O ocupante do Palácio do Planalto, à partir de 1º de janeiro de 2023, será o atual presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, no meu entender. Não será o candidato que as pesquisas eleitorais, sabidamente direcionadas, apontam o Lula como o vencedor das eleições no próximo dia 2 de outubro. Não sou comentarista da área política e nem sou político. Falo, hoje, na condição do dono do meu único voto. Mas, estudo e tenho conhecimento da macroeconomia, para descrever a importância das eleições do próximo dia 2 de outubro.
As principais pesquisas, encomendadas pelos partidos políticos, mostram a tendência, no dia de "hoje", 5 de junho, a pouco menos de 4 meses das eleições, de que o candidato da "esquerda", Lula da Silva, toma dianteira, em quase todas regiões do Brasil, com exceção da Região Sul, composto pelos estados PR, SC e RS, que, majoritariamente são eleitores da "direita". Região Sul é composta pela pujante indústrias e setor produtivo do agronegócio do País. No entanto, a Região Sul, a cidade de Curitiba, é palco de pesquisa de opinião para lançamento de qualquer produto. Se dá certo em Curitiba, dá certo no resto do País. Se seguir a projeção, o resultado das eleições será totalmente inverso ao de hoje. Direita ganhará eleições no Brasil.
Há uma clara tendência de que a região Sudeste vai acompanhar a região Sul. Região Sudeste é onde localiza as maiores indústrias e prestadores de serviços do País. Os empresários não querem políticos de "esquerda", como a Venezuela, Argentina, Bolívia e Chile (o novo governo), porque tem a imagem de que a "esquerda" destrói a "iniciativa privada". Na esquerda, tudo é financiado pelo governo, com impostos auferidos dos setores produtivas do País. Nem é preciso conhecer a teoria em que baseia os governos de "esquerda": "Dá comida na mesa, que nóis ganha eleições". Os eleitores brasileiros, embora com baixa escolaridade, ignorantes eles não são. Nas urnas escolherão se "esquerda" ou "direita". Vão escolher se querem repetir Argentina ou não.
No lado da "direita", a equipe do atual presidente da República, está atuando fortemente para combater a inflação, que parece estar se arrefecendo. O governo busca inflação de um dígito (menos de 10%), até o final do ano. A política de juros, com taxa básica muito acima de dois dígitos (mais de 10%), parece arrefecer a inflação. A inflação do final do ano deverá terminar entre 8% a 9%, ainda alta, porém sob controle do Banco Central do Brasil.
Por outro lado, as medidas econômicas já implementadas, produzirão efeitos no médio prazo (6 meses), tais como: a) liberação do Auxílio Brasil para cerca de 19 milhões de chefes de família; b) Liberação do FGTS, de até R$ 1 mil para cada contribuinte, injetando cerca de R$ 40 bilhões na economia, ainda no primeiro semestre; c) Antecipação da parte do 13º dos aposentados e beneficiários do sistema INSS; d) Isenção de Imposto de importação de produtos essenciais como trigo e leite; e) Redução de IPI em 30%, para grande parte de produtos de consumo como a "linha branca" e veículos; f) Linhas de financiamento para empresas de pequeno porte, num volume de R$ 50 bilhões.
Segundo a grande imprensa, há uma melhora significativa nos pequenos comércios, os de rua. Esta melhora é natural, devido, sobretudo, à liberação de uso de máscara para ambientes abertos. Isto é sinal de que a economia está retomando o ritmo normal, pré-pandemia. Ajudado com os estímulos elencados anteriormente, o Brasil crescerá 5% em 2022, garantindo através de eleições, a continuidade do atual governo, o do presidente Bolsonaro.
Enfim, o Brasil voltará à sua vocação de crescimento econômico, perdido em 2014/2015, a pior crise econômica dos últimos 100 anos. Brasil está prestes a sair da UTI - Unidade da Terapia Intensiva. Você, eleitor, é responsável para "virar" esta página nefasta de baixo crescimento!
Ossami Sakamori