domingo, 31 de agosto de 2014

Revista Veja: Marina, a milionária por Rodrigo Constantino.

Transcrição da matéria veiculada na revista Veja, 31/8/2014.
Autor da matéria: Rodrigo Constantino.
Crédito da imagem e texto da Revista Veja, sem edição.



Confesso ao leitor: não sou uma pessoa incrível. Ao menos não quando sou obrigado a me comparar com seres fantásticos que habitam nossa esquerda política. Sou acusado – com razão – de ser um liberal e, portanto, um ser individualista e até, cruzes!, ganancioso. Mea culpa. Penso no meu bem-estar e no de minha família antes de pensar na situação do pobre garoto acriano que desconheço, quiçá no menino miserável indiano ou nas baleias em risco de extinção.
Sim, é verdade que luto com afinco para tentar melhorar o Brasil, que me esforço para apresentar uma alternativa liberal, uma agenda de reformas que, estou certo, ajudariam milhões de brasileiros. Esse blog, com vários textos diários, inclusive nos fins de semana, prova isso. Mas não tenho a pretensão de “salvar o mundo” ou de criar “um mundo melhor”, daqueles totalmente revolucionados em que a maldade, o preconceito e a pobreza não mais existem, um mundo igualitário como o paraíso socialista. Tenho metas mais modestas.
E Deus sabe que, apesar de minha ganância por querer melhorar também a minha vida e a de minha família, já aceitei fazer inúmeras palestras gratuitas Brasil afora. A causa liberal foi, nesses vários casos, colocada acima dos meus próprios interesses imediatos ou pecuniários. A troca do carro pode esperar. Aquela viagem prometida fica para depois. Há muito em jogo. O futuro de minha filha corre perigo em um país cuja democracia está ameaçada. E por aí vai minha racionalização.
Fiz todo esse arrazoado para chegar à notícia que estampa a capa da Folha hoje: Marina ganhou R$ 1,6 milhão com palestras em três anos. O mistério está desfeito. Ninguém sabia como ela se sustentava direito. Está explicado, ainda que parcialmente, pois os nomes das empresas e o cachê por palestra não foram relevados. Podemos inferir que cobra mais de R$ 20 mil por palestra, pois foram 72 no total, segundo a reportagem:
Em pouco mais de três anos, Marina diz que assinou 65 contratos e fez 72 palestras remuneradas. Ela se recusa a identificar os nomes das empresas e das entidades que pagaram para ouvi-la, alegando que os contratos têm cláusulas de confidencialidade.
No ano passado, a própria Marina pediu a entidades que a tinham contratado para não divulgar seu cachê, como a Folha informou em outubro.
Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso, que também cobram por palestras desde que deixaram o cargo, mantêm igualmente em segredo os valores que recebem e a identidade dos clientes.
O faturamento bruto da empresa de Marina lhe rendeu, em média, R$ 41 mil mensais. O valor é mais que o dobro dos R$ 16,5 mil que ela recebia como senadora no fim de seu mandato, em 2010.
Diante dos valores cobrados por Lula, que chegam às centenas de milhares por uma mísera palestra, até que Marina é mais comedida. Talvez porque ela ainda não foi presidente. Mas é realmente impressionante como a esquerda ungida e abnegada, que só pensa nos pobres e em salvar o mundo, do café da manhã à hora de dormir, fatura alto.
Alguém mais cético poderia até suspeitar de… ganância! Mas não é nada disso. É que até um revolucionário altruísta precisa sobreviver, como outro especialista em palestras justificou. Falo de Pimentel, candidato ao governo de Minas Gerais pelo PT, que arrecadou R$ 2 milhões em “palestras” que ninguém viu. Ei, quem luta tanto pelos mais pobres tem direito a um pouco de conforto, não é mesmo?
Marina, associada pelo eleitor aos mais pobres, ainda que financiada pela bilionária herdeira do Itaú e o bilionário dono da Natura, também precisava se sustentar nesse período longe do governo. Sim, é verdade que seu marido ganhava bem no governo petista do Acre. Mas ela é uma mulher moderna e independente, e tem direito à sua própria remuneração. Pouco mais de R$ 40 mil mensais, porque ninguém é de ferro, e todos temos obrigações no cotidiano.
Thomas Sowell diz que não compreende porque é ganância querer preservar o próprio dinheiro, mas não é ganância desejar avançar sobre o dinheiro dos outros, como propõem todos os políticos de esquerda. Sowell pode ser muito inteligente, mas não entendeu o mundo direito. Ganância não tem nada a ver com o acúmulo desenfreado de riqueza; mas sim com a postura ideológica.
Se o sujeito cobra milhares de reais só para uma rápida palestra, se faz consultorias milionárias, se importa tecido do Egito ou demanda jatinho particular para sua locomoção, como faz Lula, mas preserva um discurso em prol dos pobres, pregando mais estado que, por ironia, vai ter de cobrar mais impostos que punem os pobres, ele é um ungido abnegado.
Agora, se o sujeito faz palestras gratuitas, fica na fila para pegar um voo na classe econômica e mantém seu carro ano 2007, mas adota um discurso liberal que prega menos concentração de poder no estado, então claro que ele é um ganancioso egoísta, lacaio do capital, que só pensa em ficar rico. Entendeu, Sowell?

Rodrigo Constantino


Rede Globo faz presidente!

Crédito da imagem: Rede Globo

Vejo que democracia no Brasil ainda está frágil. O povo em geral não entende o regime democrático. Não tenho conhecimento teórico sobre o tema, mas sei de exemplos que vem dos países desenvolvidos. Espelho-me na democracia praticada na Inglaterra, no Japão e nos EEUU. Nesses países, o regime democrático funciona há mais de 200 anos ininterruptos. Quer mais do que isto? 

Vamos por partes. Naqueles países, a imprensa impressa é livre. Livre porque não é concessão do governo. As televisões são estatais ou paraestatais como na Inglaterra e no Japão. Nos EEUU as televisões abertas são concessões públicas como aqui. Para quem não sabe, no Brasil, as televisões e as rádios são concessões de serviços públicos e imprensa impressa privada.  

As emissoras de televisão no Brasil que tem uma grande influência na formação de opinião pública tem fugido da função de "concessões" de serviços públicos. Em matérias que tratam de serviços públicos, como eleições, não deveria alinhar-se à opinião ou propostas de qualquer um dos candidatos. Se são "concessões" do serviço público, não deveria enaltecer ou denigrir imagem de qualquer candidato que seja. Infelizmente, no Brasil, terra de "sem dono", as leis não são cumpridas. Sobretudo a Rede Globo se posiciona politicamente, enaltecendo candidato de sua preferência e denegrindo imagem de candidatos se que opõe à sua preferência.

Os principais veículos impressos, seja jornais e revistas, tem a liberdade de se posicionar politicamente, os que não tem em seu grupo econômico empresas de televisão ou rádio, que são "concessões" de serviços públicos. Destaco aqui a revista Época e jornal O Globo da Rede Globo, na situação de não poder enaltecer ou denegrir imagem de qualquer um dos candidatos, sobretudo os da esfera federal. Infelizmente, alguns veículos de rádio e televisão estão ferindo a legislação brasileira. Não está ferindo a lei da imprensa, mas sim desrespeitando da lei das concessões de serviços públicos.  Brasil é terra "sem dono".

Indo em frente. A imprensa impressa, que não é "concessões" de serviços públicos, "pode" posicionar politicamente, tanto para um candidato como para outro. Enaltecer ou denegrir imagem de algum ou de alguns candidatos é de exclusiva responsabilidade civil e criminal dos editores, jornalistas e dos donos dos jornais ou revistas. O povo confunde, bunda com abunda. Mídia impressa pode sim ser "parcial" nas suas opiniões. O posicionamento político da imprensa impressa é de responsabilidade exclusiva dos donos, em instância máxima, sobre a matéria ou sobre as matérias contidas nela.

Embora os blogs não se enquadrem em nenhuma das situações anteriores, os blogs se equivalem a uma imprensa escrita. Os blogs tem autonomia em emitir opinião que quiser ou respaldar matéria de terceiros, respondendo civil e criminalmente sobre o conteúdo das matérias. No caso deste blog, não foge à regra, todo conteúdo, inclusive sobre os comentários "não deletados", a responsabilidade civil e criminal recai sobre este que escreve.

No caso deste blog, por respeitar opinião de cada um dos leitores, "não deleto" nenhum comentário, a não ser postagem de comerciais, que foge ao espírito deste blog. Eu "não deleto" nenhuma opinião, sendo a favor ou contrário, porque resolvi correr o risco de ser processado civil e criminalmente pelo conteúdo, para deixar pelo menos "uma janela" para as pessoas do povo. Posicionando-me assim, tenho convicção plena de que estarei contribuindo com a democracia. 

Este que escreve, já sofreu "bloqueio" de emitir opinião no tradicional jornal Folha de São Paulo. Meu CPF está bloqueado para emitir qualquer opinião naquele veículo. Respeito o posicionamento da Folha, porque sobre a minha opinião a Folha teria que responder civil e criminalmente. 

O site que abriga este blog é de propriedade do Google. O Google, em tese, poderia fazer censura sobre o conteúdo do meu blog, mas não o faz. O Google respeita a democracia. O Google respeita o direito inalienável de expressão de cada cidadão. Este blog só será bloqueado se a autoridade brasileira requerer o bloqueio através de carta rogatória. Se este blog ficar "fora do ar", sem aviso prévio é porque o fato acima terá acontecido. Este blog estará disponível, até que a justiça determine o silêncio.

Muitos blogs sobrevivem de ajuda financeira dos patrocinadores ou de contribuição financeira explícita ou anônima. O Google não só permite mas estimula para que os donos do blog ganhem dinheiro com os patrocínios. Este que escreve, resolveu não transformar este espaço em imprensa mercantil. Não dependo de patrocínios. Resolvi ser independente. Não vendo minha alma por nada ou por $ milhões. Este blog não está à venda!

Este blog foi inaugurado em 15 de fevereiro de 2012. Foi inaugurado porque perdi espaço na Folha de São Paulo. Desde o primeiro dia, sou crítico a postura da presidente Dilma. Desde o início, venho denunciando o "erro sistêmico" da política econômica (sic) da Dilma. Estou crítico à política econômica (sic) desde quando a Dilma tinha 77% de popularidade. Fiz parte, à época, dos "insurgentes", ou seja fiz parte da minoria representado pelos 23% da população que não a apoiava. E continuo na mesma trilha. 

Não arredo nem um milímetro do que escrevi, a não ser correção de alguns números que a minha pesquisa não alcançou adequadamente, à época da postagem da matéria. Já se foram 1.341 matérias que postei, algumas de autoria de colaboradores, cujo conteúdo respondo civil e solidariamente perante a justiça brasileira. Penso e mantenho os meus pensamentos que motivou a inauguração deste blog. No curso destes 2 anos e meio, fiz algumas pequenas correções técnicas no meu posicionamento político e econômico, mas nada que foge à linha mestra. 

Neste longo período de batalha, me fez convicto de que eu estava certo nos meus pontos de vistas. Não, não sou rei da cocada preta. Mas, tenho certeza de que fui obstinado na defesa dos meus pensamentos sobre a economia, sobretudo. Quem quiser conferir, é só ler as 1.341 matérias deste blog. Este blog, não nasceu para influir politicamente, mas para defender pensamento econômico. 

O fato de eu estar alinhado com o plano econômico do candidato Aécio Neves e do antes Eduardo Campos, é mera coincidência. Eu diria que, sem falsa modéstia, o Aécio Neves e Marina Silva estão copiando o modelo econômico que penso sobre o Brasil. Não estou aderindo à campanha de Aécio Neves 45, à troco de nada. Não vendo dignidade por nenhum $ milhão. Os meus leitores antigos sabem disto. Estou Aécio Neves para presidente da República, porque ele representa em linhas gerais o mesmos pensamentos sobre a economia. 

Politicamente, o Aécio Neves, neto de Tancredo Neves está a mil ano luz na minha frente. Quem sou eu para ensinar o Aécio 45, a exercitar a política. Não quero estar aqui dando palpite sobre ao plano político do Aécio. Quem sou eu para fazê-lo. Ele teve o melhor professor de política do Brasil dos últimos tempos, o Tancredo Neves. Não sou Aécio Neves e longe de pretender ser. Aécio Neves é Aécio Neves, com suas virtudes e defeitos. 



Estou Aécio Neves 45!

Ossami Sakamori
@SakaSakamori







sábado, 30 de agosto de 2014

Economia em recessão!


Estou voltando para comentar sobre o assunto que já comentei na penúltima matéria deste blog, a influência da recessão sobre a campanha eleitoral. Hoje, vou tratar do assunto exclusivamente sob ponto de vista da economia.

Segundo IBGE, como já é sabido por todos, apontou o recuo do PIB no primeiro trimestre deste ano em 0,2% (revisado) e no segundo trimestre recuo de 0,6%. Dois trimestre com PIB negativo é considerado pelo conceito amplamente admitido pelo mercado financeiro internacional sob critério técnico como "recessão".

O ministro Mantega veio ao público desmentir que o Brasil não se encontra em "recessão", mas uma parada momentânea da economia. Pura sofisma. Nem poderia dizer que é uma questão semântica. O mundo todo sabe que o Brasil já está em "recessão". Ninguém comenta que o Brasil deu uma parada momentânea. Isto não existe na nomenclatura da economia. 

Este movimento de "parada momentânea" já vem desde o segundo semestre do ano passado. O último trimestre do ano passado, só resultou positivo porque existe o fator sazonalidade. O último trimestre, por conta das festas de Natal, sempre há reação do comércio e serviços. 

A "recessão" já era previsto há 2 anos por mim, via este blog. Com erro sistêmico na política econômica (sic) não poderia terminar em final feliz. O fato é que as medidas tomadas em economia só traz resultados alguns meses depois. As barreiras ou engessamento da economia está dando água. Os preços administrados estão sob controle, aparentemente. 

O dólar está desvalorizado com artifício do "swap cambial tradicional". Os combustíveis estão congelados desde novembro do ano passado. O adicional de tarifas de energia devido ao acionamento das usinas térmicas estão sendo postergados para os anos de 2015 e 2016. Muitos tarifas como pedágios estão sendo corrigidos pelos índices oficiais pactuados entre o governo e concessionárias. Isto é uma verdadeira bomba relógio armado para explodir no horizonte próximo.  

Além de tudo, o índice de endividamento das famílias brasileiras nunca esteve tão alta, cerca de 50% da sua renda mensal para pagar os compromissos financeiros. O número de inadimplência de brasileiros economicamente ativa está em, segundo Serasa, 57 milhões de pessoas. Não há estímulo creditício que crie novas demandas de bens duráveis e semi-duráveis.  Não há margem para crescimento via "crédito fácil" e "crédito barato".

Não adianta ministro Mantega culpar o baixo desempenho à realização da Copa 2014. Ao contrário do que a Dilma alardeava, à época, este blog fez análise econômica do crescimento do PIB, já descontando os "meios feriados" devido à realização da Copa. A Dilma e sua equipe diziam o contrário. Está aí, o resultado do PIB do segundo trimestre. Deu no que deu! Só não enxergou quem é incompetente na área econômica!

O quadro pintado pelo ministro Mantega de que será apenas uma "pequena parada", não se sustenta. Ainda falta ajustar os preços administrados, como combustíveis. Para salvar o setor exportador o Banco Central, deverá flexibilizar a correção do câmbio, retirando do mercado o "swap cambial tradicional". Isto é nitroglicerina (TNT) pura! Tem bomba explodindo por vir, ainda! 


Apesar do PIB do quarto trimestre ser ligeiramente positivo, mesmo no quadro recessivo, não será o suficiente para compensar o recuo do PIB nos primeiros trimestres. Resumindo, o Brasil deverá terminar com o PIB negativo ou na melhor hipótese no nível de estabilidade no ano de 2014.

 Boi ouvindo conversa do Mantega. 

O resto é conversa para boi dormir! 

Ossami Sakamori

Marina Silva, a mais nova "neoliberal".

FHC: O guru da Marina Silva

Nada como um dia atrás do outro. Marina Silva apresenta o seu plano de governo. O plano de governo ao que me parece é o mesmo do Eduardo Campos, em linhas gerais. Se para Marina Silva isto é "nova política" vamos aceitar como sendo. Mas, que o plano é muito semelhante ao do Aécio Neves, isto é! 

O plano foi divulgado pelo tradicional jornal Estadão. Vou fazer comentário sobre os pontos onde tenho algum conhecimento. Basicamente, ela defende os mesmos pontos que o plano apresentado pelo Aécio Neves. O plano da Marina Silva nada parece com os posicionamentos políticos e econômicos da candidata anteriormente à sua filiação no PSB. Se Marina Silva executar o plano como está no papel, melhor para o País.

Antes que me pergunte, digo que continuo apoiando a candidatura do Aécio Neves. Continuo a afirmar que o segundo turno das eleições será disputado pelo Aécio Neves e Marina Silva, com planos e programas muito semelhantes. Tudo pelo poder!

O plano da Marina Silva prevê sinalizações importantes para o mercado financeiro. O plano da Marina é o que o mercado chamam de "neoliberal" ou "keynesiano". Quem não souber a autoria do plano, vai dizer que é do FHC e que foram feitos pelo José Serra. Sim, o plano econômico, pelo menos no papel está à "direita" do que à "esquerda", termo utilizado politicamente pelas elites brasileiras. Tudo pelo poder!

No campo político, Marina Silva defende a mesma tese do Aécio Neves, sobre fim das reeleições com mandato de 5 anos. Aécio Neves defende voto distrital misto. Marina Silva defende candidatos avulsos. A fórmula do Aécio é mais viável e é fácil de implementar. Em linhas gerais, ambas propostas vai na mesma direção, para não dizer que são iguais. Tudo pelo poder!

No campo econômico, Marina Silva defende o tripé da política econômica "neoliberal", qual seja: independência do Banco Central, metas de inflação e geração de superávit primário. É o tripé que foi defendido pelo governo do FHC e seguido pelos sucessivos governos do PT. No programa do governo do Aécio Neves isto está implícito, por este estar inserido no contexto "neoliberal". Armínio Fraga, ministro da Fazenda, se eleito Aécio Neves, é craque nisto, faz parte do sangue dele. Tudo pelo poder!

Marina Silva promete reduzir os impostos. Aécio Neves promete simplificação tributária. Neste quesito, estou com o Aécio Neves. O projeto de redução de impostos, neste momento, soa como "promessas eleitoreiras". Se a Marina Silva pretende manter a geração de superávit primário, neste momento, é impossível de fazê-la. Isto parece mais uma promessa para o povão ouvir. Poderá continuar fazer maquiagem como vem fazendo a Dilma, mas uma drástica mudança não tem como fazê-la. Aqui a Marina Silva é incoerente na apresentação da política econômica. Tudo pelo poder!

Marina Silva defende o Estado mínimo. Aécio Neves defende o Estado mínimo. Não é de estranhar, porque ambos seguem a mesma política "neoliberal". Quem deu guinada de 180º foi a Marina Silva. Nos tempos que Marina Silva pertenceu ao PT, combateu com veemência a política "neoliberal" do FHC. Só como registro. O plano vai, agora, na linha da política "neoliberal" do ex-presidente FHC do PSDB.  No caso do Aécio Neves nasceu e se criou dentro da política "neoliberal", isto está mais do que evidente que o "neoliberal" está no seu sangue. Tudo pelo poder!

Nada contra o plano da Marina Silva, porque professo o "neoliberalismo" moderno. Até por este motivo que me leva o meu apoio ao Aécio Neves, porque sei que "neoliberal" dele está incorporado no sangue. Desconfio desta transfiguração repentina da Marina Silva. Marina Silva, para atender a demanda da maioria do eleitor. Marina Silva não estaria praticando o famoso "toma lá, dá cá" com os "neoliberais"? Tudo pelo poder!

Muito engraçado isto que vem acontecendo. A Marina Silva defende redução da participação dos bancos estatais como CEF, BB e BNDES na economia. Isto mais parece uma linha escrita pela Neca "Itaú" Setúbal, banqueira e principal apoiadora da candidata. Na gestão Marina Silva, certamente, os bancos continuarão lucrando como nunca! Tudo pelo poder!


Marina Silva mais parece candidata do PSDB do que o próprio Aécio Neves. Assim, ela se comporta, desde que assumiu a condição de candidata à presidência da República. Afinal as siglas são parecidas mesmo, Marina PSB e Aécio PSDB. Ambos seguem a cartilha "neoliberal" rotulado pelo PT ao FHC. Então, tá! Ela será aluna aplicada do FHC, mais do que Aécio? Tudo por poder!

Apenas como registro, porque está no programa do governo da Marina Silva. Marina Silva, vai enviar ao Congresso Nacional, projeto de lei que oficializa o casamento entre seres do mesmo sexo. Também, está no programa a implementação do "kit gay" nas escolas públicas. Com esta postura, Marina Silva, parece abandonar a sua fé cristã. A vida é dela, não tenho nada a ver com isto, mas que merece o registro, merece. Tudo pelo poder! 

Com Marina, a volta do "kit gay"

Diante do desgaste do PT e Lula, com sua desastrada política intervencionista, Marina Silva vá defender com unhas e dentes a teoria "neoliberal" do FHC. Marina e Aécio, à partir de hoje, disputam a preferência do mesmo patrono o sociólogo Fernando Henrique Cardoso. 



Eu prefiro o "neoliberal" original do Aécio Neves do que o "neoliberal" da recém chegada Marina Silva. 

Ossami Sakamori



sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Brasil em recessão. Perdem Dilma e Marina.


Este blog foi inaugurado com o objetivo de denunciar o "erro sistêmico" da política econômica (sic) do governo Dilma, no dia 15 de fevereiro de 2012. Já foram postadas 1.344 matérias pertinentes ao assunto. Infelizmente, depois de 2 anos de intensa crítica à política econômica (sic) da Dilma, o quadro da economia vem apresentando sinais de problemas que foram alertadas desde então.

Além de série de problemas, como dificuldade em fechar contas fiscais da União, a inflação estacionou no patamar perigoso, se comparada com o crescimento pífio do PIB. A inflação oficial, IPCA, estacionou no patamar de 6,5%, apesar do enorme esforço do governo em contê-la. Mesmo com o equívoco do "engessamento" da economia, a inflação não dá trégua. 

Mas, o resultado pior é o que IBGE apresentou, hoje, sobre o crescimento do PIB, nos primeiros dois trimestres deste ano. O primeiro trimestre e o segundo trimestre apresentaram queda, respectivamente de 0,2% e 0,6%. Isto é muito mal, porque o recuo consecutivo de PIB em dois trimestres, representa tecnicamente "recessão".  Veja a matéria do Globo, na edição de hoje, conforme abaixo.

A economia brasileira registrou recuo de 0,6% no segundo trimestre, na comparação com os três primeiros meses do ano, informou o IBGE nesta sexta-feira. A mediana de 41 projeções compiladas pela Bloomberg era de que o Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país) tivesse queda de 0,4%. Em relação ao segundo trimestre do ano passado, o recuo foi de 0,9%. Nesse tipo de comparação, os analistas esperavam contração de 0,6%. No primeiro trimestre, o desempenho foi revisado de avanço de 0,2% para recuo de 0,2%, o que caracteriza um quadro classificado pelos economistas como recessão técnica. Fonte: Globo.


Fonte do gráfico: Globo

O resultado do desempenho da economia nos primeiros dois trimestres, vai influir decisivamente no comportamento da população em geral e especificamente dos eleitores, sejam eles de alta renda ou de baixa renda. Explico, o porque.

Errou feio a presidente Dilma que apostou na recuperação da economia ainda neste ano. Dificilmente, com o resultado negativo do primeiro semestre a economia vai voltar ao ritmo de crescimento significativo. Existem sem número de problemas que impedem a recuperação do crescimento.

Acertou o candidato Aécio Neves que criticou, antes mesmo de IBGE apresentar resultados negativos, o equívoco da política econômica do governo Dilma. Com os números a Dilma se encontra numa posição indefensável. Fez ponto o candidato Aécio Neves que propôs ajustes na economia para o Brasil ter condição de desenvolvimento sustentável.

Acertou em grau duplo o Aécio Neves em apresentar o seu formulador da política econômica, o Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central no governo FHC, após a desastrada direção do Gustavo Franco. O Armínio tem competência para superar as dificuldades. O Armínio tem condições de não só formular a "nova" política econômica, mas também de promover o ajuste necessário para o crescimento sustentável do País.

Quem ficou com o discurso feito no vazio foi a candidata Marina Silva. Ela deu enfase a "nova política" contrapondo à "velha política". Marina Silva, não se deu conta de que para enfrentar a grave crise econômica que passa o País, não adianta apenas os belos discursos. O Brasil precisa de uma política econômica pragmática para conseguir encontrar o caminho do desenvolvimento sustentável. Discurso bonito, não resolve, diante do quadro recessivo com economia completamente desorganizada.


O próprio eleitor vai sentir que Marina Silva e tão pouco Dilma Rousseff não tem competências para sair da crise se meteu o País. O buraco está mais para baixo. A crise, como venho afirmando há 2 anos, não é decorrência de medidas pontuais equivocadas, mas sim da formulação equivocada da política econômica como todo. Só pessoa com competência tem condição de recuperar.  

Armínio Fraga, ministro da Fazenda do Aécio Neves

Sem dúvida nenhuma, diante do quadro, quem ganha ponto é o Aécio Neves que tem propostas pragmáticas para sair da crise e levar o País ao desenvolvimento sustentável.

Minha opção é Aécio 45!

Ossami Sakamori


Por que o Aécio 45 é meu candidato?


Enganam-se aqueles que pensam que apoio o Aécio Neves apenas porque sou contra as candidatas Dilma Rousseff e Marina Silva. Todos sabem, também, que meu candidato preferido era Eduardo Campos. O mesmo motivo que me levou decidir pelo apoio do Eduardo Campos me fez decidir pelo apoio ao mineiro Aécio Neves.

Minha postura é pragmática. Não vou atrás de ideologias. Vou atrás de resultados. Eduardo Campos tinha feito uma boa administração no estado de Pernambuco. Bem, ele já se foi. O Aécio Neves é um outro governador, por sinal, governador do segundo maior colégio eleitoral do Brasil. Ele fez boa administração tanto quanto o primeiro. 

O Aécio Neves, foi governador por dois mandatos consecutivos.  Deixou o governo com o índice de aprovação de 92%. Claro, sempre tem alguns insatisfeitos, os 8%. Esta minoria faz campanha contra o Aécio Neves. O fato é que o Aécio Neves fez uma boa administração frente ao governo de Minas Gerais. 

Antes de me definir pelo nome do Aécio Neves, fiz análise do pensamento econômico da equipe que o acompanha. Enfim, o Aécio definiu o nome do formulador da política econômica o nome do Armínio Fraga. O nome do Armínio Fraga está coerente com o pensamento do Aécio Neves no campo da economia. 

Armínio Fraga foi gestor principal do mega investidor Georges Soros. Ele foi presidente do Banco Central, no segundo mandato do FHC. Foi sócio importante da Gávea Investimentos. Foi presidente da BMFBovespa. Vendeu participação na Gávea Investimentos. Ele é homem realizado e muito conceituado no mundo da economia global. Ele dá ao lado do Aécio Neves, credibilidade necessária para atrair investimentos.

Aécio Neves está focado em preparar o Brasil para um novo ciclo de desenvolvimento. Um ciclo de desenvolvimento sustentável. Aécio Neves está alinhando com o pragmatismo. A indicação antecipada do formulador da política econômica dá indicação de que nunca mais o Brasil vai enveredar pela condução da economia para auferir tão somente a popularidade dos seus governantes. 

Vejam a entrevista do Aécio Neves no Estadão ele diz o que pretende fazer como presidente da República. Não serei eu que vou detalhar o programa do Aécio Neves. Não faço parte da equipe da campanha do candidato, até porque não faço parte do partido do Aécio Neves e nem sou militante politico. 

Em linhas gerais, o Aécio Neves, critica o equívoco da política econômica da presidente Dilma. Toca nos mesmos pontos que eu venho criticando desde fevereiro/ 2012. Talvez frustem os eleitores, mas o Aécio Neves apresenta propostas viáveis. Aécio Neves não acena com "novidades". Ele demonstra responsabilidade ao propor mudanças possíveis. Aécio Neves, critica o desperdícios de obras não concluídas. Ele quer terminar obras inconclusas pela administração petista. 

Aécio Neves é pragmático. Ele quer fazer o Brasil encontrar o desenvolvimento sustentável. Isto ele vai conseguir com a condução da política econômica pelo conceituado Armínio Fraga no mundo dos negócios. Ele quer "arrumar a casa" para o Brasil encontrar um novo ciclo de crescimento, porém, sustentável. Chega de experiências "novas"! Chega de "salvadoras da pátria"! Chega de amadorismo! 


É hora de mudanças concretas! Nessa estou dentro, Aécio! 

Ossami Sakamori


quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Dilma, de novo JBS/Friboi ?


O FI-FGTS aprovou preliminarmente o financiamento para Ampla Infraestrutura e Construções do grupo do JBS/Friboi volume de R$ 2 bilhões do recurso do FGTS. O nome da empresa é diverso do também empresa JBS que atua no ramo de frigoríficos, mas faz parte do mesmo grupo econômico.  

A empresa JBS/Friboi já foi alvo de várias matérias neste blog, inclusive somado ao comentário do Romeu Tuma Júnior de que a empresa seria a maior "lavanderia" da América Latina.  

O grupo JBS/Friboi deve de empréstimo subsidiado do governo cerca de R$ 30 bilhões, entre o BNDES, CEF e BB. Soma-se ao volume de financiamentos subsidiados o volume de empréstimo feito pelo BNDES ao Celulose Eldorado em Mato Grosso do Sul. Este blog, não levantou o volume de empréstimo global do grupo que inclui Ampla/JBS/Eldorado.  

Como também ficou comprovado a afirmação de que o grupo JBS seria o financiador da campanha da Dilma 2014. Até último relatório financeiro da Dilma 2014, o grupo JBS estava contribuindo com cerca de 50% de todo recurso da campanha presidencial da Dilma Rousseff.

O que estranho não é propriamente sobre o financiamento a juros subsidiados de bancos oficiais ao grupo empresarial se não fosse a concentração de recursos para um único grupo econômico. Lembrando que a concentração de financiamento para um outro grupo econômico a OGX, deu no que deu, o BNDES levou calote de R$ 10,6 bilhões, que tenta receber dos avalistas dos empréstimos.


O fato deste tipo de operações representar a prática de "velha política", não isenta a outra candidata que se porta como portadora da "nova política" de beneficiar outros grupos econômicos. Lembrando que a Marina Silva é apoiado financeiramente pela controladora do Banco Itaú e do dono da Natura Cosméticos, ambos devedores ao fisco respectivamente em R$ 18 bilhões e R$ 1 bilhão. 

O fato é que a "nova política" não existe. Não existe essa de tentar colocar o PT e PSDB no mesmo balaio de maracutaias. Marina Silva, não representa a "nova política". Marina Silva faz parte do mesmo esquema de concessões de benefícios para os amigos do Palácio do Planalto, só muda os beneficiários. Os instrumentos serão os mesmos, os bancos públicos e a Receita Federal. PSB da Marina Silva faz parte sim, também, da "velha política" de "toma lá, dá cá". 


JBS/Friboi, definitivamente, é financiadora da Dima 2014.

Ossami Sakamori

Marina Silva não é virgem!

Crédito da imagem: Estadão

Assisti ontem entrevista da Marina Silva, dentre uma série que a Rede Globo tem feito aos candidatos à presidência da República. Apesar de minha crítica à Rede sobre a tendência da Globo ter dado atenção preferencial à candidata Dilma Rousseff, as referidas entrevistas, tem pautado pela isenção. William Bonner, editor do Jornal Nacional, tem conduzido entrevista com imparcialidade.

Indo na mesma linha do apresentador do Jornal Nacional e da imprensa em geral, questiono a maneira matreira da candidata Marina Silva, em se apresentar à população como candidata à presidência.  

Marina Silva, candidata do PSB, da facção Rede Sustentabilidade, vem se esforçando para se apresentar como única candidata virgem, pura, moralmente ilibada, como que "salvador da pátria" fosse.

Até que a tese, que contrapõe à "velha política" (sic) e dona absoluta da "nova política" (sic), pega bem perante à população. Marina Silva é "esperta", quer abocanhar sozinha a fatia da população que clama pela mudança do rumo do País, sobretudo na renovação política. Ela quer conquistar os 70% da população que quer a mudança.

Marina Silva, está longe de ser "virgem" na prática política. Marina Silva pratica sim, a velha máxima que ela diz repudiar o "toma lá, dá cá". Quando ela entrou no PSB, diante da inviabilidade de criação do seu partido Rede Sustentabilidade, deu o "toma lá" o apoio ao Eduardo Campos para ganhar o "dá cá" o posto de candidatura da vice-presidente na chapa do PSB.  Isto é fato. 

Marina Silva, está longe de ser uma pessoa absolutamente alheio às práticas não tão republicana. Quando Marina Silva foi ministra do Meio Ambiente, o seu marido, foi envolvido na transação de lote grande de madeira pelo IBAMA, órgão subordinado ao ministério.  Com intermediação do marido da Marina, o IBAMA arrecadou apenas R$ 3,5 milhões, na venda de lote cujo valor do mercado era avaliado em R$ 36 milhões. A operação passou por debaixo do seu nariz, mas mesmo tomando conhecimento, nenhuma atitude foi tomada. Caso eleita a Marina Silva, o marido envolvido em maracutaia, vai morar no Palácio da Alvorada.

Marina Silva, não está longe de ser uma pessoa eticamente dos costumes da "velha política" (sic). Os principais articuladores financeiro da campanha da Marina Silva são o empresário Guilherme Leal, dono da empresa Natura e da Neca Setúbal, uma das acionistas controlador do Banco Itaú. Nada haveria de estranho, se a Natura não tivesse devendo ao fisco R$ 1 bilhão e se o Banco Itaú não tivesse contenda com a Receita Federal sobre a dívida de R$ 18 bilhões. Isto é prática de "nova política"?

Marina Silva, utilizou-se do avião que levou a vida do Eduardo Campos, junto com ele, no mês de julho, já na condição de candidata a vice-presidente. Nada haveria de anormal se a compra do aeronave que Marina Silva utilizou-se em périplo de campanha presidencial, não tivesse em suspeição sobre licitude da compara ou locação do mesmo pela Polícia Federal. Até agora, sabe-se que a compra ou locação fora paga com dinheiro "caixa 2" da campanha presidencial do PSB. Isto é prática da "nova política"? 

Marina Silva, se comporta como o "velho político",o Lula da Silva. Em todas questões, a saída é sempre o "não sabia". É temeroso, eleger novamente, como outra aluna do "velho político" a Dilma Rousseff, que também é adepto do "assinei sem ler". 

Tenha dó do povo, Marina! Chega de se comportar como "nova política", jogando o PT e PSDB para o lado da "velha política". Isto pode funcionar para os otários e asnos, mas esta enganação não funciona para ser normal que tem cérebro, Marina! 

Marina Silva, não queremos repetir, novamente o "salvador da pátria" como foram o Jânio Quadros que renunciou pela ingovernabilidade e o Fernando Collor que foi cassado pelo Congresso Nacional pela utilização irregular da sobra do dinheiro da campanha para compra de um Fiat-Elba.  

Criador e criatura

Marina Silva não é virgem!

Ossami Sakamori


quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Debate na Band dos presidenciáveis.


Após o debate promovido pela rede Band, transmitido na íntegra pelo BandNews da rede Band de Televisão, já vou me antecipando em resumir a minha avaliação sobre o desempenho dos três candidatos que tem chance de seguir para o segundo turno, o Aécio Neves do PSDB, a Dilma Rousseff do PT e Marina Silva do PSB.



Começando pela Dilma Rousseff. A candidata Dilma se aventurou em querer apresentar como uma presidente competente, apresentando alguns números "factóides". Tentou fazer "colar", novamente, a figura da "gerentona". Mas foi infeliz. O debate mostrou que ela não é preparada para continuar ocupando o cargo que ela ocupa. 


Disse Dilma do aumento patrimonial da Petrobras no período do governo petista, sem citar a mega capitalização que fora feito pelo Lula, pelo aumento do capital realizado pela Companhia, incorporando direito sobre campo Tupi, até 5 bilhões de barris de petróleo. Disse também, da possibilidade do País produzir 3,5 milhões de barris dia em 2018. Isto é mais uma promessa "factóide".  O Brasil produz hoje, 2,5 milhões de barris de petróleo equivalente dia.  O acréscimo de produção em 1 milhão de barris dia em prazo tão curto é mentira.

No decorrer do debate, a figura da "gerentona" que Dilma quer passar para a população desde a sua campanha em eleição em 2010, foram desmistificado pelos demais candidatos. Dilma tentou defender o indefensável, porque no governo dela, pouco fez a não ser a atrapalhada de investimentos no setor elétrico e política de equivocada de contenção de preço de combustíveis. 

Dilma esteve extremamente nervosa, visivelmente nervosa. Tipo de nervosismo de uma pessoa despreparada para o cargo de presidência da República. Dilma, demonstrou que pouco sabe sobre a realidade brasileira. Isto um simples mortal poderia notar pelas respostas dadas por ela no decorrer do debate.

Dilma foi a candidata, entre os três mais pontuados, que mais perdeu com o debate da Band. Nos próximos dias, as pesquisas vão mostrar a queda das intenções de votos. Dilma vai disputar a terceira posição com o Pastor Everaldo, que por sinal saiu-se bem.

A Marina Silva, fez o jogo dela. Apesar dela não ser figura que chame atenção pela postura física, ela se sai bem perante as câmeras. Vamos dizer que ela é uma espécie de Mick Jagger do mundo da música. Providencialmente, ela usou roupa clara, que de certa forma corrige sua natureza física frágil. Ela partiu para o ataque.

A Marina Silva, fez uma opção arriscada, em apresentar-se como "salvadora da pátria". Bateu e bateu sobre a "velha" forma de fazer política. Ela disse com todas as letras que o PSDB e PT são farinha do mesmo saco. Isto faz parte da estratégia de campanha da Marina. 

Diante das manifestações de ruas e do desejo da maioria da da população pela mudança do rumo do País, o "discurso" da Marina pega. É isto que está acontecendo. Ela vendeu a imagem da Marina como "salvadora da pátria". Disse que é contra a "velha" política, mas não disse qual é a "nova" política dela. Disse ela que vai buscar os "melhores" quadros do País para governar, só não disse como vai cooptar o Congresso Nacional.

Marina Silva lembra bem a figura do Fernando Collor. Foi exatamente a figura do "salvador da pátria" que vendeu para o eleitorado para vencer a eleição presidencial. À época, o quadro da economia brasileira estava desgastada tanto quando o de hoje. O Brasil estava no auge do fracasso dos sucessivos planos econômicos do Sarney. Collor ganhou com estrondosa maioria.

Marina Silva, assim como Collor, desafia o Congresso Nacional. Disse que condena a política do "toma lá, dá cá". Mas não disse, como vai governar o País, sem o apoio do Congresso Nacional. Todos presidentes que ousaram desafiar o ordenamento institucional de três poderes da República, ou renunciou ou foi cassado. Falo das figuras do Jânio Quadros que governou o País por 7 meses e Collor que governou o País por 2 anos. Marina optou em navegar por caminho perigoso. Ela é adepta da "democracia direta" com participação popular. Será que isto dá certo?

Aécio Neves é mineiro. Aécio Neves é neto do Tancredo Neves. Como todo mineiro, vai comendo pelas beiradinhas, com paciência de deixar nervoso os apoiadores. Apresentou ao público o seu plano de governo, sem fazer ataques contundentes, sem ser provocado. O jeito mineiro de fazer política. Não se engane, que ele chegará no segundo turno, sobretudo pela derrapada da Dilma, mais do que sua subida nas pesquisas.  

Aécio Neves não prometeu muito coisa, a não ser o crescimento do País em bases sustentáveis. Num ponto, ele se diferenciou dos outros candidatos, ao apresentar o Armínio Fraga, se eleito, como condutor da política econômica, praticamente  mostrou o "norte" que ele pretende mostrar em termo de rumo da economia do País.


Armínio Fraga, formulador da política econômica do Aécio Neves


Guido Mantega, condutor da política econômica da Dilma Rousseff

O resultado é que, no meu entender, a Dilma vai despencar ainda mais. Ainda falta 40 dias até eleições. Dilma não se sustenta na segunda colocação nas pesquisas, sobretudo pela ascendência da Marina. A minha conclusão, neste momento, é que haverá segundo turno das eleições, com Aécio Neves e Marina Silva. Quanto a este embate, vou comentar somente após o conhecimento do resultado do primeiro turno das eleições.


A conclusão de hoje, após debate, é de que Dilma não disputará o segundo turno das eleições. O segundo turno será uma disputa acirrada entre Aécio Neves e Marina Silva.

SakaSakamori



terça-feira, 26 de agosto de 2014

Economia BR. A coisa tá feia!

Supermercado: Corredores vazios

Enquanto o foco das discussões está em eleições presidenciais devido a proximidade do evento, dentro de 40 dias, a atividade econômica está em compasso de espera. O Brasil parou parando. O quadro está com tendência de estabilidade para pior.  

O boletim Focus do Banco Central aponta o crescimento do PIB para 2014 em 0,7%. O orçamento da União elaborado em junho do ano passado previa crescimento do PIB de 2014 em 4,5%.  A tendência do PIB, apesar de segundo semestre tradicionalmente apresentar crescimento, a previsão é de estabilidade em torno do número apresentado pelo Banco Central.

Páteo das montadoras cheio

O índice oficial de inflação, o IPCA, continua no patamar do "teto" da meta de 6,5%.  Parece, se não houver reajustes de gasolina no período, a inflação permanecer dentro do índice apresentado.  Lembrando que inflação de 6,5% para crescimento do PIB de 0,7% é muito alta. O País não se sustenta assim. O real está desvalorizando mais a cada dia que passa.

No mesmo sentido, o Banco Central, tenta segurar a cotação do dólar no patamar entre R$ 2,20 e R$ 2,30. Justifica-se, porque o dólar é um componente que poderá influir decisivamente na inflação.  O Banco Central continua com a política equivocada da Dilma de valorização do real ou desvalorização do dólar.  Isto tem preço a pagar, nos próximos meses. 

Dólar desvalorizado

O Brasil está numa armadilha. O "erro sistêmico" da política econômica (sic) da Dilma, precisa urgentemente de ajustes à realidade. O câmbio precisa de ajustes para estimular as exportações e diminuir a dependência das importações. Os preços administrados, sobretudo das tarifas de energia elétrica e de combustíveis terão que encontrar patamar de equilíbrio sob pena de colocar as empresas como Eletrobras e Petrobras em risco.

Diante da queda de crescimento do PIB abaixo daquele previsto no Orçamento Geral da União, a situação fiscal está cada vez mais apertada.  O Tesouro vai sobrevivendo com recebimento de dividendos antecipado de estatais e de leilões, sendo a última deste ano, o Leilão do espectro 4G da telefonia móvel. Arno Augustin, secretário da política econômica, terá que fazer muitas gambiarras para fechar a conta do final do ano. 

O resultado de tudo isto, que a criação de emprego está muito abaixo da série histórica dos últimos anos. O índice de desemprego continua estável, porque a população economicamente ativa deixou de procurar emprego.  

Criação de emprego em queda

O número de inadimplentes da população endividada cresceu num patamar nunca antes alcançada. Segundo o número de julho, são 57 milhões de pessoas com inadimplência nos créditos. É um número assustador. Onde vamos parar, não sabemos. 

Esta situação reflete no ânimo da população. O reflexo da população vai influir no resultado das eleições. Certamente, na hora da decisão, a população vai apostar na alternativa mais viável do crescimento sustentável para o País. O povo quer mudança.  O povo quer proposta de mudança na política econômica.

Pesquisa: Dilma em queda livre!

Na Dilma presidente, o povo não votará!  

Ossami Sakamori