No início do ano, costumo apresentar a previsão dos indicadores econômicos do País até o final do ano. As previsões que este blog apresentou no mês de fevereiro do ano passado sob o título É inexorável estagflação em 2015 acabaram terminando em números conservadores. Os indicadores apresentados por este blog, infelizmente, foram todos superados "negativamente".
Para fazer previsão do ano de 2016, considerando a permanência da Dilma na presidência, os números são os que apresentamos abaixo. A queda da Dilma, seja por cassação de mandato por via do impeachment ou pela cassação da chapa pelo TSE, esta previsão deverá ser revista. Os números são assustadores.
Déficit primário.
O déficit primário do governo central será de R$ 200 bilhões, sem considerar a entrada de recursos para o Tesouro de multas e impostos decorrente da lei de repatriação de ativos no exterior. O número está baseado em resultado do déficit primário de 2015, aumento real do custeio do governo e decréscimo da arredação de impostos, sem considerar a aprovação da CPMF. O déficit primário indica que o Tesouro deverá emitir dívida pública para cobrir o "rombo" dos gastos do governo federal.
Selic.
Pela nova política monetária do Banco Central inaugurada na primeira reunião do Copom, a taxa Selic deve manter a atual taxa de 14,25% até o final do ano de 2016.
Inflação.
A inflação oficial, IPCA, deve terminar acima do índice anualizado de dezembro de 10,67%. O comportamento do aumento dos preços do início do ano mostra que o IPCA deve terminar no mesmo nível do ano de 2015, acima de 10% (dois dígitos). Temo que a inflação fuja do controle do governo e termine o ano em 15%. Pelo movimento altista do mês de janeiro, podemos estimar que a inflação do bolso (não oficial) será de 30% no término do ano de 2016.
Dólar.
O Banco Central está intervindo no câmbio, lançando mão do "swap cambial tradicional" e "dólar futuro", para manter o dólar no nível atual. Se não houver nenhuma turbulência no front interno e externo, o dólar deve terminar em R$ 4,50 no final de 2016. O resultado negativo da economia no primeiro semestre, poderá haver movimento de saída do investimento especulativo, causando desvalorização mais acentuada, terminando o dólar em R$ 5, no final do ano.
Desemprego.
O número de desempregado pelo Pnad do IBGE deverá passar dos atuais 9 milhões para 14 milhões até o final do ano. A análise da previsão do número de desempregado está detalhado na matéria desde blog de 14/1/2916 sob o título Dilma leva o Brasil à depressão. O índice de desemprego poderá ser o "motivo político" para a queda da presidente Dilma.
PIB.
O FMI prevê a retração da economia brasileira em 3,5%. O mercado financeiro e maior parte dos articulistas econômicos prevê retração do PIB em 2016, acima de 4%. Este é o número que foi utilizado para fazer previsão do "déficit primário" para este ano. O indicador do consumo de energia elétrica no mês de janeiro em relação ao mesmo mês do ano passado, cerca de 10%, mostra que a retração deste ano poderá alcançar o nível recorde de retração acima de 6% do PIB.
Impeachment da Dilma.
Caso haja impeachment ou cassação de mandato da presidente Dilma, todos os números apresentados acima terão que sofrer revisão. É o que este editor espera que aconteça.
O Brasil não aguenta mais a Dilma!
Ossami Sakamori
@Japa_Saka
Para fazer previsão do ano de 2016, considerando a permanência da Dilma na presidência, os números são os que apresentamos abaixo. A queda da Dilma, seja por cassação de mandato por via do impeachment ou pela cassação da chapa pelo TSE, esta previsão deverá ser revista. Os números são assustadores.
Déficit primário.
O déficit primário do governo central será de R$ 200 bilhões, sem considerar a entrada de recursos para o Tesouro de multas e impostos decorrente da lei de repatriação de ativos no exterior. O número está baseado em resultado do déficit primário de 2015, aumento real do custeio do governo e decréscimo da arredação de impostos, sem considerar a aprovação da CPMF. O déficit primário indica que o Tesouro deverá emitir dívida pública para cobrir o "rombo" dos gastos do governo federal.
Selic.
Pela nova política monetária do Banco Central inaugurada na primeira reunião do Copom, a taxa Selic deve manter a atual taxa de 14,25% até o final do ano de 2016.
Inflação.
A inflação oficial, IPCA, deve terminar acima do índice anualizado de dezembro de 10,67%. O comportamento do aumento dos preços do início do ano mostra que o IPCA deve terminar no mesmo nível do ano de 2015, acima de 10% (dois dígitos). Temo que a inflação fuja do controle do governo e termine o ano em 15%. Pelo movimento altista do mês de janeiro, podemos estimar que a inflação do bolso (não oficial) será de 30% no término do ano de 2016.
Dólar.
O Banco Central está intervindo no câmbio, lançando mão do "swap cambial tradicional" e "dólar futuro", para manter o dólar no nível atual. Se não houver nenhuma turbulência no front interno e externo, o dólar deve terminar em R$ 4,50 no final de 2016. O resultado negativo da economia no primeiro semestre, poderá haver movimento de saída do investimento especulativo, causando desvalorização mais acentuada, terminando o dólar em R$ 5, no final do ano.
Desemprego.
O número de desempregado pelo Pnad do IBGE deverá passar dos atuais 9 milhões para 14 milhões até o final do ano. A análise da previsão do número de desempregado está detalhado na matéria desde blog de 14/1/2916 sob o título Dilma leva o Brasil à depressão. O índice de desemprego poderá ser o "motivo político" para a queda da presidente Dilma.
PIB.
O FMI prevê a retração da economia brasileira em 3,5%. O mercado financeiro e maior parte dos articulistas econômicos prevê retração do PIB em 2016, acima de 4%. Este é o número que foi utilizado para fazer previsão do "déficit primário" para este ano. O indicador do consumo de energia elétrica no mês de janeiro em relação ao mesmo mês do ano passado, cerca de 10%, mostra que a retração deste ano poderá alcançar o nível recorde de retração acima de 6% do PIB.
Impeachment da Dilma.
Caso haja impeachment ou cassação de mandato da presidente Dilma, todos os números apresentados acima terão que sofrer revisão. É o que este editor espera que aconteça.
O Brasil não aguenta mais a Dilma!
Ossami Sakamori
@Japa_Saka