quinta-feira, 5 de julho de 2012

DILMA JÁ JOGOU TOALHA PARA 2012 !

O governo Dilma adiou mais uma vez a previsão de recuperação da economia brasileira e já trabalha com um crescimento neste ano de apenas 2%, menos do que a última projeção oficial do Banco Central, de 2,5%. Na avaliação de assessores presidenciais, o tombo da indústria em maio mostra que a retomada da economia está demorando mais do que o previsto por conta de endividamento, comprometimento da renda familiar e baixa competitividade da indústria. Fonte: Folha.


Depois de abandonar a meta de crescimento acima de 4%, o governo chegou a acreditar que era possível crescer em 2012 na casa de 2,7%, mesma taxa do ano passado.A ala mais otimista da equipe presidencial ainda nutre a esperança de o crescimento chegar a 2,5%.  Fonte: Folha.


A equipe econômica da presidente Dilma, vem editando medidas para estímulo da economia há mais de 3 meses.  Uma sucessão de anúncios pontuais, que vai desde rebaixamento da taxa Selic ao estímulo à indústria automobilística.  Além do estímulo ao CréditoFácil e CréditoBarato, um "replay" das medidas tomadas pelo presidente Lula em 2009, para enfrentar a crise de 2008.  Com Lula deu certo, mas com a Dilma, não.  


Acontece que o cenário econômico de 2009 é diferente do 2012.  Dois fatores contribuíram para que o mesmo plano do Lula não desse certo com Dilma.  Em 2009, a população estava menos endividada. Para se ter idéia, Lula pegou população com endividamento em 23% do PIB.  Com o CréditoFácil do Lula o povo se satisfez com a demanda reprimida de bens duráveis, que vai da geladeira a automóveis. Entregou para a Dilma o povo endividado em 52% do PIB. Com o CréditoFácil da Dilma, o povo é chamado a consumir a 2ª geladeira e o 2º automóvel, o que não é prioritária na vida do cidadão ou cidadã.  E o plano deu com os burros n´água!


Os gastos na área de investimentos em infraestrutura  anunciados pela presidente Dilma, só vão produzir efeitos no ano que vem. E não se espera mudança espetacular no cenário mundial no curto prazo.  Para Europa e China o ano de 2012 está fechado para o balanço.  A retomada dos índices de crescimento daqueles países só deve acontecer no ano que vem.


De quebra, até outubro estará na rua campanha de eleições municipais, que ajudam o cidadão a postergar decisões importantes na vida particular de cada um.  Somado ao fato, cria uma certa apreensão, o resultado do que poderá acontecer com o julgamento do processo mensalão.  Além de tudo a CPMI do Cachoeira, causa "saia justa" para o partido do governo, preocupado que as investigações batam as portas do Palácio do Planalto.  Tudo isto, deixa o povo ficar no "stand by" ou na "espera".  O povo é sábio. Bem que faz.


Perguntariam vocês, acabou munição para a presidente Dilma, em relação ao crescimento do país?  Eu diria que não.  Tem muitas munições, ainda.  Os que restam são munições mais sofisticados, que não poderão ser administradas pelo atual, incompetente, equipe econômica.  Sem antes, elaborar Plano Nacional de Desenvolvimento Econômico é perigoso fazer experiências.  


Nada de inventar moda, presidente Dilma! 


Ossami Sakamori, 67, engenheiro civil, foi prof.da UFPR.
Twitter: @sakamori10

2 comentários:

Daniella Caruso Gandra disse...

Dê umas dicas para a nossa presidente Dilma, Sakamori, ela precisaria de um assessor para ideias alternativas, gostou do título inventado agora? Abraço e ótima sexta!

Unknown disse...

O que observamos na verdade são ações mediáticas sem efeito sobre a raiz da questão inchaço da máquina pública carga tributária elevada salário do trabalhador onerado demais. Em um cenário como este é inadmissível aumento salarial no governo a máquina legislativa uma das mais caras do mundo crescimento de cargos comissionados 38 ministérios e pra ajudar teremos nas próximas eleições mais de 5 mil vereadores a mais. como aguentar estes custos? A nossa infra estrutura deficitária em aeroportos, rodovias, aeroportos esta tudo errado e sem rumo. Sem contar a corrupção desenfreada e esfazia os cofres públicos abastecendo partidos. Outro fator são as perdas de dividas que países africanos tinham com Brasil e foram perdoadas, bilhões da Petrobras perdidos sem retorno na Bolivia, empréstimos para infra instrutura em outros países como Cuba que não irá pagar com estas ações o governo retira dinheiro do cidadão e provoca no empresário temor pelo futuro. A agressividade com que a China entra no Mercosul destruindo nossas industrias que não conseguem ser competitivas pois, além de caras não temos um projeto de desenvolvimento tecnológico e de pesquisa de ponta. A insegurança no campo com invasões perpetradas pelo MST pago com dinheiro público, a questão dos quilombolas onde escrituras públicas são jogadas no lixo por apenas depoimentos como ocorreu na Bahia recentemente, as leis trabalhistas que apenas um depoimento e não provas materiais tratam o empresário como um marginal. associado a isto a quebra da constituição federal em seu art 5 criando cotas, raciais e sociais tirando a meritocracia do vocabulário da nação nivelando o conhecimento a qualidade por baixo. O cenário é temeroso e não para os próximos anos mas para gerações.