segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Parabéns, Presidente Bolsonaro!

 


Com resultado das eleições realizadas, ontem, em segundo turno, para o cargo de Presidente da República e para alguns governadores no segundo turno, para o exercício de 1º de janeiro do próximo ano, cujo vencedor do pleito, Lula da Silva vai tomar posse para a gestão 2023/2026.   Desde o fim do governo do regime militar, com a gestão do general Figueiredo, o Brasil vive, na medida do possível, sob o regime democrático previsto na Constituição de 1988.

            Ontem, dia 30, este que escreve, votou no candidato da reeleição do atual Presidente da República, Jair Bolsonaro, como previsto na Constituição.   No entanto, o resultado das eleições mostrou o candidato da oposição como vencedor do pleito.   Eu, como qualquer cidadão brasileiro, à partir de 1º de janeiro, reconheço o Lula da Silva, ladrão de cofres públicos, como, vergonhosamente, o meu Presidente da República.

      Nesta matéria, dedico minha homenagem ao atual Presidente da República, Jair Bolsonaro, pela postura democrática, embora, recheado de muita polêmica.  O Brasil, sob sua administração, hoje, apresenta um dos melhores indicadores econômicos, comparado com a economia do primeiro mundo.  Certamente, o Bolsonaro é um potencial candidato à sucessão do Presidente recém eleito.  

           Ossami Sakamori

domingo, 30 de outubro de 2022

Meu voto é 22 !


Daqui a pouco estarei consignando o meu voto para o 22 Bolsonaro, por acreditar na "economia liberal" e nas propostas do Presidente Bolsonaro em outras áreas, com vistas ao próximo quadriênio 1923/26.  Segue abaixo as propostas do Candidato 22 Bolsonaro:


1. Reduzir maioridade penal de para crimes hediondos, como estupro, homicídios e latrocínio;

2. Acabar com a audiência de custódia, hoje um dos maiores estímulos à impunidade no país;

3. Endurecer penas para crimes violentos e critérios para progressão de regime;

4. Criar o Estatuto de Direito das Vítimas, em contrapartida à crescente inversão de valores percebidas nas últimas décadas, onde o bandido é a vítima e a polícia e os cidadãos são os vilões;

5. Garantir retaguarda jurídica e excludente de ilicitude para agentes de segurança, respaldando nossos policiais no combate ao crime:

6. Aumentar o Fundo Nacional de Segurança Pública para garantir o aparelhagem e modernização das forças de segurança;

7. Com as medidas de combate à impunidade apresentadas acima, buscaremos reduzir em mais 20% os homicídios nos próximos 4 anos, chegando a uma queda de 50% do pico de mortes violentos atingido nos últimos anos  do governo do PT;

8. Implementar uma Política Nacional de Fortalecimento dos Laços Familiares, um conjunto de medidas e diretrizes que visam incentivar a criação e preservação das famílias, que são bases da sociedade;

9. Garantir o bônus de produtividade de 200 reais adicionais para beneficiários do Auxílio Brasil permanente de no mínimo 600 reais, para estimular o trabalho produtividade e a ascensão dos mais pobres;

10. Entregar no mínimo mais 2 milhões de moradias a famílias de baixa renda;

11. democratizar os serviços digitais, por meio da isenção de impostos para compra de aparelhos celulares populares e do estabelecimento de uma política social para planos de dados;

12.  Aumentar o salário mínimo para 1.400 reais em 2023 e acima da inflação todos os anos até 2026;

13. Seguir indicando de uma forma independente nomes técnicos e de Ficha Limpa para Ministérios, bancos públicos e estatais, impedindo que interesses escusos façam florescer a corrupção sistêmica do Governo;

14. Manter uma política econômica pautada no livre mercado e na responsabilidade fiscal, proporcionando um ambiente favorável à atração de investimentos e à geração de pelo menos 6 milhões de empregos;

15. Criar e implementar o SUS Online: Modernização dos serviços de saúde pública, com  agendamento, pré-triagem e prontuário digital, visando reduzir e zerar as filas nos hospitais (Zap da Saúde);

16. Promover a desoneração da folha de pagamento para profissionais de saúde e buscar a desoneração gradual para os demais profissionais;

17. Corrigir Tabela do IRPF; com isenção para quem ganha até cinco (5) salários mínimos e implementar o IRPF familiar, que permite um imposto de renda menor para quem realizar a declaração em família;

18. Fazer do Nordeste o centro mundial de geração de energia verde e converter os royalties em benefícios sociais para população, como o Auxílio Brasil;

19. Implementar o FIES/TEC, para financiar cursos técnicos e profissionalizantes, permitindo aos brasileiros uma inserção maior no mercado de trabalho e um retorno financeiro mais rápido ao estudante;

20. Implementar o Programa Educação para o Futuro, que pretende, com base no sucesso de que tivemos com os cursos de alfabetização, disponibilizar para a população também o ensino de Programação, Inglês e Educação Financeira, essenciais para o crescimento profissional;

21. Não controlar, nem interferir, na imprensa e preservar a liberdade de expressão, inclusive na internet;

22. Não ampliar o número de ministros do Supremo Tribunal Federal;  indicar ministros comprometidos com a Proteção da Vida desde a concepção e a Liberdade; e respeitar a independência entre os poderes e a Constituição Federal, a nossa Carta Democrática.


         Em razão da grande imprensa não ter hábito de divulgar, com destaque, as proposições e feitos pelo atual Presidente da República, publico-a neste blog, a proposta do candidato liberal, 22, Jair Messias Bolsonaro, para o próximo quadriênio 2023/2006, se merecer o voto de cada um dos brasileiros.

          Ossami Sakamori




 

sábado, 29 de outubro de 2022

Salário mínimo será de R$ 1.400

 


O salário mínimo à partir de 1º de janeiro de 2023 será reajustado para R$ 1.400,00.  Foi o que afirmou o Presidente Jair Bolsonaro no debate promovido pela Globo, ontem, dia 29, sexta-feira, entre ele e o ex-presidente Lula, se eleito for e continuar à frente da Presidência da República.   O novo salário mínimo deverá ser o piso, também, aos trabalhadores da iniciativa privada, com registro em carteira de trabalho. 

          Segundo o Dieese, o salário mínimo serve de referência para 56,7 milhões de brasileiros, das quais 24,2 milhões são beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).  Segue abaixo, os serviços do Governo federal que estão atrelados ao salário mínimo e que sofrerão reajustes baseado no salário mínimo de R$ 1.400,00, anunciado pelo Presidente Jair Bolsonaro

            Benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social;
            Teto do abono PIS e PASEP;
            Benefícios do Benefício de Prestação Continuada;
            Piso do seguro desemprego
            BPC/LOAS;
            Auxílio-maternidade INSS.
                  
          Para entender melhor, o Governo federal pode mudar o valor do salário mínimo até o último dia do ano, 31 de dezembro de 2022, através de uma portaria com o reajuste do salário mínimo a vigorar a partir do dia 1º de janeiro de 2023.   Grosso modo, para cada R$ 1,00 de aumento no salário mínimo, o Governo federal, arca com dispêndio anual de cerca de R$ 734 milhões.   Sendo assim, o aumento do salário mínimo de $ 1.400,00, trará despesa adicional ao LDO de 2023, aprovado no mês de julho, no valo global, como ônus para o Tesouro Nacional de R$ 92,5 bilhões, em 2023.    

           Aparentemente, o dispêndio adicional ao LDO de 2023, referente ao aumento de salário mínimo previsto de R$ 92,5 bilhões possa parecer um número um número extraordinário, frente ao limite de despesas para o Poder Executivo, que é de R$ 1,712 trilhões, de acordo com a Emenda 95, o número é perfeitamente administrável.   Bastando para tanto, fazer ajustes no Orçamento da União para 2023, até o dia 31 de dezembro deste ano.  
           
       Outro fator que deve ter sido levado em conta na decisão sobre o aumento real do salário mínimo em 2023, é o desempenho da constas públicas deste ano, 2022, apresentando "superávit primário" nos últimos meses, confrontando com seguidos "déficits primários" ou o "rombos fiscais", desde a crise econômica financeira do governo Dilma Rousseff, PT/MG, em 2015.  Para quem não tem afinidade com os números do Governo federal, o "superávit primário" é o saldo positivo entre receitas e despesas do Governo, sem incluir o pagamento de juros da dívida pública.    

           O aumento do salário mínimo, acima da inflação, traduz em maior consumo, alavancando o crescimento do setor de serviços.  Maior demanda, alavanca não só o crescimento do setor de serviço, mas, também ao crescimento do setor industrial.   Digamos que o aumento real de salário mínimo, vai dar um início a um "ciclo virtuoso" para o desenvolvimento do País.

     Para que se torne realidade a um novo ciclo de crescimento econômico, será necessário que o atual Presidente da República, permaneça no poder por mais um período à frente do Palácio do Planalto.
              
            Ossami Sakamori
                 
           

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

O índice de desemprego cai para 8,7%

Crédito da imagem: Poder 360

A taxa de desempregado, segundo dados da Pnad Contínua do IBGE, em 8,7%, o que representa cerca de 9,5 milhões de pessoas, o menor nível desde dezembro de 2015.  O índice representa uma queda de 0,6% em relação ao trimestre móvel, encerrada em agosto.   Ainda, segundo o IBGE, o rendimento médio aumentou 2,5% na comparação ao mesmo período anual e chegou a R$2.737,00.

          O gráfico do topo mostra a trajetória do número de desempregados, ao longo dos últimos governos, sobretudo, em relação do auge da crise econômica/financeira provocada pelo governo Dilma, PT/MG, que culminou no impeachment da Presidente Dilma Rousseff, em agosto de 2016.  A fase da economia do País, bastante tumultuada, com pandemia do Covid-19, parece estar passando.  

              Curiosamente, nos Estados Unidos, a taxa básica de juros do FED - Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, diferente dos outros países, como o Brasil, é balizada na taxa de desemprego ao invés de outros indicadores econômicos adotados pelos Bancos Centrais de outros países do mundo.   No entanto, a taxa de desemprego é, também, importante indicador para o estabelecimento de política econômica no Brasil.   A política econômica e monetária no Brasil leva-se em conta, sobretudo, o componente crescimento econômico medido pelo PIB e pelo índice de inflação passada.

           A apenas dois dias do segundo turno das eleições para a escolha do novo Presidente da República, no dia 30, tanto o mercado financeiro como a população em geral, parece preferir o "canto e encanto da sereia", de discurso fácil, do que dar valor a um árduo trabalho da equipe econômica, que vem apresentando resultados positivos satisfatórios, sobretudo, em comparação com aqueles do primeiro mundo.

             Como comentarista econômico informal, não poderia de ressaltar o comentário sobre o resultado positivo da política monetária e econômica do País, à frente o atual Presidente da República, Jair Bolsonaro.   Que Deus ilumine a escolha do novo ou atual mandatário à frente do Palácio do Planalto!

             Ossami Sakamori

     

quinta-feira, 27 de outubro de 2022

O salário mínimo de 2023 deverá ser de R$ 1.300,00

 


O maior inimigo da campanha de reeleição do Presidente Bolsonaro, PL/RJ, não é o Lula, PT/SP, mas é o "posto Ipiranga", o ministro da Economia do seu governo.  Ele, o "posto Ipiranga", fala demais, não se contém em ficar com a boca fechada, mesmo na reta final da campanha do Presidente Bolsonaro, a apenas 3 dias das eleições.   A última ideia, a de ontem, a de extinguir os impostos como PIS, IPI e ICMS, reunindo todos eles num único imposto, um novo Imposto sobre transações financeiras, a exemplo do famigerado CPMF.

         O ministro da Economia, Paulo Guedes, fez o Presidente da República anunciar que dará um "aumento real" do salário mínimo e reajuste real dos salário aos servidores públicos federais, sem dizer o valor absoluto do salário mínimo e nem o percentual, incluído a inflação e reajuste real em percentual, para os servidores públicos.   O "posto Ipiranga" fez o Presidente da República com o cara de "bobão" e prometer, enquanto não apresentar os números, uma "fantasia" ou um "balão de ensaio", para ver se pega, igual o jogo que faz o candidato da oposição.

           É sabido que, oficialmente, o Presidente da República deve anunciar o novo salário mínimo no dia 31 de dezembro, para vigorar à partir do dia seguinte, 1º de janeiro do ano seguinte.  Provisoriamente, até a data, a LDO prevê o salário mínimo em R$ 1.274,00.   Se confirmar a inflação prevista de 6,5% neste ano, o valor reajustado, sem o aumento real, será de R$ 1.291,00.    Se o Presidente da República optar em dar um aumento real, arredondando para o valor para R$ 1.300,00 para o salário mínimo, o impacto fiscal do aumento do salário mínimo para os beneficiários de diversos Programas Sociais do Governo federal, 56,4 milhões de pessoas, o impacto "adicional" no Orçamento Fiscal de 2023, seria na ordem de R$ 6,6 bilhões e  estaria cumprindo a promessa de conceder o aumento real do salário mínimo.   

        Da mesma maneira, o aumento real aos servidores públicos federais ativos e inativos,  cerca de 1,05 milhão de funcionários federais, que terá gastos de cerca de R$ 208 bilhões em 2022, o adicional de aumento de  2% representaria cerca de R$ 4,1 bilhões de adicional no Orçamento Fiscal de 2023.

         Ministro Guedes, corre lá e passa os números para o Presidente Bolsonaro e mostra que continua sendo o seu "posto Ipiranga" !

            Ossami Sakamori  

        



quarta-feira, 26 de outubro de 2022

A pesquisa indica vitória do Bolsonaro sobre Lula


A corrida à vaga de Presidente da República, faltando apenas 4 dias das eleições do segundo turno no próximo dia 30, está cada vez mais acirrada.   O último levantamento feito e divulgado pela Paraná Pesquisas, de ontem, terça-feira, mostram empate técnico entre os candidatos Lula, PT/SP e Bolsonaro, PL/RJ,  pois a diferença entre ambos está dentro da margem de erro, considerada pelo Instituto. 

            Segundo a pesquisa, quando são contados apenas os votos válidos, que exclui os brancos e nulos, o candidato Lula está com 50,2% e o candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, está com 49,8%.   A vantagem do Lula para o Bolsonaro caiu em relação à pesquisa anterior, que apontava 51,9% para candidato da oposição e 48,1% para atual Presidente da República.  No primeiro turno, o Instituto foi o que mais se aproximou do resultado das urnas no primeiro turno.    

           Como a pesquisa foi realizada, ontem, terça-feira, um eventual efeito "Roberto Jeferson", já está considerado e parece não ter surtido nenhum efeito sobre a preferência dos eleitores.  Caso confirme a mesma tendência nos próximos 4 dias, no dia 30 de outubro, o candidato à reeleição, Bolsonaro, PL/RJ deverá sagrar-se vencedor, com uma margem apertada, sobre o adversário da oposição, Lula da Silva, PT/SP.   

         A tendência demonstrada nas pesquisas, indica que o Jair Bolsonaro, PL/RJ, continuará no cargo de Presidente da República até o dia 31 de dezembro de 2026.  

          Ossami Sakamori

                  







terça-feira, 25 de outubro de 2022

Falta ousadia ao Presidente Bolsonaro!



Faltando  apenas 5 dias para eleição para escolha do Presidente da República, para o quadriênio 2023/2026, o Presidente Jair Bolsonaro que concorre à reeleição, não apresentou o Plano detalhado do Governo para o próximo período, enquanto o candidato da oposição, sob assessoria do ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, já mostrou o esboço do que seria o Plano Econômico de um eventual governo, se vencedor for o candidato da oposição.  Vamos aos pontos citados, até pelo próprio Meirelles, banqueiro e ex-Secretário de Fazenda do governo de São Paulo.  

           1. O candidato da oposição oferece o mesmo benefício do Auxílio Brasil, voltando o nome para Bolsa Família com valor de R$ 600, pelo menos para 2023.   Nos discursos do candidato da oposição, há sinalização de que o número de beneficiários deverá ser aumentado para 30 milhões de famílias.  O número do atual beneficiário, em 2022, é de 22 milhões.  Ampliar o número de beneficiário, para o número anunciado pelo candidato da oposição, terá impacto fiscal de R$ 57 bilhões, com ampliação do número de beneficiários.

          2. O candidato da oposição oferece, isenção da retenção do Imposto de Renda na fonte passando dos atuais  $ 2.000,00 para R$ 5.000,00.   A rigor, só há impacto monetário ao Banco Central, porque a "retenção" se refere ao Imposto de Renda do exercício de 2023, que só deverá ser declarado em 2024.  Com equilíbrio fiscal já constatada no último trimestre, a retenção do Imposto de Renda para 2023, o atual Presidente poderá acompanhar a mesma faixa oferecido pelo candidato da oposição, o valor de R$ 5.000,00.  

       3. O aumento do salário mínimo acima da inflação prometido pelo Presidente Jair Bolsonaro, deveria traduzir em números.   Na LDO está previsto o salário mínimo para 2023, em R$ 1.274,00, que deverá ser revisado em 31 de dezembro, baseado na inflação passada, à vigorar à partir de janeiro do ano seguinte.   Se confirmar a inflação de previsto de 6,5% neste ano, o salário mínimo teria o valor de R$ 1.291,00, ao invés de R$ 1,274,00 do LDO/2023.   Se der um aumento real de 2% (meu número), por hipótese, o novo salário mínimo será de R$ 1.317,00.

           4. O problema maior é que o impacto do salário mínimo repercute em cerca de 57 milhões de assistidos pela Previdência Social e diversos programas sociais do Governo federal.  O impacto de aumento de 2% representa cerca de R$ 12,5 bilhões ao Orçamento Público Federal de 2023.

       5. Com referência ao aumento real ao salário dos servidores públicos federais, cerca de 1,05 milhão, que tem desembolso de cerca de R$ 208 bilhões em 2022, o adicional de aumento de  2% representaria cerca de R$ 4,1 bilhões.
 
            6. Com a promessa de aumento real do salário mínimo e do salário dos funcionários públicos, poderá, com margem de segurança, anunciar o aumento real, em percentual ou em números.   

           7. Ficar na vaga promessa de promover o aumento real do salário mínimo e ao salário dos funcionários públicos, já anunciado pelo Presidente da República, o ministro Paulo Guedes, da Economia, poderia vir ao público anunciar os números do que "uma vaga promessa" de aumento real.  

      8. O Presidente da República deveria anunciar os números, sem rodeios, mesmo durante a campanha, até porque o candidato da oposição já está a fazer, com assessoria do banqueiro e ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.   Por que o Paulo Guedes não pode fazer o mesmo.   

           Ossami Sakamori
           

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Xijinping é reeleito Presidente da China

 

O congresso partidário, o Partido Comunista da China, elegeu o atual presidente da República Popular da China, por mais um período de 5 anos no poder.  É o terceiro mandato do atual dirigente da China, sendo que o mandato de 5 anos vai até 2027.  Para poder se reeleger, o Partido Comunista da China mudou a Constituição que previa máximo de 2 mandatos para o Presidente da República Popular.

          Em um conjunto de medidas colocados em prática, na reunião que durou uma semana, Xi afastou dois altos funcionários do governo com perfis moderados e manteve a equipe alinhado com a atual política econômica, diplomática e de segurança nacional.   Singelamente falando, o atual presidente Xi (sobrenome) vai continuar governando com mão de ferro, não dando espaço para divergências internas.  O mercado financeiro global respondeu, hoje, negativamente.

          O que acontece na China, a segunda maior economia do mundo global, é importante por dois motivos principais.  O principal deles é que a China passou a ser, nas décadas recentes, um parceiro comercial importante do Brasil, sobretudo dos nossos principais commodities, como minério, soja e proteína animal.  O volume de exportação de commodities para China está longe de ser alcançado pelos Estados Unidos e ou países da União Europeia.  

          O segundo fator importante é de que a China, junto com África do Sul, Rússia e Índia fazem parte do bloco BRICS, junto com o Brasil.   O bloco que compõe as maiores países em extensão territorial e de população, tem tudo a crescer, na minha visão.  O bloco constituiu o Banco BRICS a exemplo do BID, uma instituição financeira voltado ao desenvolvimento regional. 



         Seja como for, o presidente Xijinping já deu recado aos Estados Unidos de que a anexação do Hong Kong e Taiwan, as antigas províncias serão anexadas ao território chinês e será questão de tempo.  Estrategicamente, a China quer o domínio total sobre os mares que cercam ou separam aquelas antigas províncias do continente chinês.   

           Independe das colorações ideológicas daquele país, a China e o Brasil está umbilicalmente ligado aos demais parceiros dos países que compõe o BRICS.  Brasil tenta, a passos lentos, sair do guarda-chuva dos Estados Unidos definido pelo, informal, consenso de Washington.  

           Ossami Sakamori

           

domingo, 23 de outubro de 2022

Aumento real do salário mínimo é viável

 


O Presidente da República anunciou que o salário mínimo e os benefícios sociais receberão o aumento real no próximo ano, 2023.  Prometeu, também, o reajuste do servidor público acima da inflação, não se referindo sobre a recomposição da perda do salário do servidor público, nas mais variadas categorias.   A medida anunciada pelo Presidente Bolsonaro é totalmente viável, conforme justificativa passo a seguir.
          Para entender melhor, o Governo federal pode mudar o valor do salário mínimo no último dia do ano, 31 de dezembro de 2022, através de uma portaria com o reajuste do salário mínimo a vigorar a partir do dia 1º de janeiro de 2023.  Se confirmar a expectativa do INPC que caiu de 7,41% para 6,54%, menor do que o previsto em dezembro deste ano, 2022, mesmo mantendo o salário mínimo previsto no LDO de 2023, ao valor de R$ 1.302, o Governo federal estará dando o "aumento real" no salário mínimo, já que o INPC projetado será menor do que o atualizado em dezembro deste ano.   
       Além do contingente de servidores públicos, com promessa de o aumento real, o aumento do salário mínimo beneficia um contingente de mais de pessoas como:

            Remuneração com registro na Carteira de Trabalho;
            Benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social;
            Teto do abono PIS e PASEP;
            Benefícios do Benefício de Prestação Continuada;
            Piso do seguro desemprego
            BPC/LOAS;
            Auxílio-maternidade INSS.

          Segundo o Dieese, o salário mínimo serve de referência para 56,7 milhões de brasileiros, das quais 24,2 milhões são beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
          Se somar ao número, os funcionários públicos federias,  estimado em 670 mil, que o Presidente da República prometeu o aumento, o número de beneficiários da medida, atingirá um total de 57,4 milhões de pessoas.   Grosso modo, para cada R$ 1 de aumento no salário mínimo, o Orçamento da União arca com dispêndio anual adicional de aproximadamente R$ 750 milhões.   
       O ministro da Economia, Paulo Guedes, deverá ter em suas mãos o resultado da arrecadação dos últimos meses, acima da expectativa, apresentado para estes últimos meses, um Superávit Primário, dinheiro que sobra, ao invés de longo período de Déficit Primário ou o dinheiro que falta.   Conclui-se que o que o Presidente Jair Bolsonaro está prometendo, o aumento real do salário mínimo e do aumento do servidor público federal, dentro do que o Tesouro Nacional pode arcar.   
        Ainda, assim, mesmo diante do desempenho da equipe econômica do Presidente Bolsonaro, tem brasileiro que prefere votar no candidato da oposição, o já conhecido "ladrão dos cofres públicos" e também, após o desastre econômico que administração dos governos do PT que trouxe ao País, cuja conta a população está a pagar até hoje.  
             
          Ossami Sakamori

sábado, 22 de outubro de 2022

A ditadura do TSE

 


O Brasil virou um país de terceira categoria do mundo, apesar estar a reivindicar um assento na OCDE, no G7 e o assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.  No entanto, nós nos portamos como um país subdesenvolvido.  A última decisão do TSE - Tribunal Superior Eleitoral, sobre a censura no Canal de TV e rádio Jovem Pan, que diz respeito às matérias veiculadas por aquela emissora de TV e rádio, confirma a insignificância que somos.   Através do TSE, com a eleitoral imposta àquela emissora, independente da análise sobre o conteúdo da matéria divulgada  demonstrou quão frágil é a democracia no Brasil

           O normal seria o Tribunal Superior Eleitoral conceder "direito de resposta" ao eventual atingido, reservando o mesmo espaço e no mesmo horário do conteúdo, dito atingido.   No caso considerado, a vítima seria o candidato Lula da Silva.  A suspensão imposta ao meio de comunicação, no caso, a emissora de rádio e TV, Jovem Pan, o ministro presidente do TSE, Alexandre Moraes exorbitou do poder.  Com esta decisão de "censura" à uma emissora de TV, os outros veículos poderão sofrer censura prévia, como acontecia nos tempos duros do Regime Militar.

           O que há é uma desavença pessoal entre o Presidente da República Jair Bolsonaro e o ministro do TSE, Alexandre Moraes.    Ambos desceram dos seus púlpitos para atingirem o outro. Infelizmente, o público, assiste a dantesca briga pessoal entre o Presidente da República e um ministro do STF.    Por um lado, o Presidente da República, a cada 4 anos, se submete às eleições para continuar ou não à frente do Poder Executivo da República.   O presidente do TSE, um membro do STF - Superior Tribunal Federal, tem mandato garantido até aos 75 anos de idade, conforme a legislação conhecido como PEC da Bengala.

          Num eventual descumprimento de seus encargos, um membro do STF e em consequência, também, o membro do TSE, somente o Senado Federal poderá, eventualmente, "cassar" um membro do STF.  Dificilmente, os membros do Senado Federal, com muitos deles com o "rabo preso",  não cassariam o mandato de qualquer ministro infrator, no caso o Alexandre Moraes.  O que temos visto é o STF ditando  regras próprias de comportamento, de salários (extra tetos) e de benefícios que vão além do razoável para um país pobre, tais  como lagostas nas suas "marmitas".  

          Finalmente, este que viveu os "anos de chumbo", o período do Regime militar, vê-se uma "nova ditadura", desta feita do STF e  do TSE.  Penso, eu, que uma qualquer ditadura, seja donde vier, do Executivo, Legislativo ou do Judiciário, deverá ser condenado com veemência.  

          Tem um ditado popular que diz: "Quem cala, consente".  É o caso, eu penso.  Assim, sendo, eu como cidadão brasileiro, no cumprimento do meu dever, repudiando veementemente, o episódio narrado acima, fazendo coro aos protestos que merecem o ministro do TSE, Alexandre Moraes, pelo episódio da "censura à imprensa".   

             Ossami Sakamori

         

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Bolsonaro e Lula na lupa da economia

 


Nos programas dos candidatos ao posto de Presidente da República, há uma discussão sobre qual será a matriz econômica que os candidatos estarão a seguir, se será a matriz econômica liberal ou economia socialista, nas suas mais diversas graduações, a critério que quem quer dar nome ao regime de economia, sobretudo diante das disputas políticas como que ocorrem no período que antecede à eleição presidencial, no próximo dia 30.   Vamos, lá, entender o que se trata as teorias econômicas que respaldam os programas do governo de cada  candidato.

          Grosso modo, o regime socialista é aquele país em que a economia tem predomínio do Estado nos diversos aspectos da vida cotidiana do povo.  Regime socialista é aquele  em que o Estado se mete na vida particular de cada cidadão, tutelando-o, deixando-o pouco espaço para crescimento patrimonial de cada um.  Quanto mais socialista, menos liberdade para o indivíduo ou cidadão.  Em tese, no regime socialista, o Estado cobra pesados impostos da população para redistribuir, em tese, igualitariamente à população, excetuando aos dirigentes partidários (socialistas), que usufruem de benefícios de dar inveja aos políticos do primeiro mundo.  

          No regime liberal, em tese, o Estado como instituição tem participação mínima, cuidando apenas do que é essencial para a população.  No regime liberal, a saúde pública e a educação tem participação compartilhada com a própria sociedade, onde a presença do Estado é o menor possível.  Presença menor do Estado redunda em menor dispêndio para o Governo.  Menor dispêndio, significa que os impostos (que vem de imposição) seja menor, apenas o tanto quanto necessário para atender os serviços públicos essenciais como saúde, educação e segurança pública.  

          Por opção e pela história, o Brasil adota o regime liberal na economia.  No entanto, dentro do regime da economia liberal, tem algumas graduações.   O berço da economia global está nos Estados Unidos, cujo exemplo vem da forte influência do escocês Adam Smith (1723 - 1790), onde o princípio é a "não-intervenção do Estado na economia, favor da livre-concorrência, do câmbio e do direito à "propriedade privada".   Isto deveria fazer parte da cartilha dos candidatos à Presidência da República do nosso País.

    Nos Estados Unidos da América, houve influência significativa, no início do século passado, a ideia "neoliberal" do John Maynard Keynes, um economista britânico cujas ideias mudaram a teoria e prática da macroeconomia, bem como as políticas econômicas instituídas pelos governos dos Estados Unidos.  A teoria do John Keynes, seguido pelos diversos governos nos Estados Unidos, era "intervencionista".  Esta teoria parece ter sido o "norte" do governo Fernando Henrique, no Brasil.   Pela composição e adesão da equipe econômica do então presidente FHC à equipe do candidato Lula da Silva, há indicação certa de que, num eventual governo do ex-presidente, o Brasil seguirá,  extremamente intervencionista, contrariando a tendência do mundo global.

           Lá na terra do tio Sam, a partir do governo Reagan, cujo mandato ocorreu no período de janeiro de 1981 a janeiro de 1989, abandonou a prática da economia "neoliberal" do Keynes e retomou a prática da economia "liberal", sem intervencionismo, baseado na teoria do professor Milton Friedmann (1912- 2006) da Chicago University, também, Premio Nobel da Economia.   O principal feito do professor Milton Friedmann foi a proposta de "desregulamentação" da economia adotado pelo governo Reagan.   O professor Milton Friedmann deixou muitos seguidores, entre os quais a da equipe econômica do ditador Augusto Pinochet do Chile e que ficou conhecido como "Chicago boys".            

       Não sei informar se o atual ministro Paulo Guedes foi seu aluno, mas a certeza é de que ele, como ministro da Economia, é defensor da teoria liberal da linha do professor Milton Friedmann, com ideia centrada na desregulamentação da economia.   Não foi dito acima, mas a indexação da economia sob diversas formas através de índices como IPCA, IGPM, e outros tantos índices setoriais, segue o velho princípio da economia neoliberal do Jonhn Keynes, hoje, ultrapassada.

           Tudo que foi dito foi para que empresários, analistas econômicos, dirigentes empresariais, sociólogos e políticos de diversas tendências, não deturpem as teorias consagradas ao longo de décadas dos professores eméritos nominados acima.    No entanto, fico arrepiado de pensar que o candidato da oposição Lula da Silva, associado aos ultrapassados "neoliberais" do governo Fernando Henrique, apresente planos "intervencionistas" de um velho neoliberalismo, incompatível com a potencialidade econômica do Brasil.                    Enfim, levar em conta o candidato Lula da Silva é mais uma demonstração de extremo atraso do País em relação ao mundo global.   Discursos fáceis do candidato da oposição, um notório ladrão de cofres da Petrobras, é incompatível com a natureza produtiva e liberal do País.   Brasil merece ocupar uma posição ao lado do grupo do G7, que comanda o mundo econômico.   E, fazer parte do OCDE, pelo mérito!

           Ossami Sakamori

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Moeda digital no mundo, por enquanto, é apenas especulação

 


Sem pretensões de ser o dono da verdade, coloco minha opinião como um dos estudiosos em macroeconomia, matéria extremamente complexa, apesar de fundamentos da macroeconomia ser de compreensão singela para quem possui formação em ciências exatas, como este que os escreve.  Há uma confusão generalizada sobre economia global, sobretudo nos tempos em que as maiores economias do mundo, englobando Estados Unidos, China, União Europeia e Reino Unido e os países periféricos, se encontrarem na encruzilhada da crise econômica global.  

        A crise econômica decorrente do rescaldo da pandemia Covid-19 e também, sobretudo, em consequência do bloqueio econômico imposto pelo mundo ocidental para com a Rússia, com justificativa no conflito entre Ucrânia e Rússia.   A imposição do BIS - Banco Central dos Bancos Centrais do mundo,  no sistema de "compensação financeira", o SWIFT bancário, para com os bancos russos, sobretudo ao Banco Central russo, como um castigo para o presidente Putin, acabou sendo um "tiro no pé" para com os europeus, denunciado por mim na matéria deste blog no dia 26 de fevereiro, 2 dias após, o início do conflito Ucrânia x Rússia.   

          O mundo ocidental, já viu e sentiu as crises piores do que a do Ucrânia x Rússia, tais como a do Vietnam, Iraque e do Afeganistão, sem que produzisse uma crise econômica global generalizada.  Isto quer dizer que a causa da crise econômica global não decorre apenas do conflito Ucrânia x Rússia, na sua essência.   O BIS,  o Banco Central dos Bancos Centrais, impôs o bloqueio dos bancos russos ao sistema de compensação internacional, em dólares, de todas transações comerciais e de conta corrente mundial, desde a Convenção do Bretton Wood em julho de 1944, ao término da II Guerra Mundial, onde os Estados Unidos saíram-se vencedores.

      Convencionou-se, que a partir daquela data, todas transações comerciais e de conta corrente (capital, juros, fretes, royalties) seriam feitas em "dólar americano".  À época, o dólar americano estava lastreado em ouro equivalente.  Em 1971, presidente americano Rixard Nixon, excluiu a garantia do dólar americano em ouro equivalente.   O dólar americano, apesar de perdido o lastro equivalente em ouro, continuou sendo moeda referência para todas transações internacionais financeiras e comerciais.   

           No contexto global, a China, que é a segunda maior economia do mundo, pretende ou pretendia criar uma moeda alternativa, já que possui uma reserva cambial próximo de US$ 3 trilhões.  Mesmo reunindo os países do BRICS, bloco comercial que compõe China, Índia, Rússia, Brasil e África do Sul, não será viável criar uma nova moeda com conversibilidade internacional, pelo menos nos próximos anos, porque a referência do dólar americano, US$, está mais do que disseminado no mercado global de comércio e de conta corrente.    

          Há uma expectativa generalizada sobre a criação de uma nova moeda digital, ainda sem denominação, equivocadamente creditado aos chineses.  Isto não é verdade.  A moeda digital está em estudo no âmbito do BIS - Banco Central dos Bancos Centrais do mundo, que permitirá conversão ao lado do dólar americano.  A nova moeda digital deverá ser implementada nos próximos 2 ou 3 anos, ainda sem denominação do nome a ser batizado.  A criação da moeda digital mundial, certamente, será uma nova fase  da economia global.   Mas... Vamos de passos em passos, até que BIS, o Banco Central dos Bancos Centrais, oficialize a nova moeda, além do dólar americano. Todo isto está servindo para especulação e uma boa conversa de botequim, no final do dia. 

          Em resumo, a nova moeda, a digital, conversível no mercado financeiro, com respaldo do BIS, o Banco Central dos Bancos Centrais do mundo, por hora, está apenas do terreno de especulações. 

         Ossami Sakamori

Lula e a "casa da mãe joana"

candidato Lula da Silva, PT/SP, reuniu-se, segundo a grande imprensa, com a equipe econômica do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, PSDB/SP, para ao mesmo tempo alinhavar o apoio dos cientistas políticos e economistas de formularam o Plano Real, para os seus projetos "megalomaníacos".  

          O Lula, já declarou à imprensa algumas medidas que deverá tomar, se eleito no próximo dia 30.  Algumas medidas já anunciadas, se eleito, são de extrema irresponsabilidade sob o ponto de vista da macroeconomia.  Como ponto de partida, já declarou que não manterá o teto de gastos públicos, limitado que está pela Emenda 95.  Criticou a recém aprovada reforma trabalhista, com flexibilização feita para facilitar a contratação de empregados pelo terceiro setor.  Prometeu retirar a autonomia do Banco Central, com intenção de interferir na política monetária do Governo, na contramão de todos países desenvolvidos.  

       Prometeu, também, isenção de Imposto de Renda para quem ganha menos de R$ 5 mil, com clara intenção de atrair os votos da classe média, sem se preocupar com o impacto nas Receitas do Governo federal.  Fez, também, promessa de "dar comida" para 30 milhões de trabalhadores vulneráveis.   Porém, o candidato Lula, não indicou a fonte de Receita para solver todas promessas feitas.   Certamente, um futuro Ministro da Economia e nem  o presidente do Banco Central, não responderiam pelo catástrofe que poderá advir destas promessas fáceis.

           Prometer é  o que vier na  cabeça é  muito fácil.  Brasil não é "casa da mãe joana", onde predomina a confusão, a balburdia e a desorganização.  Dentro do contexto, o Presidente Jair Bolsonaro, PL/RJ, tem contido em suas promessas no campo econômico que depende da aprovação do Congresso Nacional, apesar de ter obtido maioria absoluta para aprovar eventuais Emendas Constitucionais.   

         A vitrine do Presidente Bolsonaro com vistas à eleição do próximo dia 30, é o próprio desempenho da economia brasileira, apesar da pandemia de 2020/2021 e recente guerra da Ucrânia e Rússia.   No quesito crescimento econômico e inflação, o Brasil tem dado de 10x0, nos países do primeiro mundo.   Como um bom brasileiro, espero que o País não entre, novamente, em aventuras inconsequentes, para o bem do povo brasileiro. 

           Ossami Sakamori

 

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Inflação de setembro aponta 7,17% em 12 meses

 

O IPCA que mede a inflação oficial, levantado pelo IBGE, teve a menor variação para o mês de setembro desde o início da série histórica.   Neste ano, acumula alta de 4,09% e nos últimos 12 meses terminado em setembro, registrou 7,17%, abaixo dos 8,73% observados no mesmo mês de setembro de 2021. 

         Comparativamente aos índices oficiais anunciados nesta semana pelo FED, o Banco Central americano, de 8,5% e pelo BoE, o Banco Central do Reino Unido, de 10,1%, nos últimos dias, a inflação do Brasil, apesar de ainda ser alta, é de causar inveja aos países do primeiro mundo.  Isto, nunca aconteceu antes pelo menos nas últimas décadas.

         A causa principal da queda da inflação é motivado por dois fatores. O primeiro fator é a política monetária implementada pelo Banco Central do Brasil, com taxa Selic no nível de 13,75% ao ano, a mais alta dos últimos 24 meses.  O segundo fator é a contenção de despesas do Governo da União dentro do limite do teto dos gastos públicos balizado pela Emenda 95.   

           Ao contrário dos governos do PT, que não conteve os gastos públicos, causando enorme "déficit público" ou o "rombo fiscal", que culminou em impeachment da presidente Dilma Rousseff, PT/MG, o governo do Presidente Jair Bolsonaro, PL/SP, vem cumprindo rigorosamente à legislação em vigor, mesmo que angariando impopularidade.   

          No contexto da campanha eleitoral do segundo turno das eleições, chega a ser tragicômico o candidato Lula da Silva, PT/SP, nem sequer apresentar um Programa do Governo,  compatível com a legislação em vigor e ainda oferecer a perspectiva de "um churrasquinho no final de semana" ou "acabar com a fome no Brasil", por via de subsídios.  Com certeza, será necessário, para executar o programa popular, novos endividamentos do Governo da União e abandonar os preceitos da Emenda 95.

          Enfim, a notícia da inflação de setembro, demonstra que a atual administração, a do Presidente Jair Bolsonaro, PL/RJ, ao cumprir a agenda econômica, sem ferir os preceitos constitucionais e com responsabilidade fiscal, vem obtendo êxito no campo econômico/social.   

           Ossami Sakamori


terça-feira, 18 de outubro de 2022

O plano econômico do candidato Lula

 

Hoje, vou comentar sobre o Orçamento Público da União e a sua importância no cotidiano de cada um de nós.  Todos os anos, no mês de dezembro é aprovado o Orçamento Fiscal, o mesmo que o Orçamento Público da União, para o exercício seguinte.  Podendo dentro do exercício, no caso, o do exercício de 2023, as diretrizes que nortearão a execução de  Receitas e Despesas sob encargos da União Federal.  

        O atual Presidente da República sabe, como parlamentar que foi, o ajuste que se faz necessários nas contas do Governo dentro do Exercício Fiscal, sem alterar o cômputo das despesas do Governo, fazendo compensações entre rubricas dentro do Orçamento Fiscal do ano, aprovado no ano anterior.   Quando não há previsão orçamentária, como aquelas despesas do PEC da Bondade, foi necessário uma Emenda Constitucional para viabilizar as despesas decorrentes.   Vamos lembrar que, para aprovação de qualquer Emenda Constitucional, há necessidade de maioria absoluta dos votos dos parlamentares no Senado e na Câmara Federal. Entende-se como maioria absoluta, 2/3 dos votos nas duas casas do Congresso Nacional.

       O candidato de oposição, Lula da Silva, no debate promovido pela Rede Bandeirantes, prometeu vários benefícios, entre os quais: 1) Acabar com a fome no Brasil; 2) Aumento de salário mínimo; 3) Aumento de faixa de isenção da Retenção do Imposto de Renda para até $ 5 mil.   O candidato da situação, Jair Bolsonaro, prometeu a continuidade do programa de Auxílio Brasil, cuja viabilidade orçamentária diz estar programado pela atual equipe econômica, comandada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

            Acabar com a fome no Brasil é um projeto eleitoreiro do candidato Lula, pois que o custo deste projeto tal qual prometido é uma exponencial despesa para Tesouro Nacional, que nem o candidato deve feito a conta.   E, ele, infelizmente, não sabe fazê-lo.  Se o programa fosse viável, o próprio governo do PT, de 2003 a 2016, durante 13 anos no poder, poderia ter feito, mas não o fez.  A promessa de aumentar o salário mínimo repercute não só na área pública, mas sobretudo na iniciativa privada, como indexador e onerando folha de pagamento, que redunda em aumento de preços de produtos na prateleira.    O aumento da faixa de isenção, do atual nível para o nível proposto de R$ 5 mil, resulta em menor arrecadação do Imposto de Renda no exercício fiscal do ano, dificultando fechar a conta do Governo.    

           Como exposto acima, o Orçamento Fiscal é uma peça fundamental para controle dos gastos públicos, aproximadamente 1/3 de tudo que se produz no País e em consequência ajuda ou piora o nível de inflação.    Não basta, o candidato Lula fazer elucubrações, sem colocar os números na "ponta do lápis", podendo levar o País a situação de "estagflação" como já vem ocorrendo nos Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido.   O fato é que Lula da Silva não sabe fazer conta.  

      Convenhamos, o Brasil vem mostrando maturidade, exatamente na crise global, com a caneta Bic do atual Presidente da República e não será um analfabeto funcional que resolverá os inúmeros problemas que o País tem, com uma canetada, irresponsável.

             Ossami Sakamori    

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Biden: Você poderá ser eu, amanhã!

Hoje, depois do debate entre o atual Presidente Jair Bolsonaro, PL/RJ e ex-Presidente Lula da Silva, PT/SP, voltamos ao cotidiano da economia global, sobretudo a situação atual da economia dos Estados Unidos.    A economia dos Estados Unidos que é importante para a economia global porque a moeda local, o dólar americano (US$) é moeda de troca entre todos países do mundo, desde 1944, com exceção do russos que estão alijados da compensação financeira global, o SWIFIT.

           Segundo o último dado divulgado pelo FED, a inflação americana dos últimos 12 meses, o CPI, a sigla do Índice de Preço ao Consumidor, foi de 8,2% no mês de setembro.  O mesmo índice, IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo, no Brasil, está em 7,17% no mesmo mês de referência.  O motivo pelo qual o índice de inflação no Brasil ser menor que a dos Estados Unidos, no mesmo mês de referência, é que o Banco Central do Brasil antecipou o movimento de alta dos preços, elevando a taxa básica de juros Selic ao nível atual de 13,75% enquanto o FED, o Federal Reserve, o Banco Central americano, mantém a taxa básica de juros no nível de 4%, com viés de alta.

          Lá nos Estados Unidos, o principal fator da inflação, a mais alta dos últimos 40 anos, foi a injeção de US$ 1,9 trilhões para investimento em infraestrutura e US$ 740 bilhões para serem aplicados em amenizar a mudança climática nos próximos anos.   A teoria macroeconômica nos ensina que excesso de liquidez ou excesso de moeda em circulação é o fator mais destacado para causar a inflação.  

            No Brasil, a inflação é contida nos atuais níveis por dois fatores principais: a taxa básica de juros Selic que desestimula o consumo e a Emenda 95 que limita os gastos públicos, mesmo no ano de eleições, como deste ano.  

            Tem um ditado comumente usado no País para retratar a situação da inflação dos Estados Unidos e do Brasil, de que a pimenta no olho do outro, não arde.  No entanto, a inflação nos Estados Unidos mexe diretamente na vida do brasileiro.  De repente, a nossa moeda está valorizada em relação ao dólar americano.   As viagens internacionais, relativamente, ficaram mais baratas do que o contrário aos turistas estrangeiros.    

      Dentro da conjuntura citada acima, o Brasil vem demonstrando desempenho bastante competitivo no comércio internacional e os indicadores econômicos do primeiro mundo.   Ainda, assim, tem gente que torce pela volta do ex-presidente ao poder, amigo dos socialistas da América do Sul e parte da União Europeia.    Ah!  Os problemas nos Estados Unidos, dos democratas de ideologia esquerda, a inflação maior que a nossa, é retrato fiel de como seria o Brasil de amanhã, o candidato da oposição sair-se vencedor.

             Ossami Sakamori


domingo, 16 de outubro de 2022

Bolsonaro x Lula no debate, hoje.

 

Crédito da imagem: Veja

O atual Presidente da República está otimista com a perspectiva do Segundo turno das eleições que ocorrerá no próximo dia 30.   O otimismo se justifica com a expressiva votação que obteve no Primeiro turno, com 51.072.345 votos contra o candidato pelo PT, o ex-presidente Lula, com 57.259.504 e já  entrou para a história como o primeiro presidente em busca da reeleição a ficar na segunda colocação.   E, se não houver manipulação do resultado pelo TSE, Jair Bolsonaro governará o País, no próximo quadriênio, 2023/2016.


      

         O Presidente Bolsonaro, no primeiro turno, conquistou bancada expressiva na Câmara dos Deputados pela coligação que o apoia: PL, PP e Republicanos.  Para fazer a maioria absoluta para aprovação de Emendas Constitucionais são necessários a maioria absoluta dos deputados com 342 votos dentre 513 parlamentares na Câmara.   E, no Senado Federal, será necessário 54 também, com os novos senadores vai fazer a maioria absoluta para aprovação de possíveis Emendas Constitucionais.   Para tramitação de leis ordinárias serão necessários apenas a maioria simples em ambas Casas.

       O otimismo do Presidente vem, pelos apoios recebidos dos governadores dos estados importantes como o do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, PL/RJ, o do governador do Estado de São Paulo, Rodrigo Garcia, PSDB/SP e apoio, talvez, o mais importante dentre eles, o apoio do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, Novo/MG.   

        Jair Bolsonaro, incansavelmente, faz o périplo pelos estados brasileiros.  Gosta de fazer discursos inflamados, sua característica nata.  Para reforçar na reta final da campanha, a Primeira Dama, Michelle Bolsonaro, iniciou também, junto com a recém eleita senadora Damares Alves, Republicanos/DF e vice-governadora, recém eleita, Celina Leão, PP/DF visitas às principais capitais do País.

           Hoje, domingo, dia 16/10, o Presidente da República vai participar do debate na Rede Bandeirantes, CNN e veículos de imprensa escrita, com o seu opositor, Lula, PT/SP.   Espero que o debate seja em torno de programas do governo de cada um.  Porém, a denúncia sobre ladroagem do governo Lula e do governo Dilma, PT/MG, sobretudo na Petrobras, não deverá fugir do tema.    

           Ossami Sakamori 

sábado, 15 de outubro de 2022

Cuidado com o "canto de sereia" do Lula

 

O presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais, Flávio Roscoe, disse que “há uma percepção clara de que o projeto de continuidade, do ponto de vista pragmático, é melhor do que o apresentado até então pelo presidente Lula”.  Com algum conhecimento em macroeconomia, vou mais longe na avaliação sobre as propostas de ambos candidatos ao comando do País, para o próximo quadriênio, 2023/2026.  

           O mercado financeiro e o setor produtivo estão de olho nos programas do governo do candidato da oposição para fazer comparação com a política econômica e monetária da atual administração.   A política econômica do ministro da Economia, Paulo Guedes e a política monetária do Campos Neto do Banco Central, está trazendo bons resultados, sobretudo em  relação aos números de crescimento econômico e de inflação comparativamente aos países do primeiro mundo.  

          O que o candidato da oposição, Lula da Silva, está apresentando no campo econômico, está cada vez mais semelhante ao do atual presidente Jair Bolsonaro.   A essa altura, penso que é mais razoável o candidato da oposição apresentar moção de apoio à política econômica do atual ocupante do Palácio do Planalto.   Lula se comporta como se fosse um irmão siamês do Jair Bolsonaro.  A diferença está no comportamento pessoal e caráter de cada um.  

          O Bolsonaro veste a camisa "verde amarela", as cores da bandeira brasileira e o Lula da Silva, começou usar camisa branca, sugerida pelo Simone Tebet, mas os seus apoiadores continuam usando a bandeira vermelha com estrela, que lembra o "socialismo" falido da Cuba, Venezuela, Nicarágua e da Argentina.   O atual presidente atende aos menos favorecidos com programa social denominado de "Auxílio Brasil" e o seu opositor apresenta um programa semelhante com o nome de "Bolsa Família".   

      Finalmente, eu concordo com o Flávio Roscoe, identificado no inicial, de que melhor um programa de um governo "certo" do que programa de um governo "incerto".  Já somos bem crescidos para não se encantar com o "canto de sereia", de um candidato, cujo passado nada recomenda.  

              Ossami Sakamori


 



sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Você decide sobre o futuro do Brasil !

 


No meio de intolerância religiosa entre os postulantes ao cargo de Presidência da República,  de parte a parte, o assunto que interessa à população fica fora do foco de candidatos.   Não quero assustar os leitores deste blog, mas as notícias vindas de fora, dos Estados Unidos, da China, União Europeia e Reino Unido, são de que o próximo ano, a pouco mais de dois meses, não será nada boa.   O mercado financeiro global, já demonstra cansaço, através de seus índices com queda generalizada no mercado futuro de ações e commodities.

     No front interno, pode-se prever um crescimento moderado, em confronto com o crescimento de 2021 e com previsão de crescimento deste ano, apesar de produção agrícola para safra 2022/2023 prever 310 milhões de toneladas de grãos.   Já disse anteriormente que o Brasil não é "oásis" do mundo.  A economia global é como "vasos comunicantes", onde o crescimento econômico de uma parte do mundo, se comunica com o restante do mundo.   O mundo global acostumou-se a conviver com a economia extremamente "interdependente".   E, o Brasil faz parte deste contexto.  O reflexo é que os commodities, o forte do Brasil, estarão em baixa de preço relativo devido a baixa demanda.

         Independente do resultado das eleições no dia 30,  podemos projetar o País, ao menos, para o próximo ano.  Se o atual Presidente da República, sagrar-se vitorioso, podemos esperar a continuidade da atual administração, com inflação sob controle, ao redor entre 6% a 7% e o crescimento econômico, segundo mercado financeiro, ao redor de 2,5% em 2023.  Tudo dentro das regras da Responsabilidade Fiscal.

           Se o candidato da oposição ao atual governo, podemos delinear grandes problemas na área econômica.  O candidato da oposição já anunciou que pretende romper o limite de gastos previstos na Emenda 95, por enquanto, o pilar da responsabilidade fiscal do Governo federal.  Isto é apenas o começo das promessas.

           O candidato da oposição, em seu discurso, já declarou que  pretende rever a recente reforma trabalhista e acabar com a autonomia do Banco Central e nem pretende manter a Emenda 95, a do teto dos gastos públicos.   

          A última fala do candidato à oposição é de que pretende utilizar os recursos do  Fundo Garantidor do Banco Central, um recurso previsto para garantir aos depositantes de um eventual quebra de uma instituição financeira, para financiar os "inadimplentes" de baixa renda perante o comércio.   Promete, também, a volta do Imposto Sindical que eram descontados compulsoriamente do salário de cada um dos trabalhadores.   Será a volta do movimento sindical como o CUT e MST.

          A lista de promessas é tão grande, que não cabe num espaço limitado como deste blog.   Enfim, como estudioso em macroeconomia, posso afirmar que as medidas propostas pelo candidato da oposição podemos prever a irremediável volta da inflação, fora do controle, produzindo em consequência, a "estagflação" como vem acontecendo nos países do primeiro mundo.    

            Você decide sobre o futuro do Brasil !

            Ossami Sakamori