Não estive em Davos para assistir as conferências dos principais ícones da economia mundial, mas o que pude perceber das declarações e de noticiários é que o Brasil perdeu o brilho de antes, como País emergente. Após o destaque dos noticiários, continuo com o comentário sobre o tema.
O encontro anual 2013 do Fórum Econômico Mundial termina neste sábado (26), com a constatação, no que se refere aos mercados emergentes, de que a sigla Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) perdeu brilho e, a rigor, acaba reduzida ao C, de China. "A China joga em um campeonato próprio", comentou, por exemplo, John Defterios, editor de Mercados Emergentes da CNN, em debate ontem sobre tais mercados. Fonte: Folha.
Como se fosse pouco, a fila anda: já estão na pista os chamados "Próximos 11", países emergentes candidatos a tomar o lugar do que Defterios chamou de "velha guarda". Entre eles, México, Nigéria, Paquistão, Filipinas e Turquia. De certa forma, o México já atropelou o Brasil como o novo queridinho dos mercados, pelo menos no âmbito latino-americano, até porque cresceu quase quatro vezes mais que o Brasil. Fonte: Folha.
Já o Brasil não tem ambições tão grandes, ao menos a julgar pelo que disse o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, no debate de ontem. Limitou-se a relatar as medidas já anunciadas pelo governo para aumentar a produtividade, via redução do custo da energia e dos impostos sobre a folha de pagamento. Fonte: Folha.
Ao contrário do que andam dizendo os meus críticos, não estou a pregar "quanto mais pior, melhor". Escrevo matérias criticando postura da presidente Dilma e da sua equipe. Chamo atenção ao "erro sistêmico" da política econômica implementada pela dupla Mantega e Tombini sob supervisão da Dilma. É o resultado pode sentir no clima da reunião do Davos. Segundo mídia internacional. Brasil não é mais a bola da vez, no sentido positivo.
A constatação de que a sigla BRICS, a sopinha de letras, perdeu também o brilho. Enquanto o Brasil está na posição de pífio crescimento, o motor da economia mundial está crescendo já há duas décadas. O crescimento da China em 7,8% ao ano, é considerado como preocupante. Preocupante, será? E o Brasil que cresceu somente 1% no igual período, qual seria preocupação do mercado financeiro mundial? O fato é que o Brasil cresceu menos que, ainda, principal motor da economia global, o país do tio Sam que cresceu 2,0% em 2012, exatamente o dobro do nosso crescimento.
Assim o Brasil, vai perdendo o brilho, ficando cada vez mais distanciado dos países líderes EEUU e China. O bonde da oportunidade vai passando. Enquanto o Brasil patina no crescimento, vão aparecendo outros países que vão surgindo com o ímpeto de países emergentes, fora a China, os países como o Índia, Paquistão, México e os novos tigres asiáticos. O Brasil, mais uma vez, vai perdendo o bonde da história do mundo, que estava à nossa disposição.
O entrave principal para o crescimento do Brasil é pensar que somos País diferente, um jaboticaba, que está dissociado do mundo. É o pensamento dos "neo-socialistas" que estão no poder há exatamente uma década. Querendo o Brasil ou não, o mundo anda no mundo liberal ou neo-liberal como querem rotular, o modo como a economia mundial se movimenta. Esquecem os críticos ao esquema neo-liberal da economia global que o Brasil é 100% dependente dele. Se continuar pensando de forma diferente, não demora muito viramos Cuba do Fidel Castro ou Venezuela do Hugo Chavez.
A opção é nossa. O Brasil já depende de ingresso de capital estrangeiro direto (IED) para cobrir o buraco do balanço de serviços, incluído nestes o pagamento de juros. O País depende de especuladores internacionais para financiar a dívida do Tesouro Nacional, tanto quanto um homem perdido no deserto precisa de água para sobrevivência. Dizer que o Brasil é descolado da economia global só pode sair da boca lunáticos "neo-socialista" que administram o País.
Enquanto isso, o Brasil já não é mais o player global importante. O Brasil está virando sucata, e os novos players vão tomando conta do espaço que antes era ocupado por nós. Chega de "neo-socialistas" no poder!
Ossami Sakamori, 68, engenheiro civil, foi professor da UFPR, filiado ao PDT. twitter: @sakamori12
O encontro anual 2013 do Fórum Econômico Mundial termina neste sábado (26), com a constatação, no que se refere aos mercados emergentes, de que a sigla Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) perdeu brilho e, a rigor, acaba reduzida ao C, de China. "A China joga em um campeonato próprio", comentou, por exemplo, John Defterios, editor de Mercados Emergentes da CNN, em debate ontem sobre tais mercados. Fonte: Folha.
Como se fosse pouco, a fila anda: já estão na pista os chamados "Próximos 11", países emergentes candidatos a tomar o lugar do que Defterios chamou de "velha guarda". Entre eles, México, Nigéria, Paquistão, Filipinas e Turquia. De certa forma, o México já atropelou o Brasil como o novo queridinho dos mercados, pelo menos no âmbito latino-americano, até porque cresceu quase quatro vezes mais que o Brasil. Fonte: Folha.
Já o Brasil não tem ambições tão grandes, ao menos a julgar pelo que disse o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, no debate de ontem. Limitou-se a relatar as medidas já anunciadas pelo governo para aumentar a produtividade, via redução do custo da energia e dos impostos sobre a folha de pagamento. Fonte: Folha.
Ao contrário do que andam dizendo os meus críticos, não estou a pregar "quanto mais pior, melhor". Escrevo matérias criticando postura da presidente Dilma e da sua equipe. Chamo atenção ao "erro sistêmico" da política econômica implementada pela dupla Mantega e Tombini sob supervisão da Dilma. É o resultado pode sentir no clima da reunião do Davos. Segundo mídia internacional. Brasil não é mais a bola da vez, no sentido positivo.
A constatação de que a sigla BRICS, a sopinha de letras, perdeu também o brilho. Enquanto o Brasil está na posição de pífio crescimento, o motor da economia mundial está crescendo já há duas décadas. O crescimento da China em 7,8% ao ano, é considerado como preocupante. Preocupante, será? E o Brasil que cresceu somente 1% no igual período, qual seria preocupação do mercado financeiro mundial? O fato é que o Brasil cresceu menos que, ainda, principal motor da economia global, o país do tio Sam que cresceu 2,0% em 2012, exatamente o dobro do nosso crescimento.
Assim o Brasil, vai perdendo o brilho, ficando cada vez mais distanciado dos países líderes EEUU e China. O bonde da oportunidade vai passando. Enquanto o Brasil patina no crescimento, vão aparecendo outros países que vão surgindo com o ímpeto de países emergentes, fora a China, os países como o Índia, Paquistão, México e os novos tigres asiáticos. O Brasil, mais uma vez, vai perdendo o bonde da história do mundo, que estava à nossa disposição.
O entrave principal para o crescimento do Brasil é pensar que somos País diferente, um jaboticaba, que está dissociado do mundo. É o pensamento dos "neo-socialistas" que estão no poder há exatamente uma década. Querendo o Brasil ou não, o mundo anda no mundo liberal ou neo-liberal como querem rotular, o modo como a economia mundial se movimenta. Esquecem os críticos ao esquema neo-liberal da economia global que o Brasil é 100% dependente dele. Se continuar pensando de forma diferente, não demora muito viramos Cuba do Fidel Castro ou Venezuela do Hugo Chavez.
A opção é nossa. O Brasil já depende de ingresso de capital estrangeiro direto (IED) para cobrir o buraco do balanço de serviços, incluído nestes o pagamento de juros. O País depende de especuladores internacionais para financiar a dívida do Tesouro Nacional, tanto quanto um homem perdido no deserto precisa de água para sobrevivência. Dizer que o Brasil é descolado da economia global só pode sair da boca lunáticos "neo-socialista" que administram o País.
Enquanto isso, o Brasil já não é mais o player global importante. O Brasil está virando sucata, e os novos players vão tomando conta do espaço que antes era ocupado por nós. Chega de "neo-socialistas" no poder!
Ossami Sakamori, 68, engenheiro civil, foi professor da UFPR, filiado ao PDT. twitter: @sakamori12
3 comentários:
Eu ouvi alguém falar q eles não querem falar q o Brasil é importante, mas tb ñ querem q pareça um pais sem importância, q na real é o q está acontecendo!
É desesperadora a situação atual do Brasil, sucateado por essa indi-gestão PTco/PMDB. O país inteiro tornou-se uma mentira, comentada em todo o mundo. Essa indi-gestão perpetua o famigerado "jeitinho brasileiro" de se conseguir o que se quer, desvalorizando todos os outros que, eticamente, lutam para sobreviver. Muito triste essa regressão brasileira!!!
O BRASIL DEIXOU MAIS UMA VEZ DE APROVEITAR A CRISE GLOBAL QUE ASSOLOU O MUNDO E DEIXANDO -SE INFLUENCIAR PELAS PALAVRAS DO IGNORANTE E OPORTUNISTA LULA QUE NÒS SERIAMOS AFETADOS APENAS POR UMA MAROLHINHA ABRIMOS A GUARDA NOS ENTREGANDO A CORRUPÇÃO GENERALIZADAS NEGOCIATAS AS MAIS ESCABROSAS E ASSIM PERDEMOS CREDIBILIDADE E OPORTUNIDADES PARA CRESCER COM CONSISTENCIA E DURABILIDADE E DEIXAMOS QUE UM VERDADEIRO TSUNAMI NOS SURPREENDESSE POBRE BRASIL COM SEUS FAMIGERADOS POLITICOS.
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