CUBA e ANGOLA. Mais uma LADROAGEM do LULA?

O ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) tornou secretos os documentos que tratam de financiamentos do Brasil aos governos de Cuba e de Angola. Com a decisão, o conteúdo dos papéis só poderá ser conhecido a partir de 2027.  Fonte: Folha.

O BNDES desembolsou, somente no ano passado, US$ 875 milhões em operações de financiamento à exportação de bens e serviços de empresas brasileiras para Cuba e Angola.  Só no ano passado, o BNDES financiou operações para 15 países, no valor total de US$ 2,17 bilhões, mas apenas os casos de Cuba e Angola receberam os carimbos de "secreto" no ministério.  Fonte: Folha.

A Odebrecht aproveitou uma viagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Cuba, em janeiro, para impulsionar discussões com o governo comunista sobre um novo contrato estratégico na ilha. Trata-se da reforma de pelo menos dois aeroportos: o maior, de Havana, e o de Santiago, negócio avaliado em US$ 200 milhões, com financiamento do BNDES de US$ 150 milhões.  Durante a estadia em Havana, Lula visitou, ao lado de Raúl Castro, as obras do porto de Mariel, tocadas pela Odebrecht com financiamento do BNDES (US$ 683 milhões).  Fonte: Folha.

Comentário.

Os contratos financiamento às obras para Cuba e Angola tornados secretos pelo ministro Fernando Pimentel, tem dedo do Lula, como podem ver pelas notícias veiculadas no jornal Folha.  Ao que tudo indica, o financiamento foi concedido via linha de crédito do BNDES de estímulo às exportações.  Nada que justifique os documentos serem considerados como "secretos", já que se trata de financiamento de obras de infraestrutura dos países de destino.

O motivo de sigilo imposto pelo governo Dilma sobre os tais documentos, deixa margem à ilações desnecessárias, se as operações de financiamentos foram concedidos cumprimendo os requisitos previstos na linha de crédito do BNDES.  Se os documentos são segredo de Estado, pode-se supor que em tais financiamentos estejam embutidos os valores que não correspondem exatamente às obras de infraestrutura.  

Eu já imagino que, tendo digital do presidente Lula, talvez as obras financiadas pelo BNDES, estejam superfaturadas, para embutir despesas que não possam ser revelado ao cidadão brasileiro, que em última análise, são os donos do dinheiro público destinado ao financiamento de empresas brasileiras.   Azar do governo Dilma, que uma operação que poderia ser mais um estímulo à empresa brasileira, tornar-se foco de suspeita com o ato desnecessário de torná-la secreta.

Cuba e Angola. Mais uma ladroagem do Lula?

Ossami Sakamori, 68, engenheiro civil, foi professor da UFPR, filiado ao PDT.  Twitter: @sakamori12