A presidente da Petrobras, Graça Foster, se reuniu hoje com a
governadora Estado do Maranhão, Roseana Sarney, para confirmar a
intenção da estatal de construir uma refinaria no Maranhão, a Premium I. Segundo Graça, os recursos para a refinaria estão garantidos e a unidade
deverá ficar pronta em meados de 2018, podendo ser antecipada para o
segundo semestre de 2017. Fonte: Folha.
Pelo Termo de Compromisso assinado em 2009 entre a Petrobras e o Estado
do Maranhão, a previsão era de que a primeira unidade, com capacidade
para processar 300 mil barris diários de petróleo, ficasse pronta em
setembro de 2013, e a segunda, com a mesma capacidade, em setembro de
2015. Fonte: Folha.
Em sua apresentação do plano, em junho, Graça disse que a empresa
colocou o projeto em avaliação para não repetir o mesmo erro cometido na
refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, cujo valor final será nove vezes
o custo inicial e a entrada em operação atrasada em três anos. Fonte: Folha.
Bem, a presidente da Petrobrásm Graça Foster, foi até Maranhão para transmitir à governadora Roseana Sarney a intenção de construir a Refinaria Premium I. Pelo Plano inicial da Petrobrás a primeira fase da refinaria deveria estar concluída em setembro do ano que vem, 2013. Pois esta, ainda não passa de promessa.
Pois, a Petrobrás já existe há quase 60 anos e já construiu várias refinarias, as em operações atualmente no país. É difícil explicar a repentina perda de expertise para construção das refinarias, mesmo que o tipo de óleo a ser refinado seja mais leve ou mais pesado.
Tem coisas muito mal explicadas na condução dos negócios da Petrobrás. Somado a tudo isto a repentina necessidade de venda de ativos no exterior, adquiridos com muito custo durante 6 décadas da sua existência. Tem dente de coelho nisso! O mercado está preocupado.
Com toda esta atrapalhada, será que a Petrobrás está preparada para exploração do pré-sal? É uma tarefa difícil, mesmo para empresas com muita experiência. Tanto açodamento para começar a exploração do pré-sal, não corremos risco de desastres ecológicos irreversíveis?
Tem muita nuvem no horizonte. Não estou inventando, os fatos acontecidos nos últimos tempos justifica a minha apreensão. E ao mercado, também.
Ossami Sakamori, 67, engenheiro civil, foi porf. da UFPR.
Twitter: @sakamori10
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