terça-feira, 10 de julho de 2012

PETROBRÁS, TEM DENTE DE COELHO.!

A presidente da Petrobras, Graça Foster, se reuniu hoje com a governadora Estado do Maranhão, Roseana Sarney, para confirmar a intenção da estatal de construir uma refinaria no Maranhão, a Premium I. Segundo Graça, os recursos para a refinaria estão garantidos e a unidade deverá ficar pronta em meados de 2018, podendo ser antecipada para o segundo semestre de 2017. Fonte: Folha.


Pelo Termo de Compromisso assinado em 2009 entre a Petrobras e o Estado do Maranhão, a previsão era de que a primeira unidade, com capacidade para processar 300 mil barris diários de petróleo, ficasse pronta em setembro de 2013, e a segunda, com a mesma capacidade, em setembro de 2015. Fonte: Folha.


Em sua apresentação do plano, em junho, Graça disse que a empresa colocou o projeto em avaliação para não repetir o mesmo erro cometido na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, cujo valor final será nove vezes o custo inicial e a entrada em operação atrasada em três anos.  Fonte: Folha.


Bem, a presidente da Petrobrásm Graça Foster, foi até Maranhão para transmitir à governadora Roseana Sarney a intenção de construir a Refinaria Premium I.  Pelo Plano inicial da Petrobrás a primeira fase da refinaria deveria estar concluída em setembro do ano que vem, 2013.  Pois esta, ainda não passa de promessa.


Pois, a Petrobrás já existe há quase 60 anos e já construiu várias refinarias, as em operações atualmente no país.  É difícil explicar a repentina perda de expertise para construção das refinarias, mesmo que o tipo de óleo a ser refinado seja mais leve ou mais pesado.  


Tem coisas muito mal explicadas na condução dos negócios da Petrobrás.  Somado a tudo isto a repentina necessidade de venda de ativos no exterior, adquiridos com muito custo durante 6 décadas da sua existência.  Tem dente de coelho nisso!  O mercado está preocupado.  


Com toda esta atrapalhada, será que a Petrobrás está preparada para exploração do pré-sal?  É uma tarefa difícil, mesmo para empresas com muita experiência.  Tanto açodamento para começar a exploração do pré-sal, não corremos risco de desastres ecológicos irreversíveis?  


Tem muita nuvem no horizonte.  Não estou inventando, os fatos acontecidos nos últimos tempos justifica a minha apreensão.  E ao mercado, também.


Ossami Sakamori, 67, engenheiro civil, foi porf. da UFPR.
Twitter: @sakamori10

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