Disse o economista licenciado do Ipea, Mansueto de Almeida: "O que está acontecendo? Quase uma tempestade perfeita de pessimismo que está levando o humor do setor industrial para níveis próximos ao de 2009, quando o PIB do Brasil teve uma queda de 0,33%."
Antes que alguém diga que Mansueto é petista, porque ele faz parte do Ipea, instituto vinculado ao governo federal, já vou esclarecendo que ele está licenciado para colaborar no plano estratégico de um dos candidatos à presidência. Declino dizer o nome, pois não estou autorizado a fazê-lo. Ele tem Blog do Mansueto Almeida , para os que entendem de economia.
Tenho difícil tarefa de levar aos meus leitores leigos em economia, o resumo da última matéria sobre o quadro da economia no momento. Vamos falar, tecnicamente, em otimismo e pessimismo. Estamos a referir ao Índice de Confiança da Indústria - ICI, especificamente. Para o ICI da FGV, o número 100 seria o número neutro. Acima de 100, otimista e abaixo de 100, pessimista.
O ICI de junho fechou em 87,2, ou seja pessimista. O pior de tudo, com viés de baixa. O índice que marcou a crise financeira mundial no seu ápice foi o que apontou no mês de janeiro de 2009, com índice 74,1. Segue abaixo o gráfico do ICI e na sequência o resumo da análise do economista Mansueto de Almeida.
O Mansueto chama atenção do fato de que o ICI está abaixo de 100, portanto pessimista, há 11 meses. Chama atenção pelo fato de que a pior crise em termo de economia, a crise financeira mundial de 2008, durou não mais que 9 meses. No meu entender, a curva mostra declinante ou com viés de baixa, conforme pode verificar no gráfico.
Em janeiro de 2011, primeiro mês do mandato da Dilma, o ICI apontava 112,2, ou seja otimista. O setor industrial está pessimista desde agosto de 2013. Isto tem uma leitura, que nenhum analista aponta, mas que este blog, o meu, vem apontando como resultante do "erro sistêmico" da política econômica (sic) do governo Dilma.
Como o ICI ou o "humor" do setor industrial é resultante da política econômica (sic) equivocada da Dilma, pelo menos até sair resultado do primeiro turno da eleição presidencial em 5 de outubro nada mudará. Se houver segundo turno, até apuração do resultado da eleição de 26 de outubro, nada mudará.
O mal humor do setor industrial não é propriamente contra a figura da Dilma, mas em relação à política econômica equivocada dela. Se é assim, com reeleição da Dilma, o pessimismo perdurará, até o anúncio do novo ministro da fazenda e simultaneamente a mudança na política econômica. Em consequência, o setor industrial continuará em mal humor por mais três meses, no mínimo.
Acontece que, mesmo o setor industrial respondendo, hoje, por menos de 12% do PIB, é empregador de mão de obra qualificada ou seja de mão de obra com maiores salários. Diante do diagnóstico da FGV - Fundação Getúlio Vargas, pode-se esperar o PIB para o 3º trimestre pífio ou negativo. Certamente, o PIB deste ano fechará no intervalo entre 0% a 1%, ou seja, crescimento pífio.
Historicamente, fugindo à análise do Mansueto Almeida, o desempenho da economia no ano de eleições tem definido o resultado das eleições. Com desempenho bom ou ótimo o presidente ou é reeleito ou tem feito o seu sucessor. No caso contrário, desempenho pífio, o presidente não tem feito o seu sucessor. Isto é como matemática: 2 + 2 = 4.
Esta risada terá curta duração!
O povo brasileiro triunfará!
Diante do quadro desenhado e com pitada de observações do Mansueto Almeida, concluo que Dilma não será reeleita!
Ossami Sakamori
2 comentários:
Com certeza, não se reelege!
Vendo esse cabra que em jovem fazia sexo com animais, nomeadamente oom jumentas, cabras, cadelas e galinhas (segundo suas palavras, não minhas e mais tarde com uma tal rose, sua amante preferida) o elo mais fraco da bestialidade, e sabendo como politico que foi o maior traidor em 500 anos da Historia do Brasil, apetece-me dizer-lhe: ri-te, ri-te, quando souberes que è para o cu, até choras!
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