sexta-feira, 7 de setembro de 2012

MENSALÃO. PORQUE PT NÃO PAGOU OS EMPRÉSTIMOS DO BANCO RURAL


Ao condenar três dirigentes do Banco Rural, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Celso de Mello afirmou nesta quinta-feira (6) que se formou na cúpula dirigente da instituição financeira " verdadeiro núcleo criminoso".
O ministro considerou culpados por gestão fraudulenta a dona do Banco Rural Kátia Rabello, o vice-presidente Vinícius Samarane e o ex-vice-presidente José Roberto Salgado. Fonte: Folha.


Eles são acusados de favorecer o PT e o valerioduto com empréstimos simulados. Segundo a Procuradoria Geral da República, a instituição abasteceu o esquema com R$ 32 milhões em empréstimos fictícios.  "Se formou na cúpula dirigente do Banco Rural verdadeiro núcleo criminoso, estruturado e organizado mediante divisão funcional de tarefa, com coordenação consciente de vontade, permitindo que os agentes atuassem consertadamente com finalidades específicas, com o intuito de obter vantagens."  Fonte: Foha.

Está certo o ministro ministro Celso de Mello ao afirmar que o núcleo criminoso agiu com o intuito de obter vantagens.  Ele entendeu exatamente o que ocorreu.  No entanto, a Procuradoria Geral da República, não conseguiu reunir provas, além daquelas já demonstradas na denúncia ou simplesmente preferiu "omitir". Instrumentos para levantar provas a PGR tinha.  

O que Celso de Mello sabe mas não disse, por falta de produção de prova pela Procuradoria Geral, é sobre outro crime praticado o de "evasão de divisas" comandado pelo operador maior do "mensalão", o José Dirceu.  Não foram praticados pelos altos dirigentes do PT como José Genuíno e Delúbio Soares.  Eles são muito burrinhos para pratica tais crimes.  Sob comando do José Dirceu, os tais empréstimos fraudulentos foram pagos ao dono do Banco Rural, a Kátia Rabello, no paraíso fiscal.  O pagamento fora efetuada ou através de conta própria do PT mantido no paraíso fiscal ou diretamente pelas empresas beneficiárias do governo PT via conta do paraíso fiscal. 

Ao não imputar o crime de "evasão de divisa" alivia pena dos altos dirigentes do Banco Rural, bem como o do José Dirceu, José Genuino e Delúbio Soares.  Márcio Thomaz Bastos sabe disso.  Ele teve atuação direta para resolver a lambança deixada pelos dirigentes do PT e do Banco Rural.  Ele, Márcio Thomaz Bastos como bom advogado, diante de tanta evidência, tentou e conseguiu não imputar o crime de "evasão de divisas" para diminuir pena dos seus clientes.

Está aí o motivo pelo qual o Banco Rural, não cobrava os empréstimos.  Só renovava, mesmo sem garantia, inclusive da conta do PT.  Para os dirigentes do Banco Rural, as contas já estão pagas lá fora, no paraíso fiscal.  Pode ser que diante de tanta confusão, pode ser que o José Dirceu e a cúpula do Banco Rural, repatriem o dinheiro produto da "evasão de divisas" para quitar, oficialmente, as contas aqui no Brasil, para "não dar na vista".  De qualquer forma, os empréstimos já estão pagos, mesmos.

Procuradoria Geral da República, não colheu provas do "evasão de divisas" propositadamente ou não, em benefício do PT e do Banco Rural.  Vamos admitir que houve incompetência porque doutra forma coloca o próprio Procurador Geral no rol da quadrilha.  Vamos crer que houve incompetência, melhor assim.  Vamos botar o pá de cal e pronto! Ninguém percebeu, mesmo!

Ossami Sakamori, 68, engenheiro civil, filiado ao PDT, foi prof. da UFPR.  E-mail: sakamori10@gmail.com

Um comentário:

Nair Pessoa disse...

Meu amigo Sakamori, INCOMPETÊNCIA? Você está sendo muito complacente com essa corja de ladrões e canalhas!!! Um encoberta o outro!!! Tenho fé em Deus poder, um dia, mudar minha nacionalidade nem que seja numa outra encarnação! Caso contrário, vou torcer para aparecer outro castelo Branco, outro Emílio Garrastazu Médici para colocar esses ladrões no lugar de onde NUNCA deveriam ter saído.