A pedido do leitor deste, passo a seguir o resumo dos gastos públicos e percentual de incidência na formação do PIB - Produto Interno Bruto do País. Procurarei de forma resumida, para compreensão de um leigo em macroeconomia, tal qual este que escreve. Já vou avisando que os dados não servem para teses macroeconômicas dos analistas do mercado financeiro, "em alta", diante da atual situação do País dentro do contexto global conturbado.
A carga tributária ou seja, o peso dos impostos e contribuições sobre a economia, caiu ligeiramente em 2023, para 32,44% do PIB. O peso de cada setor para formação do PIB, em 2023, foi de 7,1% para o setor agropecuário, 25,5% para o setor industrial e 67,4% para o setor de serviços, incluído neste último os serviços públicos, de maneira geral.
O País não acordou, ainda, para o gigantismo do setor público, que compromete de 12,8% a 13,4% do PIB. O percentual, embora pareça pouco, está muito acima da média de 37 países, membros, da OCDE, cuja contraprestação de serviço é muito mais estruturada.
Basicamente, o setor primário reúne as atividades agropecuárias e extrativas, produzindo matérias primas para produtos industrializados e, também, de produtos "in natura". O setor secundário engloba as indústrias de ramos produtivos diversos. O setor terciário é composto pelos prestadores de serviços como saúde, educação privada e pelo comércio, essencialmente.
Atualmente, a economia do Brasil se sustenta na agricultura, tornando o País exportador de produtos como franco, soja e carne bovina, sendo também, líder na produção de derivados da cana de açúcar, de celulose e frutas tropicais.
O setor secundário brasileiro se destaca pelas indústrias automobilísticas, produtos siderúrgicos, petroquímicos, papel e celulose, construção civil, geração de energia e produtos alimentícios, essencialmente.
O setor terciário é formado por atividades que envolvem a comercialização de produtos ou serviços, tais como bancos, escolas, hospitais, supermercados, shopping centers, entre outras. Nas últimas décadas, com o desenvolvimento das atividades digitais e financeiras, o setor de serviços tem ampliado a participação do setor de serviços na formação do PIB, não só no Brasil, mas em todo o mundo.
O Brasil ainda não acordou para o "gigantismo" do setor público, que impõe a pesada carga tributária para uma precária contraprestação de serviços públicos. Os gastos com funcionários públicos correspondiam em 2022, a 12,80% do PIB, sendo que os gastos com educação, saúde pública e saneamento que correspondiam 9,63% do PIB.
Dentro deste contexto que Presidente da República Federativa do Brasil, no caso atual, o Presidente Lula, tem poderes quase que absoluto sobre o Orçamento federal, manipulado ao seu bel prazer ou à sua própria vontade, cooptando os congressistas da Câmara dos Deputados e Senado Federal, mediante liberação de "emendas parlamentares". Os congressistas, na atual forma de funcionamento dos poderes da República, são meros "capachos", onde o Presidente da Lula limpa as suas botas sujas de lamas, de atividades não tão republicanas.
Presidente Lula é o rei da "cocada preta" enquanto, eu e você, somos os "bobos da corte" !
Ossami Sakamori