A história contada aqui é uma ficção. Os fatos e personagens citados, se guardam alguma semelhança com a realidade são meras coincidências.
Na residência do Antonio P, em Brasília.
Luiz Antonio P: Boa noite, ministro!
Antonio P: Ministro, não sou mais, Luiz Antonio... Como está indo o Departamento?
Luiz Antonio P: Agora, melhor do que nunca, ministro. Com verba, tudo vai. Vilma autorizou 20 bi. O que fazemos dele? Alfredo N, mandou acertar com você.
Antonio P: Bem, como sempre, os grandes deixa comigo. Você cuida dos pequenos. Vou passar lista para você atender.
Luiz Antonio P: Os pequenos, são quase 170, deixe que eu acerto com o José P. Então ficou, 2 oficial e 3 por fora, não foi? O Alfredo me disse que seria assim.
Antonio P: Pois na minha conta, 20 bi, não vai dar. Já pedi mais 20 para Vilma. Ela vai providenciar. Os grandes vão escolher obras. O que sobrar você distribui para os pequenos. O critério, deixo por sua conta, mas a lista para atender, eu passo.
Luiz Antonio P: Pode deixar. Tomo conta de tudo.
Antonio P: Os grandes atendes atende São Paulo. Desta turma eu cuido. Com exceção, a Delta, que quem vai cuidar é o governador Sérgio. Entendeu?
Luiz Antonio P: Já me disseram que Manaus fica com o ministro Alfredo e Cuiabá fica com governador Blairo. Confirma, ministro?
Antonio P: É isto mesmo. Rio Grande do Sul fica com Tarso. Bahia com governador Jaques. Pernambuco com governador Eduardo. Brasília com Agnelo. Ah, o Paraná fica com o ministro Paulo. Isto tudo, encargo seu.
Luiz Antonio P: E quem atende Lula?
Antonio P: O chefe, deixa comigo. Tiro dos grandes. Depois que você fizer casamento dos empreiteiros com os operadores, você cai fora. Deixe que eles se entendam. Só cuida da obra e do faturamento. Você está sabendo, não está? Os 3 tem que sair da primeira fatura. A combinação do oficial, deixa para os operadores resolverem direto com os empreiteiros.
Luiz Antonio P: Deixa comigo, o José P, é bom nisso. Já está acostumado. Não tem erro. Mais ou menos o mesmo esquema do tapa buraco. Se você conseguir dobrar para 40 bi, metade pode ficar para os pequenos. José P, vai ficar super contente. E, os operadores, muito mais.
Antonio P: Cuida para não dar cagada! É coisa séria. Você sabe, não é? 3% de 40 bi dá 1 bi e 200! É dinheiro que não acaba mais! Dá para ganhar eleições fácil. Tome cuidado. Se tiver alguma alteração, conversamos aqui em casa. Fica entendido?
Luiz Antonio P: Amanhã mesmo vou chamar o José P. Vai ser fácil. Ele vai acionar o Anel. Entendeu, ministro?
Antonio P: Isto é com você, Luiz Antonio. Vamos ganhar eleição, fácil. Com esse dinheirama todo, tem que ganhar!
Luiz Antonio P: É verdade.
Depois de um wiskinho, os dois se despedem.
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