Amazônia é nossa! Perito Judicial Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Foi professor da Escola de Engenharia da UFPR. Macroeconomia e política.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
EIKE BATISTA OBTÉM MAIS R$ 1,5 BI DE FINANCIAMENTO SUBSIDIADO
O FMM (Fundo da Marinha Mercante) garantiu um empréstimo adicional de R$ 1,5 bilhão para a OSX, empresa de estaleiros e afretamento do grupo EBX, do empresário Eike Batista. Com este financiamento, os recursos públicos do projeto passam a corresponder a 87,5% do total. O novo financiamento vem se somar à linha de R$ 2,7 bilhões fornecida pelo FMM no ano passado, e repassada pelo BNDES e CEF (Caixa Econômica Federal) à OSX. Fonte: Folha.
A trajetória do menino Eike Batista, começou em 1994, com o episódio da privatização da Companhia Vale do Rio Doce, hoje denominado simplesmente de Vale S.A. À época da privatização, o menino Eike Batista, filho do presidente Eliezer Batista tentara arrematar a Vale, no leilão de privatização da Companhia, no entanto, vetado pela equipe do FHC. Da tentativa saiu-se frustrado. Quem levou a Vale foram as fundações das estatais e o Bradespar em conjunto com o grupo japonês Mitsui. Corre-se a notícia de que, em razão da tentativa frustrada, o menino Eike levou a cópia do inventário de principais jazidas minerárias da própria Vale, cujo acesso fora permitido pelo pai Elezer.
Magoado com a tentativa frustrada na privatização da Vale S.A., o menino Eike Batista, se uniu à oposição liderada à época pelo ex-presidente Lula. E dali que nasceu a relação de "padrinho" para com o "afilhado". Os fatos posteriores, demonstram claramente, que houve favorecimento para concessão e ou transferência de direitos minerários, incluindo o petróleo. O fato de menino Eike Batista se tornar, em apenas 9 anos e 9 meses, bilionário, em dólares americanos, nada é novidade. Hoje, frequenta a lista dos mais ricos do mundo, segundo lista da revista Forbes.
Em qualquer parte do mundo, denota o fato de menino Eike Batista, conseguir concessão na exploração de petróleo, sem ter antes extraído nenhuma gota do precioso óleo, via empresa denominada por ele de OGX. Nenhuma novidade, o fato do menino conseguir, também, encomendas da dezenas de plataformas de petróleo, sem ter o estaleiro e sem ter construído nenhuma delas antes. E de sobra, a empresa OSX consegue financiamento subsidiado para instalação da fábrica de plataforma num montante de 87,5% do investimento de R$ 4,8 BI. Nem é preciso comprovar que houve ingerência do "padrinho" Lula e "madrinha" Dilma para que o "afilhado" fosse beneficiário do financiamento subsidiado do sistema BNDES e CEF, denominado por mim de Bolsa Empresário.
Vocês ainda tem dúvida de que o Lula e a presidente Dilma são os padrinhos patrimonial do menino Eike Batista?
Ossami Sakamori, 68, engenheiro civil, foi professor da UFPR, filiado ao PDT. Twitter: @sakamori12
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2 comentários:
Um dia descobriremos que essa foi a maior jogada/maracutaia do governo PTralha. Concordo plenamente e digo mais: as empresas são frágeis e desprovidas de qualquer fundamento tangível que mereça o valor declarado. Tudo é um balão de ensaio que deixará muita gente, como aliás já deixou, a ver navios,...aliás, plataformas,...
Esse pessoal do pt confunde patrimônio próprio com o público. Todo esse dinheiro público deveria ser usado em benefício da maioria dos brasileiros e não para enriquecer amigos.
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