Amazônia é nossa! Perito Judicial Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Foi professor da Escola de Engenharia da UFPR. Macroeconomia e política.
domingo, 6 de janeiro de 2013
FESTANÇA COM CARTÕES CORPORATIVOS: R$ 46 MILHÕES!
Ao todo, na administração pública, os portadores dos mais de 13 mil cartões de pagamento do governo espalhados pelo País gastaram, de forma secreta, R$ 21,3 milhões dos R$ 46,1 milhões pagos pelo chamado suprimento de fundos. A maioria é de compras e saques da Presidência da República, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da Polícia Federal. Na Presidência, 95% das despesas com cartões são sigilosas. Fonte: Estadão.
Pela legislação, o uso do chamado suprimento de fundos – ou seja, os cartões – não é regra e deve ser usado como exceção e em casos de despesas excepcionais ou de pequeno vulto, como compra de material de consumo e contratação de serviços. Sem amparo legal específico, a fiscalização das despesas sigilosas é compartilhada dentro do governo. Cabe à Secretaria de Controle Interno (Ciset) da Secretaria-Geral acompanhar os gastos relacionados à Presidência da República, incluindo a Abin. Já as despesas da PF são fiscalizadas pela Controladoria-Geral. No entanto, os relatórios de contas da Ciset e da CGU revelam que os órgãos utilizam artifícios para burlar o controle e não divulgar os gastos. Fonte: Estadão.
Incorporados ainda no governo Fernando Henrique Cardoso com o objetivo de diminuir os gastos e dar mais transparências às contas, os cartões corporativos provocaram uma crise em 2008. Denúncias de mau uso, incluindo o pagamento de despesas pessoais e saques sem justificativas, levaram a então titular da Secretaria da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, a pedir demissão. Fonte: Estadão.
Conclusão. Como os gastos com cartões corporativos da Presidência da República são controlados pelo Ciset da Secretaria Geral da própria Presidência, na prática não existe controle nenhum. Ninguém sabe o destino dos R$ 21,3 milhões gastos como suprimento de fundos, sendo que a maioria em forma de saques em dinheiro vivo. À rigor, pode-se comprar desde peças íntimas da presidente da República ou até mesmo gastos pessoais de pequena monta (sic) dela própria. Sabe lá onde estão gastando tanto dinheiro, sem nenhuma comprovação. Isto num país civilizado se tornaria escândalo nacional. Como isto é feito na terra do jabuticaba, tudo é válido. Depois, vem me dizer que estou de má vontade com a Dilma. Será que eu estou?
Ossami Sakamori, 68, engenheiro civil, foi professor da UFPR, filiado ao PDT. Twitter: @sakamori12
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2 comentários:
Essa não dá nem para comentar. Chega a dar raiva.
Sem comentário amigo Saka....absurdo total
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