A Petrobras estuda pôr à venda duas refinarias no exterior. A estratégia
faz parte da intenção da empresa de se desfazer de ativos para levantar
US$ 14,8 bilhões (R$ 30 bilhões) e, com isso, financiar seu plano de
investimentos, cujo foco é a exploração dos campos do pré-sal no Brasil. Fonte: Folha.
O primeiro passo para se desfazer da refinaria de Pasadena (EUA) foi
dado na semana passada, quando a estatal pagou US$ 821 milhões (R$ 1,7
bilhão) para encerrar disputa judicial com a ex-sócia Astra Oil. Ao
todo, a refinaria, comprada em 2006, custou US$ 1,2 bilhão. Fonte : Folha.
A Petrobras diz que a maior parte do plano de venda de ativos, lançado em 2011, será executada ainda neste ano. A estatal já vendera 40% da distribuidora Gas Brasiliano (interior de
SP) à Cemig e 50% de dois blocos exploratórios na Tanzânia à Shell. Fonte: Folha.
A Petrobras acelerou o processo de venda de blocos de exploração de petróleo que possui nos EUA e despertou o interesse das maiores petrolíferas do mundo, de acordo com três fontes que têm conhecimento da situação. As principais candidatas à compra são Shell, Chevron, BP e Exxon, parceiras da estatal em alguns blocos na parte norte-americana do Golfo do México, disseram à Reuters duas fontes a par das conversas. Fonte: Folha.
Tudo por conta de Petrobrás ser instrumento de política econômica do governo Dilma. Está liquidando tudo, até os filés mignon, para investir açodamente no plano de exploração do pré-sal. A Companhia está com geração de caixa comprometida em função da defasagem de preço de combustíveis, segundo analistas, em torno de 20%.
A medida anunciada pelo ministro Edson Lobão de aumentar a adição de etanol na gasolina, até o limite máximo, em parte ajuda, porque adiciona um componente mais barato na gasolina. Não sendo repassado a economia para o consumidor, ajuda na recomposição da margem da gasolina, mas está longe de resolver geração de caixa.
O problema de segurar o preço dos combustíveis é sobejamente acentuado com o novo patamar de cotação do dólar, acrescido de alta em dólar no mercado mundial de óleo. Dois componentes que somado aumenta a necessidade de geração de caixa da Companhia.
Pelas razões expostas, o preço das ações da Petrobrás, negociado inclusive na Bolsa de Nova York, ADR, está depreciando em dólares, cada vez mais. O preço das ações está caindo, mas lembrando que para cada vendedor tem um comprador. Daqui a pouco, a Petrobrás, embora o governo brasileiro tenha o controle do seu capital social, a maioria das ações vão parar nas mãos dos investidores estrangeiros.
A Petrobrás, embora nominalmente nossa, vai ser na prática Companhia estrangeira. Getúlio Vargas deve estar lamentando o sucateamento da Companhia.
Quantas vezes já me manifestei sobre o sucateamento da Petrobrás? Ninguém mais fala sobre isto? Estou a perceber que o povo brasileiro já perdeu até orgulho de sê-lo. Espero que não percamos a dignidade, pelo menos!
Ossami Sakamori, 67, engenheiro civil, foi prof. da UFPR
A Petrobras acelerou o processo de venda de blocos de exploração de petróleo que possui nos EUA e despertou o interesse das maiores petrolíferas do mundo, de acordo com três fontes que têm conhecimento da situação. As principais candidatas à compra são Shell, Chevron, BP e Exxon, parceiras da estatal em alguns blocos na parte norte-americana do Golfo do México, disseram à Reuters duas fontes a par das conversas. Fonte: Folha.
Tudo por conta de Petrobrás ser instrumento de política econômica do governo Dilma. Está liquidando tudo, até os filés mignon, para investir açodamente no plano de exploração do pré-sal. A Companhia está com geração de caixa comprometida em função da defasagem de preço de combustíveis, segundo analistas, em torno de 20%.
A medida anunciada pelo ministro Edson Lobão de aumentar a adição de etanol na gasolina, até o limite máximo, em parte ajuda, porque adiciona um componente mais barato na gasolina. Não sendo repassado a economia para o consumidor, ajuda na recomposição da margem da gasolina, mas está longe de resolver geração de caixa.
O problema de segurar o preço dos combustíveis é sobejamente acentuado com o novo patamar de cotação do dólar, acrescido de alta em dólar no mercado mundial de óleo. Dois componentes que somado aumenta a necessidade de geração de caixa da Companhia.
Pelas razões expostas, o preço das ações da Petrobrás, negociado inclusive na Bolsa de Nova York, ADR, está depreciando em dólares, cada vez mais. O preço das ações está caindo, mas lembrando que para cada vendedor tem um comprador. Daqui a pouco, a Petrobrás, embora o governo brasileiro tenha o controle do seu capital social, a maioria das ações vão parar nas mãos dos investidores estrangeiros.
A Petrobrás, embora nominalmente nossa, vai ser na prática Companhia estrangeira. Getúlio Vargas deve estar lamentando o sucateamento da Companhia.
Quantas vezes já me manifestei sobre o sucateamento da Petrobrás? Ninguém mais fala sobre isto? Estou a perceber que o povo brasileiro já perdeu até orgulho de sê-lo. Espero que não percamos a dignidade, pelo menos!
Ossami Sakamori, 67, engenheiro civil, foi prof. da UFPR
Twitter: @sakamori10
2 comentários:
Quem é mesmo que diziam que iria privatizar a Petrobras?
Deveriam ter privatizado antes do PT chegar ao poder, pelo menos não teria quebrado nas mãos de gente incompetente e corrupta.
Putz... É aquela famosa atitude... Não sabe o que fazer com o que tem, passe para outras mãos mais sabidas. Só que há risco.
Vamos ver aonde isso vai parar. Valeu, Sakamori! Abração.
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