Alexander Macgillivray, diretor jurídico do Twitter, diz que lutar pela
liberdade de expressão é mais que uma boa ideia. Acredita que seja uma
vantagem competitiva para sua empresa. Fonte: Folha.
O Twitter encontrou certa turbulência nas últimas semanas, quando
pareceu ter esquecido seus princípios. A companhia suspendeu por breve
período a conta do jornalista inglês Guy Adams, que vinha usando sua
presença no Twitter para criticar repetidamente a cobertura olímpica da
rede de TV americana NBC, empresa parceria do Twitter. Fonte: Folha.
Silenciar Adams causou indignação pública (expressada no Twitter,
naturalmente), e a tarefa de explicar, pedir desculpas e amenizar danos
coube a Macgillivray. No blog da empresa, ele admitiu que um funcionário
do Twitter responsável por promover parcerias com grandes empresas
vinha monitorando a conta de Adams e havia aconselhado a NBC a
apresentar queixa à companhia. Fonte: Folha.
O Twitter, por sua vez, suspendeu a conta
de Adams por uma violação de um dos termos de serviço da empresa
--Adams havia usado o Twitter para publicar o endereço de e-mail de um
executivo da NBC. Macgillivray ordenou que a conta fosse desbloqueada e apresentou um
pedido público de desculpas a Adams. Ele disse que era "inaceitável" que
o Twitter vigiasse os tuítes, ainda que não tenha informado se o
funcionário responsável pela violação foi ou não punido. "Não devemos e
nem podemos estar envolvidos na monitoração pró-ativa e filtragem de
conteúdo, não importa quem seja o usuário em questão", ele escreveu. Fonte: Folha.
Guy Adams é um jornalista famoso, portanto o Twitter pediu desculpa formal, mas um simples cidadão como este bloguista que teve seus 2 perfis bloqueados por utilizar-se de "conteúdo inadequado para rede social". Um deles teve um dos perfis desbloqueados, sem explicação e sem pedido de desculpas. O outro continua ainda bloqueado.
Ossami Sakamori, 68, engenheiro civil, foi prof. da UFPR
Twitter: @sakamori10
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