A Venezuela será incorporada ao Mercosul em reunião em 31 de julho no
Rio de Janeiro. A decisão foi tomada na Cúpula do Mercosul, em Mendoza,
na Argentina, nesta sexta-feira. A entrada do país no bloco era impedida por uma votação no Congresso do
Paraguai, que ainda não tinha votado a incorporação. Com a saída
paraguaia, especulava-se a entrada venezuelana, governada por Hugo
Chávez. Fonte: Folha.
Disse ainda Cristina Fernández Kirschner "Temos muito claro que as sanções econômicas nunca são contas pagas
pelos Governos, mas pelos povos e nenhum de nossos povos pode sofrer com
a decisão da de dirigentes políticos", ressaltou na abertura. A
governante entregará nesta sexta a Presidência temporária do bloco ao
Brasil.
Fonte: Folha.
Sou de opinião contrária a suspensão do Paraguai como membro permanente do Mercosul, assim como sou de opinião contrária a barreira imposta pelo Paraguai à entrada da Venezuela no Mercosul. Mantenho a corerência de que os povos não tem que pagar pelos erros dos governantes de plantão, qualquer que seja ele.
Com certeza, após a incorporação da Venezuela no Mercosul, os demais membros, agora contando com a Venezuela, vão mitigar a situação do Paraguai. Foi apenas uma solução, gambiarra, encontrada para a incorporação da Venezuela ao bloco. Estão é pouco lixando pelo presidente deposto Lugo do Paraguai. Criou-se uma janela para atender o Hugo Chavez, amigo da Kirschner e Dilma.
Ossami Sakamori, 67, engenheiro civil, foi prof. da UFPR.
Twitter: @sakamori10
Um comentário:
Concordo em gênero, número e grau com sua observação, caro Sakamori. Que diabos tivemos que nos intrometer com a decisão política havida no congresso paraguaio sobre o ex-presidente Lugo? Nada, absolutamente nada! O impeachment foi decidido pela maioria do congresso paraguaio e ela representa a maioria daquele povo soberano. Não foi um golpe, claro que não! A idéia era essa mesmo, punir o Paraguai por uns tempos, como se tivesse cometido algum desatino a aproveitar seu afastamento injusto para ingressar a Venezuela no Mercosul. Novamente, os fins justificaram os meios! Interessante ressaltar que a figura cambaleante de Cristina F. Kirschner, diante de seus maus resultados na política interna, aproveitou para mais alguns segundos de glória. Que se lixem os povos e se salvem os mandantes políticos! Esta é a máxima dos governantes latino-americanos.
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