Mantendo coerência com as demais matérias deste blog, destaco hoje as notícias veiculadas no tradicional jornal Folha, na edição de 14/8. Este blog, apresentou há poucos dias, notícias sobre METROduto do estado de São Paulo, amplamente divulgado pelo mesmo jornal. Na sequência das notícias, o comentário.
Cinco empresas de fornecimento investigadas por cartel no setor de
ferrovias em São Paulo e Distrito Federal receberam desde 2003 ao menos
R$ 401 milhões (valores atualizados) de estatais ferroviárias do governo
federal. Alstom e CAF têm mais R$ 425 milhões a receber por contratos recentes com as estatais CBTU e Trensurb. Fonte: Folha.
A linha sul do Metrô de Fortaleza (CE) -obra com recursos federais que
triplicou de preço e teve superfaturamento apontado- teve a participação
de empresas investigadas por formação de cartel em São Paulo e Distrito
Federal. O contrato com as empresas foi assinado em 1998 com custo estimado em
cerca de R$ 500 milhões (valores atualizados). Ao ser entregue, o
projeto já havia consumido mais de R$ 1,5 bilhão de recursos públicos. Fonte: Folha.
Comentário.
Tudo indica que o cartel de empresas fornecedoras de equipamentos do sistema de metrô não atua somente no Metrô de São Paulo, mas em todo o Brasil. Destaca entre o as empresas contratantes a empresa pública federal CBTU. Destaca também a notícia da Folha, a atuação do cartel, nas linhas de metrô que está sendo construído em vários estados com recurso da União.
Vamos dizer que o partido da presidente Dilma, o PT, atirou a pedra, via CADE, órgão vinculado ao ministério da Justiça e amplamente a possível irregularidade pelo próprio ministro da Justiça Eduardo Cardozo. Para quem não se lembra, o ministro foi um dos coordenadores da campanha da presidente Dilma em 2010, carinhosamente chamado de 1 dos 3 porquinhos. Outros porquinhos seriam o José Dutra e Antonio Palocci.
A pedra vindo donde veio, nitidamente, foi uma ação política do PT contra o PSDB. Danou-se, porque a pedra está caindo no telhado de vidro. A presidente Dilma disse que iria soltar os diabos na campanha presidencial, da sua reeleição em 2014. O assunto cartel do METROduto do Geraldo Alckmin, deve ter sido um destes diabos.
A Dilma se expôs. Acusou os adversários, sem olhar pelo telhado de vidro do seu governo. Suspeita-se que um outro cartel, também, o dos empreiteiros do DNIT, tenha financiado a campanha presidencial Dilma 2010, o DNITduto. Este último cartel, faz parte também, a Delta Construções que ganhou noticiário por ocasião da CPMI do Cachoeira.
As notícias levam a crer que a presidente Dilma, assim como o governador Alckmin, cada um tem o seu cartel de Metrô. Já que PT quer, porque não instalam de uma vez por toda a CPI do METRÔ! Ou não vão querer mais?
Ossami Sakamori
4 comentários:
ota do IMB
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Escândalos como o da Construtora Delta, da Camargo Corrêa, da Gautama, da Siemens, além de obras públicas malfeitas — como as do metrô de São Paulo, que desabaram no início de 2007 —, são meros sintomas de um arranjo político-econômico que premia aquelas empresas que têm fortes conexões com o estado.
As parcerias público-privadas - a porta de entrada para o socialismo
www.mises.org.br
Amigo Magalhães,
Creio que há um equívoco sobre PPP.
Privatização dos lucros e socialização dos prejuízos!
PPP é um tremendo engôdo!
Abraço!
Sakamori san,
Novas cpis com temas como dnit, petrobras, metrô não seriam realizadas e caso fossem, os resultados finais seriam pizzas e mais pizzas da Pizzaria Brasil.
O judiciário com a substituição dos que estão se aposentando... corjas orquestradas.
Substituto de Gurgel obstruído por corjas de Collor.
Comissão do senado não aprova malha fina automática de políticos.
E então... onde vamos parar?
A farra continuara enquanto nao tirarmos todo o elenco de atores que mereciam o Oscar da safadeza. Na Islândia, o povo, derrubou o Governo por causa da corrupção. Nao sei o que fazer, nao tenho suporte para entrar com um processo contra esses bárbaros integrantes dessa arena de corrupção, infelizmente. E se nao for feito alguma coisa, nao sei aonde vamos ter paz.
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