Investidores brasileiros têm descoberto que os recursos naturais do
pré-sal não significam exatamente dinheiro na mão" e que a "euforia (do
petróleo) sucumbiu à realidade", diz uma reportagem publicada nesta
segunda-feira pelo jornal norte-americano "Wall Street Journal". O consultor de energia especialista em América Latina Roger Tissot diz
no artigo acreditar que o Brasil foi superestimado quanto ao seu
potencial petrolífero. Tissot culpa o governo brasileiro: "a política do
governo limita a implantação de capital estrangeiro e a especialização,
retardando o desenvolvimento e aumentando os custos". Fonte: Folha.
O "Wall Street Journal" culpa exigências feitas pelo governo, de que
investimentos tenham aproveitamento local, por ineficiências nos gastos. Com isso, segundo o diário, o custo de produção por barril da estatal brasileira aumentou. O jornal diz que ações de empresas colombianas do setor tiveram um desempenho "bem melhor que os rivais brasileiros". A indústria do petróleo do país vizinho cresceu 6,5% por ano desde 2003.
Esse aumento coincidiria com novas políticas para encorajar o
investimento estrangeiro em petróleo e gás. Fonte: Folha.
Razão pela qual, a Petrobrás está vendendo ativos no exterior. Está à venda o filé mignon dos direitos de exploração do petróleo do Golfo do México, bem como as refinarias de petróleo do Japão. Trocando o filé mignon pela carne de primeira.
Enquanto o governo Dilma utilizar a Petrobrás como instrumento de política econômica, quem amarga prejuízo são os acionistas minoritários e próprio contribuinte, em função do sucateamento da Companhia fundada pelo presidente Getúlio Vargas.
Por estas e outras que a credibilidade do governo Dilma vai de ladeira baixo. Sim, não estamos preparados 300% para enfrentar a crise financeira mundial.
Ossami Sakamori, 67, engenheiro cvil, foi prof.da UFPR
Twitter: @sakamori010
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