sábado, 16 de junho de 2012

IMPACTO DOS R$ 20 BI DE EMPRÉSTIMO AOS ESTADOS

Em reunião com governadores das 27 unidades da federação, o governo da Dilma anunciou ontem, dia 15, uma linha de crédito de R$ 20 bilhões pelo BNDES para investimentos dos estados. A intenção é que o aumento desses gastos ajude a estimular a economia e o crescimento do PIB nos próximos anos.Os Estados pagarão juros subsidiados com prazo de 20 anos e terão até 31 de janeiro de 2013 para contratar os recursos, segundo Planalto.


Vamos analisar o impacto da medida sobre a economia do país no curto e médio prazo.  A medida, em tese, está no sentido correto.  Endividamento do setor público para investimento em infraestrutura, embora, governo Dilma esteja com intenção de colher benefícios com chapéu alheio, a dos governadores.


A medida não traz impacto de imediato, porque os governadores deverão ainda apresentar o plano até 31 de janeiro de 2013, se enquadrar no limite do endividamento, esperar a análise técnica do projeto pelo BNDES e finalmente colocar em licitação dos serviços constantes dos projetos.  Na melhor das hipóteses, as obras irão iniciar na metade do 1º semestre do ano que vem.  


Outra constatação importante é o tamanho do investimento.  O número parece grande, mas não é. O desembolso de financiamento pelo BNDES, deverá ser algo como R$ 1 bilhão ao mês durante 20 meses de obras de infraestrutura a serem contratadas pelo programa.  Comparando com alguns números de coisas sem nexo, mas que serve de referência, a última restituição de Imposto de Renda foi de R$ 2,4 bilhões num desembolso só.  O empréstimo do BNDES para uma das empresas do Eike Batista, noticiado ontem, é de R$ 2,7 bilhões.  Com a atual taxa Selic, o governo Dilma gasta cerca de R$ 170 bilhões ou seja R$ 15 bilhões ao mês. Em termos nominais o investimento anunciado deve produzir impacto de 0,25% no PIB para o ano de 2013 e 2014.  Bem, vamos considerar que melhor que nada.


Entre várias medidas que serão tomadas, tem um gato no meio da lebre, a flexibilização na PPP (Parceria Pública Privada), dentro do mesmo programa de R$20 bilhões.  Além da flexibilização, terão isenção de Imposto e contribuições federais sobre as PPP atendidas pelo programa.  Isto no meu entender, já tem destino certo para alguns governadores que já tem PPP a serem contratadas.  Maracutáia no ar.  Fiquem atentos aos progrmas do governo de cada estado da federação, sobretudo aos PPPs.


Resumindo, a medida anunciada no curto prazo não produz efeito nenhum.  No médio prazo, o impacto é pequeno como demonstrado em números aqui na matéria.  Muito blá, blá, blá!


Ossami Sakamori, 67, engenheiro civil, foi prof. da UFPR.
Twitter: @sakamori10

2 comentários:

Antônio Lustosa disse...

Quero entender,na realidade é uma contia muito pequena,se dividido para as 23 (vinte e três)federações do País,é como você diz é muito pouco,é um café pequeno para cada estado.

AIB FUNDING. disse...

Agora possuo um negócio próprio com a ajuda de Elegantloanfirm com um empréstimo de US $ 900.000,00. com taxas de 2%, no começo, eu ensinei com tudo isso era uma piada até que meu pedido de empréstimo fosse processado em cinco dias úteis e meus fundos solicitados fossem transferidos para mim. agora sou um orgulhoso proprietário de uma grande empresa com 15 equipes trabalhando sob mim. Tudo graças ao agente de empréstimos Russ Harry, ele é um Deus enviado, você pode contatá-los para melhorar seus negócios em .. email-- Elegantloanfirm@hotmail.com.