sábado, 30 de abril de 2022

A corda sempre arrebenta no lados dos mais vulneráveis

 


Tentar explicar sob ponto de visto macroeconômico, o momento que o mundo global vive, não é tarefa dos mais fáceis.  Cada canal de TV, nacional e internacional, tenta explicar ao seu modo o fenômeno que está ocorrendo no mundo global, deixando o telespectador com mais dúvidas do que esclarecimento.   Nesta matéria, tentarei explicar a confusão na economia global e com a única certeza de que não sabemos, exatamente, como vai terminar.  Aos reles cidadãos, entre os quais me incluo, só cabem aceitar a perda do poder aquisitivo das suas rendas, apesar de análise e explicações de experts de boa formação acadêmica.   Na sequência, tentarei pontuar os aspectos principais do momento que o mundo global se encontra.

           O estopim da crise econômica global, veio da guerra entre Ucrânia x Rússia, sobretudo com o bloqueio de compensação financeira, o SWIFIT das instituições financeiras russas, entre os membros do BIS, o Banco Central dos Bancos Centrais do mundo.   No dia 28 de fevereiro, chamei atenção para o fato: O bloqueio do SWIFT: iminente maior crise financeira mundial.  Dito e feito, a partir de então, iniciou-se a crise econômica financeira que pegou os países do primeiro mundo, além da Rússia.  O tiro acabou saindo pela culatra para o mundo ocidental, como diz o ditado popular.

            Antes mesmo da guerra Ucrânia x Rússia, já havia crise econômica instalada nos Estados Unidos, com inflação, a maior dos últimos 40 anos, algo como 8% ao ano.  O número, para uma economia estável, a inflação em dólar americano, US$, que é utilizado para transações financeiras e comerciais no mundo todo, veio provocar mudanças radicais nos preços dos commodities e produtos industrializados, ao redor do mundo.   Somado, ao efeito da inflação americana, o  efeito da guerra Ucrânia x Rússia, a economia mundial está a absorver ambos fenômenos, com sacrifícios para a população mundial, entre os quais a do Brasil.

              No meio do furacão que assola o mundo, o Brasil não é e nem será o "oásis" do mundo.  O País absorveu a inflação americana e está a absorver os efeitos da guerra Ucrânia x Rússia, sem maquiagem.   A principal consequência dos efeitos globais é o aumento do preço dos combustíveis e dos preço dos insumos necessários à atividade do agronegócio, no nosso caso.  Apesar da correção dos preços dos commodities acompanharem a inflação do mundo, o aumento de custos dos produtos primários tem afetado o crescimento do País.

         Felizmente, o governo federal, tem feito esforço na execução do Orçamento Fiscal de 2022, em conformidade com a Emenda 95, a do teto dos gastos públicos.   Ainda, assim, o efeito da economia global, sobretudo o da inflação americana, é sentido pela população brasileira.  Sem o aumento real na renda, a população de baixa renda é quem paga a conta da inflação americana e do custo da guerra Ucrânia x Rússia.   A história se repete, a corda sempre arrebenta do lado dos mais vulneráveis.  

           Ossami Sakamori  


quinta-feira, 28 de abril de 2022

Pra que lado, eu vou !?


Hoje, vou me enveredar por um caminho que não costumo andar, o do "achismo".  Para quem está habituado a fundamentar as projeções econômicas em Orçamentos Fiscais e nas medidas macroeconômicas tomadas pelos governos ao redor do mundo e em especial, do governo federal brasileiro, seria como se fosse fazer prognóstico como que de um "vidente".   Os últimos acontecimentos, sobretudo, as medidas econômicas e financeiras tomadas pelas autoridades monetárias ao redor do mundo, em especial, aquelas tomadas pelo BIS (Banco Central dos Bancos Centrais) conta o governo russo e a inflação de 8,5% nos Estados Unidos (o pior índice dos últimos 40 anos), está provocando crise financeira mundial, muito pior do que aquela vivida em 2008, com a quebra do Banco Lehman Brothers nos Estados Unidos.  

           Diante do quadro "caótico" decorrentes do bloqueio econômico do Ocidente à Rússia e a inflação americana atípica, é difícil mensurar o tamanho do "estrago" causada por um ou associação de ambos eventos.   Para piorar a situação, o governo da China impõe "lockdown" em Shanghai, o principal porto de entrada e saída de mercadorias da China.   O mercado financeiro internacional, entrou em pânico e o resultado não poderia ser diferente.   A economia mundial está a sofrer um triplo problema: o bloqueio econômico da Rússia por parte do Ocidente; a inflação americana e uma nova onda de pandemia da Covid-19 na China.   Pior quadro não poderia esperar, na saída da longa crise de pandemia.  O FMI já rebaixou a projeção do crescimento da economia Ocidental de 5% para 4% para este ano e sinalizou um ligeiro crescimento do Brasil, de 0,6% para 0,8% em 2022.   

           O Brasil que está inserido na economia global, não poderia esperar uma situação de calmaria, "um oásis no deserto".   O País, além de não ter feito dever de casa, as reformas estruturantes, como a tributária e administrativa, está pagando, ainda, o preço alto da crise econômica financeira de 2014/2015, iniciado no governo Dilma Rousseff.   O principal problema, em termos de governo Central ou governo da União Federal, é ainda, infelizmente os sucessivos "déficits primários", os "rombos ficais" ou o "dinheiro que falta para pagar as contas.  Os sucessivos rombos fiscais, vem sendo "mitigado" pela Emenda 95, que baliza o Orçamento Fiscal do governo no teto máximo, daquele do exercício de 2016, admitindo os "rombos fiscais", contrariando a Lei de Responsabilidade Fiscal de 2006.    

          Enfim, a República Federativa do Brasil está "quebrado" desde 2014.  E não consegue ainda, sair da situação de "recuperação judicial", se fosse uma companhia privada.   No caso do governo da União Federal, os sucessivos déficits primários, o dinheiro que falta para pagar contas, são cobertos com emissão de títulos da dívida do governo Federal, as Letras do Tesouro Nacional.    A emissão de títulos da dívida do governo da União tem o mesmo efeito, para macroeconomia, o de impressão de papel moeda que provoca a inflação.  Tanto maior o "rombo fiscal", maior terá que ser a emissão de novos títulos do Tesouro Nacional.   Quanto maior "déficit primário" ou o "rombo fiscal", maior será a inflação.   Não tem almoço grátis!  Alguém, o contribuinte, terá que pagar a conta do desgoverno. 

          Dentro deste contexto: o bloqueio econômico da Rússia, a inflação americana, somado a uma nova onda de Covid-19 na China, o quadro que se apresenta é caótico.   O quadro, só não é pior, porque o Governo da União, está conseguindo manter os gastos públicos, apesar das eleições, dentro do Orçamento Fiscal de 2022 e dentro da Emenda 95, do teto dos gastos públicos. 

         Desta forma, é prudente, adiar os projetos de longo prazo e tocar os empreendimentos em andamento, cercado de cuidados necessários para não afundar junto com o mercado financeiro mundial.

           Ossami Sakamori 

segunda-feira, 25 de abril de 2022

A crise econômica mundial veio para ficar

 

Crédito da imagem: tororadar.com.br

Os noticiários de hoje, acerca do desempenho de moedas e papeis (ações) no mercado mundial, da China ao resto do mundo, indicam a queda generalizada nos índices de Bolsas de Valores e alta das moedas locais, num movimento que já iniciou na última semana e está se confirmando neste início de semana, segunda-feira, dia 25.  Neste contexto, é previsível, para hoje, a queda das ações no Bovespa e a alta do dólar no mercado de câmbio no País.  Haja coração para aguentar os solavancos do mercado financeiro, na semana que inicia.
           Aparentemente, a queda dos índices de Bolsa de Valores ao redor do mundo, se deu pela motivação do "lockdown" na grande metrópole, o centro financeiro da China, a cidade de Shangai, que é o motor da economia chinesa, tal qual cidade de São Paulo representa para o Brasil.   No meu entender, Shangai, foi apenas o "estopim" da crise econômica financeira iniciada com a guerra Ucrânia x Rússia. 
           No dia 28 de fevereiro, chamei atenção sobre as bloqueio do SWIFIT às instituições financeiras russas e as consequências que poderiam advir dela:  Bloqueio de SWIFIT e iminente a maior crise financeira mundial .  Dito e feito, embora, tardiamente, sob pretexto do "lockdown" em Shangai, as Bolsas de Valores em todo o mundo operam em baixa, hoe.  Não só, as Bolsas de Valores operam no vermelho, as principais moedas estão perdendo valor em relação ao dólar americano, em todo o mundo.   No Brasil, não será diferente, as principais ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo deverão operar em baixa, pelo menos, nos próximos dias.  Na minha opinião, o índice que compõe as principais ações da Bolsa, deve romper, "para baixo", a marca dos 100 mil pontos.  Haja coração para aguentar!
           Acompanhando os índices de ações e a valorização do dólar americano, o petróleo mostra uma ligeira queda, operando ao redor de US$ 100 cada barril, do tipo Brent, o petróleo leve.  O preço dos commodities, também, acompanha o mercado de câmbio e bolsa de valores do mundo e operam em ligeira baixa.  Esta tendência, pelo menos no curto prazo, deve permanecer.  A economia mundial move-se como mastodonte, lento e pesado, fazendo estrago substancial onde passa.   
          No mercado interno, o consumo deve permanecer inalterado, com leve tendência de recuperação da economia, sobretudo em função de liberação de Auxílio Brasil; liberação de parte do FGTS; empréstimos às micro empresas pela Caixa Econômica Federal e antecipação de 50% do 13º salário dos aposentados.  Independente dos fatores externos e inflação de dois dígitos (acima de 10%).  Desta forma, mantenho previsão de crescimento do País ao redor de 5% em 2022, sobretudo em função dos gastos já mencionados, referente as eleição para Presidente da República, governadores, deputados e senadores.  
         Que fiquem atentos os setores produtivos do País, em função da guerra Ucrânia x Rússia e também, da inflação americana ao redor de 8,5%, a mais alta em 40 anos. Os Estados Unidos estão exportando inflação para o resto do mundo, que à primeira vista parece ganho real. Diante da conjuntura, resta ao povo brasileiro e ao setor produtivo, apertar cintos e esperar que a crise econômica mundial passe ao largo do País.  
          
          Ossami Sakamori  
          

sábado, 16 de abril de 2022

O "rombo fiscal" permanece em 2023.

 

O Palácio do Planalto encaminhou nesta quinta-feira, dia 14, ao Congresso Nacional, o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), para o ano de 2023, com previsão de salário mínimo de R$ 1.294.  O LDO prevê uma meta de "déficit primário" ou o "rombo fiscal" de R$ 65,9 bilhões, incluído o Orçamento Fiscal, Seguridade Social e Dispêndios Globais.  Fonte: Câmara dos Deputados.

         O governo federal está acometido de doença inaceitável para uma administração pública, desde 2014, conforme pode ver no gráfico do topo.  A Lei de Responsabilidade Fiscal de 2000, previa que o governo "não pode gastar mais do que arrecada". Ponto.  Com o impeachment da Dilma, ocorrido, sobretudo em função do "rombo fiscal" em 2014, e o governo do então sucessor, Michel Temer, fez o Congresso Nacional aprovar a Emenda 95, ignorando o equilíbrio das contas públicas, que estabelece como o "teto dos gastos públicos", o Orçamento de 2016, corrigido pelo IPCA do período posterior, mesmo que o Orçamento Fiscal apresentasse "déficit primário" ou o "rombo fiscal".  Um artifício ou um sofisma para enganar a si próprio.

           Não é possível, embora a Emenda 95, permita, continuar apresentando o "déficit primário", ou o "rombo fiscal", ou o dinheiro que falta para cobrir despesas do governo da União Federal.  O Brasil está igual àquela pessoa que não consegue sobreviver apenas com a renda do ganho pessoal.  Brasil precisa socorrer ao mercado financeiro, para arrecadar dinheiro, com emissão de títulos do Tesouro Nacional, para cobrir os gastos correntes.  Nesta situação, os juros da dívida pública vai se somando ao montante da dívida pública anterior, tornando-a impagável.   Hoje, a dívida pública brasileira soma cerca de R$ 5,5 trilhões líquidos ou próximo de R$ 8 trilhões, brutos.   A taxa básica de juros Selic, de Títulos do Tesouro Nacional, de dois dígitos (acima de 10%), é uma das consequências dos sucessivos "déficits primários", ao menos, desde 2014.  

           Creio, importante, cada cidadão e cada cidadã, estar consciente da gravidade da situação das contas do governo Federal.  "Déficit primário" é dinheiro que falta para cobrir as despesas do governo, incluído Governo, STF e Congresso Nacional.  O "rombo fiscal" insiste em permanecer no Orçamento Fiscal, apesar de aparentes esforços dos sucessivos governos.  

            Ossami Sakamori 

sexta-feira, 15 de abril de 2022

Brasil retoma o crescimento econômico

 


Hoje, Sexta-feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão é uma data religiosa cristã que relembra a crucificação de Jesus Cristo e sua morte no Calvário. E, o próximo domingo, no cristianismo é Domingo de Ressurreição, que é celebrado como a ressurreição de Jesus, após a crucificação no Calvário.  O povo brasileiro vive, numa semelhança com a vida do Cristo.   O povo brasileiro sofre, oprimido pela camada mais rica da população e pelos sucessivos desgovernos da República, desde os tempos imemoriais.  Para o povo, os Domingos de Páscoa são como dia de ressureição de Cristo, renovam-se esperança, todos os anos, incansavelmente, sem desistir de ter esperança de ter dias melhores.   

           Voltando ao assunto que tenho algum conhecimento, a macroeconomia, vejo na economia brasileira, o fim do período de baixa atividade econômica.  Grande parte deste baixo crescimento se deve a pandemia da Covid-19, que assolou o País e o mundo em 2020 e 2021.  E, para desgraça do mundo, a guerra Ucrânia x Rússia, nos trouxe, a consequência do "boicote" econômico imposto pelos Estados Unidos e seus aliados à Rússia, trazendo a consequência da inflação e do baixo crescimento.  Brasil está inserido no contexto mundial e é natural que sofra as consequência da guerra Ucrânia x Rússia: a inflação alta devido ao preço do petróleo e dos insumos agrícolas, sobretudo.

            Da guerra Ucrânia x Rússia, ainda longe de terminar, já podemos avaliar o "estrago" causado na economia mundial e em especial no Brasil: "a inflação alta".  Uma parte da inflação importada é compensada com a inflação dos Estados Unidos, a mais alta dos últimos 40 anos e tornando o "real" valorizada ou o "dólar" desvalorizado.  O benefício do nosso petróleo do "pré-sal" não é e nem será repassado ao consumidor brasileiro, devido à política de "paridade" da Petrobras com o mercado internacional de petróleo, hoje, no patamar acima de US$ 100 por barril do tipo Brent.  

            Não há mal que perdure para sempre.  Absorvido ou em via de absorção, os efeitos colaterais da guerra Ucrânia x Rússia, o País, vai retomando o crescimento, com a vida cotidiana do povo voltando ao normal e sobretudo em função de estímulos pontuais concedidos pelo governo federal.  Os estímulos vão desde a concessão do Auxílio Brasil para cerca de 19 milhões de beneficiados; liberação do FGTS até R$ 1 mil para cerca de 30 milhões de trabalhadores;  empréstimos de até R$ 1 mil para Pessoas Físicas e R$ 2 mil para Pessoas Jurídicas pela Caixa Econômica Federal e antecipação do pagamento de 13º salário aos aposentados, no meses de maio e junho.  Um conjunto de medidas que irrigarão a economia brasileira, até julho, algo próximo de R$ 100 bilhões.  Isto tudo, induz o crescimento econômico.

        Não é preciso ser analista financeiro para prever a retomada da economia, já à partir do próximo mês, aos níveis de 5% ao ano, à despeito da inflação de dois dígitos (acima de 10%).  O País está entrando na fase "positiva" da economia, depois de conviver com a fase "negativa" por mais de 2 anos.

             Enfim: Brasil retoma o crescimento econômico.

             Ossami Sakamori

quinta-feira, 14 de abril de 2022

Dilma e Lula são do mesmo PT

 


Nós, brasileiros, temos memória curta.  O ex-presidente Lula quer voltar ao poder.  Lula quer continuar com o esquema de ladroagem do dinheiro público, de grosso calibre.  Através das propinas de grandes empreiteiras, sobretudo, na Petrobras, hoje, ele é dono de alguns US$ milhões, devidamente depositado em bancos do pequeno principado de Liechtenstein, Europa.  Lula, também, goza de regalias de ter suas despesas pessoais  pagos pelo erário público, por ter sido presidente da República. Lula se declara candidato ao mesmo cargo que ocupou por duas vezes.   Lula elegeu a Dilma Rousseff como sua sucessora em 2010 e 2014.  

         Até aqui, para quem esqueceu da crise econômica financeira que o Brasil atravessou em 2015, parece normal que um ex-presidente da República se lançasse à candidatura para o mesmo posto que ocupou.  O Partido do Trabalhador e o presidente Lula tentam esconder o passado, manchado pela presidente Dilma Rousseff, PT/MG na gestão pública.   Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores, colocou o País, na maior crise econômica e financeira dos últimos 100 anos, motivo pelo qual sofreu "impeachment" pelo Senado Federal, em conformidade com a Constituição de 1988.  

         Não adianta, à essa altura, o Partido dos Trabalhadores, o PT do Lula, tentar jogar a culpa da atrapalhada na gestão financeira da União na gestão Dilma ao então ministro da Fazenda, Joaquim Levy.  É... O Joaquim Levy é o culpado da crise econômica financeira de 2015, segundo PT.  O Lula faz de tudo para esconder a Dilma Rousseff, sua companheira de partido, e impedir de subir no mesmo palanque, como a da imagem do topo.  Para desfazer a imagem negativa do PT, Lula convidou Geraldo Alkmin, PSB/SP, para ser o seu vice.  Numa dessa, o povo engole o "arranjo" político, que tenta dar um "ar de seriedade" à sua postulação ao cargo máximo da República.

          Já que a imprensa não mostra, está aí, a imagem no topo da página.  Lula elegeu Dilma.  Dilma é tão PT quanto o Lula, o seu padrinho político.   Infelizmente, o Brasil se parece um país nanico da América Central, do que uma nação do primeiro mundo.  Enfim... Dilma e Lula são do mesmo PT.

             Ossami Sakamori

terça-feira, 12 de abril de 2022

Brasil retomará o rumo do crescimento, não menos que 5%

 


Tirando o fato do presidente do Banco Central do Brasil ter-se espantado com a inflação de dois dígitos, 11,36%, no mês de março e apesar de Banco Central sinalizar os novos aumentos da taxa básica de juros Selic, o País retomará o crescimento econômico, não menos que 5% em 2022.  O quadro que se espera para os próximos meses, não será de "estagflação" que é a presença de dois fatores negativos, a estagnação e a inflação.  Podem ir tirando o "cavalo da chuva" os que "torcem" pelo insucesso do País ou a impopularidade do atual presidente da República.  O quadro de estagflação, ao contrário, favoreceria a candidatura do ex-presidente da República e oposicionista do atual presidente.

           O quadro de "estagflação" é o que deseja o candidato oposicionista ao Palácio do Planalto.  O ex-presidente quer, para alavancar a sua candidatura, a estagnação da economia com a inflação alta.   Para o ex-presidente, candidato ao mesmo posto que ocupou por 8 anos consecutivos, quanto pior a situação do País, melhor para vender a sua imagem de falso desenvolvimentista ou salvador da Pátria.   O ex-presidente procura vender a sua imagem de sindicalista dos tempos de inflamados discursos nas portas das fábricas em São Bernardo do Campos.   Se o povo vai assimilar o tal discurso, não saberia responder.   Creio que só as urnas darão o veredicto final, em outubro deste ano.

             Na outra ponta, o atual presidente da República, com respaldo dos partidos do "Centrão", composto pelos partidos de apoio no Congresso Nacional, procura impor o seu estilo de administração, com muito verborragia nos seus discursos inflamados.   Enquanto o presidente da República discursa, o "Centrão" vai administrando o País com a Casa Civil na mão.  As medidas, de certa forma, vão na contra mão das regras clássicas de "macroeconomia", impondo uma verdadeira queda de braços com a política monetária do Banco Central do Brasil.   É o quadro atual.  

             A inflação de dois dígitos, vem de fora, é o resultado das medidas de bloqueio dos ativos da Rússia, com medidas restritivas, sobretudo, via SWIFT, que  é o sistema de compensação bancária dos Banco Centrais do mundo todo.   A consequência imediata foi o aumento do preço do barril de petróleo, que atingiu o pico de US$ 130 cada barril, estabilizando, ontem, ao redor de US$ 100 cada barril do tipo Brent, o petróleo leve.  A estatal brasileira, a Petrobras, se beneficiou com o novo patamar de preço, mas devido à política de paridade (equivalente) ao preço internacional não repassa o "lucro" do petróleo, nas bombas, repassando tais benefícios para os acionistas majoritários, os sem direito a voto, os que participam do mercado financeiro.   

          Pelo mesmos motivos, o preço dos commodities sofreram aumento considerável, sobretudo com a retirada da Ucrânia e Rússia nos fornecimento de petróleo e commodities importantes como o trigo e insumos agrícolas.  A alta dos preços dos commodities ao mesmo tempo que beneficiam encarecem os custos de produção do setor agropecuário.  O principal motivo da inflação de dois dígitos (acima de 10%) no Brasil e no mundo ocidental é o bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos e seus aliados à Rússia, o principal fornecedores de insumos já citados.

            O presidente da República e a equipe do Centrão, não titubeou e tomaram medidas de expansão monetária, mesmo sabendo do risco que corre diante do  quadro de inflação alta.   As medidas já anunciadas, vão desde o aumento de benefícios do Auxílio Brasil de R$ 400 para cerca de 19 milhões de chefes de famílias;  liberação de FTGS até R$ 1 mil para trabalhadores ativos e inativos;  empréstimos de R$ 1mil, da Caixa Econômica Federal para qualquer pessoa física para pagamento a longo prazo e empréstimos de R$ 2 mil para microempresas para pagamento com carência.   Igual forma, o Ministério da Economia, estuda o aumento do teto de Retenção do Imposto de Renda Pessoa Física.  Além das medidas, o governo anuncia a antecipação do pagamento de 13º para os aposentados para os meses de maio/junho, que, também, fará parte do "pacote de bondades".

              Com tanta benevolência do Governo Federal, mesmo diante da inflação alta, o Brasil retomará o rumo do crescimento econômico e social, inequivocamente. Neste contexto, caberá ao Banco Central monitorar a inflação de dois dígitos (acima de 10%), com o seu presidente atento aos acontecimentos.

           Ossami Sakamori 

segunda-feira, 11 de abril de 2022

Explicando a inflação de dois dígitos em 2022

 


O comentário que fiz ontem, sobre "Inflação de dois dígitos veio para ficar, em 2022", não foi bem compreendido pelos meus leitores.   Vocês estão cobertos de razão, pois a maioria é composta de leigos no assunto sobre "macroeconomia".  Expliquei na matéria sobre os motivos que me levou a tal afirmação: de que a inflação de dois dígitos (acima de 10%) perduraria maior parte deste ano, 2022, ano de eleições para principais cargos da estrutura administrativa/política da União e das unidades da federação.

            Se não fosse ano de eleições, certamente, o Executivo Federal tomaria medidas para, em primeiro lugar, conter a inflação, que é um mal já conhecido e suficientemente expostos em matérias precedentes.   No entanto, as medidas anunciadas pelo Executivo Federal, conforme já mencionadas na matéria anterior, vão no sentido contrário ao que manda a boa prática da teoria "macroeconômica".   O Banco Central e o Ministério da Economia, seguem em caminhos opostos.  O Ministério da Economia toma medidas para manter a popularidade do presidente da República para a sua reeleição.  E, o Banco Central tenta "enxugar" o "gelo" criado pelo Ministério da Economia.   

          Explico, melhor:  Enquanto o Banco Central continua a aumentar a taxa Selic, para enxugar a disponibilidade da moeda em circulação, aplicando a moeda circulante em títulos do Tesouro Nacional, o Ministério da Economia, na contra mão, libera o FGTS até o limite de R$ 1 mil para cada empregado do setor privado. Ainda, na outra ponta, a Caixa Econômica Federal libera empréstimos que varia de R$ 1 mil a R$ 2 mil, conforme situação da pessoa, se Pessoa Física ou Pessoa Jurídica, para pagamento a longo prazo.  Isto tudo, acrescido de Auxílio Emergencial de R$ 400, todos os meses, que atende cerca de 19 milhões de chefes de família.  Está previsto, ainda, a liberação de 13º dos aposentados, para os meses de maio/junho.  São valores que entram direto no consumo, realimentando a inflação.

            Diante de tudo que foi explicitados, a inflação que já atinge dois dígitos (acima de 10%), dificilmente, recuará no curto prazo (seis meses).   A inflação só não explodirá, como que já aconteceu no passado, porque a autoridade monetária, o Banco Central, está monitorando permanentemente.  Ainda bem, que o Banco Central do Brasil é independente e é competente para não explodir o País, como que já vimos várias vezes, no passado não tão distante.

            Ossami Sakamori 

domingo, 10 de abril de 2022

Inflação de dois dígitos veio para ficar, em 2022

 

Fonte da imagem: Globo

A inflação oficial, IPCA de março, registrou alta recorde para o mês, desde o ano da implantação do Plano Real, em março de 1994, no governo Itamar Franco.  A inflação acumulada dos últimos 12 meses, cravou 11,3% em março, ante 10,54% acumulados até fevereiro.  O resultado ficou muito acima do centro de meta do Banco Central para 2022, que é de 3,5%.  O alarme tocou no Ministério da Economia, bem como no Banco Central e assim o COPOM deve manter a meta do aumento da taxa básica de juros Selic na próxima reunião.
           A alta da inflação tem dois componentes principais:  a guerra Ucrânia x Rússia e a inflação dos Estados Unidos.  Com a guerra no leste europeu e com o bloqueio de SWIFT, o sistema de compensação de recursos entre os Bancos Centrais do mundo, além de privar os russos de acessos aos recursos para transações financeiras e comerciais com o mundo, está trazendo efeitos colaterais que são a alta do petróleo e derivados, além de privar a Rússia do comércio de seus commodities, como fertilizantes e trigo.  
            Com petróleo, antes negociado ao entorno de US$ 50 cada barril, do tipo Brent, petróleo leve, registrou o pico de US$ 130 cada barril e está estabilizando ao redor de US$ 100 o barril do tipo Brent e alta dos insumos agrícolas, aos patamares nunca dantes vistos.  O Brasil não poderia ser um "oásis" e passar ao largo do mercado mundial de petróleo e de commodities.  O País está importando a inflação do mundo, além de absorver os fatores conjunturais internos.   Não vejo melhora no preço do petróleo e dos commodities, mesmo após o término da guerra Ucrânia x Rússia, no curto prazo.   O efeito da guerra Ucrânia x Rússia deve perdurar durante o ano de 2022, infelizmente.
        No front interno, o Ministério da Economia, ao contrário do remédio para inflação que seria contenção de gastos, está anunciando a liberação de recursos do FGTS e empréstimos aos microempresários pela Caixa Econômica, além dos recurso do Auxílio Brasil para cerca de 19 milhões de beneficiários.  A liberação destes recursos vai manter a economia brasileira aquecida, na camada de baixa renda, mantendo a inflação.  Diante dos fatos, não vejo medidas do governo para o recuo de inflação nos próximos meses.   
         A inflação de dois dígitos veio para ficar, pelo menos em 2022, ano de eleições, em nível federal e estaduais.  Tudo que for dito, diferente, é conversa para boi dormir.  E melhor ficar esperto e acompanhar de perto a alta dos preços.
         
         Ossami Sakamori
 


quarta-feira, 6 de abril de 2022

Petrobras: quem paga o "pato" é o povo brasileiro

 


Acho muito engraçado que o governo fique perdendo o seu tempo precioso com a nomeação do presidente da Petrobras, empresa de economia mista, com controle da União Federal.  Agora, os nomes indicados pelo controlador, governo federal, terão que passar por Compliance, como se um departamento de uma empresa tivesse o poder de "veto" a algum nome apresentado pelo controlador, no caso da Petrobras, a União.  Não há previsão legal para tal feito.

          Nos bons tempos de ladroagem do governo Lula, os diretores eram indicados conforme interesses políticos, o que não é nenhuma irregularidade, desde que os diretores tivessem idoneidade suficiente e experiência no setor.   Eu disse, experiência.  Ao que parece, o critério experiência anterior é um fator de "impedimento" para assumir a presidência da Petrobras.   Se a moda pega, os ministros das áreas técnicas terão que ser de fora da área de suas atuações.  Seria muito engraçado se o Ministério da Saúde fosse tocado por um engenheiro, tipo, Tarcísio Gomes ou o presidente do Banco Central ser administrado por um político da área de saúde.

            Para evitar, eventuais, ganho pessoal dos que ocupam cargos públicos importantes, há legislação que prevê um período de "quarentena", via de regra, 6 meses, para ocupar algum cargo na iniciativa privada, no mesmo segmento de atuação, após deixar a função pública.   E, também, o caso de cargos executivos dos governos federal, estadual e municipal.  Neste últimos casos, para poderem se candidatar a algum cargo  público, os pretendentes, terão que deixar a função pública, 6 meses antes das eleições, exceto para pretendente à reeleição. 

             Na administração do presidente Lula, as nomeações, até de segundo escalão, eram feitos a dedo.   A foto do topo desta página, mostra a nomeação do conhecido operador de "propinas" do PT, o Paulo Roberto Costa.  No caso, o indicado para cargo de segundo escalão da Petrobras, era apresentado ao presidente Lula, pelo, então, ministra de Energia, Dilma Rousseff, acompanhado do presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli.  Certamente, o indicado, Paulo Roberto da Costa, recebera função específica de "ladroagem" aos cofres da Petrobras para fins de enriquecimentos pessoais de cada um e ou financiamento do Partido dos Trabalhadores.   

            O atual presidente da República não deixa de ter sua razão sobre o objeto da Petrobras.  Se a Petrobras é uma Companhia do governo federal, de alguma forma, os benefício decorrente da alta dos preços de barril de petróleo, a quase dobro, do que se praticava antes da guerra Ucrânia x Rússia, pudessem ser repassados aos consumidores finais, que é a população, que em última análise, são os verdadeiros donos da Petrobras. 

             Os vilões de ontem, são os mocinhos de hoje.  Afinal, quem paga o "pato" é o sofrido povo brasileiro.  

              Ossami Sakamori  

    PS:  Foto que Lula, jamais, queria publicidade.           

terça-feira, 5 de abril de 2022

Biden não é dono do mundo!

 



Para início de conversa, já vou manifestando que sou contra a invasão da Ucrânia pela Rússia.  Sou contra, também, as atrocidades cometidos pela tropa russa, sobretudo contra os civis da Ucrânia.   Sou contra guerra de qualquer natureza entre os povos em pleno século XXI.  O ser humano se comporta como verdadeiros animais irracionais, em nome da "soberania" territorial.  Este filme, a guerra da Ucrânia x Rússia, já vimos várias vezes, ao redor do mundo, nos últimos 100 anos.  É deplorável que seres humanos estejam matando outros iguais, ao redor do mundo, com a desculpa do uso do artifício do termo "guerra", com se dentro da "guerra" permitisse as atrocidades os mais barbáries possíveis, deste que as vítimas forem os soldados.  Triste regra, para os seres humanos do século XXI.

            O presidente norte americano, Joe Biden, vocifera nomes impublicáveis contra o presidente russo, Wladimir Putin.  E, vice-versa.  A guerra entre Ucrânia e Rússia virou tal qual guerra de vídeo game, um brinquedinho para os senhores que se consideram os donos do mundo.   O presidente Biden não tem moral para ser o "árbitro" da guerra entre Ucrânia e Rússia.  O passado dos Estados Unidos não lhes dão o direito de se intitular o "árbitro" da democracia do mundo.  

        Os Estados Unidos, em 1945, lançaram "bombas atômicas" nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, matando cerca de 140 mil civis, crianças e adultos, deixando para os sobreviventes marcas profundas que só se apagaram com a morte das vítimas.   Os Estados Unidos, também, invadiram o Vietnam, matando milhares de pessoas, civis e militares, tudo com justificativa de levar a democracia àquele país.   Igual invasão foi feita no Iraque, matando civis e militares com os mísseis teleguiados que faziam clarões nos céus do Bagdá, que testemunhamos por meio de comunicações, em tempo real.  Neste último caso, sob alegação de Iraque possuir "armas químicas", o que acabou não se confirmando.  Enfim, os Estados Unidos não tem moral para impor quaisquer condutas no campo militar.  

           Quando vejo Biden, impondo as regras de condutas na guerra Ucrânia x Rússia, só tenho a rir, com muita indignação.  Quem sou eu para impor regras de condutas para Zelensky, Putin ou Biden.  Eles já são bem adultos para decidirem e imporem suas convicções pessoais, se é que eles tem algumas.   Enquanto isto, nós, os reles cidadãos do mundo, pagam as consequências da guerra, com aumento de combustíveis e aumento generalizados de alimentos, entre outras consequências imponderáveis.  

           Quero, com isso, afirmar que o Joe Biden, o presidente norte americano, não é nenhum "santo" e muito menos "o dono do mundo", para impor suas convicções pessoais sobre guerra Ucrânia x Rússia.  Biden não é nenhum árbitro do mundo, como ele quer ser. 

           Ossami Sakamori

segunda-feira, 4 de abril de 2022

Brasil sai ganhador na guerra Ucrânia x Rússia

 


Meus comentários sobre situação econômica do Brasil tem ido na contramão daqueles dos analistas das instituições financeiras do País, inclusive do próprio Banco Central.  Enquanto os principais analistas econômicas independentes e das instituições financeiras, apontavam o crescimento do País pífio, qualquer décimo acima de 0 (zero), eu já apontava o crescimento econômico do Brasil em 2022, acima de 5%.  A tendência é que isto vai ser superado. 

            A valorização da moeda brasileira, o real, em relação ao dólar, abaixo de R$ 5 e aproximando-se de R$ 4,50, tem pego o mercado financeiro de "surpresa".   A expressiva entrada de capital estrangeiro no mercado de capitais, seja na compra de títulos do Tesouro Nacional ou investimento na Bolsa de Valores, tem levado à valorização do real ou a desvalorização do dólar americano.  Em consequência, a expectativa da inflação, segundo o último Boletim Focus, aponta para 6,8%, ao contrário da inflação de dois dígitos apontada por mim em matéria anterior.  Uma boa parte da expectativa positiva da inflação se deve à valorização do real.             Um novo patamar de preços de commodities, sobretudo do minério e dos produtos agropecuários, estão a contribuir com o resultado positivo dos indicadores econômicos como o dólar e o crescimento do PIB.  O preço do petróleo no mercado internacional alcançando um novo patamar de negociação, acima de US$ 100 cada barril do tipo Brent, vai puxando a inflação ao patamar indicado pelo Boletim Focus.   Mesmo com o fim da guerra Ucrânia x Rússia, o petróleo e os principais commodities, como petróleo e produtos agropecuários, estão a alcançar um novo patamar de preços, que o mercado internacional e o mercado brasileiro, vem absorvendo no seu cotidiano.

       No front interno, o Banco Central já anunciou, antecipadamente, que aumentará a taxa básica de juros Selic em 1% acima daquela praticada hoje, na próxima reunião do COPOM.  Isto já era esperado, por mim e por outros analistas, de que o Banco Central atuaria fortemente no primeiro quadrimestre do ano, para conter o ímpeto da inflação demonstrado no último trimestre do ano passado, 2021.  O que as autoridades monetárias não esperavam, no sentido positivo, é a entrada maciça de investimento estrangeiro no mercado de capitais, depreciando o dólar ou apreciando o real.  A apreciação do real ajuda segurar a inflação.  

             Em resumo: a guerra da Ucrânia x Rússia, resolveu o problema dos Estados Unidos, que é a inflação de 7%, a pior dos últimos 40 anos.  O presidente Biden, se metendo com palpites na referida guerra e bloqueando os ativos da Rússia, via SWIFT, conseguiu exportar a inflação americana ao mundo, anulando o efeito dela na economia doméstica, deles.  Além de tudo, o Biden conseguiu viabilizar o gás proveniente do xisto, cuja reserva daquele país, garante o consumo até o ano 2.100.  Os Estados Unidos ganham com a guerra Ucrânia x Rússia, sem colocar em risco um soldado sequer na referida guerra.

          O Brasil, neste contexto, teve mais ganho do que perda. O real  valorizou em relação ao dólar americano e ganhou na outra ponta com a valorização dos commodities, sobretudo do minério de ferro e dos produtos agropecuários, no mercado internacional.  A valorização do preço do petróleo no mercado internacional ajuda, também, a nossa Petrobras a viabilizar economicamente o petróleo do "pré-sal".  Como a Petrobras é uma empresa de economia mista, o benefício da valorização do nosso petróleo, vai para os acionistas da Companhia e não vai para as "bombas" do consumo.  

           De qualquer maneira, a guerra Ucrânia x Rússia, trouxe mais benefício que malefício.  Ela vai alavancar o crescimento econômico do País, com a valorização do minério de ferro, petróleo e produtos agropecuários.   Com a sinalização positiva, os investidores estrangeiros estão voltando ao País, para alavancar o crescimento econômico do País.  Brasil sai ganhador na guerra Ucrânia x Rússia.

                Ossami Sakamori