Um ano e três meses depois do anúncio oficial do investimento da Foxconn
no Brasil, as negociações entre o governo brasileiro e a empresa
taiwanesa estão num impasse por conta da tecnologia a ser usada na
fábrica de LCD (telas de cristal líquido). O investimento de US$ 12 bilhões da Foxconn no Brasil foi anunciado
oficialmente pela presidente Dilma em abril do ano passado, durante
viagem à China. Parte do montante anunciado seria destinada à instalação
de uma fábrica de telas de LCD. Fonte: Folha.
O ministro Aloizio Mercadante (ex-Ciência e Tecnologia, hoje da
Educação) destacou, na ocasião, que havia no mundo apenas quatro
fábricas do modelo que a Foxconn traria ao país, todas na Ásia. No fim do ano passado, o BNDES confirmou que seria sócio na primeira
etapa do negócio, de US$ 4 bilhões no total. O banco deve entrar com
30%, US$ 1,2 bilhão. Em outubro de 2011, o empresário Eike Batista informou a Dilma que também participaria do empreendimento, com US$ 500 milhões. Fonte: Folha.
Resumo da ópera. O ministro Mercadante, à época da visita da presidente Dilma à China, anunciou que a Foxconn iria criar 100.000 novos empregos no Brasil, sendo 20.000 destes de engenheiros. Nada disso vai acontecer. A Foxconn dos chineses, fabricante dos produtos da Apple, diz agora, que vai trazer a tecnologia de penúltima geração.
O governo federal, já deu por conta, isenção 100% de impostos federais. Os direitos permanecem, mas os deveres dos chineses vão ser relegados ao segundo plano. O Brasil vai acabar engolindo a penúltima geração de iPad, com os impostos zerados para chineses. Para a Dilma e Mercadante, não pagarem o mico, vai ficar por isso mesmo.
Brasil levou o golpe dos chineses!
Ossami Sakamori, 67, engenheiro civil, foi prof. da UFPR
Twitter: @sakamori10
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