Segue trechos da matéria publicada na Folha de São Paulo, sobre ponto de vista da professora Vera Thorstensen da FGV-SP. Como a opinião dela vai na mesma direção que a minha, deixarei de tecer comentários.
Segundo a professora da FGV-SP, Vera Thorstensen, que foi assessora
econômica da missão brasileira na OMC (Organização Mundial do Comércio),
a taxa de câmbio do Brasil está incentivando a importação.
A taxa de câmbio valorizada encarece os produtos feitos no Brasil em
dólar. Isso retira competitividade dos fabricantes locais frente aos
concorrentes estrangeiros. Pelos cálculos da FGV-SP, a cotação do dólar
que poderia neutralizar essa perda seria, em junho, de R$ 2,32."O câmbio é fundamental para o desempenho dos países no comércio", afirma.
Pelos cálculos da equipe da FGV-SP, a China tinha a moeda desvalorizada
em quase 12% no ano passado, o que também impulsionava as exportações do
país. O governo brasileiro questiona a manipulação das moedas e trata o
assunto como "guerra cambial", mas tem pouco apoio dos demais países
nessa disputa.
Para a professora da FGV-SP, o desalinhamento da moeda brasileira é
tamanho que retira a eficácia das regras de proteção de mercado. "No ano passado, todas as regras negociadas pelo Brasil no âmbito da OMC
viraram pó", diz ela. "Neste ano, a maior parte delas ainda está sem
valor".
Continuarei publicando as matérias de relevância, mesmo que seja cópia de jornais de circulação, sobretudo quando a matéria tiver pertinência com o meu ponto de vista. Quando não, será publicada com o meu comentário de discordância.
Ossami Sakamori, 67, engenheiro civil, foi prof. da UFPR
Twitter: @sakamori10
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