Veja o que disse ontem o economista-chefe do Itaú, Ilan Goldfajn, logo após reunião com investidores globais que ocorreu paralelamente à Assembleia de Governadores do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no Panamá. Após o comentário do economista, complemento o seu pensamento com o meu, na sequência.
Ao olharem as opções, Goldfajn, considerou que esses empresários se sentem "mais confortáveis" com países como Peru, Chile e México, "onde o crescimento está surpreendendo para cima e a inflação está surpreendendo para baixo". Fonte: Estadão.
Goldfajn avalia que o controle das expectativas, porém, não é dado por um passe de mágica. "Ele tem que ser baseado não só na percepção de controlar, mas no próprio controle. "Ele tem que ser baseado não só na percepção de controlar, mas no próprio controle. Não se pode, com a inflação subindo, só falar que vai controlar a inflação. isso não adianta. Fonte: Folha.
Acho que, se a inflação não recuar, o BC vai ter que agir", afirmou, ao ressaltar que todo o dado relativo a preços que sair de agora em diante vai ser importante, tendo que ser olhado com lupa. Para o economista, quando os investidores olham outros países se sentem mais confortáveis, como o Peru, que cresce ao redor de 6,5%, com uma inflação ao redor de 2,3%. Fonte: Folha.
Comentário.
Os comentários vindo de executivo do setor bancário, no caso do maior banco privado do País, concessionário do serviço público e extremamente dependente do governo Central, até que foi recheados de críticas contundentes. Disse ele, entre outras falas que os investidores estão mal humorados com o Brasil.
Resumindo o País está no "stand by" ou no ditado popular, o Brasil está no "ponto morto". Há vários fatores, já amplamente comentado por este, que vem castigando a economia brasileira, severamente. O fator principal é intervenção excessiva do governo Dilma, na economia, seguindo a cartilha do velho PT. O Brasil está perdendo a verdadeira face, com utilização dos bisturis em problemas pontuais, sem se preocupar com o conjunto. Estamos criando um verdadeiro frankenstein, sem identidade própria.
Problemas cruciais e importantes são conduzidos pelo ministro Mantega, sob ordem da Dilma, na base do "jeitinho", tapando um buraco cá, outro buraco lá. Fazendo gambiarra aqui e outra gambiarra acolá. Controlando inflação, segurando o câmbio artificialmente, o preço dos combustíveis, a tarifa de energia elétrica, afrouxando liquidez do mercado incentivando o consumo, desonerando tributos de alguns setores que pesam no IPCA, tentando terceirizar os serviços públicos como aeroportos e portos pela iniciativa privada.
O que marca o governo Dilma são os jeitinhos, o que denota a falta de um plano nacional de desenvolvimento econômico e social. País de "gambiarras"! Diante do quadro colocado, podemos afirmar sem nenhuma dúvida de que o Brasil está no "ponto morto"!
Ossami Sakamori, 68, engenheiro civil, foi professor da UFPR, filiado ao PDT. Twitter: @sakamori12
Um comentário:
Saka,...
Tua análise é muito benevolente com as constantes asneiras perpetradas pela Dilma & sua equipe de paspalhos econômicos. Econômicos na verdade em soluções para driblar as arapucas que eles mesmos armaram, a fim de manter a qualquer custo o pseudo pífio crescimento, as custas de um consumismo que antes de mais nada, detona a capacidade de pagamento do povo, indo na contra mão das mais evidentes escolas tradicionais, que ensinam ser a poupança, a base da sustentação econômica de uma nação. E tomem automóveis com infindáveis prestações de r$ 399,00 e tanques a serem enchidos a igual custo,....
Enquanto a vontade primordial do governo, for o curto prazo eleitoreiro, jamais teremos uma economia sólida, feita para durar gerações, independentemente de quem estiver no comando da nação; enquanto o verdeiro objetivo não for olhar o Brasil de amanhã, teremos sempre paspalhos incompetentes do quilate do Mantega(rançosa). olhando os limites do seu umbigo, que não enxerga nada mais que o hoje, no final da tarde,....
Brasil, um país de tolos,...
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