De trancos e barrancos chegamos ao final do ano de 2023, com muita turbulência politica, pela troca de comando do Governo federal, de ideologia liberal para a ideologia de esquerda, comandada pelo Presidente Lula. Começou com o primeiro semestre com muita apreensão sobre o rumo da economia, comandada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, PT/SP, com promessa de um novo "arcabouço fiscal", que de uma incógnita, percebeu-se de que era mera questão de nomenclatura do que de fundamentos macroeconômicos. Pois, o ano está a terminar, hoje, último dia de dezembro de 2023 e o resultado é que a economia do País deve crescer ao redor de 3%, ainda a confirmar pelo IBGE e inflação ao redor de 5%.
A expectativa para o próximo ano, 2024, que começa amanhã, dia 1º de janeiro, de princípio, é de uma incógnita. Mais do que isto, a expectativa é de ceticismo ao resultado da "política econômica" do Governo Lula, que "inexiste", como comentado em matérias precedentes. Essa descrença sobre o futuro da economia do Brasil vai da classe de renda baixa, aqueles que ganham abaixo de dois salários mínimos, aos investidores institucionais e especulativos, nacionais e estrangeiros.
Pois, embora sou daqueles que pensam como um liberal e com convicção dela, ao contrário dos travestidos de "socialistas", como os que compõe a atual estrutura do Governo federal, sou "otimista" que acredita no potencial econômico do País, independente de quem esteja à frente do Governo federal, seja os com ideologia denominada de esquerda ou aqueles dos de direita. Independente das pretensas ideologias ao redor do mundo, a economia global funciona como os "vasos comunicantes", onde há equilíbrio entre as forças políticas "de fachada", para os consumos internos e as forças econômicas liberais.
O comercio mundial é capitaneado pelas maiores economias do mundo, que vai dos Estados Unidos com 1/4 da economia global e a China com 1/6 da economia mundial, cada um querendo formar e comandar o seu bloco de influência comercial. O Brasil, por opção política do atual Governo federal, se alinha para o lado dos chineses, com ideologia socialista, apesar do setor privado da China estar funcionando sob égide da economia liberal. No fundo, no fundo, o governo do Presidente Lula, não defende "nenhuma ideologia". O Presidente Lula da Silva defende a si próprio. O atual Presidente da República é "populista" à moda antiga, criando os seus "bolsões" de apoio, fora da classe produtiva. A pretensão do Presidente Lula é bem maior, a de ser indicado para o Premio Nobel da Paz.
Enquanto isto, o setor produtivo brasileiro que vai do setor agropecuário ao industrial e do setor de serviços, já estão acostumados e calejados com as ingerências políticas, desastrosas e vão desenvolvendo suas atividades produtivas, "dançando" conforme a música do Palácio do Planalto. O setor produtivo já percebeu que poderá ter os seus próprios nichos de mercado, independe do setor público. Felizmente, o Brasil é um país de "inciativas privadas". Basta que o Governo federal não atrapalhe as suas atividades produtivas.
Dentro deste contexto e baseado na tendência de crescimento das atividades econômicas privadas e "política monetária" consistente e equilibrada do Banco Central, o País poderá ter desempenho melhor do que deste ano que está encerrando, ajudado por uma nova conjuntura econômica global, deverá ter crescimento econômico equilibrado, sem sobressaltos. Penso eu, que o Brasil em 2024 terá crescimento econômico maior do que deste ano e poderá lembrar os anos áureos do crescimento econômico dos anos de ouro. Já vou avisando de que tenho acertado, na maioria das vezes, nas previsões econômicas.
Apertem os cintos que o Brasil, de todos nós, está a decolar rumo ao crescimento econômico sustentável. Não percam o voo da prosperidade!
PS: Em algum momento do ano de 2024, o índice Bovespa deve testar 200 mil pontos e o dólar americano, US$, deve bater no piso de R$ 4,50. Fiquem espertos que não se arrependerão!
Ossami Sakamori