sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

ESTOUROU A BOLHA IMOBILIÁRIA EM CURITIBA


Em termo de mercado imobiliário, o estoque de imóveis em Curitiba é dobro da demanda anual, é esta a conclusão da ADEMI/PR.  Um empreendimento imobiliário, demora na maturação.  Desde a compra do terreno, elaboração do projeto e construção, leva no mínimo 2 anos e meio.  Quando anunciei a existência da "bolha imobiliária" no País, há cerca de 8 meses, previa-se um resultado divulgado pela imprensa.

Não é minha função como blogueiro, anunciar os fatos já acontecidos, isto cabe a imprensa, como faz o jornal Gazeta do Povo de Curitiba.  As outras praças, com exceção de algumas como Rio e Brasília, a situação é semelhante.  Nas demais praças, seguem mais ou menos o padrão de Curitiba.  Fatos que foi previsto por este blogueiro há algum tempo.  À época, foi rechaçado por alguns que tiveram seus interesses contrariados.  

Estão aí, os fatos confirmados pelas entidades do setor.  A bolha imobiliária em Curitiba já estourou.  Está aí, a oportunidade de compradores, exigirem descontos substanciais.  Quem tem 2 imóveis para vender e só tem 1 comprador, vai fazer o possível para "desovar" o estoque.  A manutenção dos imóveis em estoque, os juros comem pela perna.  


O aumento da oferta de lançamentos e dos estoques está provocando um fenômeno novo no mercado imobiliário: a liquidação de imóveis. Algumas incorporadoras e imobiliárias começam a investir em descontos e promoções para livrar-se de unidades que não foram vendidas ou retornaram para as empresas. Fonte: Gazeta do Povo.

O estoque de imóveis novos em Curitiba bateu recorde. Estimativa da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ade­mi) no Paraná é que 11,5 mil unidades estejam nas mãos das incorporadoras – cerca de duas vezes a demanda anual, que fica entre 5 mil e 6 mil unidades. Fonte: Gazeta do Povo.

A intenção das incorporadoras e imobiliárias é vender o encalhe e liberar espaço para os novos lançamentos. Segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil no estado (Sinduscon-PR) cerca de 9 mil unidades devem ser lançadas em 2013 – o mesmo volume de 2012. Além disso, 2013 coincide com o “pico” de entregas do boom imobiliário iniciado em 2009. Cerca de 14,3 mil imóveis ficarão prontos nesse ano. Fonte: Gazeta do Povo.

Segundo o presidente do Sinduscon-PR, Normando Baú, as liquidações não são generalizadas e estão concentradas nas empresas de capital aberto. “Elas [construtoras] precisam transformar tijolo em dinheiro novamente. Há uma preocupação com os resultados e imóvel sem vender carrega um custo financeiro importante”, diz ele. Fonte: Gazeta do Povo.

Aproveitem da oportunidade e façam bons negócios.  Vale ainda, a recomendação dada em matérias anteriores.  Não comprem imóveis em planta.  Comprem somente imóveis em pronta entrega.  Muitas empresas do setor estão mal das pernas.  Os compradores, poderão ficar com o mico na mão.  O dinheiro ganho com suor, deve investir com parcimônia, com muito cuidado, para não perdê-lo.

Estourou a bolha imobiliária em Curitiba!

Ossami Sakamori, 68, engenheiro civil, foi professor da UFPR, filiado ao PDT.  Twitter: @sakamori12

3 comentários:

Anônimo disse...

**************{ AS BOLHAS DO MUNDO DOS BOLHAS } ******************

1 - O mesmo fizeram milhões de americanos hoje falidos após o estouro da "bolha imobiliária". Eles se endividaram colocando suas casas como garantias para levantar dólares para viagens ou para trocar de carro. Folha de São Paulo, 29/06/2009

2 - Os bancos espanhóis escaparam relativamente da crise causada pelos créditos de risco do tipo "subprime", mas algumas instituições, em especial os pequenos bancos regionais, se viram expostas à explosão da bolha imobiliária espanhola. O cenário provocou o aumento das taxas de crédito duvidosas e problemas de liquidez. Folha de São Paulo, 26/06/2009

3 - A Irlanda foi um dos países europeus mais afetados pela crise financeira e pela explosão de uma bolha imobiliária. Em setembro de 2008 o país se tornou o primeiro membro da zona do euro a entrar em recessão, que é definida tecnicamente como dois trimestres consecutivos de desempenho negativo. Folha de São Paulo, 30/06/2009



FERNANDO CANTANHEDA disse...

APESAR DE NÃO SER UM EXPERT NO ASSUNTO EU TAMBÈM QUE GOSTO DE ACOMPANHAR OS MERCADOS COMO UM TODO JÀ TINHA PERCEBIDO A GRANDE EUFORIA EXISTENTE NO MERCADO IMOBILIARIO COM LANÇAMENTOS A TODO MOMENTO E PENSEI COMIGO MESMO: E QUANDO ESSA GENTE JÀ TÃO ENDIVIDADA COMEÇAR A NÃO PAGAR PELOS IMÒVEIS COMPRADOS? E NÃO DEU EM OUTRA COISA E CONCORDO PLENAMENTE COM O SR.SAKAMORI NO CUIDADO AO ADQUIRIR UM IMÒVEL DANDO PREFERENCIA SEMPRE AOS JÀ PRONTOS QUE OFERECEM MENOS RISCOS E AINDA DÀ AO INVESTIDOR A OPORTUNIDADE DA BARGANHA VISTO QUE AS EMPRESAS QUEREM SE DESFAZER DE IMÒVEIS ENCALHADOS PARA FORTALECER O CAIXA E INICIAR NOVOS LANÇAMENTOS.UM IMÒVEL EM FASE DE CONSTRUÇÃO COM O AUMENTO DA INADIMPLENCIA CORRE O RISCO DE TER A OBRA PARALISADA E AÌ CARO AMIGO O PREJUIZO È TODO SEU.PERMITA_ME DIZER AINDA QUE OUTRA INUMERAS BOLHAS VIRÃO PARA ESTOURAR BREVEMENTE, SÒ NÃO AS CITO PORQUE SÃO CONCLUSÕES MINHAS SEM NENHUM PALPITE DE UM PROFISSIONAL DA AREA MAS QUE VEM BÕLHA POR AÌ NÃO TENHAM DUVIDAS,CUIDADO E NÃO SAIA COMPRANDO TUDO PELO SIMPLES IMPULSO DE COMPRAR PORQUE A ECONOMIA NÃO ESTÀ NENHUM MAR DE ROSAS E OS DEVEDORES SE MULTIPLICAM NUMA PROGRESSÃO QUASE GEOMÈTRICA

Priscila - Imóveis Curitiba disse...

Quando se tem 2 imóveis para cada 1 comprador a coisa para os investidores e vendedores fica realmente complicada.