Amazônia é nossa! Perito Judicial Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Foi professor da Escola de Engenharia da UFPR. Macroeconomia e política.
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
POLÍTICA. PRIMAVERA JÁ CHEGOU !
Ontem, nas eleições municipais, os 23% da população que não aprovam a administração da presidente Dilma demonstraram de que, no mínimo, somos 50%. Os resultados das eleições mostraram que os afilhados políticos dos presidentes Lula e Dilma não lograram desempenho esperado por eles. Em pelo menos duas capitais tiveram derrotas, já no primeiro turno, apesar do empenho de ambos. Terminou em empate, na maior cidade da América Latina e poderá ainda levar. A vitória do presidente Lula ficou circunscrita à região metropolitana de São Paulo, berço do sindicalismo do Lula.
O motivo desta matéria é para contestar o número de aprovação apontado pelos institutos de pesquisa, onde dá a entender que, os que não estão sob influência dos presidentes Lula e Dilma, são uma minoria de 23%. Ledo engano. Se analisarmos o resultado das eleições de ontem, chega-se a conclusão de que somos, no mínimo, 50% da população votante, grosso modo 70 milhões de eleitores num universo de 135 milhões inscritos. Isto é o primeiro ponto que quero demonstrar.
Existe uma explicação para as derrotas dos presidentes Lula e Dilma, de ontem, além do que já era esperado. Podem apontar o processo mensalão, em julgamento no STF, como um dos fatores que influenciou negativamente no desempenho dos afilhados dos presidentes Lula e Dilma, mas não é só isto que contou. E nem terá sido o desempenho pífio da economia, para impor mudanças radicias nos resultados das eleições, porque o número da economia, ainda, está dentro da aprovação da população.
No meu entender, a repentina mudança de posicionamento da população, coube à força das redes sociais como Twitter e Facebook, tanto quanto a rede de blogs espalhados na rede mundial de computadores. Quem estava e está nas redes sociais, sabem que o clima se refletiu nos "papos" que rolavam nos novos instrumentos de comunicação. Ao contrário do que se imaginava, a grande mídia, que são os jornais impressos e revistas semanais de grande circulação, se antes influenciava as redes sociais, hoje são as grandes mídias que se sucumbem aos fatos gerados pelas mesmas redes. Aliás, um fenômeno das redes sociais, veio também, substituir os movimentos de "caras pintadas" ou "panelaços" nas ruas das cidades. Isso já é outro fato que aprendemos com o resultado das eleições, de ontem.
Através de redes sociais, a #PrimaveraJáChegou!
Ossami Sakamori, 68, engenheiro civil, foi professor da UFPR, filiado ao PDT. Twitter: @sakamori10
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