domingo, 31 de março de 2024

Brasil passa pela Amazônia !


            Boa Páscoa para todos!

         O efeito do El Niño, fenômeno climático ocorre todos os anos devido ao aquecimento acima da média no oceano Pacífico, perto da linha do Equador, impacta diretamente no clima do Brasil, de norte ao sul.  A ocorrência de 2023, mais se aproxima daquela que foi a de 2015, segundo órgãos ambientais.   O efeito El Niño impacta diretamente na temperatura e no regime de chuvas do País, causando impactos imprevisíveis no setor agropecuário do País, além de causar desastres ambientais nas concentrações urbanas em quase todo o litoral brasileiro, causando mortes da população que vive nas encostas de grandes concentrações urbanas. 
          Segundo as medições feitas por Atto (sigla em inglês para o Observatório científico, fruto de parceria entre Brasil e Alemanha), que utilizam torres de grande altura para medições da atmosfera da Amazônia.  Segundo o Atto, a umidade do ar, levando em conta a media dos valores mínimos em setembro, a uma altura de 81 metros, atingiu 20,14%, enquanto no solo as temperaturas máximas chegaram a 28º C.  Levando em conta as medições feitas pelos cientistas nos últimos dez anos, de 2014 a 2023, todos os valores estão no "extremos", para o mesmo mês de referência, no entorno da área da torre.

             
        Quando se aprofunda sobre as atividades das ONGs na Amazônia, chega-se a racional conclusão de que nem todas "cuidam" de "tráfico de drogas" e de "mineração ilegal de ouro" e muito menos de "desmatamentos", como nos fazem crer a ministra Marina Silva, responsável pelo meio ambiente.  Os principais problemas da Amazônia não são, apenas, os  desmatamentos e nem as queimadas desenfreadas, como quer nos fazer crer a ministra Marina Silva.
             A ministra do Meio Ambiente, com a preocupação de mostrar o serviço aos brasileiros e ao mundo, quer fazer crer que o Governo anterior tratou o meio ambiente com "descaso".   O Brasil, de ontem e de hoje, "escondem" e tratam com o "pouco caso" aos projetos como pavimentação da BR319, o projeto de uma grande mineração de potássio debaixo do nariz da ministra Marina Silva, além do projeto de alto impacto ambiental como o projeto de mineração de ouro da empresa canadense Belo Sun, próximo à barragem da Usina Belo Monte, muito maior do que foi a mina de Carajás.  
            Literalmente, a ministra Marina Silva e ambientalistas de plantões, ainda, estão denunciando o "desmatamento" e "queimadas" como assunto central, esquecendo-se que sob os biomas, Amazonas, pantanal, cerrado e região do agreste, vivem cerca de 35 milhões de pessoas, seres humanos que dependem da Amazônia e dos demais biomas citados, para a sua sobrevivência. 
           Cuidar do meio ambiente é dever de todos, para as suas próprias  sobrevivências e não apenas tarefas de políticos de plantões que fazem dos biomas brasileiros, apenas,  os seus trampolins políticos dentro e fora do País.   Na minha opinião, tem gente de mais querendo "aparecer na foto", do que cuidar dos nossos biomas que fornecem "ares limpos" e ocorrências de chuvas, importantes para o agronegócio brasileiro.    
           Não seria exagero afirmar que o Brasil passa pela Amazônia!
             Ossami Sakamori             

sábado, 30 de março de 2024

Faz falta uma Marina Corina no Brasil

 

Antes de tudo: Parabéns aos soteropolitanos pelos 485 anos da fundação da cidade de Salvador!   A principal característica da cidade, segundo a grande imprensa, é de que a maioria da população é constituído de mulheres e que uma grande parte da sua população é negra.   No entanto, comentarei, em breve espaço, o assunto da candidata Maria Corina Machado à presidência da Venezuela, impedida que está de ocupar cargos públicos, após decisão da Justiça venezuelana, por supostas irregularidades em declaração de bens.  

          O nome da opositor ao Nicolas Maduro, atual presidente da Venezuela, ganhou destaque com declaração conjunta do Presidente Lula e Emmanuel Macron, Presidente da França, em visita ao Brasil, em protesto ao presidente venezuelanos, pelo impedimento da candidatura oposicionista.   A declaração conjunta acontece, no meio da notícia ruim para o Brasil e Argentina de que a França "não apoiará" o acordo comercial entre União Europeia e Mercosul, apesar de tantas tietagens.   Após 3 dias de visitas, com bastante visibilidade na imprensa, tendo como o ponto alto o lançamento de submarino, de tecnologia francesas, Presidente Macron declara contra o Acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia.   

          Voltando ao assunto da candidata rejeitada pela Justiça Eleitoral de Venezuela, a da Maria Corina Machado Parisca, mais conhecida como Maria Corina Machado, que é professora e política, de formação na engenharia industrial, tem 56 anos e nascido em Caracas, capital do país.  Ele foi casada com Ricardo Sosa Benger de 1990 a 2001, segundo dados disponíveis no Google.  

           O fato curioso é que o Presidente Lula, fez recepção efusiva ao Nicolas Maduro, na sua posse no dia 1º de janeiro de 2023, enfrentando os protestos dos presidentes uruguaio, paraguaio e equatoriano e entre outros, à época.   Agora, contrariamente à posição anterior, faz protesto contra o Nicolas Maduro, para fazer "uma boa figura" perante o presidente francês.   A visita rendeu ao presidente Macron, uma boa imagem perante o seu eleitorado, os "agricultores" da França e da União Europeia, que fazem protestos pelo Acordo.  

           Voltando ao assunto da tentativa de "reabilitação" da Maria Corina, pelo Presidente Lula, que, no entretanto, no front interno, adota posição hostil ao ex-presidente do Brasil, cujo direito político está suspenso, sem ao menos ter condenado pela Justiça comum, até 2030.   No meu entender, na posição de leigo, chego a conclusão de que o Presidente Lula usa dois pesos e duas medidas, conforme a sua conveniência política do momento. 

           Minha homenagem de hoje, é para à corajosa, engenheira Marina Corina Machado, de enfrentar bravamente as condições políticas totalmente adversas, na terra do ditador Nicolas Maduro.   Faz falta uma Marina Corina no Brasil.   Enquanto isto, no Brasil, as decisões monocráticas de um Juiz do STF, o ex-presidente da República, tem o seu direito de postular aos cargos eletivos até 2030.  

              Ossami Sakamori

sexta-feira, 29 de março de 2024

Feliz 331 de Curitiba !

 

            Feliz Sexta-feira de Paixão!

            Feliz 331 anos de Curitiba!

        A comemoração dos 331 anos de Curitiba, celebrando neste dia 29 de março, será marcada pelo resgate histórico da cidade, mas também terá o olhar voltado à inovação.  Afinal, no fim do ano passado, "a capital do Paraná conquistou o título de Cidade Mais Inteligente do Mundo 2023", em Barcelona, na Espanha.  

          Segue sequência de imagens da cidade, que já foi conhecida como a Cidade Maravilhosa do sul do Brasil.















1975 - neve em Curitiba

              Moro nesta cidade, que me adotou, desde 1961, considerada entre as capitais a mais alta do Brasil, com altitude média de 935 metros acima do mar, portanto, frio o ano todo.  No último senso, registrou 1,773 milhão de habitantes, sendo a população da região metropolitana de Curitiba, com cerca de 3,742 milhões de habitantes, uma boa parte constituídos de descendentes de imigrantes europeus e recentemente, de outras origens como árabes e japoneses.   Esse misto de gente de diversas etnias e de origens e pelo clima frio e  úmido, faz de Curitiba, um "jeito" europeu de viver.  
            Sejam bem vindo à nossa cidade!
            
            Ossami Sakamori

quinta-feira, 28 de março de 2024

O Brasil é país do futuro, eternamente !

 

O Presidente Lula foi lançar o submarino nuclear "brasileiro" junto com o presidente francês Emmanuel Macron, ontem, segundo a grande imprensa.  O Presidente francês esteve, em visita oficial de 3 dias ao Brasil, aproveitando a sua passagem ao Departamento de Guiana, vizinho ao estado de Amapá.    Hoje, último evento da sua visita ao Brasil, terá compromisso no Palácio do Planalto e em seguida seguirá viagem para Argentina.  

         Pesquisando no Google, encontrei que em 2008, o Brasil e França assinaram parceria bilionária para construção de 5 submarinos, quatro deles convencionais e um movido a propulsão nuclear.  O que foi lançado, ainda é, um submarino convencional, sendo que a de propulsão nuclear está previsto para ser entregue em 2030.  Para quem tem curiosidade, segue abaixo o desenho do interior do submarino lançado ao mar.

             No mais, o curiosidade ficou por conta da condecoração com medalha de honra do governo francês, ao cacique Raoni, o velho conhecido da imprensa internacional.  Para o Presidente brasileiro, ficou uma ponta de inveja, porque ele gosta de estar ao centro das atenções.  


           No encontro com o Presidente Lula, hoje, no Palácio do Planalto, o Brasil vai receber a notícia da suspensão da tratativa do acordo comercial entre o Mercosul e União Europeia.  O Presidente Macron, viajará em seguida à Argentina para levar, pessoalmente, esta má notícia sobre o Acordo comercial entre os dois blocos.

           O Presidente Lula encarnou o elogio recebido pelo então Presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, como sendo "o cara" e quer continuar comportando como se o fosse.  Fica evidente de que o Presidente Lula quer voos mais altos na sua trajetória da vida.  O direito de pensamento é dele, isto é inquestionável.  Boa sorte para ele!

            O Brasil continua, independente dos Presidentes de plantões, a esperança ter o seu projeto de submarino nuclear, embora, de tecnologia francesa, porque a usina de energia nuclear, nós já a temos em operação, com tecnologia alemã.   

               Os fatos narrados faz me lembrar um pouco o "cheiro de terceiro mundo", apesar da potencialidade de Brasil ser a potência econômica e tecnológica de primeiro mundo.  Só falta liderança política capaz de conduzir o País ao "topo do mundo".  Desde que me formei, há mais de 50 anos, ouço sempre a mesma ladainha de que o Brasil é um país do futuro.   Não poderia antecipar um pouco este futuro, não?  O País vai ser, eternamente, o "lambe botas" do Primeiro mundo?

            Ossami Sakamori    

quarta-feira, 27 de março de 2024

Viva, os portugueses !

 

          Uma situação que o Brasil não vê há muito tempo, os portugueses do PS, Partido Socialista, equivalente ao PT no Brasil, que perdeu nas últimas eleições, está deixando como "exemplo" de uma boa administração pública para seus sucessores, assunto importante e de relevância para os portugueses.  O gráfico abaixo mostra a trajetória da dívida pública portuguesa, onde mostra como é possível um país com tradição de "déficit primário" tal qual o Brasil, com paradigma de um orçamento público deficitário, é possível, rompê-lo com uma administração competente, porém, que custou ao Partido Socialista, a perda da "maioria" no Congresso Nacional portuguesa.  

            

         A presente matéria, tem o intuito de mostrar aos leitores deste, de quão errado estamos administrando as finanças públicas no Brasil, com sucessivos "déficits primários", que não encobre nem sequer os juros da dívida pública, muito menos gerar um "superávit nominal", que é o dinheiro que sobra para amortizar o principal da dívida pública.    Resolvi postar esta matéria, que serve de exemplo para os governantes de plantões deste País, além mar, para os de espectro da direita ou da esquerda, de quão importante é o Orçamento Público, que diz respeito, diretamente, ao futuro dos contribuintes ou da população deste País.  Os atuais administradores  da área econômica do Governo federal, certamente, nem tem noção do que se trata o "superávit  nominal", esquecido no tempo, por ignorância ou por esperteza.  

          Pois, pois... Os lusitanos nos ensinam como tratar as coisas públicas, sobretudo, quanto se trata do dinheiro do contribuinte.  Viva, os portugueses!

             Ossami Sakamori  

terça-feira, 26 de março de 2024

Saco cheio de ver os desgovernos de plantões!

Na Folha de São Paulo, de hoje, traz matéria esclarecedora sobre a participação do setor agropecuário na formação do PIB brasileiro.  As fontes de dados colhidos são do IBGE, segundo a tradicional mídia brasileira e retrata os números em exatos percentuais, um tanto "escamoteados" pelo atual Governo, por ignorância, birra ou por completa ignorância da equipe econômica.   

           Os números do IBGE mostram que o setor agropecuário teve crescimento bruto de 15,1% no PIB, considerado apenas o do setor.  Porém, o setor agropecuário no conjunto de formação do PIB, teve queda de 2,99%, considerado no mesmo período.  A produção foi recorde em 2023, em termo de volume, mas a involução se deveu ao forte queda no preço dos commodities no mercado global.  
           Assim sendo, os números refletem não apenas os da "porteira para dentro", mas sobretudo aos preços internacionais dos commodities, no mercado global, "fora da porteira".   Sobretudo, o Brasil é dependente de exportações para ao mercado comum europeu e em particular para a China, o maior comprador individual. 
        Os Pesquisadores do Cepea/CNA indicam que, com base nesse desempenho parcial, o PIB do setor pode alcançar R$ 2,62 trilhões em 2023, o que corresponderia a 24,1% do PIB do País.  O setor público em três níveis participa com número aproximado de 50% do PIB, por isso, o setor agropecuário é fundamental para o País.
            Os números, apenas confirmam, a necessidade, urgente, de uma política econômica, ausente no Governo Lula, para que o Brasil não fique dependente, apenas, de exportações de commodities como já fazia no século passado.  Exportamos em toneladas de commodities e importamos em quilos ou gramas de produtos acabados de alta tecnologia.   Desta forma, tem razão de países desenvolvidos, do hemisfério norte, considerarem o Brasil, apenas, como seu quintal ou sua edícula. 
              Brasileiro que sou, que viveu todos os momentos da evolução do País nos diversos setores da economia, fico triste de ver os principais ativos, a natureza exuberante e povo trabalhador, sendo desperdiçados por falta de competência e da ausência de uma política econômica consistente que aproveitem tudo que a natureza nos oferece, pelos sucessivos "salvadores da Pátria".
          Saco cheio de ver os desgovernos de plantões!  Não devemos hostilizar um dos setores produtivos importantes do País.

             Ossami Sakamori 

segunda-feira, 25 de março de 2024

A vocação natural do Brasil

 
Crédito da imagem: Veja

O Governo federal projeta, com base nos resultados dos dois primeiros meses deste ano,  que o "déficit primário" ou o "rombo fiscal" deste ano está previsto em R$ 9,3 bilhões.  Com o "rombo fiscal" previsto, os Ministérios da área econômica devem "contingenciar" ou "segurar" cerca de R$ 2,9 bilhões das despesas discricionárias do Orçamento Fiscal, previsto no teto de gastos de R$ 2,089 trilhões.          

         Os ministros da área econômica, Simone Tebet e Fernando Haddad, respectivamente, ministra do Planejamento e ministro da Fazenda, anunciam com maior "cara de pau", o resultado do "arcabouço fiscal", para disfarçar a designação do termo amplamente aceito pelo mercado financeiro global, como sendo "política fiscal".   Para quem está atuando no mercado financeiro, soa um tanto estranho o termo usado por ambos, o arcabouço, que no dicionário da língua portuguesa consta como "esqueleto do corpo humano ou de um animal"Certamente eles são seres da idade da pedra, para designar o tema tão importante como a política fiscal de qualquer governo minimamente sério.

           Se considerar que o poder público, representado pelo Governo federal, estados e municípios, gastam cerca de 50% do PIB brasileiro ou seja metade do que o País produz vai para atender a estrutura do poder que atende as áreas de segurança pública, educação, saúde pública, o Judiciário e o Parlamento brasileiro.   A dúvida que fica, é o tamanho de gastos públicos, exceto os juros da dívida pública, que são pagos pelos contribuintes brasileiros. 

          O leitor reclamou, na penúltima matéria sobre o nome e sobrenome dos mosquitos transmissores de dengue, o Aedes Aegypti.  Que cada um tire as suas próprias conclusões, sobre terríveis mosquitos, que a grande imprensa, publica quase diariamente, os mosquitos que "voam" pela esplanada dos Ministério na Capital Federal.  

           Enfim, a estrutura dos governos gasta 50% de tudo que o País produz ou do seu PIB.  Faça-se homenagem ao setor agropecuário que responde pouco menos do que 25% do PIB, ficando o restante 25% diluído entre estes as empresas da Faria Lima. 

           Sai Governo, entra Governo, o discurso é sempre o mesmo, o estouro do Orçamento Fiscal.  E anunciam com o maior sorriso, como se uma pequena economia fosse os seus troféus de uma administração pública, competente.   A qualquer momento, o nariz destes administradores públicos, falo dos incompetentes, vai crescer igual ao do "pinóquio" da história de carochinhas".

             O Brasil é um país pródigo, com tantos incompetentes e muitos Aedes Aegypti, na Praça dos três poderes, e na Esplanada dos Ministérios, o País vai de "trancos e barrancos" ocupando posição de destaque no mundo global.   É vocação natural do País!  Basta que os administradores públicos não atrapalhem.  

              Ossami Sakamori        

domingo, 24 de março de 2024

Estamos uma "manada" sem rumo!

 
 Crédito da imagem: Estela May

A imagem do topo é da professora Estela May, fora do contexto e propósito desta matéria, porém, tal qual, retrata a necessidade de de uma liderança no País, que conduzam a população brasileira, cerca de 203 milhões de pessoas, no caminho do desenvolvimento econômico e social, sustentável ao longo do tempo.  Um comentário na matéria de ontem, sobre mosquito danoso Aedes Aegypti, um leitor sugeriu que eu devesse nominar as tais personagens.   Não darei, da mesma forma, os nomes para aos cavalos, que entrou nesta matéria de "maneira figurativa", por óbvio.

            Ao contrário da imagem do topo, os seres humanos, não correm livres e soltos na natureza.   O ser humano obedece as regras rígidas e complexas do meio que convive, seja no primeiro mundo ou no terceiro mundo.   Assim como manada, os seres humanos, na convivência em sociedade organizada como no Brasil, além das regras perfeitamente definidas, é necessário uma liderança inconteste, para conduzir o País para um desenvolvimento sustentável ao longo do tempo, para repartir, através de Orçamentos públicos, os benefícios sociais e utilização das infraestruturas, de forma, teoricamente, equitativas.  

         Em todos os países democráticos, há regramentos para utilização dos recursos públicos e estas devem ser obedecidos com rigor, não como cavalos soltos no campo, sem uma liderança de quem está no poder, por incumbência.   O melhor exemplo vem dos Estados Unidos. O Senado americano, aprovou, ontem, o reforço do orçamento público, que venceu no último dia 22, no valor de US$ 1,2 trilhão, cerca de R$ 6 trilhões, sob pena do Estado norte americano entrar em "inadimplência".  O presidente Biden, democrata, conseguiu com votos dos republicanos, o reforço do Orçamento fiscal. 

          Voltando ao assunto da nossa liderança, o Presidente Lula, precisa com urgência, aprovar uma "política econômica" do seu Governo, além de uma "política fiscal" consistente, sem os improvisos praticados pela equipe econômica.   Para liderar os 203 milhões de pessoas de diferentes níveis de cultura e além de diferentes níveis sócio/ econômicos, não é uma tarefa fácil.   O Brasil, infelizmente, sofre o síndrome "da ausência" de uma liderança firme, há muitas décadas.   Neste governo, o do Presidente Lula, não é diferente, a manada de "cavalos", sentido figurativo, está livre e solta, esperando o direcionamento seguro, a de uma política econômica para caminhar, todos brasileiros, pobres e ricos, de esquerda à direita, na mesma direção e com o mesmo objetivo, o do desenvolvimento sustentável do País e deixarmos de ser os "bibelôs" dos presidentes franceses, dos americanos e dos chineses.  

            Estamos uma "manada" sem rumo!

            Ossami Sakamori   

sábado, 23 de março de 2024

Xô! Aedes Aegypti !

 

O mosquito mostrado no topo desta página, denominado de Aedes Aegypti, é nossa velha conhecida transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela.  É por conta dele, do mosquito, que a ministra da Saúde levou bronca ao vivo, televisionada, do Presidente Lula, na última reunião ministerial.  Como minha área não é da saúde e nem pouco epidemiologista, não vou tratar sobre o tema da saúde pública.  Apenas, sei que o Brasil sofre de uma epidemia maior do que aquela transmitida pela nosso velho e conhecido, o terrível mosquito, cuja refeição preferida é sangue humana.  

     O Brasil padece, não é de hoje, historicamente, de outro mosquito terrível que sobrevive do suor e sangue dos seres humanos, dos 203 milhões de brasileiros comuns, indefesos e sem "vacinas" para as picadas dos senhores do "sistema feudal", que se sucedem nos três poderes da República.   O sistema dos poderes da República do Brasil é pior do que o dos mosquitos Aedes Aegypti, que proliferam e matam, silenciosamente, centenas de pessoas dentre as populações, sobretudo, de menor poder aquisitivo, esquecidos nos bolsões de pobreza do País.  Não é preciso ser cientista político para constatar o fato, que se fosse em países desenvolvidos do hemisfério norte, seria caso de manchetes das imprensas locais e derrubaria qualquer governo constituído. 

           Brasil é um país leniente.  Perdoa os responsáveis pela política econômica ou falta dela ou ainda pior, perdoa os responsáveis pela saúde pública em especial, pela ausência de um programa de Governo federal, que trata sobre o tema.  O País, não aprendeu com a epidemia da corona vírus, que ceifou vida de milhares de brasileiros.   

          O descaso não é por falta de recursos financeiros na área pública, em três níveis do poder.   O Brasil gastou, só na área federal,   R$ 2,162 trilhões, em 2023, o segundo maior patamar de gastos do Governo federal, da série histórica, desde 1997.  Enquanto o governo geral, englobando as três esferas do governo, federal, estadual e municipal, o dispêndio total foi de R$ 4,630 trilhões, aproximadamente, 50% do PIB.  O que se discute, portanto, não é o total de recursos gastos pelos governos, mas a qualidade da contraprestação de serviços que "não são" devolvidos à população, dentre os quais as verbas destinadas à saúde da população brasileira.    

         Dentro deste contexto, o Presidente da República dá bronca à ministra da Saúde para esconder a incompetência da política fiscal do seu Governo e dos ministros da área econômica, uma professora e um advogado, metidos a entenderem de "política fiscal", e incompetentes de traçar uma "política econômica", que dê sustentação aos piores "sangue sugas" do País e sobre alguma coisa para o setor produtivo do País.  

           Creio eu, que os piores "mosquitos", os verdadeiros "sangue sugas", estão a rodar, de veículos com motoristas uniformizados, a esplanada dos três poderes da República, o famoso, "triângulo das Bermudas", com sede de sangues humanos, para alavancar os seus patrimônios privados.  O povo brasileiro desconhece a sua própria força!

           Xô! Aedes Aegypti ! 

           Ossami Sakamori

sexta-feira, 22 de março de 2024

Brasil deve crescer 2,2% em 2024

Fernando Haddad: O expert em macroeconomia

O Ministério da Fazenda manteve a estimativa de crescimento do PIB para este ano, 2024, em 2,2%, segundo Boletim Macrofiscal do Ministério, divulgado, ontem.  Para o setor agropecuário, o Ministério da Fazenda fez a estimativa de decréscimo de 0,5% em relação ao mesmo Boletim e assim está calibrado o crescimento do PIB do País abaixo do esperado pelo mercado financeiro e pelo setor produtivo.  

           Considero, diante do cenário político e na ausência de uma "política econômica" que oriente diversos setores da economia que contribuem na formação do PIB - Produto Interno Bruto do País, creio que é uma avaliação correta e possível diante da conjuntura do momento.     

         O País vive momento da falta de iniciativa do Governo federal em estabelecer prioridades para o País, além da preocupação do Presidente Lula, apenas, em gastos públicos, com seus 38 ministérios, para acomodar os "políticos", aliados dele, com incompetência, que saltam aos olhos de um leigo como este que escreve.  

           Infelizmente, o Presidente Lula, é um analfabeto funcional, apesar de um líder sindical do setor metalúrgico guinado à política, pela sua incompetência não conseguir incluir na formação do Governo federal, os setores produtivos do país, tal qual, fazem os países que compõe o G7, o grupo de países desenvolvidos destes dois últimos séculos.

           Por falta de argumentos convincentes, o Presidente Lula prefere dar "bronca" à sua ministra da Saúde, ao vivo, transmitido pela TV, na reunião ministerial, colocando-a, numa verdadeira "saia justa" perante os seus colegas do Ministério.  Infelizmente, o nosso Presidente, não recebeu educação que seria natural para qualquer cidadão brasileiro.   O Lula no seu périplo pelo interior do País, faz questão de, nas suas falas, desmerecer o ex-Presidente para engrandecer as suas próprias qualidades.   Sim, o Presidente Lula tem as suas qualidades em conduzir a massa da população dependentes de benefícios do Governo federal, pagos com o dinheiro dos impostos pagos pelos contribuintes, se assim quiser.  

            Afinal, ao invés de crescimento acima da média do mundo para algum dia poder alcançar e fazer parte do G7, que representa as maiores potências do mundo, o Presidente Lula continua fazendo o seu discurso populista, já ultrapassado, do início deste século.  Enquanto sua popularidade vai minguando, se mete em acusar a mulher do ex-Presidente de ter dado "sumiço" das camas e sofás dente os móveis do Palácio da Alvorada, demonstrando quão pequeno é a sua visão política sobre o Brasil, o País de todos nós.   O resultado, não poderia ser do que uma previsão de crescimento do PIB de 2,2% neste ano.

          Ossami Sakamori           

quinta-feira, 21 de março de 2024

Tudo pelo Premio Nobel da Paz!

O Banco Central do Brasil, através do COPOM, decidiu pelo rebaixamento da taxa básica de juros Selic para 10,75%, como já era esperado pelo mercado financeiro e pelos grandes conglomerados empresariais.  Mas, vem com uma novidade que passarei a comentar no final deste.

          Ao mesmo tempo que o BACEN decidiu pela nova taxa de juros básicos dos seus títulos, o Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, decidiu pela manutenção dos juros na faixa de 5% a 5,25%.  Quase como sinal combinado, o Banco Central do Japão, decidiu pelo ajuste dos juros dos seus títulos de (-) 0,1% para + 0,1%.  Eles, os americanos e japoneses, tens as suas próprias razões e o BACEN tem as suas próprias.  

          Os Estados Unidos está na situação de pleno emprego e com inflação perniciosa desde a posse do presidente Democrata, a esquerda americana.   Nada contra, o seu presidente Joe Baden, que está com o país em pleno emprego e numa situação de bonança, mas carrega em contrapartida a inflação que incomoda os americanos, acostumados que estão com estabilidade de preços.   No extremo oriente, a situação é semelhante com "estabilidade" de preços e em atividade econômica com "pleno emprego".  O Japão, segundo última notícia, está preocupado com um novo "fluxo" de capital estrangeiro, sobretudo, proveniente dos investidores que estão migrando de China para a quarta economia do mundo.  

          No front interno, a gastança desenfreada do Governo Lula e com o "déficit primário", o dinheiro que falta para cobrir os gastos da administração federal, exceto juros da dívida pública, consolidado, em R$ 138,14 bilhões, equivalente a 1,3% do PIB em 2023.   Para o leigo entender, o que significado o "déficit primário", basta pensar que é o "dinheiro que falta" para cobrir as despesas correntes do Governo federal.   Enfim, o Presidente Lula, gastou mais do que deveria e sendo financiado pelos dinheiro dos trouxas aplicados em Selic.   E, a gastança continua na velocidade, de novo rico, sem o menor pudor.  

          O Banco Central já percebeu a gastança desenfreada do Governo Lula e já sinalizou que não fará novos cortes dos juros, a não ser a última de 0,5%, na próxima reunião, estabilizando a taxa básica de juros Selic para o final de 2023 em 10,25%.   Para o setor produtivo do País, a notícia não é boa.  Será mais um motivo para "segurar" ou "postergar" os novos investimentos, o que afinal, resulta no baixo crescimento econômico.   

          No contexto mundial, as principais economias do mundo, estão tentando "segurar" o crescimento econômico, ao contrário do Brasil, para evitar o mal maior, que é a inflação.   A comparação dos números não devem ser feitos, sem considerar o momento econômico que passa cada país.  Infelizmente, mais uma vez, o Brasil, mostra ao mundo o que "não deve ser feito" em macroeconomia.

           Tudo pelo Premio Nobel da Paz!

           Ossami Sakamori   

quarta-feira, 20 de março de 2024

Presidente Lula vive dentro da bolha!

 

Como todas manhãs, a primeira coisa que faço é passar olhos nas manchetes do dia nos principais veículos de comunicação do País.  A imagem do topo é da revista Veja, de hoje, que retrata bem o Governo do Presidente Lula, neste início do período de administração que vai até 31 de dezembro de 2026.  

           O Presidente Lula pontua a baixa na sua popularidade, culpando a sua equipe de ministros, que acabou numa deselegância total em apontar o culpado ou a culpada, diante dos ministros e veiculada pela grande imprensa.  O principal motivo da inoperância do seu governo é, na minha opinião, o "inchaço do poder Executivo", com seus 38 ministérios, "loteados" entre os seus aliados políticos e apoiadores da sua reeleição.   Em nenhum país do Primeiro mundo, tem na sua estrutura do governo, tantos ministérios quanto ao do Brasil. 

          Esse inchaço da estrutura do Governo federal, sem levar em conta, ainda, as empresas estatais como a Petrobras e empresas do sistema elétrico, que carregam sob a sua "guarda chuva", além dos funcionários concursados, os funcionário em "cargos comissionados" e dos funcionários das empresas terceirizadas.  O sistema de ensino da esfera federal, é orgulho para nós brasileiros, que formam profissionais de qualidade, para "procurarem" colocações nos principais países desenvolvidos, muitas vezes, para prestar serviços nos "chãos das fábricas", num total desperdício de talentos.

           Hoje, o Banco Central vai definir a nova taxa Selic, que deverá, conforme previsão do mercado financeiro, a baixa em 0,5%, passando a taxa básica de juros do Banco Central para  10,75% ao ano.  Para quem tem interesse em saber o básico da macroeconomia, a taxa de juros da dívida do Governo federal é definido pelo Banco Central em qualquer país do mundo.   A taxa básica de juros é um dos principais instrumentos da "politica monetária" do País ou o controle da inflação ou ainda, o poder aquisitivo da "moeda local", que o nosso "real".   Os investidores institucionais, como fundos de pensões ou fundos geridos pelas grandes fortunas do mundo global, estão  de olho na taxa básica de juros do país em que investem os seus recursos.  Eu chamo estes investidores especulativos de "agiotas internacionais", o que desagrada os banqueiros e aplicadores em investimentos de risco, brasileiros e estrangeiros.   

             Infelizmente, o Presidente Lula conta com dois ministros da área econômica, os "marinheiros de primeira viagem", que nem sabem distinguir a "política monetária" a da "política fiscal" e muito menos da política econômica, esta última de competência dos ministros Simone Tebet e Fernando Haddad, respectivamente, ministra do Planejamento e ministro da Fazenda.   

           A macroeconomia, não se reinventa". Na macroeconomia, é mais seguro e prudente seguir os princípios já consagrados pelo "neoliberalismo" do John Keynes ou "liberal moderno" do professor Milton Friedman do que fazer "experiências" cujos resultados tem sido indigestas e funestas para o Brasil do século XXI.  

          Enquanto os gastos públicos "explodem" na mão dos dois incompetentes ministros, o jeito é "tapar o sol com a peneira" é dar "bronca ao vivo" pela TV, à ministra de Saúde, que ironicamente, é uma mulher, que deveria merecer um tratamento que se deve se dar à qualquer mulher.   Enquanto isto, Presidente Lula vive dentro da sua "bolha de fantasia", espera ser o escolhido para o  Premio Nobel da Paz.  

       PS: Para os ditos progressistas, o mundo global é que deve adaptar as suas relações políticas/econômicas com o Brasil e não o contrário, o Brasil se inserindo ao mundo global.

           Ossami Sakamori 

terça-feira, 19 de março de 2024

Solidariedade à Nísia Trindade !

 

Presidente Lula, na reunião ministerial realizada, ontem, dia 18, transmitida ao vivo pelas principais emissoras de TV do País, mostrou ao vivo, o seu verdadeiro caráter ou a sua falta de caráter.   A reunião foi  convocada, segundo o Palácio do Planalto, para fazer diagnóstico da situação do Governo Lula.

          A principal razão é o resultado da pesquisa que circulou na mídia, sobre a sua popularidade.  Como pode ver na imagem do topo, o índice de popularidade caiu em relação ao primeiro ano do seu próprio mandato.   Como sempre, os créditos dos acertos são para ele e dos desacertos são dos seus ministros ou da herança do Governo anterior, o do Presidente Bolsonaro.  

            O que mais chamou atenção, não foi a fala dele sobre o preço dos alimentos básicos como feijão e arroz.  O Presidente Lula não está sendo abastecido de informações pela equipe econômica de que o preço dos alimentos, sobretudo aqueles citados é sazonal e é também influenciado pelo movimento do comércio exterior, exportação e importação.  Neste quesito, falta ao atual Governo, uma equipe econômico à altura do tamanho do País em extensão territorial e do tamanho do PIB - Produto Interno Bruto.  

         O Governo do Presidente Lula, padece do velho problema do País, de gastar acima das possibilidades, configurado pelo tamanho do  "déficit primário", na sua "política fiscal", que a equipe econômica trata como sendo "arcabouço fiscal" na tentativa de enganar o mercado financeiro e os setores produtivos do País.   Ledo engano, a população brasileira já sabe o que significa o "déficit primário" ou o "rombo fiscal".   O contribuinte brasileiro, sabe que os impostos que recolhe não estão cobrindo as despesas do Governo federal.

           Mas, o que acabou acontecendo na reunião ministerial, foi o palco de política de baixo nível, em que o Presidente Lula, chamou o seu antecessor, Jair Bolsonaro, de um "covardão", fora do contexto da reunião.   O mais "degradante" e falta de "ética" foi chamar atenção da ministra de Saúde, Nísia Trindade, presidente licenciada da Fundação Oswaldo Cruz, uma competente profissional, em voz alta na frente de todos os ministros, fazendo-a chorar, literalmente, de indignação.  

           Infelizmente, o Presidente da República do Brasil, inclusive deste cidadão que escreve, é uma pessoa "tosca" e "sem educação", indigno de exercer o cargo máximo da República, com 203 milhões de cidadãos e extensão territorial de dar inveja aos países mais ricas do planeta. 

          O Presidente Lula mostrou a sua verdadeira face, uma pessoa "tosca", indigno de ocupar o cargo máximo da República.  Minha solidariedade à Nísia Trindade, cientista e administradora pública, que dá orgulho para todos nós, brasileiros! 

            Ossami Sakamori

segunda-feira, 18 de março de 2024

Boas férias, Presidente Lula

 

Tem um ditado popular que diz: "quem é ignorante, morre ignorante".  Sabedoria não vem da escolaridade nem os anos de estudos nos bancos escolares.   Muitas vezes ou  inúmeras vezes, a sabedoria está nas pessoas humildes que mal teve estudo formal nos bancos escolares nos  rincões deste País.  No entanto, quem se atreve a ser chefe de uma Nação, tem obrigação de conhecer, ao menos, os fundamentos da macroeconomia ou ter assessores que entendam do assunto, que impacta direta ou indiretamente a cada um dos 203 milhões de habitantes deste País.  

         O preâmbulo foi para comentar sobre reunião ministerial que o Presidente Lula pretende fazer nesta segunda-feira, dia 16 de março.  Segundo a grande imprensa, o Presidente da República quer saber o "porque da queda da popularidade", indicada pelas agências de pesquisas. Certamente, o Presidente Lula não conhece os fundamentos da macroeconomia e muito menos a equipe da área econômica que conduzem o destino do País, para o caminho da  prosperidade com segurança necessária para o Brasil ser um dos "players" do mundo econômico global.   É uma pena que isto não vem acontecendo!

           Nos momentos importantes da vida brasileira, o País teve sorte de ter como comandante na área econômica, as figuras como Delfin Neto, Mário Henrique Simonsen, Pedro Malan outros tantos e porque não dizer dos nomes importantes que serviram aos governos do PT, como o do Antônio Palocci e do Henrique Meirelles.  Infelizmente, não se fazem mais nomes de destaque no mundo econômico global como o do Armínio Fraga, que deu uma nova face à Bolsa brasileira de títulos e valores.

          A atual equipe econômica, sob comando da professora Simone Tebet e político metido a entendido em macroeconomia, o advogado Fernando Haddad, querem estabelecer um "novo paradigma" na macroeconomia, onde já figuraram nomes importantes como o Adam Smith, John Keynes e Milton Friedman, os formuladores modernos da economia dos últimos séculos. 

          Para o início de conversa, é obrigatório entender os termos da macroeconomia que são de entendimento universal, como "política econômica", "política monetária" e "política fiscal".    A atual equipe econômica, inventou um novo termo para a "política fiscal", denominando-a de "arcabouço fiscal" e pretende ou pretendia se meter na "política monetária", que é de responsabilidade do Banco Central, não só no Brasil, mas no mundo econômico global.   

          Espanta-me, o Presidente Lula, não saber o que se passa no Brasil, em termos de macroeconomia. Ele, o Presidente Lula e muito menos a sua equipe econômica, desconhecem a "política econômica", que engloba a economia do País, não só o setor público, mas todos os setores da economia do País, englobado o setor público.   Presidente Lula, diversas vezes já manifestou o interesse de influir na  taxa de juros básicos Selic, de encargo do Banco Central, que cuida do assunto à respeito à "política monetária", no Brasil e em qualquer parte do mundo global.   

           Creio que, se o Presidente Lula tirasse férias com a primeira dama Janja, nas Ilhas Maldivas, até o final do seu mandato, convocando as pessoas de capacidade ilibada e comprovada, o Brasil ganharia em muito.   Logicamente, levando na sua bagagem a sua atual equipe econômica, a famosa dupla Tebet/Haddad.     

        Que façam uma boa viagem, Presidente Lula e tenho certeza, o País caminhará para o desenvolvimento, que é a vocação nata do Brasil.  Da maneira como vai, na área econômica, a chance de Brasil dar certo é quase nula!

           Ossami Sakamori        

domingo, 17 de março de 2024

Acorda, povo brasileiro!


Quando vejo uma notícia como esta que vou  relatar, sobre a inauguração de uma nova linha de trem de alta velocidade no Japão, fico triste, muito triste, mesmo!   Este ano, a minha turma de engenharia vai comemorar 55 anos de formados e constato que pouco pudemos fazer para que o Brasil a pudesse estar no topo da lista de maiores potências econômica do mundo, com qualidade de vida proporcional ao tamanho da extensão territorial e da sua riqueza.    

           A notícia que foi transmitido na TV japonesa, a NHK, os japoneses comemoram a inauguração da nova linha de shinkan-sen que vai ligar a capital japonesa, Tóquio, à província de Ishikawa, localizada frente ao mar do Japão, do lado oposto ao do Pacífico.  Após inauguração em 1968, para sediar a Olimpíada, a passada, de Tóquio, esta é primeira linha shinkan-sen que liga ao lado oposto do Pacífico.  

             Eu, pessoalmente, em 1986, há 38 anos, tive oportunidade de viajar num deste, de Tóquio ao Himeji, na direção ao extremo sul do país.  Lembro-me que eles, japoneses, tinham o orgulho de dizer que os "shinkan-sen" eram de propriedade privada.  Os trens andam a uma velocidade de 300 Km/h, ou pelos túneis ou sobre viadutos, para evitar "cruzamentos" que diminuiria a velocidade. 

           Fiz, com muito orgulho, há poucos dias, uma matéria sobre a inauguração do "trem metropolitano" da cidade de São Paulo estendido até a cidade de Campinas, cuja velocidade média é de 80 km/h.  Infelizmente, o projeto de "trem bala" que ligaria o Rio de Janeiro a São Paulo, não saiu do papel, para tristeza dos cariocas e paulistas.   

          Este contraste de desenvolvimento entre dois países, que umbilicalmente estou ligado, me deixa muito triste.  Vocês não imaginam o quanto decepcionado fico, quando vejo o nosso Presidente Lula, discutindo o preço de arroz, como se esse fosse o assunto o mais importante do País.  O fato é que, após 1 ano e 2 meses de governo, o Presidente da Lula, ainda não apresentou a sua "política econômica", que já referi em várias postagens minhas, para orientar e direcionar os investimentos  no  Brasil, incluindo nela as infraestruturas necessárias como transporte ferroviário de alto desempenho como o desta matéria.

           Presidente Lula, o problema do País não se resume ao preço do arroz ou da picanha, mas sobretudo da ausência de uma política econômica que conduza o Brasil ao G7, no lugar da França, o sétimo colocado.  Só mesmo a política econômica faria com que todos do setor produtivo, caminhassem no mesma mesma direção, a do desenvolvimento do País. 

          Enquanto isto não acontece, o Brasil anda no túnel da escuridão e espero que, em breve, o nosso País, caminhe pelos viadutos, em alta velocidade, para que cada um de nós, tenhamos orgulho de dizer que o Brasil faz parte do mundo desenvolvido.  O povo brasileiro acostumou com as migalhas que as são proporcionadas.  Nas quais, eu me incluo.

          Espero que a ministra do Planejamento e o ministro da Economia, acordem e não corram atrás de medidas paliativas, todas feito "nas coxas" ou "sobre as coxas" !   O País, ainda vive, idade das pedras, infelizmente!

            Acorda, povo brasileiro!

            Ossami Sakamori    

sábado, 16 de março de 2024

Os efeitos dos plásticos nos seres humanos.

 
Crédito de imagem: Folha

A Folha de São Paulo de hoje, traz importante matéria para todos brasileiros e em especial para os ambientalistas.  Trata-se dos resíduos sólidos, em especial, dos plásticos de toda natureza, que somente uma parte deles vai para reciclagens de resíduos sólidos, mantidos, via de regra pelas prefeituras municipais.   

           Embora o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, denominado de Pnuma, tenha identificado cerca de 13 mil substâncias químicas em plásticos, os cientistas europeus, ainda diz a matéria da Folha, identificou mais de 16 mil substâncias químicas em plásticos.   E, pasmem, um quarto delas ou cerca de 4 mil substâncias são considerados perigosos para a saúde humana e ao meio ambiente.  

           O Conselho Norueguês de Pesquisa buscam elaborar o "primeiro" tratado do mundo para combater a crescente poluição plástica, já que são produzidos todos anos, cerca de 400 milhões de toneladas de resíduos plásticos são produzidos todos anos no mundo.    A consequência é que os plásticos acabam indo para os mares, causando danos à vida marinha como as das tartarugas marinhas, dos golfinhos, dos tubarões e das baleias que ingerem os resíduos plásticos, causando danos para a vida marinha e para o meio ambiente marinho. 

        Já que as autoridades dos países banhados pelos mares e oceanos, não tomam providências para "despoluição" do meio ambiente, as ONGs, deveriam "descer dos palanques" de discursos fáceis e "arregaçar as mangas" para minorar os efeitos da poluição devido aos plásticos.   

          A poluição devido aos plásticos, só mesmo colocando a "mão na massa" para tentar curar a ferida aberta pela própria humanidade.   

              Ossami Sakamori 

sexta-feira, 15 de março de 2024

A bolha de imaginação do Lula

 


Crédito de imagem: VEJA

A revista Veja traz na sua página interna, comentário sobre a "bolha" que vive o Presidente Lula no seu mundo político.  Achei pertinente a imagem do nosso Presidente da República postada naquela revista em que sou assinante, há décadas.  É verdade que o Presidente Lula vive na sua bolha de imaginação. 

            A pessoa do Lula tem vivido momentos de auge política, neste terceiro mandato como Presidente da República, vencido que foi contra o adversário político do Partido Liberal, que apregoava a economia liberal com fundamentos da Universidade de Chicago, como assim ficou conhecido.   Ele, Lula tem feito périplo pelo mundo desenvolvido e recebido com muito "afago" por ter conseguido chegar ao terceiro mandado, mais do que pela sua qualidade de administrador público.

          O Presidente Lula tem conduzido as suas ações, sobretudo na política global, participando de reuniões do G7, como convidado e como presidente temporário do G20, neste ano.  O seu mundo está no seu imaginário, dentro da sua "bolha" que ele próprio criou, para satisfazer o seu "ego", mais do que ao serviço da República Federativa do Brasil.  Assim, também, acontece no plano político interno.   O Presidente Lula, imagina estar no centro das decisões políticas, não importando se o resultado seja positivo ou negativo para maioria dos 203 milhões de seus "súditos".   Ele sendo o "centro" está tudo resolvido.  

      O Brasil está numa espécie de encruzilhada no campo econômico.  Passado um ano e dois meses, o País não está contemplado, ainda, com a "política fiscal" com equilíbrio das contas públicas.  O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenta em vão com o seu "arcabouço fiscal" equilíbrio entre arrecadação e gastos públicos.   A situação fiscal do País é de "arrepiar os cabelos" de qualquer analista da macroeconomia. 

            O mais grave é a "ausência" de uma "política econômica" que oriente e contemple os diversos segmentos produtivos do País.   O Brasil, no sentido da macroeconomia, é como um veículo desgovernado descendo ladeira abaixo, sem saber o destino certo, deixando, a população brasileira, incrédula, apesar da capacidade produtiva do País, em qualquer segmento da economia.  

             Enquanto isto, o Presidente Lula corre atrás do seu cobiçado Prêmio Nobel da Paz, na sua "bolha de imaginação".  

            Ossami Sakamori