Amazônia é nossa! Perito Judicial Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Foi professor da Escola de Engenharia da UFPR. Macroeconomia e política.
quinta-feira, 14 de março de 2013
JBS segue O MESMO CAMINHO do EIKE BATISTA
Posso estar redondamente enganado, mas receio que eu esteja certo. A JBS segue a mesma trilha traçada pelas empresas do menino Eike Batista. Estimulado pelo presidente Lula e incentivado pela presidente Dilma, tomou do sistema BNDES, fundos federais e de bancos oficiais, montante próximo de R$ 20 bilhões. Veja o que diz a Companhia e o que eu digo no meu comentário.
A JBS é a maior empresa em processamento de proteína animal do mundo, atuando nas áreas de alimentos, couro, biodiesel, colágeno e latas. A companhia está presente em todos os continentes, com plataformas de produção e escritórios no Brasil, Argentina, Itália, Austrália, EUA, Uruguai, Paraguai, México, China, Rússia, entre outros países. Fonte: JBS.
Com acesso a 100% dos mercados consumidores, a JBS possui 140 unidades de produção no mundo e mais de 120 mil colaboradores focados no sucesso da companhia, sustentado pelo espírito empreendedor e pelo pioneirismo. Fonte: JBS
Em 2007, a JBS consolidou-se como a maior empresa do mundo no setor de carne bovina, com a aquisição da Swift & Company nos Estados Unidos e na Austrália. Fonte: JBS
Em 2009, a JBS consolidou a sua plataforma de produção de proteína no mundo e diversificou a sua atuação. Com a compra da Pilgrim’s Pride, a JBS ingressou no segmento de frangos e, com a incorporação do Bertin Ltda., empresa brasileira, entrou no segmento de lácteos e biodisel. Fonte: JBS
O Banco JBS pertence à J&F Holding e tem como propósito estimular o desenvolvimento da pecuária nacional. O novo Banco Original, que Henrique Meirelles está reformatando a pedido de Joesley Batista, vira realidade ainda neste semestre. Com Sandra Boteguim, ex-BankBoston, na presidência, o Original será voltado para pessoas jurídicas. Mais precisamente para médias e grandes empresas.Fonte: JBS e Veja.
Comentário.
A JBS está em dificuldade financeira. Isto o mercado financeiro sabe. Até o engraxate da BMF/Bovespa sabe. O mercado sabe também que os Batista, não os Batista do Eike, mas o Joesley, contratou ex-presidente do Banco Central do governo Lula, para dar credibilidade ao grupo, já meio desgastado no mercado financeiro. As ações da JBS, no mercado financeiro, é mal falado. Não entra na categoria de recomentadas pelos analistas mais conservadores. Elas fedem.
A dificuldade financeira começou a aparecer, quando o Joesley Batista, como fez o menino Eike, deu passo maior que a perna, com ajuda e conivência do presidente Lula. Como fez o menino Eike, tomou empréstimo subsidiado adoidado do BNDES, fundos e bancos oficiais, para aquisições e incorporações, como o mega-visionário de tornar JBS "maior" frigorífico do mundo. E a presidente Dilma, deu continuidade à iniciativa do Lula apoiando, agora, JBS do Meirelles.
Henrique Meirelles, já está com um pé para fora do JBS, imagino. O Banco Original, montado e estruturado por ele, Meirelles, está sendo profissionalizado, trazendo para seus staff , os antigos colaboradores do Banco de Boston, onde foi o principal executivo. Qualquer problema com o grupo JBS, o Banco Original vai junto. Como Meirelles é previdente, já está preparando o terreno para eventual desembarque do barco.
Falando em barco, um membro da família Batista, a do Joesley, virou notícia na coluna social nacional, da compra de um iate de US$ 40 milhões. O fato da compra, não tem muita importância. Adquire importância, quando, foi comprado com parte do dinheiro provindo do financiamento subsidiado, que eu denomino de Bolsa Empresário. Esse dinheiro do Bolsa Empresário, o Banco Central paga no mercado 11% ao ano, repassa para o BNDES e este repassa para os mega-empresários a 3,5% ao ano. Um verdadeiro Robin Wood ao inverso. Tira do pobre para dar ao rico.
Ministro Joaquim Barbosa, as coisas no Brasil acontecem assim. Não adianta os bagrinhos informarem aos órgãos de fiscalização do governo federal, quando o assunto chega no topo do poder da República, as denúncias são ignoradas. Instrumentos de investigação não faltam, neste caso em particular temos: a Receita Federal, Banco Central do Brasil e a CVM. Ministro, convém Vossa Excelência mandar investigar, preventivamente, o grupo JBS. Depois que acontecer o pior, o contribuinte já amargou o prejuízo.
Ossami Sakamori, 68, engenheiro civil, foi professor da UFPR, filiado ao PDT. Twitter: @sakamori12
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3 comentários:
Nobre Sakamori: Acervo-o com a informação de que já foram chamados para explicação, O BNDES, e outros, nesses casos publicados do seu Blog!
Já estão trabalhando nisso há pelo menos 3 meses! Confie nas instituições! Abraços,Markito de Souza
Parabéns pelo Nível da publicação
Ótima publicação. Um abraço e estou seguindo seu blog. Valeu.
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