornem o País como potência mundial, com o seu próprio parque industrial, ao invés de depender, quase que exclusivamente da venda de  commodities, como agrícola e minérios, com pouco valor agregado.   

           Infelizmente, o País não tem um ministro da Fazenda com sólida formação em macroeconomia e nem tão pouco um ministro de Planejamento, cuja pasta já foi ocupado pelo emérito Roberto Campos, avô do atual presidente do Banco Central.  Basicamente, nos últimos cem anos, há apenas duas teorias macroeconômicas em destaque, a do John Maynard Keynes, o baluarte das "teorias macroeconômicas" e o do professor Milton Friedman, professor emérito da Universidade de Chicago, conhecido com sua "teoria liberal".

            O Governo federal, além de cuidar das finanças públicas, adotando uma política fiscal, consistente que busque o equilíbrio fiscal, além de, simplesmente, buscar "novas receitas" para tentar ao menos "zerar" o déficit fiscal, que nada mais é do que o "dinheiro que falta" para cobrir as despesas correntes do Governo federal, sem mesmo considerando o pagamento dos juros da dívida pública.  Diz a Folha de São Paulo, de hoje, que o Brasil vive um presidente, um partido e um ministro da Fazenda, vivendo uma "realidade paralela", aparentemente desconectado de questões terrestres.  

          Completa o comentário da Folha de São Paulo, de hoje, de que "não parece haver cálculo político mais sofisticado, maturidade estratégica e plano tático", se referindo a condução da economia do País, sem uma política fiscal equilibrada e muito menos uma política econômica que oriente os diversos atores da economia brasileira.

          Continuo a afirmar que o Brasil é administrado ou tocado tal qual um "botequim", sem o mínimo de critério técnico, muito menos de um plano de ocupar posição de destaque no cenário internacional, apesar de toda potencialidade que o Brasil possui.  Desta forma, vai ser difícil, no horizonte próximo, ver as "picanhas" nos freezers, restando apenas as "cachaças" nas prateleiras, a preferência do seu dono, o do botequim.

          Finalmente, digo eu, há razões de sobra para que o Presidente Lula, tenha sido convidado a descer de patamar na escadaria para as "fotos" dentre os dirigentes das maiores economias do planeta.   Quiçá, um dia, estaremos na foto no degrau superior, para as fotos do G7, pelo merecimento e não pela esperteza.  

            Ossami Sakamori

segunda-feira, 17 de junho de 2024

Somos os bobos da corte!


A pedido do leitor deste,  passo a seguir o resumo dos gastos públicos e percentual de incidência na formação do PIB - Produto Interno Bruto do País.  Procurarei de forma resumida, para compreensão de um leigo em macroeconomia, tal qual este que escreve.  Já vou avisando que os dados não servem para teses macroeconômicas dos analistas do mercado financeiro, "em alta", diante da atual situação do País dentro do contexto global conturbado.

           A carga tributária ou seja, o peso dos impostos e contribuições sobre a economia, caiu ligeiramente em 2023, para 32,44% do PIB.  O peso de cada setor para formação do PIB, em 2023, foi de 7,1% para o setor agropecuário, 25,5% para o setor industrial e 67,4% para o setor de serviços, incluído neste último os serviços públicos, de maneira geral.

      O País não acordou, ainda, para o gigantismo do setor público, que compromete de 12,8% a 13,4% do PIB. O percentual, embora pareça pouco, está muito acima da média de 37 países, membros, da OCDE, cuja contraprestação de serviço é muito mais estruturada. 

           Basicamente, o setor primário reúne as atividades agropecuárias e extrativas, produzindo matérias primas para produtos industrializados e, também, de produtos "in natura".  O setor secundário engloba as indústrias de ramos produtivos diversos.  O setor terciário é composto pelos prestadores de serviços como saúde, educação privada e pelo comércio, essencialmente.  

           Atualmente, a economia do Brasil se sustenta na agricultura, tornando o País exportador de produtos como franco, soja e carne bovina, sendo também, líder na produção de derivados da cana de açúcar, de celulose e frutas tropicais.

           O setor secundário brasileiro se destaca pelas indústrias automobilísticas, produtos siderúrgicos, petroquímicos, papel e celulose, construção civil, geração de energia e produtos alimentícios, essencialmente. 

          O setor terciário é formado por atividades que envolvem a comercialização de produtos ou serviços, tais como bancos, escolas, hospitais, supermercados, shopping centers, entre outras.  Nas últimas décadas, com o desenvolvimento das atividades digitais e financeiras, o setor de serviços tem ampliado a participação do setor de serviços na formação do PIB, não só no Brasil, mas em todo o mundo.  

            O Brasil ainda não acordou para o "gigantismo" do setor público, que impõe a pesada carga tributária para uma precária contraprestação de serviços públicos.  Os gastos com funcionários públicos correspondiam em 2022, a 12,80% do PIB, sendo que os gastos com educação, saúde pública e saneamento que correspondiam 9,63% do PIB.  

           Dentro deste contexto que Presidente da República Federativa do Brasil, no caso atual, o Presidente Lula, tem poderes quase que absoluto sobre o Orçamento federal, manipulado ao seu bel prazer ou à sua própria vontade, cooptando os congressistas da Câmara dos Deputados e Senado Federal, mediante liberação de "emendas parlamentares".   Os congressistas, na atual forma de funcionamento dos poderes da República, são meros "capachos", onde o Presidente da Lula limpa as suas botas sujas de lamas, de atividades não tão republicanas.

          Presidente Lula é o rei da "cocada preta" enquanto, eu e você, somos os "bobos da corte" !   

          Ossami Sakamori

sábado, 15 de junho de 2024

Acorda Brasil !

 

Os leitores deste blog, em sua maioria, são cidadãos comuns, profissionais liberais e empresários de pequeno e médio porte, que procuram inteirar-se dos últimos acontecimentos políticos/econômicos do País, para direcionarem corretamente os investimentos nos seus negócios.  Cada um sabe, exatamente, onde aperta o calo com as medidas, muitas vezes desastradas do Governo federal.   O sucesso ou insucesso nos seus negócios, falo dos bravos empresários brasileiros, depende da economia do País,  onde os poderes públicos, incluindo União, estados e municípios, representam cerca de 50% do PIB - Produto Interno Bruto, do País.  

           Dito isto, vocês podem imaginar a posição dos investidores institucionais e especulativos que dependem das atitudes, dos governantes mais do que leis, em especial, os da esfera federal.   Diante desta posição relativa do tamanho dos Governos, em especial, do Governo federal, os pequenos gestos e falas do seu Presidente da República torna-se importante na economia do País.   O Governo federal, ao seu "bel prazer", tem poder de editar "Medidas Provisórias "que alteram substancialmente a política fiscal e a política econômica, que por sinal, inexistente no Governo Lula.

           O exemplo clássico de interferência do Presidente da República, sobrepondo aos órgãos da área econômica, foi o "leilão da compra de arroz", com indícios de "ladroagem", na compra de cerca de R$ 5 bilhões.   O sistema político brasileiro, o atual, permite um "absurdo" como as microempresas "ganharem" o privilégio de fornecer R$ bilhões ao Governo federal.  Devido a repercussão negativa, o leilão foi anulado.  

          O nosso sistema de Governo, o Presidencialismo absoluto, faz com que o Chefe do Governo passe o seu "dia dos namorados", na Itália, ocupando-se de um hotel de extremo luxo, cuja diária custou ao contribuinte brasileiro, nada menos do que R$ 71 mil, a cada noite.  Para um operário que pisou "chão de fábrica", o gesto de adular a sua Primeira dama, deve ter sido, o "êxtase", na sua vida pessoal.  

    Enquanto isto, os empresários produtivos, esperam "sentados", uma política econômica, consistente, que contemple sua área de atuação, para fazerem o planejamento de seus investimentos, correndo riscos inerentes aos seus negócios.  A consequência da inércia é que o País, que já teve parque industrial automotivo atuante, se viu as indústrias pioneiras como Volkswagen e Ford se retirando do Brasil e deixando lacuna para indústria automotiva chinesas, o BYD, importarem os seus carros populares, sem os pesados encargos do Brasil.  Não tem como, diante da complexidade da legislação brasileira, competir com as indústrias de ponta dos grandes players globais, como os dos Estados Unidos, da União Europeia e da China. 

         Para o mundo, não para o Presidente operário, Lula da Silva, o mercado consumidor brasileiro, com 203 milhões de habitantes, é importante para consolidação das suas indústrias nos respectivos países de origem.  O Brasil do Presidente operário, Lula da Silva, interessa tão somente a barganha dos seus commodities, em forma bruta, contrapondo com os produtos acabados com inserção de tecnologia de última geração.    Brasil exporta em toneladas de grãos de minérios de ferro e commodities e importamos os produtos acabados, como os veículos Byd, chineses, produzidos no outro lado do planeta, com suas políticas econômicas direcionadas para atender os interesses deles próprios.  Com as importações, o Brasil cria empregos nos países de origem dos produtos. 

           Aqui não vai a crítica ao Presidente operário, analfabeto funcional, por opção, mas sobretudo à classe política que o apoia em troca de benefícios de "emendas parlamentares", para se manterem no Congresso Nacional.  

            Acorda, Brasil !!!

           Ossami Sakamori          

sexta-feira, 14 de junho de 2024

Presidente Lula esbanja o nosso dinheiro


O mercado financeiro brasileiro está acompanhando a movimentação do mercado internacional, com sucessivas quedas nas principais "Bolsas de Valores" da economia ocidental.   O que conta são os indicadores do mercado financeiro que vem dos Estados Unidos e da União Europeia.   Dá-se impressão que o mercado de risco americano e europeu estão sofrendo um "stress", com as sucessivas subidas dos índices nesses últimos três anos, pós pandemia da Covid-19 de 2020.  O mercado financeiro brasileiro não foge à regra, somado ao "descontrole" das contas públicas do Governo Lula, comandado pelo ex-ministro da educação e atual ministro da Fazenda e intempestiva interferência do Presidente da República no Orçamento público federal, tem causado "espanto" e "mal estar" entre  os investidores institucionais nacionais e internacionais.   O mercado financeiro, não gosta de correr riscos desnecessários e o capital estrangeiro migram rapidamente para as praças tradicionais e seguras como dos Estados Unidos e Reino Unido.  

          Dentro do contexto, a economia americana está indo "muito bem, obrigado!".  O mercado de trabalho americano está em "pleno emprego", dentro da concepção macroeconômica deles.   Até por estas condições, a do crescimento, a inflação se encontra no patamar elevado, ao nível de 3,5% ao ano, referência do mês de abril.   Diante da inflação, o FED pratica taxa básica de juros variando de 5,00% a 5,25%, frente a inflação de 3,3% nos últimos 12 meses.

          Diante da situação política dos dois países, a americana e a brasileira, os investidores institucionais estrangeiras estão tomando decisões de repatriar os investimentos especulativos, causando, no mercado financeiro nacional, baixa no índice Bovespa e alta na cotação do dólar.  Isto, ainda, sem considerar a conjuntura do mercado financeiro global, que favorece aos países desenvolvidos. 

          Por outro lado, o petróleo do tipo Brent, a mais nobre, estava marcando cotação ao redor de US$ 83, no momento que estou escrevendo este comentário.  O petróleo pré-sal da Petrobrás que é do tipo pesado ou do tipo TWI, ligeiramente mais barato do que  o petróleo do tipo leve, o tipo Brent.  Ironicamente, as refinarias instaladas no País não processam o petróleo pesado, o da Petrobras, sendo necessário fazer o "passeio" do petróleo: exportamos o petróleo pesado, do tipo TWI, e importamos o petróleo leve, o do tipo Brent.  

           É triste ver o nosso Brasil estar numa situação desta, da fuga dos capitais, considerando que exportamos os commodities como minério de ferro e produtos agrícolas, compostos sobretudo de soja, milho e carne bovina.  O País exporta produtos com pouca agregação de serviços e importamos produtos acabados como os veículos chineses.  Exportamos em toneladas e importamos em quilogramas, tudo como dantes, dos tempos do império.

           Enquanto a própria população não se conscientizar, nós seremos os importadores de "produtos eletrônicos de alto valor agregado e exportaremos as mãos de obras, forjadas nas nossas universidades, para prestarem serviços de baixo nível nos países do Primeiro mundo, que os próprios os rejeitam. 

          Enquanto o nosso Presidente da República, se gaba em dispender diária do hotel 5 estrelas, de R$ 71 mil, segundo a grande imprensa, um grande contingente de brasileiros ganham cerca de R$ 2,5 mil por serviço de 30 dias, no Brasil.   Sim, comportamo-nos como se fossemos os "novos ricos", o Presidente Lula, esbanjando o dinheiro arrecadado da população com incontáveis necessidades. 

          Ossami Sakamori          

quinta-feira, 13 de junho de 2024

O efeito La Niña está chegando

 

Seria função do Governo federal anunciar as previsões sobre os fenômenos naturais que ocorrem no País, anualmente, para tentar evitar ou minorar a tragédia vivida no último mês de maio no estado do Rio Grande do Sul.   As tragédias acontecem por falta de prevenção contra os fenômenos naturais do planeta Terra, que ocorrem sazonalmente, todos os anos, com maior ou menor intensidade.  

            Em boletim divulgado nesta quarta-feira, dia 12 de junho, o Instituto Nacional de Meteorologia comunicou o fim do fenômeno conhecido como El Niño, que se caracterizou pelo aquecimento acima do normal das águas do Oceano Pacífico equatorial, impactando em mudanças climáticas em todo o mundo.  Concomitantemente à clima de chuvas intensas no Sul do País, no mesmo período foram observados climas secos no Norte e Nordeste, além de observado ondas de calor acima da média.    

        A partir de agora, segundo o INM - Instituto Nacional de Meteorologia, alerta que, outro fenômeno está chegando ao País, o La Niña, que tem efeito oposto ao El Niño, com e preveem os órgãos ambientais, como a NOAA dos Estados Unidos, que indicam que o efeito La Niña, tem 69% de chance de se formar até setembro próximo.


         Para os ambientalistas e órgãos do Governo federal, que cuidam do assunto climático, a ocorrência do El Niño e o La Niña é algo rotineiro e normal.   Para o Brasil, o El Niño provoca chuvas na Região Sul e seca nas regiões Norte e Nordeste.  O La Niña faz o contrário, causando secas no Sul e chuvas no Norte e Nordeste, conforme mostrado no desenho acima, porém, não são tão preciso como mostra o desenho.  
          Que a ocorrência de um fenômeno atípico no último mês no estado de Rio Grande do Sul, sirva de exemplo, para os Governos de plantões, para os fenômenos naturais do nosso planeta.  No Brasil, pelo que constatamos, as ocorrências climáticas, desastrosas, porém, previsíveis, são sempre, "pratos cheios" para os políticos de todos viés político, fazerem as suas "politicagens" utilizando-se de verbas públicas, tão caras para os contribuintes brasileiros.  
           Ossami Sakamori

quarta-feira, 12 de junho de 2024

Brasil a caminho do precipício

 

Fico triste ver que o País esteja discutindo, ainda, sobre o Orçamento público, em especial, o Orçamento fiscal do Governo federal de 2024.  O fato acontece no ambiente em que o Governo federal, não mostrou à sua população, aos agentes financeiros e aos empresários de grande a pequeno porte, a sua política econômica.  Há ausência de uma política econômica que oriente os agentes econômicos privados, do setor primário ao setor industrial fazerem os seus planejamento de investimentos.  Infelizmente, as últimas notícias da grande imprensa, dão destaques sobre o episódio de compra de arroz, cuja licitação fora vencida por "micro empresários" para compra governamental de R$ 5 bilhões.   Devido ao destaque na grande imprensa, sobre o episódio, o Governo Lula mandou cancelar a licitação e demitiu um funcionário de segundo escalão.

            Na área política, o presidente do Senado Federal, devolveu ao Palácio do Planalto a Medida Provisória que prevê a "re-oneração" da folha de pagamento das micros e pequenas empresas, desoneradas que foram pela Lei aprovado no Congresso Nacional, aquelas empresas que empregam um grande contingente de mão de obra no País.   

           O Governo federal está "desesperado" atrás de recursos para cobrir os gastos extraordinários, cada vez mais evidentes, desde as viagens privadas dos ministros do Governo Lula, que hoje, conta com 38 ministérios, com o todo "cipoal" de estrutura burocrática.  O Governo federal conta, hoje, com 1,120.404 servidores públicos ativos e 1.115.288 servidores públicos inativos, para manter a máquina pública federal funcionando.  

       O déficit público em 2023, contando somente as despesas correntes do Governo federal foi de R$ 246 bilhões.  Contando com o pagamento dos juros da dívida pública, o déficit nominal do Governo federal, em 2023, foi de R$ 967 bilhões, que correspondeu a 8,90% do PIB - Produto Interno Bruto, do mesmo ano.   Acompanhando o andar dos "feitos" e "malfeitos" do Governo Lula, o País deve terminar o ano de 2024, com o "déficit primário" acima R$ 400 bilhões em 2024, na minha avaliação.   Nada mudou no panorama das contas públicas do Governo federal, mesmo com a denominação de "arcabouço fiscal", uma nova denominação dada à velha "política fiscal" pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.   

         O problema existencial do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não é da conta do povo brasileiro.  E, muito menos, a do Presidente Lula, que insiste em comandar o País como se toca um botequim da esquina, tal qual "flautista de Amelin", que fez desaparecer 130 crianças com sua melodia, no século XIII.  

           Ossami Sakamori

terça-feira, 11 de junho de 2024

Presidente Lula vai à Itália

 

Pobre do país com 8,5 milhões de Km2 de extensão territorial, sendo a maior parte dela de terras férteis, próprios para agricultura mecanizada, só igualando ou superado pelos Estados Unidos e Rússia, ter que passar pela situação que estamos passando.  O episódio da importação de arroz para, segundo Governo, suprir as safras perdidas com as enchentes no estado de Rio Grande do Sul é um exemplo a não ser seguido.  

        Sendo filho de um agricultor, imigrante japonês, cujo povo, refiro-me aos imigrantes de todos rincões do planeta, incluindo neles, alemães, italianos, poloneses e ucranianos, fizeram do Brasil exportador de produtos agropecuários, de expressão mundial.    Só não sabemos fazer o "estoque regulador" do Governo federal, como se fazia no final do século passado.   Como que "de repente", o Governo federal descobre que não tem o "estoque regulador", tendo que importar o arroz, o principal alimento dos brasileiros, juntamente com o feijão.   Com atrapalho de sempre, para não dizer propositadamente, as referidas importações serão feitas por 5 "microempresas", de atividades diversas ao do comércio exterior, uma compra que ascende a R$ 5 bilhões.  Sim, eu disse, bilhões!

           O Presidente Lula, PT/SP, administra o País, com o PIB de R$ 10,9 trilhões ou R$ 10.900.000.000.000,00 em 2023, tal qual um "botequim da esquina", onde vende de tudo, sem a mínima organização.   Imagina, um País com o tamanho do PIB e de arrecadação de tributos proporcional para custear a pesada "máquina pública", não conseguir equilibrar o Orçamento Público no final de cada ano.   O Brasil não consegue fechar as suas contas, provocando "déficit primário", o dinheiro que falta para cobrir as despesas, exceto juros da dívida pública.   Isto é um sinal de "alerta" para futuro das contas públicas.  

            O ano de 2023, o País fechou com o "rombo" nas contas do Governo, denominado de "déficit primário" de R$ 249 bilhões, sendo que, se incluído o pagamento de juros da dívida pública, o "déficit nominal" foi de R$ 967 bilhões em 2023.   Os números por si só, demonstram que o Brasil está no caminho errado.   O País está como um veículo pesado desgovernado numa "descida da serra".   Qualquer pessoa, com grau mínimo de escolaridade, sabe que se a situação do País, prevalecer na mesma direção, tem tudo para "dar errado".   

           Diante da situação, o Banco Central sozinho, mesmo com a sua política monetária conservadora, não será suficiente para salvar a situação do Brasil, do pífio crescimento e endividamento crescente.   O Presidente Lula, dentro deste contexto, ao invés de fazer a sua "lua de mel" com a primeira dama Janja, à Itália e tomar "benção" do Papa, deveria ao menos, colocar no Ministério da Fazenda, um profissional com ilibada competência e dar prioridade à política econômica do País.     

            Ossami Sakamori 


segunda-feira, 10 de junho de 2024

A função do Banco Central

 

Cansei de ver amadores na macroeconomia comandando a política fiscal que o atual ministro da Fazenda insiste em chamar de arcabouço fiscal, como se a mudança na denominação do velho problema do País pudesse resolver como "num passo de mágica".  Fico mais triste ainda, ver os agentes financeiros e analistas da área econômica, dar ressonância às medidas tomadas pela área econômica do Governo. 

          Eu já, insistentemente, tenho comentado da ausência de uma política econômica deste Governo que englobe as ações do próprio Governo federal, dos governos estaduais, dos governos municipais, além de incluir todos setores produtivos do País, que afinal contribui com os "impostos" e "contribuições" para manter a pesada máquina pública brasileira.  

           O setor público responde por cerca de 12,5% do total de 91,18 milhões de pessoas empregadas no País.  Para manutenção deste pessoal, o Governo federal  gastou em 2023, cerca de R$ 369,4 bilhões, contando somente o pessoal na área federal.   Para um país que, as necessidade de investimentos públicos em todas áreas de sua jurisdição, dispende como a Suécia em termos de gastos públicos e presta serviços equivalente ao da República de Burundi na África. 

            Nos comentários anteriores, falei da política econômica ou ausência dela, comentei sobre a política fiscal, que o ministro da Fazenda mudou a denominação para arcabouço fiscal, como uma forma de "enganar" os próprios analistas econômicos menos avisados ou menos preparados.   

          No rol de "escaninhos" da economia como um todo, não comentei ainda sobre a política monetária, que tem a função, sobretudo, do controle da inflação.  Manter a inflação sob controle é o mesmo que manter o "poder de compra" da população.   Esta função é do Banco Central ou do COPOM, que funciona sob sua guarda-chuva.  A função do Banco Central ou do COPOM é manter o "poder de compra" da nossa moeda, o real, hoje, sob comando do Campos Neto, cujo objetivo principal é manter a "inflação" sob controle.   O Banco Central trabalha com  meta de inflação de 3,5% e pratica taxa básica de juros Selic, dos títulos do Tesouro Nacional, ao nível de 10,5% ao ano.  Hoje, a inflação está no patamar abaixo de 5%, muito próximo da meta do Banco Central.  

         No meu entendimento, o controle da inflação e a política econômica clara são as espinhas dorsais para crescimento econômico sustentável ao longo do tempo.   Sem a política econômica, o Brasil está como caravelas do Cabral perdidos na imensidão do mar ao caminho das Índias.  

             Ossami Sakamori 

domingo, 9 de junho de 2024

Não há política econômica no Brasil

 

O Brasil anda sem rumo, em matéria de política econômica ou na ausência dela.  A equipe econômica comandada pela professora Simone Tebet no Planejamento e Orçamento e  Fernando Haddad na Fazenda, não seguem nenhum planejamento, pelo que tem mostrado na gestão de ambas pastas.   Ao contrário, a grande imprensa mostra a divergência entre a ministra do Planejamento e o ministro da Fazenda.  

        O último episódio, segundo a grande imprensa, se refere à desvinculação do valor da aposentadorias ao salário mínimo defendido pela ministra Simone Tebet, mas que acabou entrando na "mira" do PT, ao atacar um tema caro ao Partido do Trabalhador.  Isto é apenas o pano de fundo na briga dos anões, num ambiente que "não há política econômica e nem tampouco uma política fiscal equilibrada.

           O pano de fundo é a ausência de uma política econômica que mostre aos agentes econômicos, incluídos o Governo federal e demais entes federados, os estados e municípios.   A última política econômica foi o Plano Real do Governo Itamar Franco e implementado pelo Governo Fernando Henrique.   No meio do caminho, teve a Emenda 95, que regulamentou o teto dos gastos públicos, que é parte de uma política fiscal, mas não fez referência à política econômica.

            Hoje, o País anda à deriva, sem uma política econômica, que oriente e regulamente as atividades dos entres públicos, Governo federal, estadual municipal e entes vinculados e a iniciativa privada, do setor primário, do setor industrial e a dos serviços.   O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não consegue sequer administrar a política fiscal de sua alçada, muito menos de "desenhar" uma política econômica, que envolva todos os setores da economia, incluído nela os entes federados.   O Governo federal, não consegue pagar suas próprias contas, com a política fiscal, e muito menos pagar ao menos os juros da dívida pública, a taxa básica de juros Selic, 10,5% ao ano, atualmente, enquanto a inflação está abaixo de 5% ou próximo da meta do Banco Central, que é de 3,5%. 

            A ausência de uma política econômica e de uma política fiscal adequadas a um país em desenvolvimento,  deixa os investidores privados, nacionais e internacionais, com "ressalvas" em realizar investimentos produtivos pesados, criando empregos e oportunidades aos reles cidadãos brasileiros, no qual me incluo, com muito orgulho. 

          Desta forma, a conclusão é que "não há política econômica no País, causando constrangimento como importação de arroz, elemento essencial na mesa dos brasileiros, pobres e ricos. 

           Ossami Sakamori 


sábado, 8 de junho de 2024

Melhor com Fernando Haddad do que sem ele

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deverá deixar o Ministério da Fazenda, nos próximos meses, segundo minha avaliação.  Em entrevista para o pequeno grupo de analistas econômicos, ele reforçou a preocupação com o aumento nos gastos na Previdência e Assistência social e que o ministério do Planejamento e ministério da Fazenda, tinham estudos para conter as despesas obrigatórias, fato que já foi discutido em entrevista pela ministra do Planejamento Simone Tebet e  o secretário do Tesouro Nacional, o auditor Rogério Ceron, anteriormente.

           Bem, isto é o pano do fundo.  O principal motivo, na minha opinião, é de que o ministro da Fazenda, está vendo o seu poder se esvair das suas mãos.   A essa altura, o seu "arcabouço fiscal", que nada mais é do que a "política fiscal", literalmente, está sendo jogado no "lixo".   A essa altura, a taxação dos "super ricos", um projeto dos sonhos dele, está sendo colocado na "geladeira", para alívio dos grandes investidores e dos empresários produtivos que movimentam a economia do País, apesar do País não ter uma política econômica que oriente o direcionamento dos investimentos no País.   

            Se, antes, com o Fernando Haddad no Ministério da Fazenda,  os investidores institucionais tinha alguma noção do rumo da economia do País, "certo ou errado", nos últimos dias, vemos o Presidente Lula dando suas "cartadas" na economia do País, com recriação do Orçamento de Guerra, onde não há limite de gastos públicos, podendo variar, na minha opinião, de R$ 25 bilhões a R$ 500 bilhões.   Assim sendo, o ano de 2024 deverá terminar com o "déficit primário" acima do que foi no ano de 2023, de R$ 249 bilhões.  Lembrando que no cômputo do "déficit primário" não conta os serviços da dívida pública, como juros vincendas da dívida pública. 

           Na minha opinião, de analista amador da macroeconomia, o País se encontra na posição de "melhor com Fernando Haddad" do que sem ele.   Deixar a condução da economia do País nas mãos da equipe do Palácio do Planalto, é uma situação de "arrepiar" qualquer analista econômico/financeiro.  A última investida do Presidente Lula, foi a "importação equivocada" do arroz chinês.  Os produtores chineses agradecem.  Xiè xiè !

             Ossami Sakamori